Devin Davis queria utilizar serviços bancários em seu tablet. Mas depois de vários problemas sucessivos com transferências entre contas --devido à imprecisão em usar uma tela sensível ao toque sem um aplicativo não projetado para o dispositivo-- ele voltou a usar seu laptop.
"Voltei para o computador porque ele é mais rápido, mais fácil de usar e mais preciso", afirmou o morador de Oakland, na Califórnia, Estados Unidos. Posteriormente, um novo aplicativo foi lançado. Agora, diz ele, a experiência melhorou.
Kindle Fire, tablet da Amazon, exibido em coletiva de imprensa em Nova York |
Dos maiores bancos dos EUA, somente 30% oferece um aplicativo específico para tablets, segundo Mary Monahan, diretora de pesquisas em serviços móveis na Javelin Research & Strategies. E isso só vale para usuários do iPad --aparelho que mais possui aplicativos.
Até o momento, nenhum dos bancos oferece um aplicativo específico para os concorrentes do iPad que rodam o Android e estão ganhando participação de mercado, incluindo o Kindle Fire.
Para os viciados em tablets, isso implica frequentemente em uma experiêncua de uso frustrante. Monhahan afirmou que os bancos precisam oferecer esse tipo de serviço devido à demanda de consumidores adeptos às novas tecnologias.
"Isso vai revolucionar os serviços bancários da mesma forma como os smartphones fizeram. Os bancos precisam estar prontos para isso", disse.
E muita coisa ocorrerá nesse mercado durante o ano que vem. Desenvolvedores de softwares contratados por instituições financeiras afirmam estar sob pressão para colocar aplicativos de seus clientes em lojas de softwares para tablets.
Nos EUA, grandes bancos que já oferecem serviços via tablets incluem Bank of America, JP Morgan Chase e Citibank.
Já que são uma mistura entre celulares inteligentes e computadores, os tablets se beneficiam muito de aplicativos criados especificamente para eles, a fim de que os usuários possam navegar mais facilmente pela tela sensível ao toque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário