Para cada tablet Kindle Fire que vende, a Amazon recebe praticamente o
mesmo valor que gastou para produzi-lo, estimou a consultoria IHS
iSuppli, ressaltando a agressividade com a qual a empresa tenta
controlar o custo de um dispositivo que encabeça a sua incursão no
mercado de tablets.
O Fire, de US$ 199, é vendido por menos da metade do preço do iPad mais
barato da Apple e tem o objetivo de ser uma "máquina de vendas" para
músicas, vídeos e livros vendidos pela Amazon na internet.
O custo total de componentes do aparelho totaliza US$ 185,60. Somado ao
custo de montagem, o preço sobe para US$ 201,70, estimou a IHS iSuppli.
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Kindle Fire, tablet da Amazon, exibido em coletiva de imprensa em Nova York |
O aparelho da Amazon obteve análises positivas por seu preço atrativo e
pela conexão com a bem-sucedida rede da companhia de varejo. Mas o
aparelho não tem grandes recursos -faltam-lhe uma câmera, um microfone e
outros atrativos típicos-- e é considerado menos versátil que o iPad e
que tablets rivais como o Galaxy Tab, da Samsung.
Analistas esperam que de 4 milhões a 6 milhões de aparelhos sejam vendidos durante o trimestre dos feriados de fim de ano.
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