O Kindle, da Amazon, que começa a ser enviado nesta segunda-feira (19) ao Brasil, acrescenta uma opção melhorada aos interessados brasileiros em leitores de e-books, os livros digitais.
A opção mais famosa encontrada pelos consumidores brasileiros até agora no país era o eBook Reader, lançado no início de 2007 aqui pela eBook Cult, que distribui livros eletrônicos gratuitos e resolveu importar o equipamento. O responsável pela iniciativa, Ednei Procópio, também é diretor da pequena editora Giz Editorial.
Fabricado na China, o produto é vendido no Brasil por R$ 849,90. Assim, o valor não difere muito do Kindle, que começa a sair por quase R$ 1.000.
O tamanho também é parecido: a diagonal da tela do eBook Reader é de 5,5 polegadas (14 centímetros); já a tela do Kindle vendido ao Brasil é de 6 polegadas; o comprimento é similar também: 20,32 cm para o Kindle e 19,12 cm para o eBook. Com 500 gramas, é bem mais pesado que o Kindle, de 306 gramas.
Para guardar os livros eletrônicos no aparelho, seja em formatos doc, txt ou rtf, por exemplo, é preciso convertê-los para o formato do aparelho, usando o próprio site da empresa ou software pago à parte.
Com 8 megabytes para memória de armazenamento, o eBook pode armazenar em média cerca de 30 livros eletrônicos de cada vez (ao considerar cada livro com cerca de 333 páginas) ou 10 mil páginas. A memória pode ser expandida.
Um eBookCard de 128 Mb, por exemplo, pode guardar até 500 livros digitais (150.000 páginas). O Kindle afirma que pode guardar cerca de 1.500 livros digitais, mas não especifica o número de páginas.
O mesmo produto nos EUA é chamado de eBookWise.
Braview
A fabricante brasileira de produtos de informática Braview causou expectativa em junho, quando anunciou na feira de eletroeletrônicos e eletrodomésticos Eletrolar Show 2009 o que seria o primeiro leitor de e-books fabricado no Brasil --na verdade, importado e somente finalizado por aqui.
O nome do produto seria praticamente igual ao do comercializado pela eBook Cult: e-Book Reader.
Seu grande diferencial é o preço, de apenas cerca de R$ 340 --o valor foi anunciado na verdade em dólar, a US$ 200. Seria menos da metade do preço dos concorrentes.
No entanto, apesar de a empresa primeiro anunciar que começaria a vender seu produto em setembro, conforme a mídia noticiou na época, até agora seu site sequer apresenta informações sobre o suposto pioneiro e-Book Reader brasileiro.
No máximo, há uma referência no site da Braview de que a empresa já apresentaria em setembro de 2008, na feira Escolar PaperBrasil, o seu "e-Book Reader (Livro Eletrônico), dispositivo que possibilitará ao usuário a leitura de mídias digitais equivalentes a um livro impresso com a grande vantagem da portabilidade".
Sony
O concorrente principal do Kindle no mercado internacional são os e-readers da Sony, que conquistaram 35% do mercado de leitores eletrônicos nos EUA em 2009. Outros 60% ficaram com o Kindle.
A Sony anunciou que em agosto começaria a vender nos EUA uma outra versão de seu leitor, mais barato, a US$ 199: o Reader Pocket Edition, de 5 polegadas. A versão similar do Kindle, de 6 polegadas, agora está em US$ 259 no país.
No entanto, nenhum dos modelos da empresa, incluindo também o Reader Touch Edition e o Reader Daily Edition, ainda são oficialmente vendidos ao Brasil.
No Mercado Livre, no entanto, alguns deles podem ser encontrados, com preços variando entre R$ 1.590 e R$ 1.390.
O Reader Touch tem 284 gramas e 17,5 cm de comprimento. Já o Pocket, menor, é apresentado com 220 gramas e 15,5 cm de comprimento.
WIN INFORMAT CENTER - A MELHOR QUALIDADE DE SERVIÇO DE PINDAMONHANGABA
Nenhum comentário:
Postar um comentário