quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mapa mostra raio-x da qualidade da internet no Brasil


Mais de 600 mil pessoas contribuíram com a elaboração de um mapa que dá um panorama da qualidade da internet brasileira.
Mapa de qualidade/velocidade da internet baseado nos testes do Simet identificados com CEP, em São Paulo
A ferramenta foi construída pelo CGI (Comitê Gestor de Internet do Brasil), entidade criada em 95 para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de internet no país, "promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados". O comitê utilizou dados coletados pelo Simet (Sistema de Medição de Tráfego de Última Milha), ferramenta que permite ao usuário medir a qualidade do seu serviço de internet.
Para ver resultados de testes realizados em sua rua, o usuário pode acessar o mapa e inserir seu endereço ou CEP na caixa de pesquisa que fica no topo da página.
Mapa de qualidade/velocidade da internet baseado nos testes do Simet identificados com CEP, em São Paulo
O Simet mede velocidade, atrasos e ainda informa ao seu provedor, assim que tiver dados suficientes, a qualidade do serviço, permitindo que ele atue para melhorar a rede. O usuário pode informar o CEP de onde está realizando o teste para que o resultado integre o mapa, que mostra numa escala que varia do vermelho (ruim) ao verde (bom) todos os indicativos testados. A intenção é que o mapa seja dinâmico e represente os últimos seis meses de testes no país.
Observando os resultados, dá para perceber que as cidades menores e do interior do Brasil têm mais pontinhos vermelhos do que as capitais e cidades maiores. "O resultado coincide com uma fotografia noturna do Brasil, ou seja, onde há mais lâmpadas acessas, há mais pessoas --consequentemente, mais velocidade de internet e mais testes sendo realizados nesses locais", diz Milton Kaoru, diretor de projetos do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação), braço executivo do CGI.
"Velocidades mais altas estão concentradas nas grandes cidades da região Sudeste, um resultado que já era esperado", completa o diretor. Nem todas as cidades possuem testes --o que não quer necessariamente dizer que elas não possuam estrutura de internet.
Uma análise do NIC.br mostrou que o mercado de provimento de acesso no Brasil é altamente concentrado, com praticamente 80% das conexões fixas fornecidas por apenas seis grandes provedores. Outros 1.928 provedores fornecem os 20% restantes. A atuação dos provedores também é geograficamente concentrada: 43% dos provedores atuam na região Sudeste, enquanto apenas 11% e 6% operam nas regiões Centro-Oeste e Norte, respectivamente.


Nokia produzirá smartphones com sistema Windows no 1º tri


A fábrica da Nokia, em Manaus, vai começar a produzir smartphones com sistema operacional Windows, da Microsoft, no primeiro trimestre de 2012. Serão aparelhos Nokia Lumia 710.
A parceria foi fechada com a Microsoft em fevereiro de 2011.
"A relação da Nokia com o Brasil tem sido forte e continuará assim", disse Stephen Elop, presidente global da empresa desde o final de 2010, em primeira visita ao país. "O Brasil é grande fonte de inovação [para a companhia] e a América Latina tem a maior taxa de crescimento de smartphones do mundo."
A fábrica de Manaus, que está em funcionamento há 13 anos, produz 14 itens diferentes.
A Nokia é criticada no mercado por entrar mais tarde que os concorrentes em segmentos como o de smartphones, e por ainda estar fora da produção de tablets.
"Fizemos algumas mudanças e estamos tentando ser mais agressivos. Mas é claro que temos alguns desafios", afirmou Elop, sem, no entanto, dizer nada sobre eventuais planos da companhia de produzir tablets.
Elop disse ainda que a companhia irá trazer aparelhos Nokia Lumia 800 (mais modernos) para serem vendidos na América Latina em 2012. Esses produtos já são comercializados na Europa, em países como Alemanha e França.
A Nokia anunciou ainda que uma outra linha de celulares, a Asha -- de aparelhos mais completos que os celulares comuns, mas mais simples que os smartphones--, começarão a ser vendidos no Brasil em janeiro de 2012.
FOCO
Ainda de acordo com Elop, é importante para a empresa ter um portfólio amplo e manter, em países emergentes como o Brasil, opções de produtos tanto para os usuários de smartphones quanto para os consumidores que utilizam celulares mais baratos.  "Queremos atender a todos e ver os usuários migrarem para os smartphones", disse o presidente.

Hackers atacam sites do governo português


A polícia de Portugal está investigando ataques a sites de vários organismos oficiais do governo na madrugada desta quarta-feira, que ficaram inacessíveis durante horas.
Um porta-voz da polícia judiciária portuguesa informou à agência Efe que estão "investigando e adotando as medidas necessárias" para identificar a origem dos ataques, que os jornais locais atribuíram a hackers relacionados a grupos internacionais LulzSec e Anonymous.
Os sites do Parlamento, do Ministério das Finanças e da polícia de Segurança Pública foram afetados, mas já voltaram a funcionar normalmente, indica a imprensa local.
Embora a polícia não tenha divulgado suas suspeitas, os jornais cogitam que por trás do boicote está a vertente portuguesa do LulzSec, um grupo internacional de hackers, acusado de praticar outras ações antissistema em diversos países.
Nos últimos dias, Portugal sofreu ataques desse tipo, entre eles a divulgação de dados pessoais de policiais, provavelmente em resposta aos incidentes ocorridos entre a polícia e os manifestantes do movimento dos indignados luso.
Por meio de rede sociais, o LulzSec de Portugal assumiu a autoria de várias ações, ameaçou atacar novamente páginas oficiais portuguesas e garantiu que reúne vários hackers relacionados com outro grupo perseguido pela polícia de vários países, o Anonymous.
Os ataques desta quarta-feira coincidem com a votação do Parlamento dos drásticos orçamentos do Estado luso para 2012, um projeto de cortes significativos no setor público e de aumento generalizado dos impostos que suscitou fortes críticas por seu impacto social.
Os sindicatos lusos majoritários organizaram na semana passada uma greve geral em rejeição as medidas de austeridade.

iPhone lidera ranking de termos mais pesquisados no Yahoo! em 2011


O portal Yahoo! dos Estados Unidos divulgou a sua lista de termos mais pesquisados na internet em 2011, que teve a palavra iPhone no topo do ranking.
Vários casos envolvendo o eletrônico, como o lançamento do novo iPhone 4S e o falecimento do cofundador da Apple Steve Jobs, foram responsáveis por despertar interesse nos internautas utilizando a palavra-chave iPhone.
Versão mais recente do smartphone da Apple, o iPhone 4S

Em segundo lugar aparece o caso protagonizado pela jovem Casey Anthony, acusada de matar sua filha de dois anos, que acabou sendo declarada inocente após uma das audiências mais midiáticas deste ano.
Os internautas realizaram também buscas sobre a acusação das celebridades Kim Kardashian, Katy Perry, Jennifer López, Lindsay Lohan, Jennifer Aniston e o programa "American Idol".
O interesse pela atualidade dos famosos marcou também o ranking de buscas na Espanha, que lidera o casal formado pela colombiana Shakira e o jogador do Barcelona Gérard Piqué.
Se na Espanha a programação televisiva monopoliza quatro dos dez lugares do ranking, nos Estados Unidos são dois dos eventos noticiários do ano que fecham a lista: o terremoto que assolou Japão no mês de março e a morte do líder do grupo terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden.

LinkedIn abre escritório no Brasil


O LinkedIn, maior rede social profissional, com 135 milhões de usuários no mundo, anuncia hoje a abertura de uma subsidiária no Brasil, que servirá como sede para as operações da companhia na América Latina.
Na região, o LinkedIn possui 14 milhões de usuários. No Brasil, onde o serviço em língua portuguesa foi lançado em abril de 2010, o número de usuários cresceu seis vezes, alcançando 6 milhões de pessoas cadastradas.
Para comandar o escritório, a companhia nomeou Osvaldo Barbosa de Oliveira como diretor geral da subsidiária. Oliveira possui 30 anos de experiência nos setores de internet e tecnologia.
O executivo atuou por 21 anos na Microsoft Brasil e Estados Unidos, tendo liderado o desenvolvimento do mercado on-line da empresa no país, além de ter gerenciado o marketing de produtos para usuários finais do Windows 7 e do Windows Phone.
Oliveira também foi presidente da filial brasileira do Inteactive Advertising Bureau, em 2007. À frente do LinkedIn, Oliveira vai liderar os esforços para aumentar a presença e o número de adeptos do LinkedIn no país. Ele terá como desafio atrair novos usuários e elaborar parcerias com empresas clientes.

Na Austrália, Samsung obtém vitória de patentes contra a Apple


A Samsung Electronics pode retomar as vendas de seu computador tablet Galaxy Tab na Austrália já na sexta-feira, depois que o grupo sul-coreano de tecnologia obteve uma rara vitória judicial na longa batalha de patentes que vem travando contra a Apple em todo o mundo.
Um tribunal federal australiano decidiu por unanimidade revogar uma liminar concedida por uma instância inferior que bloqueava as vendas do Galaxy Tab 10.1, mas atendeu ao pedido da Apple e manteve a liminar até a sexta-feira.
"É difícil imaginar que a decisão venha a ter forte impacto positivo sobre as vendas de tablets da Samsung ou sobre as disputas judiciais em outros países, porque a Apple pode recorrer, e as vendas não serão recuperadas em curto prazo", disse Song Myung-sub, analista da HI Investment & Securities, em Seul.
As semelhanças e diferenças no design do iPad 2 e do Galaxy Tab 10.1
A Apple continuará a dominar o mercado de tablets, e a Amazon.com parece ser a única ameaça viável no momento. A Samsung e outros rivais continuam a enfrentar dificuldades.
Os advogados da Apple se recusaram a comentar depois da decisão, mas conseguir que a liminar valha até a sexta-feira pode dar à empresa tempo de que precisa para montar um recurso.
Ainda assim, a decisão representa um empurrão bem-vindo para a Samsung antes da movimentada temporada de compras natalinas. Embora o mercado da Austrália não seja grande, é um dos polos da Apple para o lançamento de produtos fora dos Estados Unidos.
"Os duendes natalinos da Samsung estarão na corrida para produzir Galaxy Tabs", disse Tim Renowden, analista do grupo de pesquisa Ovum. "A série Galaxy Tab é bem vista e oferece uma das alternativas mais procuradas ao Apple iPad."
A Apple recebeu uma liminar contra a Samsung em outubro, sob a qual a rival ficava proibida de vender o Galaxy Tab 10.1 na Austrália. O modelo era visto como o principal concorrente do iPad antes que a Amazon lançasse o Kindle Fire.
A Amazon anunciou esta semana ter registrado fortes vendas de tablets na "Black Friday", o crucial dia de vendas posterior ao dia de Ação de Graças nos EUA, na semana passada.

Acer prevê escassez de discos rígidos de até 15% no 4º trimestre


A taiwanesa Acer, quarta maior fabricante de computadores pessoais em vendas no mundo, previu que haverá uma escassez de 10 a 15% no fornecimento de discos rígidos no quarto trimestre porque as enchentes na Tailândia atingiram vários fabricantes, disse nesta quarta-feira o presidente corporativo, Jim Wong.
Wong declarou durante entrevista coletiva que o impacto no primeiro trimestre ainda não está certo, mas que a companhia repassou para o consumidor final a maior parte da alta dos custos dos HDs.
O executivo acrescentou que a Acer manteve a previsão de que terá equilíbrio financeiro ou prejuízo no quarto trimestre e perda no fechado do ano.
A companhia taiwanesa prevê que as vendas do quarto trimestre cairão até 10% em relação aos três meses anteriores e que aumentará os preços após as enchentes na Tailândia terem interrompido a entrega de discos rígidos para produção de computadores.
ULTRABOOKS
Wong disse que as vendas dos novos computadores da empresa da categoria ultrabook estão a caminho de bater a meta de vendas de 250 mil a 300 mil unidades no quarto trimestre.
A Acer, que está apostando nas vendas dos ultrabooks para o próximo ano, prevê que o preço da nova linha cairá a partir do segundo semestre de 2012.
Wong disse que os tablets responderão por 7 a 8% da receita deste ano e que continuarão nesse nível em 2012.
A companhia planeja lançar um tablet com processador de quatro núcleos e que executará o Android, sistema operacional do Google, e um tablet com a segunda geração do Windows 7, da Microsoft.

Microsoft abre SkyDrive, serviço na nuvem, aos desenvolvedores



A Microsoft anunciou nesta terça-feira que abrirá seu serviço na nuvem SkyDrive aos desenvolvedores, coincidindo com a atualização deste serviço de armazenamento, que ficou mais fácil de ser manuseado e teve sua capacidade aumentada para 25 gigabytes gratuitos por usuário.
A atualização busca facilitar o compartilhamento de documentos na nuvem, além de trabalhar, com permissão dos usuários, em diferentes contas.
As fotos, arquivos e documentos podem ser divulgados diretamente em sites e redes sociais, como Linkedln, Facebook e Gmail. Agora, os usuários podem conceder permissões para editar suas contas sem necessidade de saber de antemão os endereços do Windows Live dos receptores.
Os documentos que forem compartilhados poderão ser vistos em um só lugar, que, por sinal, também melhorou sua funcionalidade. Agora, as pastas para armazenamento são mais fáceis de manusear, já que os arquivos podem ser arrastados diretamente do computador para nuvem.
A atualização também permitirá que os usuários utilizem navegadores que suportem a linguagem HTML5.


'TV de LED' não passa de uma TV de LCD mais sofisticada


A tecnologia LED nos aparelhos de TV no Brasil se popularizou ao longo de 2011: 38% das unidades vendidas no país de janeiro a agosto usam LED. Segundo levantamento da consultoria GfK, há mais modelos dessas TVs (55 em 2011 contra 18 em 2010) no mercado, e seus preços caíram, em média, 47%.
Mas, afinal, qual a diferença entre uma TV que usa LED para uma TV de LCD, de tela de cristal líquido? Nenhuma: a TV com LED é uma TV de LCD. Não entendeu? Simples, o LED não é um tipo de televisão, mas um tipo de iluminação traseira usado pelos monitores de LCD.
Nenhuma tela de cristal líquido produz luz própria. Para exibir imagens, o televisor LCD precisa de uma fonte de luz auxiliar: o backlight. Nas LCDs tradicionais, esse painel de luz de fundo é formado por lâmpadas fluorescentes, comuns em muitas casas.
Nas TVs com LED, saem as lâmpadas fluorescentes e entra um conjunto de LEDs, aquelas "minilâmpadas", diodos emissores de luz.
A popularização das TVs com LED tem motivo: seus modelos podem ser maiores e mais finos, oferecem brilho mais intenso e consomem menos energia. "Os LCD com LED têm mais contraste de imagens e cores mais próximas do real", diz Daniel Augusto Almeida, gerente de produtos da LG do Brasil.
BORDA X COMPLETO
E toda TV com LED é igual? Não. Há dois tipos em uso no país: o LED de borda (edge-lit) e o LED completo (local dimming).
O mais usado é o de borda, que, como o próprio nome diz, funciona como um conjunto de LEDs organizados ao longo da borda da tela LCD. A luz desses LEDs é direcionada ao centro da tela por um painel difusor.
O LED completo espalha LEDs atrás de toda a tela de LCD, e as minilâmpadas são controladas individualmente pelo aparelho. "Se em um ponto da imagem exigir mais brilho, os LEDs iluminam só aquele local, sem alterar as demais áreas", explica Rafael Cintra, gerente de TVs da Samsung.
Na comparação, uma TV com LED de borda é mais barata, fina e leve que uma com LED completo, que ganha em brilho, cor e contraste.

*
LED DE BORDA
Indicado para
ambientes claros; tem bom desempenho em reprodução de filmes e jogos
Consumo de energia
120 watts (média de um modelo de 42")
Espessura
entre 3 e 6 cm
Preço
a partir de R$ 1.400 (32")
LED COMPLETO
Indicado para
aqueles que buscam taxas de contraste, brilho e cores muito mais precisas e dinâmicas
Consumo de energia
150 watts (média de um modelo de 46")
Espessura
entre 8 e 12 cm
Preço
a partir de R$ 6.000 (46")


Celulares e internet móvel permitem que usuário seja canal de TV


Adolfo Martins, do movimento Marcha pela Ética, usa seu celular para transmitir ao vivo passeata na av. Paulista Tim Pool e Adolfo Martins não pertencem a nenhuma emissora de TV. Mas ambos transmitiram eventos ao vivo em suas respectivas cidades, Nova York e São Paulo, portando apenas um celular.
Se o blog permitiu a publicação de textos pela internet, e o podcast lançou a moda dos "programas de rádio" digitais, agora os celulares com câmera e internet móvel permitem a transmissão de vídeos ao vivo de qualquer lugar, como se você fosse uma emissora de TV de um homem só.
Apesar de ainda haver empecilhos, como a má qualidade da banda larga móvel, esse tipo de vídeo streaming já é uma tendência palpável. Por enquanto, as iniciativas que mais usaram a tecnologia foram os recentes atos políticos no Brasil e no mundo.
Participante do grupo de mídia independente We Are the Other 99, Tim Pool é um dos ativistas do Occupy Wall Street, ação iniciada em setembro em Nova York contra a desigualdade econômica.
No último dia 15 de novembro, Pool transmitiu com um Samsung Galaxy S 2, por 14 horas seguidas, a desocupação da praça Zuccotti promovida pela polícia da cidade.
Já em São Paulo, os consultores Adolfo Martins e Guto Costa viabilizam os strea-mings do movimento Marcha pela Ética. Também no dia 15, Martins sacou seu iPhone 4 para mostrar aos internautas uma passeata contra a corrupção que reuniu 300 pessoas na avenida Paulista.
LIMITAÇÃO
A maior diferença técnica entre os dois momentos é também o maior vilão desse formato: a banda larga móvel ainda insuficiente. Se nos EUA Pool contou com uma rede 4G, no Brasil Martins penou com diversas quedas do link ao vivo pela rede 3G.
"O ideal para esse tipo de exibição seria 8 a 10 Mbytes por segundo. Usamos uma conta gratuita da Ustream e só não adotamos o serviço pago deles porque a qualidade da nossa internet móvel não suporta mais que isso", diz Martins, cuja transmissão oscilou entre 90 e 1.024 Kbytes por segundo na passeata.
O jornalista Bruno Torturra também fez experimentos do gênero em duas marchas políticas em São Paulo. A primeira, via streaming profissional a convite da Livestream Brasil, em 18 de junho; e a segunda, em 2 de julho, usando seu iPhone, web 3G e o app Twitcasting.
"O link durou uma hora e meia, o tempo que durou a bateria do meu celular", relembra Torturra, citando outro problema comum.
Política à parte, o diretor de conteúdo da empresa especializada em streaming Live Content, Marcelo Chermont, usa a ferramenta para algo mais prosaico: mostrar as brincadeiras de seus filhos.
"Quando estamos em um parque, abrimos um link para familiares que moram no Rio. Além do celular, às vezes usamos o tablet para isso", conta Chermont, dono de um iPhone 4 e de um Galaxy Tab.
Participante do Occupy Wall Street fala ao microfone durante entrevista transmitida ao vivo pela internet

REDE RUIM
A transmissão móvel ao vivo no Brasil engasga devido aos entraves técnicos e por ser uma novidade, afirmam especialistas e usuários da tecnologia.
"Estamos na pré-história do streaming móvel", diz o jornalista Bruno Torturra, que usou seu iPhone para exibir a Marcha da Maconha de 2 de julho.
Segundo o professor do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos da USP, Marcelo Zuffo, celulares estão prontos para as transmissões, mas as conexões móveis, não. "As redes de telefonia estão saturadas", avalia.
Uma saída é o 4G, mais veloz que o 3G. O leilão de licitação do sistema está previsto para abril, mas não há prazo para a implementação da tecnologia.
Para o estudioso de tecnologia e colunista da Folha, Ronaldo Lemos, futuras melhorias trarão novos usos do streaming.
"Será possível cobrir eventos como Réveillon, Carnaval e esportes. Esses últimos esbarram nos direitos de transmissão das redes de TV. E a chance de o público transmitir esses eventos já causa tensões."
Liliana Nakonechnyj, do Fórum Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, rebate e diz que o streaming por celular não ameaça as emissoras convencionais.
Para Bruno Torturra, há ainda a questão cultural: "Muita gente não percebeu o poder que um smartphone pode ter na difusão de ideias".


Com poucos aplicativos, TVs conectadas ainda são limitadas


Principal tela na maioria dos lares, as televisões também querem se conectar à internet. Assim, as TVs inteligentes, com acesso à rede, começam a crescer no Brasil -mesmo com incertezas ainda rondando a categoria.
Entre janeiro e agosto deste ano, aparelhos com capacidade de conexão representaram 20% das vendas de televisores no país, segundo a consultoria GfK. No mesmo período em 2010, a porcentagem foi de 4%.
E a tendência é que o número continue crescendo, pois, gradualmente, os fabricantes vão acrescentando a função em parte dos aparelhos disponíveis no mercado. Por exemplo, dos 26 modelos da Sony à venda atualmente, 22 são televisões conectadas.
"A tendência é que, até 2014, 75% das TVs tenham conexão à internet. Em média, o mercado brasileiro vende 10 milhões de TVs por ano. Esperamos que em 2012, as TVs conectadas correspondam a cerca de 40% das vendas", diz Rafael Cintra, gerente de TVs da Samsung.
Porém, ter capacidade de conexão não significa que as TVs serão ligadas à internet pelos seus donos. "O primeiro obstáculo para a popularização das TVs conectadas é o conhecimento -a pessoa entender quais os benefícios de se conectar", diz Marcelo Varon, gerente de internet vídeo da Sony Brasil.
Já Cintra conta que é possível notar, por meio do IP (espécie de CEP virtual de cada aparelho que se conecta à rede), que alguns televisores inteligentes levam mais tempo do que deveriam para se conectarem. Em outras palavras, tem gente que compra TV inteligente, mas não a conecta à internet.
CONTEÚDO
O tipo de conteúdo também deixa dúvidas quanta à inteligência das TVs. Apesar de se espelharem nos smartphones, os apps são bem simples -em casos de jogos, eles são baseados em Flash. Já o navegador e os apps de redes sociais não são tão utilizados quanto nos celulares.
Por isso, os fabricantes apostam alto em vídeo. Os principais aplicativos são de serviços de streaming, como o de aluguel de filmes (Netflix), parcerias com canais de TV (SBT e Band) e sites populares na rede (YouTube).
O acesso a isso não é impossível se você conectar o seu notebook à TV. Mesmo assim, os fabricantes preferem usar suas próprias plataformas de aplicativos como parte da estratégia de marketing. Elas são usadas para anunciar que determinado fabricante tem conteúdos que a concorrência não tem.
Assim, a experiência entre donos de TVs inteligentes é heterogênea. O cenário é parecido com a era pré-Android no mundo dos smartphones.
"A fragmentação de plataformas e marcas estará com a gente pelo resto da vida", diz Júlia Canalini, diretora-executiva da desenvolvedora de apps Venta.


TV de plasma evolui e continua com imagem melhor do que de LCD


Desde o surgimento das TVs de tela fina e o fim dos enormes televisores de tubo, uma dúvida assombra os usuários: a melhor opção é tecnologia de LCD ou de plasma?
Não há uma resposta exata. Em termos de mercado, é fácil apontar um vencedor: em 2010, 188 milhões de aparelhos de LCD foram vendidos no mundo, contra 18,2 milhões de TVs de plasma.
Para o consumidor, o melhor é entender as diferenças entre as tecnologias.
A disputa entre os dois padrões começou há dez anos, quando o mercado de aparelhos de televisão foi revolucionado pelo lançamento das TVs de plasma.
Os consumidores começaram a deixar de lado o aparelho antigo de tubo para cobiçar a modernidade de espessura fina e de dimensões maiores que 40 polegadas.
O LCD chegou em seguida e se popularizou graças às desvantagens do seu concorrente: as primeiras gerações de plasma apresentavam problemas como manchas na tela, além de terem um consumo de energia maior.
IMAGEM X VARIEDADE
Hoje ambas apresentam vantagens e desvantagens que devem ser levadas em conta na hora da compra.
Para os aficionados por vídeo, o plasma oferece maior qualidade de imagem.
Porém, seu consumo de energia continua alto em comparação ao LCD convencional e ao LCD com LED. E o LCD tem mais modelos disponíveis, com maior variedade de tamanhos.
Se o melhor televisor é aquele que o bolso pode pagar, uma TV de plasma atualmente chega a ser de 10% a 20% mais barata do que uma de LCD de tamanho similar.
"Elas oferecem o melhor custo-benefício. Um modelo de 43 polegadas de plasma, por exemplo, pode custar R$ 2.299. Já um modelo de LED de 40 polegadas custa a partir de R$2.399", afirma Rafael Cintra, gerente de TVs da Samsung do Brasil.
Para as empresas fabricantes (no mundo, só LG, Samsung e Panasonic), o fato é explicado pelo estágio avançado de produção da tecnologia, que possibilita produzir e comercializar equipamentos mais baratos.
"O televisor de plasma atende a um nicho específico do mercado, como os cinéfilos, ou os usuários que prezam por imagens mais naturais", complementa Cintra.
"Há uma parcela de consumidores que prefere as TVs de tecnologia plasma especialmente pela presença de alguns recursos", diz Daniel Augusto Almeida, gerente de produtos da LG.
Há modelos de TVs de plasma com certificação de vídeo THX, oferecida aos produtos que apresentam experiência sonora e visual próxima à de uma sala de cinema.
Mas o principal atrativo do plasma é mesmo a qualidade de imagem um pouco superior, que evita "borrões" na tela e melhora a definição, especialmente, de cenas com movimentos muito rápidos, como em eventos esportivos ou filmes de ação.
É TUDO IGUAL?
Para Carlos Eduardo Vieira, engenheiro da associação de consumidores ProTeste, escolher entre o LCD e o plasma não é tarefa simples:
"As tecnologias de plasma e LCD evoluíram tanto que a qualidade de imagem das duas é bem parecida. O que é exibido por um televisor LCD com iluminação de LED é muito próximo de um modelo de plasma", diz.
Na avaliação do engenheiro, essa proximidade faz com que o consumidor escolha o modelo que mais agrade aos olhos. "A maioria das pessoas não consegue identificar que uma TV tem uma imagem inferior à outra. O usuário se apega a outras coisas, como o design e a espessura", afirma Vieira.

*
TV DE PLASMA
Indicado para
Ambientes com bloqueio total da incidência de luz externa
Consumo de energia
450 watts (modelo de 42")
Vida útil
25 anos (8 horas de uso diário)
Espessura
entre 4 e 10 cm
Preço
a partir de R$ 1.300 (42")
TV DE LCD
Indicado para
ambientes iluminados, pois conta com película protetora
Consumo de energia
180 watts (modelo de 42")
Vida útil
20 anos (8 horas de uso diário)
Espessura
entre 3 e 10 cm
Preço
a partir de R$ 1.000 (32")


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Analistas divergem sobre futuro de fabricante do BlackBerry


Duas notas de pesquisa distribuídas na manhã de segunda-feira sobre a Research in Motion apresentam visões fortemente contrastantes sobre a fabricante do BlackBerry.
Shaw Wu, analista da Sterne Agee, rebaixou sua recomendação quanto às ações da RIM a "neutra", em lugar de "compra", e disse antecipar que a concorrência intensificada prejudicará as margens da companhia canadense.
Já Gus Papageorgiou, analista da Scotia Capital, oferece a opinião oposta, e classifica as ações da empresa como "em baixa absurda" e defende a teoria de que a RIM tem capacidades únicas, que a ajudarão a manter as contas em dia por muitos anos.
"A RIM continua a ser uma empresa lucrativa, com base crescente de assinantes, mas suas ações estão sendo negociadas como se o negócio básico da companhia estivesse em crise", escreveu Papageorgiou, um dos poucos analistas que ainda mantêm perspectivas favoráveis quanto à RIM.
Já Wu afirma que o único motivo para que não recomende a seus clientes que vendam suas ações da RIM é o valor intrínseco da empresa como alvo de uma aquisição.
As ações da RIM, que na sexta-feira caíram a 15,98 dólares, sua mais baixa cotação em sete anos, registravam alta de três por cento nesta segunda-feira, cotadas a 16,50 dólares na Nasdaq.
Wu afirmou que as margens da RIM sofreriam impacto negativo em função de uma queda generalizada de sua rede semanas atrás e da crescente pressão de preços causada pela concorrência da HTC, Amazon.com, Samsung Electronics e Apple.
No começo de outubro, milhões de usuários do BlackBerry em quatro continentes ficaram sem serviços de e-mail, navegação na Internet e mensagens instantâneas em seus smartphones, depois de uma série de falhas na rede fechada da RIM.
"Os problemas na rede... provavelmente vão impor pressão sobre as margens da companhia nos serviços e software, porque os clientes, tanto empresariais quanto individuais, exigirão descontos e terão de receber concessões", disse Wu.
Para Papageorgiu, a rede da RIM é uma vantagem única que destaca a companhia, permitindo planos de dados sob medida e reduzindo o tráfego nas redes das operadoras. "E essa vantagem não desaparecerá em breve", ele escreveu.

Tráfego de computação na nuvem cresce rapidamente, diz Cisco


A fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems afirmou que o tráfego global de dados de computação em nuvem crescerá a uma taxa anual composta de 66% entre 2010 e 2015, conforme consumidores e empresas buscam acesso sem limites a conteúdo e aplicativos.
Até a metade desta década, mais de um terço de todo o tráfego de data centers será baseado na nuvem, que permite armazenagem e acesso remoto a dados, afirmou a Cisco na publicação Global Cloud Index, publicada nesta terça-feira.
O tráfego global de data centers irá avançar em quatro vezes, a uma taxa de crescimento anual composta de 33% entre 2010 e 2015, segundo a Cisco.
Isso se traduz em um tráfego de dados de 4,8 zettabytes por ano em 2015. Haveria o mesmo fluxo de dados se todo homem, mulher e criança assistissem um filme completo uma vez por dia ao longo de um ano.
"O que é surpreendente é como os dados estão se movimentando atualmente, começamos com um zettabyte", disse o vice-presidente de marketing de produtos e soluções, Suraj Shetty, referindo-se a 2010, quando o tráfego anual de dados no mundo era de 1,1 zettabyte, que equivale a um trilhão de gigabytes.
"A evolução dos serviços de computação em nuvem é motivada em grande parte pela expectativa de usuários de acessar aplicações e conteúdo a qualquer momento, de qualquer lugar, com qualquer rede e qualquer aparelho", disse a Cisco.
A empresa de pesquisas de tecnologia Forrester estima que o mercado global de computação na nuvem atingirá 241 bilhões de dólares em 2020, ante 41 bilhões de dólares neste ano.

Android e iPhone ganham recursos de segurança para BlackBerry


A RIM (Research in Motion), fabricante do BlackBerry, vai tentar compensar a migração de seus clientes corporativos para celulares inteligentes rivais, oferecendo uma nova ferramenta que permitirá que alguns de seus recursos de segurança mais procurados seja utilizados em aparelhos considerados mais atraentes, como o iPhone.
A empresa anunciou nesta terça-feira que lançará o software de gestão de aparelhos Mobile Fusion ao mercado no primeiro trimestre de 2012, e permitirá que os departamentos empresariais de informática estabeleçam e fiscalizem normas para senhas, aplicativos e software em diversos dispositivos móveis, entre os quais iPhone e iPad, ambos da Apple, e smartphones equipados com o sistema operacional Google Android.
Uma empresa poderia, remotamente, apagar o conteúdo ou travar o uso de um aparelho perdido ou roubado, um dos principais argumentos para reter empresas preocupadas com segurança que poderiam estar hesitando em abandonar o BlackBerry.
"O que nossos clientes empresariais estão procurando, e a oportunidade que temos, é que nos tornemos uma plataforma de fato", disse Alan Panezic, vice-presidente de produtos empresariais da RIM, em entrevista à Reuters antes do lançamento.
"Vamos aproveitar plenamente as capacidades de segurança que o sistema operacional básico ofereça. Não o restringiremos de forma alguma", disse.
O BlackBerry foi por anos o aparelho preferido por empresas e agências do governo, que apreciavam sua transmissão de dados codificada, para milhões de funcionários que precisam de acesso seguro e permanente a suas contas de e-mail.
Mas muitos trabalhadores agora optam por usar aparelhos pessoais da Apple ou equipados com o Android para acesso ao e-mail corporativo, o que desperta questões de segurança para as empresas --exatamente o que a RIM pretende resolver com seu novo software.
O Mobile Fusion funcionará paralelamente aos servidores BES (BlackBerry Enterprise Servers), ambos protegidos pelos firewalls das companhias.
Panezic não revelou detalhes de preços do serviço Fusion, mas disse que será "competitivo" com serviços rivais.

Rede 'pré-social' prevê onde usuários estarão e quem encontrarão


Imagine uma rede "pré-social" --algo parecido com o "pré-crime", sistema criado na ficção "Minority Report". Tal rede preveria para onde os usuários iriam, por quanto tempo eles ficariam no local e quem eles provavelmente encontrariam por lá.
Pode parecer obra de livros de George Orwell, mas uma equipe que desenvolveu uma ferramenta parecida com a ideia acredita que isso pode criar um novo tipo de rede social --uma que dissesse aos usuários onde e quando pessoas com interesses e hábitos semelhantes tendem a aparecer.
Cena do seriado norte-americano "How I Met Your Mother"
O sistema, batizado de Jyotish por causa do termo sânscrito presente na astrologia hindu, foi criado no centro de pesquisas da Boeing na Universidade de Illinois. A Boeing precisa de algo assim para prever os movimentos de suas equipes de funcionários em suas gigantescas fábricas de aviões, mas Long Vu e Klara Nahrstedt, criadores do sistema, reconhecem que ele pode fazer muito mais do que isso.
O Jyotish, explica Vu, desenha um mapa dos movimentos das pessoas ao monitorar as conexões de seus smartphones criadas por redes Wi-Fi e Bluetooth, que têm alcance de 100 e 10 metros, respectivamente --alcance pequeno o bastante para marcar exatamente a localização de usuários e das pessoas que eles encontrarem. Vu testou a tecnologia dando a 79 voluntários smartphones com Android que podiam ser rastreados por meio de suas conexões Wi-Fi e Bluetooth. ("Pervasive and Mobile Computing", DOI: 10.1016/j.pmcj.2011.07.004.)
O detalhado relatório dos movimentos e hábitos dos usuários pode ser usado para criar uma versão móvel do Facebook que permita que usuários em uma mesma região criem um "evento de encontro", diz Vu. "Na verdade, esta versão do Facebook poderia até recomendar que as pessoas criassem um 'encontro', já que elas provavelmente estarão na mesma localização em um futuro próximo."
Peter Bentley, cientista da computação da Universidade College London, diz que esse tipo de habilidade previdente pode ser prática, desde que os usuários possam manter suas identidades privadas. "Eles poderiam garantir que os recursos computacionais necessários estejam nos lugares certos e na hora certa para que todos tenham um bom sinal Wi-Fi, por exemplo", diz.
No entanto, ele faz ressalvas sobre a possibilidade de a privacidade ser facilmente comprometida nesse tipo de rede pré-social. "Como você se sentiria se todos os seus futuros encontros fossem previstos antes de acontecerem? E se alguém pude prever exatamente onde você estará e com quem você estará? É o sonho de todo bisbilhoteiro", diz.

Febre Justin Bieber domina buscas on-line, diz pesquisa do Bing


O cantor favorito das adolescentes Justin Bieber foi nomeado a pessoa mais procurada em 2011 na internet na ferramenta de busca Bing nesta segunda-feira (28), batendo a estrela de reality show Kim Kardashian e a atriz de "Friends" Jennifer Aniston.
Em um levantamento realizado pelo site de busca, a febre Bieber tomou conta do Bing em 2011, com o cantor canadense de 17 anos passando da posição número 6 no ano passado para se tornar o nome e o músico mais procurado, com base em bilhões de consultas durante o ano.
O cantor Justin Bieber durante o Bambi Awards, premiação alemã destinada aos melhores artistas
Bieber foi a única pessoa do gênero masculino a aparecer na lista dos 10 mais, com Kardashian caindo do primeiro lugar no ano passado e Aniston mudando de nono para terceiro lugar neste ano, ajudada pela carreira cinematográfica em expansão e sua vida pessoal altamente divulgada.
As atrizes Lindsay Lohan e Megan Fox e as cantoras Jennifer Lopez, Britney Spears, Katy Perry, Lady Gaga e Miley Cyrus completam os nomes mais pesquisados.
Apesar de o filme "A Saga Crepúsculo: Amanhecer - Parte 1" ter arrecadado US$ 489,3 milhões nas bilheterias mundiais até agora, o filme de vampiros foi derrotado pela mais recente edição da franquia "Missão Impossível" como o filme mais procurado do ano. O "Protocolo Fantasma" tem lançamento previsto para dezembro.
"American Idol" foi o programa de TV e reality show mais procurado em 2011, enquanto o casamento real britânico entre o príncipe William e Kate Middleton em abril foi o evento de celebridade mais buscado.
O levantamento do Bing também destacou as notícias mais pesquisadas, com o "Julgamento Casey Anthony" encabeçando a lista de todo o mundo, incluindo a "Morte de Osama Bin Laden", o "julgamento de Michael Jackson/Conrad Murray" e "Terremoto/Tsunami no Japão Terremoto".

Facebook precisará da aprovação de usuários para fazer mudanças


O Facebook precisará da aprovação de seus usuários antes de alterar a forma como ele compartilha seus dados.
A exigência é resultado de um acordo com a FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) sobre as acusações de que o Facebook enganou consumidores.
Segundo a FTC, o Facebook disse às pessoas que elas poderiam manter as informações que elas compartilham em privado, mas depois permitiu que elas se tornassem públicas.
Ticker/Novidades, recurso do Facebook que mostra em tempo real atividades dos seus amigos
As acusações ocorrem desde 2009, quando o Facebook mudou suas configurações de privacidade para tornar públicas informações que os usuários podiam acreditar que eram privadas. Elas incluíam, por exemplo, a lista de amigos.
O Facebook ainda adotou a recomendação da FTC de melhorar alguns processos internos, disse seu executivo-chefe, Mark Zuckerberg, no blog oficial da empresa. "Como parte disso, estabeleceremos uma auditoria semestral independente das nossas práticas de privacidade para assegurar que trabalhamos de acordo com os compromissos que assumimos."
No blog, Zuckerberg admite que a empresa cometeu um "monte de erros". "Em particular, acho que um pequeno número de erros de alto nível --como o Beacon [sistema de publicidade que enviava ao Facebook atividades de usuários em outros sites], há quatro anos, e a execução malfeita da transição a um novo modelo de privacidade, há dois anos-- tem frequentemente ofuscado muito do bom trabalho que nós fizemos."
Zuckerberg diz ainda que acordos como esse entre o Facebook e a FTC "criam um quadro de como as empresas devem abordar a privacidade nos Estados Unidos e ao redor do mundo".
No post, o executivo-chefe do Facebook lista várias medidas adotadas pela rede social, em um aparente esforço para tentar provar que a empresa se preocupa com a privacidade de seus usuários.
EUROPA
Em janeiro, deve entrar em vigor uma nova diretiva da Comissão Europeia que planeja impedir que o Facebook disponibilize informações de seus usuários para empresas de publicidade.
A nova lei, diz o "Sunday Telegraph", banirá a propaganda direcionada baseada em atividades dos usuários na rede social se estes não a permitirem explicitamente.
Segundo o jornal britânico, embora a maioria das informações do Facebook esteja armazenada em computadores nos Estados Unidos, a empresa poderia sofrer ações legais ou ser obrigada a pagar multa ao não agir de acordo com a legislação europeia.

Novo Need for Speed falha ao forçar jogador a sair do carro


Após uma boa sequência de jogos, a série Need for Speed derrapa em The Run ao tentar adicionar uma trama à experiência.
Cena do jogo Need for Speed, the Run
Cruzar os Estados Unidos com bólidos possantes, tal como propõe o game, é até divertido, mas tirar o protagonista de dentro do carro para pequenas cenas de ação não caiu muito bem.
O começo até é promissor: o protagonista, Jack Rourke, se envolve com a máfia e para se livrar de encrenca decide disputar o polpudo prêmio que aguarda o vencedor de uma corrida que vai de San Francisco a Nova York.
A sensação de velocidade é boa, típica dos jogos da série Need for Speed, e os controles ficam naquele meio termo entre um desafio demasiado fácil e uma simulação mais complexa.
Porém, em alguns momentos -poucos, ainda bem-, Jack se vê obrigado a sair do carro e fugir a pé dos bandidos, em sequências de ação nas quais o jogador precisa apertar os botões certos no tempo exato para se dar bem.
A ideia original era variar a experiência, mas a verdade é que Jack definitivamente não deveria deixar o carro.
Agora a parte boa: como todo jogo da série que se preze, The Run oferece uma ótima variedade de carros das principais montadoras do mercado. As pistas, por sua vez, são ambientadas de forma excelente e, para quem sonha em cruzar os Estados Unidos de carro, a diversão é ainda mais envolvente.
Uma vez terminada a aventura para um jogador, resta um multijogador on-line que sustenta The Run por mais um bom punhado de horas.
Mesmo assim, para quem se divertiu com as perseguições de Need for Speed Hot Pursuit, The Run deixa um certo gosto de decepção.

Twitter adquire start-up de segurança em aparelhos móveis


O Twitter adquiriu uma start-up que fabrica softwares para melhorar a segurança e as configurações de privacidade de smartphones e outros aparelhos móveis.
Com a aquisição da Whisper Systems, o Twitter ganha tecnologia para fortalecer a segurança de seu serviço de microblogs e agrega à companhia um par de especialistas no campo de segurança on-line.
A Whysper Systems foi fundada no ano passado pelos especialistas em segurança Moxie Marlinspike e Stuart Anderson.
O Twitter não revelou o valor envolvido na transação e se recusou a dar mais detalhes sobre o acordo além de um comunicado.
O Twitter, que possui mais de 100 milhões de usuários ativos, permite que as pessoas enviem mensagens curtas de 140 caracteres para grupos de seguidores.
A Whisper Systems oferece programas que embaralham dados, conversas de voz e mensagens de texto em aparelhos móveis com o sistema operacional Android, para que hackers não possam acessar os dados.

Laptop com Wi-Fi pode diminuir qualidade do esperma, diz estudo


Cientistas argentinos escreveram em relatório na revista "Fertility and Sterility" que o Wi-Fi pode reduzir a qualidade do esperma.
Os pesquisadores coletaram amostras de sêmen de 29 homens saudáveis, colocaram algumas gotas embaixo de um laptop conectado à internet via Wi-Fi e em seguida começaram o download de algum arquivo.
Quatro horas mais tarde, um quarto dos espermatozóides já não estavam nadando, em comparação com apenas 14% do sêmen armazenado na mesma temperatura, porém longe do computador. E 9% mostrou danos no DNA, três vezes mais do que as amostras de comparação.
O culpado? Radiação eletromagnética gerada durante a comunicação sem fio, dizem os cientistas.
"Nossos dados sugerem que o uso de um computador portátil sem fio conectado à internet, posicionado perto os órgãos reprodutores masculinos, podem diminuir a qualidade dos espermatozóides humanos", conclui o relatório.
Mas o resultado do estudo é colocado em dúvida pelo Dr. Robert Oates, pai de dois filhos --apesar de ter um laptop e um iPad. Presidente da Sociedade de Reprodução Masculina e Urologia, Oates diz que o estudo "não é vida real, é um cenário completamente artificial. É cientificamente interessante, mas para mim não tem qualquer relevância biológica humana".

Jogo Skylanders, da Activision, pode ficar em falta nos EUA


Os norte-americanos que desejam comprar o novo jogo para crianças Skylanders, da Activision Blizzard, neste fim de ano podem estar sem sorte, já que o jogo vendeu melhor que o esperado, afirmou o presidente-executivo da empresa, Bobby Kotick, nesta segunda-feira (28).
Kotick disse que o jogo poderia ficar em falta em lojas do varejo norte-americano.
Skylanders: Spyro's Adventure, jogo da Activision Blizzard
"O jogo está tendo alta demanda. As varejistas estão temerosas em ficar sem estoques muito antes do Natal", disse Kotick. "Ouvi isso consistentemente tanto de lojas quanto de executivos sêniores, de que eles estão preocupados com a falta de estoque".
Kotick disse que a Activision pode não conseguir reabastecer os estoques do jogo a tempo de aproveitar as compras de fim de ano.
"Não há nada que possamos fazer, pois eles são fabricados fora do país e não podemos aumentar tanto a velocidade de produção", disse Kotick.
A notícia vem em um momento no qual investidores e analistas expressaram temores de que a Activision seja muito dependente de suas maiores franquias World of Warcraft e Call of Duty. Investidores venderam ações da empresa após saberem, com a conferência de resultados trimestrais, que o World of Warcraft havia perdido 800 mil assinantes.

Velhos jogos de tabuleiro revivem nos tablets


Se você passou a infância ou a pré-adolescência na década de 80, provavelmente jogos de tabuleiro com dados, bonequinhos de plástico e dinheiro falso causam lembranças nostálgicas.
Com cerca de meio século de história, clássicos como Monopoly e Risk (no Brasil, lançados pela Hasbro e serviram de inspiração para outros jogos mais conhecidos como Banco Imobiliário e War) encontraram um novo ambiente para enfrentar a concorrência de videogames e PCs: os tablets.
A reinvenção parece ter dado certo. O aplicativo do Monopoly para iPad está constantemente no top 30 dos jogos pagos mais baixados da App Store.
Na época de lançamento, em agosto do ano passado, o joguinho chegou a ocupar o top 10 da lista geral de aplicativos pagos. Em outubro deste ano, o Monopoly ocupou a 19° posição no ranking geral, segundo o site de monitoramento on-line AppAnnie (appannie.com).
Só para lembrar, a App Store tem cerca de 425 mil programas disponíveis.
O modelo de jogo é tão popular na loja que Assassin's Creed, série de games para PC, Xbox 360 e PlayStation 3, lançou uma versão de jogo de tabuleiro para iOS.
Já a plataforma Android conta apenas com os jogos mais simples de tabuleiro, como damas, xadrez e resta um.
VERSÕES NACIONAIS
Depois de inventar até uma máquina de débito eletrônica para o Banco Imobiliário, a Estrela entrou na onda internacional de digitalização dos jogos de tabuleiro.
A plataforma alvo é também o iPad. Segundo o presidente da companhia, Carlos Tilkan, pelo menos quatro jogos estarão disponíveis para compra até março de 2012. Os candidatos são: Cara a Cara, Pula Pirata, Pula Macaco, Combate, Jogo da Vida e, claro, Banco Imobiliário.
A "ressurreição" dos jogos na prancheta eletrônica da Apple é uma tentativa de atrair o público mais jovem, acostumado com videogames e smartphones, para aumentar em 20% o faturamento anual da Estrela, que hoje é de R$ 135,4 milhões.
Em 2009, a empresa teve de recorrer ao Refis (Programa de Recuperação Fiscal) por conta de uma dívida de R$ 47,4 milhões em impostos.
Questionado se as versões digitais não poderiam tirar um pouco da diversão dos jogos de tabuleiro, Tilkian é enfático: "Ao contrário. No ambiente virtual podemos adicionar várias funções novas ao jogo. Por exemplo, no Pula Macaco, podemos fazer o macaco dar piruetas e controlar a velocidade dele", diz.
Apesar disso, o executivo diz que os jogos em tabuleiro físico não serão deixados de lado. "Os tablets vieram para complementar, não para substituir".

Laboratório secreto do Google persegue sonhos e projeta o futuro


Em um laboratório secreto em local não revelado da Bay Area (Califórnia) onde robôs correm livremente, o futuro está sendo imaginado.
É um lugar no qual seu refrigerador pode estar conectado à internet e encomendar legumes quando o estoque estiver baixo. A louça do jantar pode postar informações sobre o cardápio de uma refeição nas redes sociais. Um robô pode substituí-lo no escritório enquanto você fica em casa de pijamas. E você talvez possa subir de elevador ao espaço sideral.
Esses são apenas alguns dos sonhos que estão sendo perseguidos no Google X, o laboratório clandestino no qual o Google trabalha em uma lista de cem ideias ambiciosas. Cerca de uma dúzia de pessoas discutiu essas ideias em entrevistas; algumas trabalham no laboratório ou outras áreas do Google e estão informadas sobre o projeto. Mas nenhuma permitiu que seu nome fosse mencionado, pois o Google é tão sigiloso sobre o projeto que muitos funcionários nem sequer sabem que o laboratório existe.
ric Schmidt, Larry Page, Sergey Brin (da esq. para a dir.) e o carro sem motorista desenvolvido pelo Google
Embora a maioria das ideias na lista esteja em estágio conceitual e nada próximas de se concretizarem, duas pessoas informadas sobre o projeto revelaram que um produto do laboratório seria lançado antes do final do ano, mas elas não revelam do que se trata.
"Eles estão trabalhando em ideias bem excêntricas", disse Rodney Brooks, professor emérito de ciência da computação e inteligência artificial no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e fundador da Heartland Robotics. "Mas o Google não é uma companhia convencional, e por isso os critérios usuais não são aplicáveis."
Na maioria das empresas do Vale do Silício, inovação significa desenvolver aplicativos ou formas de publicidade on-line, mas o Google se vê como diferente. Agora que ele se tornou uma grande empresa, sob ataque de novas companhias criadas nos últimos anos, o laboratório reflete a ambição da empresa em continuar a ser um polo de pesquisa e desenvolvimento inovadores, semelhante ao Parc (Centro de Pesquisa de Palo Alto), da Xerox, que desenvolveu o computador pessoal em sua forma moderna, nos anos 70.
Jill Hazelbaker, porta-voz do Google, se recusou a comentar sobre o laboratório, mas afirmou que investir em projetos especulativos é parte importante do DNA do Google. "Embora as possibilidades sejam incrivelmente inspiradoras, por favor tenha em mente que as somas envolvidas são pequenas em comparação ao investimento que fazemos em nossos negócios centrais."
No Google, que utiliza técnicas de inteligência artificial e aprendizado de máquinas em seu algoritmo de busca, alguns desses projetos extravagantes podem não ser tão absurdos quanto pareceriam à primeira vista, mesmo que estejam bem distantes das operações de busca on-line que representam a atividade primária da empresa.
Por exemplo, elevadores espaciais, uma fantasia antiga dos fundadores do Google e outros empreendedores do Vale do Silício, podem recolher informações ou transportar objetos ao espaço. (Em teoria, eles envolveriam viagens espaciais sem foguete, por meio de um cabo ancorado na Terra.) "O Google está coletando todos os dados disponíveis no mundo, então agora poderia estar recolhendo dados sobre o Sistema Solar", disse Brooks.
Os pesquisadores do Google Sebastian Thrun (dir.) e Peter Norvig na sede da empresa, em Mountain View

Sergey Brin, cofundador da companhia, está profundamente envolvido no trabalho do laboratório, disseram diversas pessoas que conhecem os projetos, e foi o criador da lista de ideias, com ajuda de Larry Page, o outro fundador do Google (que trabalhava no Google X antes de se tornar executivo-chefe da empresa em abril), Eric Schmidt, o presidente do conselho, e outros importantes executivos. "Dedico meu tempo a projetos ambiciosos, que espero venham a se tornar importantes negócios-chave no futuro", disse Brin recentemente, sem mencionar o Google X.
O Google pode transformar uma dessas ideias --os carros sem motorista que testou em estradas da Califórnia no ano passado-- em um novo negócio. Como não considera que as montadoras de automóveis de Detroit tenham espírito inovador, o Google está considerando a possibilidade de fabricar esses veículos nos Estados Unidos, disse uma pessoa informada sobre o projeto.
O Google poderia vender tecnologia de navegação ou informação para automóveis e teoricamente exibir publicidade vinculada à localização aos passageiros, enquanto eles passam velozmente por empresas locais, sentados no banco de trás e jogando Angry Birds.
Frotas de robôs podem ajudar o Google a recolher informações, substituindo a equipe humana que fotografa as ruas para o Google Maps, disseram pessoas informadas sobre o trabalho do Google X. Robôs criados pelo laboratório podem trabalhar em residências e escritórios, auxiliando em tarefas simples ou permitindo que as pessoas trabalhem sem sair de casa.
Outras ideias envolvem o que o Google chamou de "web de coisas" em uma conferência de seus programadores em maio --um meio de conectar objetos à internet. A cada vez que alguém usa a web, isso beneficia o Google, argumenta a empresa, e por isso seria interessante para ela que acessórios domésticos e objetos pessoais, não apenas computadores, estivessem conectados.
Entre os itens que poderiam se tornar conectáveis estão um sistema de jardinagem (que permitiria que plantas sejam regadas a distância), uma cafeteira (que poderia ser acionada remotamente) e uma lâmpada (ligada e desligada a distância). O Google anunciou em maio que até o final do ano outra de suas equipes planejava lançar uma lâmpada conectada à web capaz de se comunicar sem fio com aparelhos com o sistema operacional Android.
Um engenheiro do Google que conhece o Google X disse que as operações do laboratório são misteriosas como as da CIA (Agência Central de Inteligência) --ele contaria com dois escritórios, um para fins logísticos, que funciona sem identificação na sede da empresa em Mountain View, e outro em local sigiloso, para os robôs.
Andrew Ng (esq.), cientista do Google X, no laboratório de inteligência artificial da Universidade Stanford

Enquanto as equipes técnicas de outros departamentos do Google são formadas principalmente por engenheiros de software, no laboratório predominam os especialistas em robótica e os engenheiros elétricos. Foram contratados da Microsoft, da Nokia Labs e de universidades como Stanford, MIT, Carnegie Mellon e Universidade Nova York.
Um dos líderes do Google X é Sebastian Thrun, um dos maiores especialistas mundiais em robótica e inteligência artificial, que leciona ciência da computação em Stanford e desenvolveu um carro sem motorista. Outro cientista do laboratório é Andrew Ng, também professor de Stanford, cuja especialidade é a aplicação da neurociência na inteligência artificial para ensinar os robôs e máquinas a funcionar como pessoas.
Johnny Chung Lee, especialista em interação entre computadores e seres humanos, trocou a Microsoft pelo Google X neste ano, depois de ajudar a desenvolver o Kinect, o sistema de controle de videogames que responde a movimentos e voz. No Google X, onde ele trabalha no projeto da web de coisas, de acordo com pessoas que conhecem suas funções, ele tem o misterioso cargo de "avaliador rápido".
Porque o Google X é um campo de desenvolvimento de grandes apostas que podem resultar tanto em grandes fiascos quanto no próximo grande negócio do Google --e descobrir qual das duas pode demorar anos--, a simples ideia dessas experiências aterroriza alguns acionistas e analistas.
"Os projetos exageradamente ambiciosos são bem a cara do Google", disse Colin Gillis, analista da BGC Partners. "As pessoas não adoram, mas toleram, porque o negócio primário da empresa, o de buscas, continua a funcionar com alta lucratividade."
Page tenta apaziguar os analistas afirmando que os projetos mais excêntricos representam pequena proporção do trabalho do Google.
"Existem alguns poucos projetos especulativos, de pequeno porte, acontecendo na empresa a cada momento, mas tomamos muito cuidado na gestão do dinheiro dos acionistas", disse ele a analistas em junho. "Não estamos apostando todo o nosso capital nessas coisas."



Ferramenta identifica fotografias retocadas digitalmente


Um professor americano de ciências da informática criou com um aluno uma fórmula matemática para descobrir fotografias retocadas digitalmente, segundo publica nesta segunda-feira (28) a revista Proceedings da "National Academy of Sciences".
A alteração digital de fotos publicadas nos meios de comunicação gerou recentemente controvérsia, já que a Associação Médica Americana advertiu que podem contribuir para gerar expectativas pouco realistas da imagem corporal.
Ferramenta mostra intensidade de alterações em fotografia alterada digitalmente
Para detectar essas imagens trucadas, o professor Farid Hany do Departamento de Ciências da Informática no Dartmouth College e seu aluno de doutorado Eric Kee projetaram um método que permite calcular com precisão em que medida foram retocadas.
Para calculá-lo primeiro recolheram mais de 450 fotos originais e as retocadas publicadas em meios de comunicação digitais e a partir daí estabeleceram oito critérios geométricos e fotométricos comuns a todas elas.
Posteriormente, combinaram todos os parâmetros em cada par de fotos, com o objetivo de determinar o grau no qual as imagens tinham sido manipuladas.
Além disso, perguntaram a mais de 350 pessoas que comparassem o mesmo par de fotos e as classificassem em uma escala de 1 (muito similar) a 5 (muito diferentes).
Os pesquisadores incorporaram estes resultados à fórmula para obter uma média de retoque por cada par de fotos.
Exemplos de fotografias originais (topo) e alteradas usadas na pesquisa de Farid Hany e Eric Kee

Os efeitos adversos a longo prazo na saúde pública de retocar de maneira inadequada as imagens publicadas levaram alguns países a considerar a identificação obrigatória para as fotos retocadas.
Segundo os autores, além de como um método quantitativo para avaliar as alterações digitais de fotografias sua fórmula também pode servir como elemento de dissuasão contra o retoque extremo.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

MacBook Air ganhará tela de 15 polegadas em 2012, diz jornal

O jornal taiwanês "DigiTimes" afirma que a Apple prepara uma expansão de sua família de notebooks Air para competir com os ultrabooks. Segundo as informações, além de uma atualização nos aparelhos, um modelo de 15 polegadas será anunciado.
Modelos da família MacBook Air, da Apple, com tela de 11 e 13 polegadas

O lançamento aconteceria no primeiro trimestre de 2012, com três modelos --11,6 polegadas, 13,3 polegadas e uma nova opção de 15 polegadas. Os ultrabooks, notebooks ultrafinos baseados em processadores de baixa voltagem da Intel, começaram a chegar às lojas mundiais no último mês.
Segundo o "DigiTimes", os primeiros testes do MacBook Air de 15 polegadas já estão sendo feitos nas principais fornecedoras da Apple. O jornal também aponta para as promoções de fim de ano da linha MacBook Air atual.

Apple supera Android em outubro no Reino Unido, diz pesquisa


O tão esperado lançamento do iPhone 4S ajudou a Apple a ficar no topo do mercado britânico de smartphones em outubro, superando os telefones que usam a plataforma Android, do Google, segundo dados da empresa de pesquisas Kantar Worldpanel ComTech.
"A Apple teve participação impressionante de 42,8% de todas as vendas de smartphones, com uma vantagem significativa sobre o Android, o que muitas pessoas achavam ser impossível", disse o diretor de análise de consumo global, Dominic Sunnebo, em comunicado.
Versão mais recente do smartphone da Apple, o iPhone 4S
"Com quase um ano e meio entre o lançamento de um iPhone e outro, houve uma grande demanda pelo novo aparelho da Apple", afirmou.
Em outubro, o Android teve 35% do mercado britânico de smartphone, geralmente visto como um indicador para o resto da Europa.
Nas 12 semanas até o fim de outubro, o Android ainda ficou à frente da Apple, enquanto a RIM (Research In Motion) teve 20%. Nokia ficou com 4% e o Windows Phone, da Microsoft, com 1%.
A Nokia começou a vender seu o primeiro Windows Phone no Reino Unido em meados de novembro.

Na Indonésia, milhares esperam em fila para comprar novo BlackBerry


Milhares de indonésios se esperemeram em um shopping center na sexta-feira para terem a chance de comprar os primeiros BlackBerry Bold 9790s vendidos no mundo.
Temendo um tumulto, centenas de policiais foram mobilizados para o local. O trânsito no centro da capital Jacarta ficou complicado durante horas.
Indonésios se aglomeram para comprar os primeiros BlackBerry Bold 9790s
Com um desconto de 50% no telefone de US$ 540 para os primeiros mil compradores, filas começaram a se formar em frente a shopping Pacific Place Mall ainda durante a noite de quinta-feira. Ao amanhecer, os compradores impacientes começaram a sacudir os portões.
Quando surgiram rumores de que os novos smartphones --conhecido como Bellagio-- já tinham esgotado, a multidão de 3.000 pessoas enlouqueceu. Várias desmaiaram.
A Indonésia, uma nação de 240 milhões de pessoas, tem experimentado um frenesi tecnológico nos últimos anos.
Com 6 milhões de usuários, o BlackBerry domina o mercado local de smartphones.

Comércio eletrônico ultrapassa 32 milhões de usuários em outubro


Os sites de comércio eletrônico chegaram a 32,3 milhões de usuários únicos em outubro, de acordo com levantamento do Ibope Nielsen Online. As lojas de varejo atingiram 27,5 milhões de consumidores, ou 58,8% do total de usuários da internet ativos no mês.
O segmento de calçados, roupas e acessórios de moda foi um dos principais responsáveis pelo aumento da navegação no comércio eletrônico em outubro. Em setembro, 8,2 milhões de pessoas navegaram nas dez maiores lojas virtuais de calçados. Em outubro, esse número subiu para 10,5 milhões.
As lojas eletrônicas de calçados também estão entre as que mais anunciam na internet, segundo o serviço de monitoramento de publicidade on-line AdRelevance, do Ibope Nielsen Online.
Dos dez maiores anunciantes em quantidade de banners veiculados em outubro, três eram varejistas do segmento de calçados. Juntos, os três foram responsáveis por mais de 1.300 banners publicitários no período.
O número total de usuários ativos de internet também cresceu em outubro. Das 61,2 milhões de pessoas com acesso em casa ou no local de trabalho, 46,7 milhões foram usuários ativos em outubro, um crescimento de 0,8% em relação ao mês de setembro e de 11,9% sobre os 41,7 milhões de um ano antes.
O total de brasileiros com acesso em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, lan houses ou outros locais) atingiu 78,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2011. Esse número representa um crescimento de 6% sobre o terceiro trimestre de 2010 e de 18% sobre o terceiro trimestre de 2009.