Desde o surgimento das TVs de tela fina e o fim dos enormes televisores de tubo, uma dúvida assombra os usuários: a melhor opção é tecnologia de LCD ou de plasma?
Não há uma resposta exata. Em termos de mercado, é fácil apontar um vencedor: em 2010, 188 milhões de aparelhos de LCD foram vendidos no mundo, contra 18,2 milhões de TVs de plasma.
Para o consumidor, o melhor é entender as diferenças entre as tecnologias.
A disputa entre os dois padrões começou há dez anos, quando o mercado de aparelhos de televisão foi revolucionado pelo lançamento das TVs de plasma.
Os consumidores começaram a deixar de lado o aparelho antigo de tubo para cobiçar a modernidade de espessura fina e de dimensões maiores que 40 polegadas.
O LCD chegou em seguida e se popularizou graças às desvantagens do seu concorrente: as primeiras gerações de plasma apresentavam problemas como manchas na tela, além de terem um consumo de energia maior.
Hoje ambas apresentam vantagens e desvantagens que devem ser levadas em conta na hora da compra.
Para os aficionados por vídeo, o plasma oferece maior qualidade de imagem.
Porém, seu consumo de energia continua alto em comparação ao LCD convencional e ao LCD com LED. E o LCD tem mais modelos disponíveis, com maior variedade de tamanhos.
Se o melhor televisor é aquele que o bolso pode pagar, uma TV de plasma atualmente chega a ser de 10% a 20% mais barata do que uma de LCD de tamanho similar.
"Elas oferecem o melhor custo-benefício. Um modelo de 43 polegadas de plasma, por exemplo, pode custar R$ 2.299. Já um modelo de LED de 40 polegadas custa a partir de R$2.399", afirma Rafael Cintra, gerente de TVs da Samsung do Brasil.
Para as empresas fabricantes (no mundo, só LG, Samsung e Panasonic), o fato é explicado pelo estágio avançado de produção da tecnologia, que possibilita produzir e comercializar equipamentos mais baratos.
"O televisor de plasma atende a um nicho específico do mercado, como os cinéfilos, ou os usuários que prezam por imagens mais naturais", complementa Cintra.
"Há uma parcela de consumidores que prefere as TVs de tecnologia plasma especialmente pela presença de alguns recursos", diz Daniel Augusto Almeida, gerente de produtos da LG.
Há modelos de TVs de plasma com certificação de vídeo THX, oferecida aos produtos que apresentam experiência sonora e visual próxima à de uma sala de cinema.
Mas o principal atrativo do plasma é mesmo a qualidade de imagem um pouco superior, que evita "borrões" na tela e melhora a definição, especialmente, de cenas com movimentos muito rápidos, como em eventos esportivos ou filmes de ação.
É TUDO IGUAL?
Para Carlos Eduardo Vieira, engenheiro da associação de consumidores ProTeste, escolher entre o LCD e o plasma não é tarefa simples:
"As tecnologias de plasma e LCD evoluíram tanto que a qualidade de imagem das duas é bem parecida. O que é exibido por um televisor LCD com iluminação de LED é muito próximo de um modelo de plasma", diz.
Na avaliação do engenheiro, essa proximidade faz com que o consumidor escolha o modelo que mais agrade aos olhos. "A maioria das pessoas não consegue identificar que uma TV tem uma imagem inferior à outra. O usuário se apega a outras coisas, como o design e a espessura", afirma Vieira.
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TV DE PLASMAIndicado para
Ambientes com bloqueio total da incidência de luz externa
Consumo de energia
450 watts (modelo de 42")
Vida útil
25 anos (8 horas de uso diário)
Espessura
entre 4 e 10 cm
Preço
a partir de R$ 1.300 (42")
TV DE LCD
Indicado para
ambientes iluminados, pois conta com película protetora
Consumo de energia
180 watts (modelo de 42")
Vida útil
20 anos (8 horas de uso diário)
Espessura
entre 3 e 10 cm
Preço
a partir de R$ 1.000 (32")
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