quarta-feira, 30 de junho de 2010

Programas que usam o Facebook terão que pedir permissões mais específicas

Os programas que funcionam dentro do Facebook, como jogos do tipo Mafia Wars ou FarmVille, terão que pedir permissões mais específicas para os usuários.
Ao serem instalados, eles solicitam aos usuários o acesso a uma série de informações pessoais, para que possam funcionar.
A ideia com as novas regras é que os usuários terão mais controle sobre quais informações estão compartilhando com os aplicativos, disse um representante do site ao blog de tecnologia Mashable.
"Eles também terão um entendimento melhor do que eles estão dando acesso em troca dos serviços oferecidos."
As preocupações com privacidade são recorrentes no discurso dos executivos do site, que é alvo de acusações de descuido na área.
Ainda este ano, foi promovido o Quit Facebook Day, um dia no qual usuários deixariam a rede em protesto sobre como o site cuida das informações pessoais de seus usuários.

Brasil não avança em ranking de economia digital

Um estudo que mede a capacidade de 70 países de usar tecnologias de informação e a internet para maximizar benefícios econômicos e sociais aponta que o Brasil não conseguiu avançar neste quesito no último ano.
A pesquisa sobre economia digital divulgada pela consultoria Economist Intelligence Unit, põe o Brasil em 42º lugar em um ranking liderado pela Suécia e que tem o Azerbaijão como país que menos aproveita estas tecnologias.
Esta era a mesma posição ocupada pelo Brasil no estudo divulgado no ano passado.
Publicado anualmente, o "ranking de prontidão eletrônica" foi rebatizado em 2010, passando a ser chamado de "ranking de economia digital".
Até então o estudo refletia simplesmente o nível de acesso à tecnologia, mas agora a prioridade é medir o uso da tecnologia em benefício econômico e social.
Suécia desbanca Dinamarca
A Suécia lidera o ranking, o país desbancou a Dinamarca, que agora está em segundo lugar após ter permanecido no topo desde o primeiro ranking, publicado em 2000.
Os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar e outros dois países nórdicos - a Finlândia e a Noruega - também figuram entre os seis primeiros colocados.
"O líder deste ano - a Suécia - e a maioria dos outros países que estão no topo oferecem altos níveis de conectividade, negócios estáveis e políticas governamentais de apoio de tecnologia da informação e comunicação e, como resultado, apresentam uso ativo e crescente de serviços digitais por indivíduos e empresas", afirmou o diretor de Pesquisa de Tecnologia Global da consultoria, Denis McCauley.
Banda larga
A Economist Intelligence Unit também destaca que a banda larga está ficando cada vez mais acessível em todo o mundo.
Em 49 dos 70 países, a taxa mensal cobrada pelo principal provedor de banda larga era menos de 2% da renda familiar mensal média em 2010.
No ano passado, este era o caso em 42 dos 70 países e em 2008 apenas 33 países praticavam este nível de preços.
Além disso, os líderes asiáticos do ranking pontuam bem melhor que o resto quando o assunto é qualidade da banda larga.
Taiwan, Coreia do Sul e Japão avançaram muito no ranking (pulando entre quatro e seis posições para cima) por causa da qualidade da banda larga oferecida nestes países.
"A alta densidade de sua fibra, só para citar um exemplo, é prova da habilidade destes países de avançar em suas agendas digitais", afirma o relatório.

Google diz que buscas estão bloqueadas de modo parcial na China

O Google disse que o serviço de buscas da companhia em todo o território chinês foi parcialmente bloqueado nesta quarta-feira (30), dois dias após a companhia anunciar mudanças com o objetivo de manter as licenças de operação no país. As informações são do diário econômico "The Wall Street Journal" de hoje.
Ainda não está claro, contudo, se o governo chinês vai conceder licença para as operações da companhia, cuja renovação expira nesta quarta-feira.


A companhia disse que o bloqueio apareceu para afetar apenas as buscas geradas na função Suggest, feitas por usuários em todo o território chinês. A função recomenda determinados tipos de termos baseados nas primeiras letras digitadas pelos usuários.
"Buscas normais, que não usam buscas sugeridas, não estão afetadas", disse a companhia em comunicado.
Ainda de acordo com o "WSJ", o Google não quis comentar por que apenas a função Google Suggest foi bloqueada.
O bloqueio foi notado inicialmente na página do Google que monitora a disponibilidade dos serviços da companhia no país asiático --cujo endereço é google.com/prc/report.html.
Desde hoje, a página de buscas está listada como "parcialmente bloqueada". Ao longo dos últimos meses, o serviço de buscas foi parcialmente bloqueado em diversas ocasiões.
IMBRÓGLIO
A crise entre o país asiático e a empresa norte-americana começou em janeiro, quando o Google disse que poderia encerrar suas operações na China após descobrir que contas de e-mail de ativistas em direitos humanos foram invadidas.
A companhia expôs, em um post no blog oficial, que detectou um "ataque altamente sofisticado na infraestrutura da nossa corporação, originado da China".
Investigações posteriores indicaram que "pontos primários de ataques acessaram as contas de Gmail de ativistas em direitos humanos chineses", afirmou o Google.
Em março, rompendo com a censura adotada nos resultados das buscas desde 2006, o Google adotou redirecionamento dos acessos dentro da China (google.com.cn) ao site de Hong Kong (final.hk), que está livre de censura.
"Está claro, a partir das conversas que tivemos com representantes do governo chinês, que eles consideram o redirecionamento inaceitável -e que, se continuarmos redirecionando usuários, a nossa licença de Provedor de Conteúdo de Internet [ICP, na sigla em inglês] não será renovada", escreveu o diretor jurídico do Google, David Drummond, no blog oficial da empresa.
A licença de ICP do Google é válida até 2012, mas precisa de renovação anual --e o prazo deste ano expira hoje.
"Sem uma licença ICP, não podemos operar um site comercial como Google.cn, portanto o Google efetivamente se apagará na China", afirmou Drummond.

Redes sociais mostram apoio patriótico a espiões russos

Mensagens patrióticas e antiamericanas adornam as páginas de dois supostos espiões russos na resposta russa ao Facebook, e servem como lembrete de suspeitas e ressentimentos históricos que sobreviveram ao final da guerra fria.
"A Rússia jamais os abandonará!", é a mensagem repetidas nas páginas de Mikhail Semenko e Anna Chapman, detidos nos Estados Unidos sob a suspeita de serem parte de um grupo russo de espionagem. Mais de 100 pessoas deixaram mensagens de apoio semelhantes no site de redes sociais russo odnoklassniki.ru, na quarta-feira.
"Fique firme, Misha [Mikhail]... Todo mundo sabe que isso é uma caça às bruxas norte-americana", escreveu um internauta na página de Semenko, em referência às investigações anticomunistas do senador norte-americano Joseph McCarthy no pico da guerra fria.
A detenção de supostos espiões pelos norte-americanos, alguns dias atrás, e histórias sobre encontros secretos, tinta invisível e trocas sigilosas de pacotes vêm ocupando as primeiras páginas da imprensa dos EUA.
A Rússia rejeitou raivosamente as alegações, e posteriormente afirmou que isso não prejudicaria o relacionamento com o antigo inimigo do país na era da guerra fria.
A página de Semenko informa que ele tem 27 anos, e visitou o site pela última vez em 24 de maio. A foto de seu perfil mostra o russo sorridente e de cabelos um tanto longos posando diante da Casa Branca em Washington.
"Os ianques realmente sabem como assustar as pessoas", escreveu outro internauta em um dos muitos comentários que criticam os norte-americanos e defendem a inocência dos detidos.
Comentaristas que variam de adolescentes a mulheres aposentadas são responsáveis pelas mensagens.
Chapman, cujo nome real a mídia russa diz ser Kushchenko, visitou o site pela última vez em 20 de junho. A foto da mulher de 28 anos a mostra com o rosto virado, longos cabelos castanhos, e usando um bustiê azul brilhante.
Uma das muitas mulheres que deixaram mensagens de apoio escreveu que "Anna em breve voltará para casa... Ela merece muito respeito. Livros e filmes serão feitos sobre ela".
O grupo de espiões foi acusado de recolher informações que variam de programas de pesquisa sobre ogivas nucleares de alta penetração a dados sobre candidatos a empregos na Agência Central de Inteligência (CIA), transmiti-los ao governo russo.

Sony faz alerta sobre superaquecimento em notebooks Vaio

A Sony anunciou nesta quarta-feira que cerca de 535 mil notebooks Vaio vendidos no mundo podem sofrer o risco de superaquecimento e que está disponibilizando um software em seu site para resolver o problema.
A Sony afirma que houve 39 casos de superaquecimento, todos registrados fora do Japão. Alguns deles resultaram em danos ao computador. Nenhum relato de ferimentos nos usuários foi registrado, segundo a companhia.

Separadamente, a Sony anunciou um recall voluntário de 233 mil notebooks nos Estados Unidos, alertando que o superaquecimento representa um "risco de queimadura" aos usuários.
Uma porta-voz da Sony não estimou os possíveis custos da companhia resultantes do problema.
No Brasil, a Sony recomenda aos usuários dos modelos VPC-F111FB, VPC-F112HB ou VPC-CW25FB a fazer a atualização da BIOS das máquinas. O programa previne "este possível risco de superaquecimento, não sendo necessário nenhum outro tipo de reparo ou substituição de peças".
O download do programa está disponível no site oficial da empresa.
Em nota, o Procon-SP afirma que "orienta os consumidores sobre seus direitos e acompanha atentamente convocações desse tipo, como procedimento incorporado à sua dinâmica de trabalho. A empresa deverá apresentar os esclarecimentos que se fizerem necessários, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor, inclusive com informações claras e precisas sobre os riscos para o consumidor."

Serviço do Google carece de transparência, diz órgão francês

O órgão regulador antitruste da França acusou o Google de falta de transparência em seu serviço de propaganda baseado em palavras-chave e pediu esclarecimentos das condições pelo produto dentro de quatro meses.
A Autorite de la Concurrence respondia nesta quarta-feira a uma queixa apresentada em fevereiro pela empresa francesa de GPS e dados de smartphone Navx, que alegou que a gigante das buscas online abusou de sua posição dominante ao desfazer o contrato da AdWords com a companhia.
Tais contratos colocam o anunciante pago no topo dos resultados de busca do Google e são a parte central das operações de propagandas online.
"O Google implementou uma política de conteúdo em seu serviço AdWords de uma forma que carece de objetividade e transparência, resultando em um tratamento discriminatório de fornecedores de base de dados de velocidade de câmera", disse o órgão em comunicado visto pela Reuters em Bruxelas.

Robô artista desenha rosto do visitante de exposição em São Paulo

Um robô capaz de identificar faces está fazendo arte em uma exposição em São Paulo. Obra do coletivo alemão Robotlab, a máquina alemã "Autoportrait" é capaz de desenhar em minutos o rosto de uma pessoa. Trata-se de um avanço na inteligência artificial, que mostra como os robôs ganharam sensibilidade.

O equipamento é um dos destaques da bienal de arte eletrônica "Emoção Art.Ficial", em cartaz no Itaú Cultural. Veja como ele funciona a seguir.
Muitas das descobertas expostas no evento acabam sendo tragadas pela indústria dos videogames, das telecomunicações, da robótica e do design.
Com o tema "autonomia cibernética", a mostra reúne 11 máquinas capazes de processar informações externas e agir por conta própria.
Emoção Art.ficial
Onde: Itaú Cultural - Av. Paulista, 149, tel.: 0/xx/11/2168-1776 e 0/xx/11/2168-1777
Quando: De 01/07 a 05/09; de terça a sexta, das 09h às 20h; sábados, domindos e feriados, das 11h às 20h
Quanto: grátis

Suposta espiã russa mantinha perfil em redes sociais na internet

A russa Anna Chapman, 28, presa no domingo (26) nos Estados Unidos após ser acusada de espionar para a Rússia, mantinha perfis no Facebook e em outras redes sociais na internet. Segundo autoridades, todas as quartas-feiras ela se encontrava em uma livraria em West Village, Manhattan, com um representante russo para passar informações.
Ela vivia em Nova York desde fevereiro deste ano, quando deixou Moscou logo após se divorciar, segundo o jornal "New York Post".

Segundo documentos da polícia, Chapman alugou um apartamento perto de Wall Street e começou a usar redes sociais online, como o LinkedIn e o Facebook, para estabelecer contatos profissionais e divulgar suas habilidades.
Nas mais de 90 fotos que postou no Facebook, a jovem russa aparece em vários países --entre eles a Turquia, onde foi fotografada em uma suíte de luxo do Hotel Les Ottoman, em Istambul. Ela também divulgou na internet uma foto em que aparece bebendo vinho entre dois homens no Simpósio de Tecnologia Global na Universidade de Stanford em março.
Em seu perfil, ela também aparece falando em russo em vídeos sobre oportunidades econômicas.
David Hartman, dono de uma companhia de Nova York que conheceu a suposta espiã, a descreveu como "agradável, muito profissional e amigável".
"Não havia nada de estranho nela que eu soubesse", disse ele.
Missão
Uma gravação de áudio de um dos encontros de Chapman com o representante russo na livraria de Manhattan, feita pela polícia americana, ambos começam a conversar em russo, mas em seguida passam a falar em inglês para atrair menos atenção para si mesmos.

"Eu preciso de mais informações sobre você antes que eu possa falar", diz a jovem.
"Ok. Meu nome é Roman. (...) Eu trabalho no consulado", responde o agente.
O representante afirma então, que sabia que ela iria para Moscou em duas semanas "para conversar oficialmente sobre seu trabalho" mas que, antes disso, "tinha uma tarefa" para ela.
A missão seria entregar um passaporte falso a outra mulher que agia como espiã nos EUA.
"Você está pronta para dar esse passo?", perguntou o agente.
"É claro", respondeu Chapman.
Prisão
O agente informou então à jovem o local em que ela deveria estar, e de que forma deveria segurar uma revista para ser reconhecida pela outra agente. Para confirmar sua identidade, a mulher perguntaria: "Com licença, não nos conhecemos na Califórnia no verão passado?".

No entanto, de acordo com os documentos policiais, Chapman estava hesitante.
"Tem certeza de que ninguém está nos observando?", perguntou ela durante as instruções.
Depois disso, segundo autoridades, ela comprou um telefone celular e fez dezenas de ligações para a Rússia.
Em um dos telefonemas interceptados, um homem avisa a ela que poderia ter sido descoberta e que, por isso, deveria entregar seu passaporte à polícia e deixar o país.
Ela foi presa no Departamento de Polícia de Nova York ao seguir o conselho, segundo autoridades.
Rede de espionagem
Autoridades americanas anunciaram nesta segunda-feira terem desbaratado um esquema digno de novela policial. A inteligência russa infiltrou agentes disfarçados nos EUA para se aproximar de fontes políticas nos Estados Unidos e reunir informações para o governo da Rússia, segundo o Departamento de Justiça americano.
No total, 11 pessoas foram acusadas. Destas, dez foram presas no fim de semana em Boston, Nova York, New Jersey e Virgínia, sob acusações que incluem conspiração para agir como agentes ilegais da Rússia e lavagem de dinheiro.
A polícia de Chipre, no Oriente Médio, anunciou nesta terça-feira a prisão de Robert Christopher Metsos, 55, o 11º suspeito da suposta rede de espionagem russa nos Estados Unidos.
A Rússia rejeitou nesta terça-feira com indignação a descoberta de uma suposta rede russa de espionagem nos Estados Unidos, enquanto autoridades americanas se apressaram em dizer que o caso não vai afetar a fase de reaproximação entre os dois países.

Google corre risco de perder hoje sua licença na China

O Google pode ficar inacessível na China a partir de amanhã por falta de acordo com o governo chinês, informou ontem um porta-voz da empresa norte-americana.
Segundo a versão do Google, o governo chinês vinha pressionando a empresa a parar de redirecionar os acessos dentro da China (google.com.cn) ao site de Hong Kong (final.hk), que está livre de censura.
O redirecionamento, adotado em março, foi a solução adotada pelo Google três meses após a empresa se recusar a continuar censurando informação no site chinês.
Embora pertença à China desde 1997, Hong Kong está sob um regime diferenciado por 50 anos, que mantém a liberdade de expressão.
"Está claro, a partir das conversas que tivemos com representantes do governo chinês, que eles consideram o redirecionamento inaceitável -e que, se continuarmos redirecionando usuários, a nossa licença de Provedor de Conteúdo de Internet [ICP, na sigla em inglês] não será renovada", escreveu o diretor jurídico do Google, David Drummond, no blog oficial da empresa.
A licença de ICP do Google é válida até 2012, mas precisa de renovação anual -e o prazo deste ano expira hoje.
"Sem uma licença ICP, não podemos operar um site comercial como Google.cn, portanto o Google efetivamente se apagará na China", afirmou Drummond.
NEGOCIAÇÃO
Para tentar apaziguar Pequim, Drummond disse que, nos últimos dias, uma pequena porcentagem dos usuários na China voltou a entrar no google.com.cn, com a opção de link para o.hk.
Na prática, o redirecionamento continua, já que o buscador é o de Hong Kong, enquanto o Google chinês oferece serviços não submetidos a filtro, como baixar música e serviço de tradução.
O diretor jurídico afirmou que o Google apresentou esse esquema na hora de reenviar o pedido de renovação do ICP, anteontem. Até ontem à noite na China (11 horas a mais em relação a Brasília), o governo chinês não havia se pronunciado.
Para o colunista Malcom Moore, da "China Economic Review", o uso da página de Hong Kong não dribla a censura, pois o governo chinês bloqueia páginas predeterminadas via firewall. "Mas isso obviamente faz o Google se sentir bem, já que não é ele quem faz a censura."
A China é um dos poucos países onde o Google não é o principal buscador. Perde para o Baidu. Com cerca de 400 milhões de internautas, a China tem o maior número de usuários web do mundo.

Estudante usa aspirador de pó para escalar paredes; veja

O estudante britânico Hibiki Kono, de 13 anos, ganhou o apelido de "menino-aranha" após fazer um projeto inusitado na escola onde estuda. Com dois aspiradores de pó ele é capaz de subir pelas paredes.
O segredo está nas luvas, que são vedadas e recebem toda a sucção dos aspiradores. Para descolá-las da parede, o menino criou um mecanismo que desfaz o vácuo.
Por questões de segurança, o estudante só pode escalar a pouco mais de um metro de altura e com um colchão abaixo, mas ele diz que poderia ir até onde a extensão do fio elétrico permitir.
Com o sistema, o estudante diz que poderia até andar pelo teto.
A única exigência que o kit tem é uma superfície lisa, para garantir a sucção das luvas especiais.

Audiência no Senado debate privacidade de usuários na web

O grau de privacidade de usuários da internet dividiu opiniões durante audiência pública ontem na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado.
A audiência foi motivada por reportagem da "Época" sobre a privacidade dos usuários e possíveis formas de rastreamento de dados.
Representantes das empresas UOL (controlado pelo Grupo Folha), Terra, Oi e Phorm defenderam que os provedores de internet não contam com sistemas de rastreamento capazes de invadir a privacidade de seus usuários. Eles disseram que há segurança para o usuário quanto ao sigilo dos dados.
Já integrantes do Ministério da Justiça, do Ministério Público e da Unesco questionaram se os usuários têm total privacidade.
Para Eduardo Suplicy (PT-SP), que presidiu a sessão na CCJ, cabe aperfeiçoamento da legislação para garantir mais segurança ao usuário.
"A Constituição poderia ser alterada, pois na época de sua elaboração ninguém nem sequer falava sobre e-mail. O cenário mudou."
Para a representante do UOL, Carol Elizabeth Conway, não é preciso mudar a lei. "A Constituição já prevê o respeito à privacidade dos usuários."
Já Laura Schertel Mendes, do Ministério da Justiça, disse que, "se o indivíduo não puder nem sequer controlar suas próprias informações, trata-se de um tema de democracia, em última instância".

Aplicativos de celular para a Copa abrem nova frente de marketing

Incipiente no Brasil, o desenvolvimento de aplicativos patrocinados para telefones celulares ganhou força com a Copa do Mundo.
Marcas como TAM, Vivo, Extra e TIM aproveitaram o evento para lançar programas gratuitos que permitem checar a classificação das seleções, perfis dos jogadores, a escalação das equipes e receber alertas de gol.
O objetivo comum é marcar presença no dia a dia dos consumidores, cada vez mais conectados. "As pessoas esquecem a carteira em casa, mas não esquecem o celular", diz a gerente de marketing do grupo Pão de Açúcar, Andréa Dietrich.
Patrocinadora oficial da seleção brasileira, a bandeira Extra lançou em março o aplicativo "Torcida Extra", que disponibiliza notícias e tabelas dos jogos, além de divulgar promoções e ajudar o usuário a localizar o supermercado mais próximo.
Outra patrocinadora da seleção, a TAM disponibiliza o "Paixão por Torcer".
Empresários apostam que, com a expansão dos smartphones no mercado, essas iniciativas devem aumentar. A consultoria Gartner estima em US$ 6,8 bilhões o faturamento mundial do setor neste ano. Para 2013, a previsão é de US$ 29,5 bilhões.
No Brasil, as companhias com presença nos celulares ainda são minoria: uma pesquisa feita entre novembro de 2009 e fevereiro de 2010 revelou que apenas 14% das 500 maiores empresas do país já tinham desenvolvido algum aplicativo.
"Elas ainda estão se movimentando para marcar presença nessa nova mídia", diz Guilherme Santa Rosa, sócio-diretor da Mowa, responsável pelo estudo.
Alexandre van Beeck, diretor de planejamento da agência Future Group, adverte que as iniciativas precisam ser bem pensadas. "Da mesma forma que as pessoas baixam um aplicativo com facilidade, também o descartam com facilidade."
Para Santa Rosa, da Mowa, este é um "momento de ouro" para os aplicativos. "O que gera resultado é o conteúdo relevante, e, para os brasileiros, a Copa é extremamente relevante."

Estudo alerta para ameaças em celular

Suas informações pessoais e financeiras são valiosas para os cibercriminosos, seja lá onde estiverem armazenadas: no celular ou no computador. Já se fala de ameaças e de antivírus para smartphones há tempos. Agora, o problema ganhou contornos mais claros.
Um em cada cinco programas do Android Market (loja de aplicativos dos aparelhos que usam o sistema do Google) precisa de permissões para acessar informações privadas ou sigilosas para poder funcionar, segundo estudo sobre o mercado do Android publicado pela empresa SMobile, que faz programas de segurança para aparelhos móveis.
Outra estatística preocupante: uma em cada 20 aplicações pode, com os dados captados no aparelho, fazer uma ligação para qualquer número, sem a interação ou a autorização do dono do smartphone.
O estudo mapeou 48.694 aplicativos do Android Market, cerca de 68% dos programas disponíveis.
PERMISSÕES
Ao instalar um aplicativo, o usuário dá ao programa permissão para acessar uma série de dados --condição para que funcione corretamente, ao menos, na teoria.
Mas essas permissões podem não ter relação nenhuma com a função do programa ou simplesmente explorar dados que o usuário possa não querer revelar.
É preciso ficar atento com o que se está autorizando. Se um programa é um catálogo de sons, por exemplo, não é preciso que ele tenha acesso a dados de posição geográfica do usuário.
Em teoria, não faz sentido que o desenvolvedor peça acesso a tais dados. O usuário deve, então, redobrar a atenção com esses programas que pedem demais.
Entre os exemplos de permissão que são requisitadas estão as que possibilitam ao programa iniciar uma ligação sem ser necessária a autorização do usuário, monitorar chamadas, ler as mensagens de SMS e até gravar áudios do aparelho.
Um exemplo de programa suspeito foi o SMS Message Spy Pro, segundo a SMobile, pela quantidade de permissões perigosas que ele solicita ao usuário.
REAÇÃO
Apesar de o Android ser uma plataforma aberta, o Google, como administrador, pode remover do Market e dos aparelos dos usuários o que considerar perigoso.
Na semana passada, a empresa removeu dois programas que, segundo ela, foram desenvolvidos por uma empresa para fazer pesquisas e não eram maliciosos.

Empresas sofrem com demanda de ameaças on-line

A explosão de ameaças da internet tem dado trabalho às empresas de segurança.
Estudo do laboratório independente NSS Labs (nsslabs.com) mostrou que as companhias maiores levam em média dois dias para bloquear um site feito para infectar seus visitantes.
Em entrevista à Folha, Roger Thompson, chefe de pesquisas da AVG, contou que o tempo de combate às ameaças leva de minutos a horas, mas existem outros meios para enfrentar o cibercrime.
Ele explica que alguns programas fazem uma espécie de detecção de comportamento recorrentes que são associados a programas maliciosos, e não focam nas ameaças específicas.
Sobre a maneira como ameaças chegam às empresas, ele diz que existe colaboração entre as companhias, mas que a alta demanda tem dificultado esse processo.
Thompson afirma que cada laboratório recebe de 250 mil a 300 mil amostras por dia. Desse total, de 20 mil a 30 mil são novas e únicas. Uma terceira peneira mostra que apenas de 400 a 500 são realmente jogadas na rede.
A pior situação para os pesquisadores é quando não conseguem encontrar uma amostra do problema. "Capturar uma amostra, às vezes, leva dias. E é aí que entra o atraso." Ele ressalta que esse problema é raro.

Conheça a história do 3D em filmes e games

Os sistemas estereoscópicos existem desde o século 19 e o primeiro filme 3D, "The Power of Love" (o poder do amor), foi exibido em 1922.
Mas foi somente na década de 1950 que o cinema 3D alcançou um relativo sucesso, com títulos como "Bwana Devil" (demônio Bwana), "Man in the Dark" (homem no escuro), "A Casa de Cera", "Dá-me um Beijo", "Veio do Espaço" e "Caminhos Ásperos".
Com isso, a moda chegou também a revistas, gibis e fotografia, com várias fabricantes lançando câmeras amadoras 3D.
Problemas como o alto custo e a fadiga visual causaram uma queda na produção de filmes 3D nas décadas seguintes, que tiveram os lançamentos concentrados em títulos de terror e sexploitation (como pornochanchadas) --"The Stewardesses" (as aeromoças), de 1969, tornou-se o filme 3D mais lucrativo já exibido.
Na década de 1980 houve uma nova onda 3D, com filmes como "Sexta-feira 13 Parte 3", "Spacehunter - Aventuras Na Zona Proibida" e "Tubarão 3D", além da emersão de produções da Imax.
Finalmente, houve uma invasão do 3D nas salas de cinema nos últimos anos, fenômeno que já teve títulos como "Fantasmas do Abismo", "Pequenos Espiões 3D", "As Aventuras de Sharkboy e Lavagirl", "O Expresso Polar", "O Galinho Chicken Little", "Viagem ao Centro da Terra" e, claro "Avatar".
Desde os anos 1950, um dos sistemas de exibição 3D mais comuns nas salas de cinema é o de óculos polarizados, mas as tecnologias utilizadas hoje são diversas --"Avatar", por exemplo, foi exibido em Dolby 3D, Imax 3D, MasterImage 3D, RealD Cinema e XpanD 3D--, e há muitas variações do mesmo sistema, cada uma com seus prós e contras.
Quando o assunto é entretenimento doméstico, o futuro parece um pouco mais definido a favor dos óculos com active shutter, adotados por boa parte das fabricantes de televisores, monitores, projetores e laptops, mas há também produtos que usam óculos com polarizadores.
Para piorar, não há um padrão definido para cada tecnologia --óculos de uma TV não costumam funcionar com aparelhos de outra marca, por exemplo.

VIDEOGAMES
Assim como no cinema, o 3D não é novidade em videogames, mas nesta área sua história é mais triste. O console Sega Master System, lançado em meados dos anos 1980, tinha óculos de active shutter, mas poucos jogos compatíveis com eles.
O Virtual Boy, com gráficos monocromáticos vermelhos, foi um dos maiores fracassos da Nintendo, tendo sido descontinuado menos de um ano após o lançamento (1995).
Várias plataformas tiveram um ou outro game com efeitos 3D, mas no geral eles eram pouco usados pelos jogadores. No PC, um dos exemplos mais famosos é Duke Nukem 3D.
A Sega ainda lançou Time Traveler e Holosseum, dois títulos para arcade que usavam espelhos para simular um holograma --o efeito 3D era impressionante, e o usuário não precisava usar óculos--, mas a novidade não foi para a frente, embora o primeiro game tenha alcançado bom sucesso comercial.

Entenda como o 3D funciona

"A mente entra cuidadosamente nas profundezas da cena. Os galhos ásperos de uma árvore em primeiro plano avançam sobre nós como se fossem arranhar nossos olhos. O cotovelo de uma figura salienta-se de maneira a nos deixar quase desconfortáveis."
O parágrafo acima é uma boa descrição das impressões de assistir a um filme como "Avatar" ou jogar um videogame de última geração, mas na verdade é um trecho de um artigo do escritor e médico norte-americano Oliver Wendell Holmes (1809-1894) publicado na revista "The Atlantic Monthly" em junho de 1859.
O assunto, em termos atualizados, era a reprodução de imagens com efeitos tridimensionais, ou simplesmente 3D.
O 3D existe desde o século 19, passou por vários altos e baixos durante o século 20 e chega ao século 21 prometendo que, desta vez, o negócio é pra valer. A indústria parece apostar nisso, e os consumidores, por enquanto, têm correspondido.
O cinema parece ser o maior impulsor da tecnologia, com estúdios e diretores --Martin Scorsese e Werner Herzog, para citar dois grandes-- divulgando um número crescente de filmes 3D, e empresas investindo bastante em treinamento e equipamentos e para produzir e reproduzir esse tipo de conteúdo. Sem contar, é claro, as pesadas ações de marketing.

Os próximos meses e anos devem ver uma enxurrada de filmes 3D --tanto lançamentos quanto conversões de filmes antigos--não apenas nas salas de cinema, mas também em casa, por meio de formatos como DVD e Blu-ray.
As televisões também apostam nisso, e conteúdo 3D --filmes e esportes (com destaque para grandes eventos, como Copa do Mundo e Roland Garros), principalmente-- já é transmitido em diversas partes do mundo.
O texto de Holmes na "The Atlantic Monthly" falava sobre o estereoscópio, "um instrumento que faz superfícies parecerem sólidas", ou seja, usado para ver profundidade em imagens planas.
O equipamento foi inventado no século retrasado pelo cientista e inventor britânico Charles Wheatstone, e o princípio por trás de seu funcionamento é o mesmo dos sistemas utilizados hoje.
OLHO HUMANO
Cada olho humano enxerga o mundo a partir de uma perspectiva diferente --a visão do olho esquerdo é diferente da do direito. Isso é facilmente perceptível se você olhar de perto um objeto primeiro apenas com o olho esquerdo, depois apenas com o direito.
Essa disparidade ajuda-nos a determinar as profundidades relativas em uma cena, e a estereoscopia é uma técnica que se baseia nisso para provocar a sensação de profundidade em imagens planas. Talvez soe complicado, mas é bem simples.
Basicamente, basta ter duas imagens retratando a mesma cena ou objeto a partir de diferentes perspectivas --uma referente à visão de cada olho. Para conseguir a ilusão de profundidade, as duas imagens devem ser vistas ao mesmo tempo (ou quase), mas cada olho deve enxergar apenas uma delas --a correspondente à sua perspectiva. A junção das duas imagens no cérebro provoca a sensação de profundidade.
A questão é: o que fazer para que cada olho enxergue apenas a imagem correspondente à sua perspectiva? Isso é um problema porque, normalmente, os dois olhos veem as duas imagens, que geralmente são sobrepostas ou colocadas lado a lado.

Brasil não avança em ranking de economia digital

Um estudo que mede a capacidade de 70 países de usar tecnologias de informação e a internet para maximizar benefícios econômicos e sociais aponta que o Brasil não conseguiu avançar neste quesito no último ano.
A pesquisa sobre economia digital divulgada pela consultoria Economist Intelligence Unit, põe o Brasil em 42º lugar em um ranking liderado pela Suécia e que tem o Azerbaijão como país que menos aproveita estas tecnologias.
Esta era a mesma posição ocupada pelo Brasil no estudo divulgado no ano passado.
Publicado anualmente, o "ranking de prontidão eletrônica" foi rebatizado em 2010, passando a ser chamado de "ranking de economia digital".
Até então o estudo refletia simplesmente o nível de acesso à tecnologia, mas agora a prioridade é medir o uso da tecnologia em benefício econômico e social.
Suécia desbanca Dinamarca
A Suécia lidera o ranking, o país desbancou a Dinamarca, que agora está em segundo lugar após ter permanecido no topo desde o primeiro ranking, publicado em 2000.
Os Estados Unidos ficaram em terceiro lugar e outros dois países nórdicos - a Finlândia e a Noruega - também figuram entre os seis primeiros colocados.
"O líder deste ano - a Suécia - e a maioria dos outros países que estão no topo oferecem altos níveis de conectividade, negócios estáveis e políticas governamentais de apoio de tecnologia da informação e comunicação e, como resultado, apresentam uso ativo e crescente de serviços digitais por indivíduos e empresas", afirmou o diretor de Pesquisa de Tecnologia Global da consultoria, Denis McCauley.
Banda larga
A Economist Intelligence Unit também destaca que a banda larga está ficando cada vez mais acessível em todo o mundo.
Em 49 dos 70 países, a taxa mensal cobrada pelo principal provedor de banda larga era menos de 2% da renda familiar mensal média em 2010.
No ano passado, este era o caso em 42 dos 70 países e em 2008 apenas 33 países praticavam este nível de preços.
Além disso, os líderes asiáticos do ranking pontuam bem melhor que o resto quando o assunto é qualidade da banda larga.
Taiwan, Coreia do Sul e Japão avançaram muito no ranking (pulando entre quatro e seis posições para cima) por causa da qualidade da banda larga oferecida nestes países.
"A alta densidade de sua fibra, só para citar um exemplo, é prova da habilidade destes países de avançar em suas agendas digitais", afirma o relatório.

Alec Duarte: Jovens evitam redes sociais frequentadas pelos pais

A coluna "Redemoinho" do caderno Tec da Folha desta semana destaca o "efeito vuvuzela".
O colunista Alec Duarte ressalta que apesar da corneta ser um dos símbolos mais fortes do mundial, há uma campanha na web (www.stopvuvuzelas.com) que pede a proibição da vuvuzela na final da Copa do Mundo da África, no dia 11.
"Não há dúvida que [a vuvuzela] é um hype (assunto mais comentado nas mídias sociais)".
A coluna também destaca a fuga dos jovens do Twitter e do Facebook por conta da entrada de seus pais nestas redes. "Hoje, a idade média do usuário do Twitter ultrapassa 30 anos", destaca Duarte.
Redemoinho
"Que tipo de programa poderá atrair o público mais jovem para este tipo de relacionamento?", questiona o colunista.

Menino vira "homem-aranha" com aspirador de pó

O estudante britânico Hibiki Kono, 13, ganhou o apelido de menino-aranha por sua última invenção --com dois aspiradores de pó dos mais baratos no mercado ele é capaz de subir pelas paredes. O projeto foi feito na escola, para a aula do professor Angus Gent.
O segredo está nas luvas, que são vedadas e recebem toda a sucção dos aspiradores. Para descolá-las da parede, o menino criou um mecanismo que desfaz o vácuo.
Por questões de segurança, o estudante só pode escalar a pouco mais de um metro de altura, e com um colchão abaixo, mas ele diz que poderia ir até onde a extensão do fio elétrico permitir.
Com o sistema que o estudante criou, ele diz que poderia até andar pelo teto.
A única exigência que o kit-aranha tem é uma superfície lisa, para garantir a sucção das luvas especiais.

Crianças e adolescentes até 14 anos são 12% dos internautas do Brasil

As crianças e adolescentes brasileiros representam 11,9% da população on-line brasileira, ou 4,8 milhões de usuários únicos, em um universo que considera apenas o acesso em casas ou locais de trabalho.
Desse total, 60% deles passam a maior parte do tempo virtual em sites de entretenimento, mensageiros instantâneos e redes sociais, segundo dados divulgados pela empresa de estatísticas comScore nesta quarta-feira (30).
Ainda de acordo com os dados divulgados pela companhia hoje, sites de entretenimento são a preferência desse público: eles representam 25% do tempo passado on-line, seguidos por mensageiros instantâneos (22%) e redes sociais, com 15%.
Isso, de acordo com a comScore, é um indicativo de que atividades amenas e diversão são os condutores predominantes do comportamento on-line de jovens usuários.
Dentre os acessos residenciais ou de locais de trabalho, a audiência entre 6 e 14 anos representa 4,8 milhões de usuários únicos, ou 11,9% do total.
No consumo de conteúdo, usuários de 6 a 14 anos são responsáveis por menos que 2% do total de páginas e minutos durante o mês de maio --algo que é outro indicativo de que esse segmento representa o consumo mais "leve" da rede nesse sentido.

Microsoft cancela linha de celulares lançada há dois meses

Após vender apenas 500 unidades de seus celulares Kin nos EUA, segundo a Business Insider, a Microsoft cancelou a linha de aparelhos lançada há dois meses, em 12 de abril, de acordo com a Cnet.
Em comunicado oficial, a Microsoft afirmou que tomou a "decisão de focar exclusivamente no Windows Phone 7", sistema operacional móvel em desenvolvimento pela empresa, anunciado em fevereiro.
O texto divulgado pela Microsoft revela ainda que os aparelhos não serão mais lançados na Europa, como planejado, e que a equipe do Kin será integrada à do Windows Phone 7.
Segundo a empresa, as unidades restantes da linha Kin continuarão sendo vendidas pela operadora norte-americana Verizon.


Os aparelhos da linha Kin são resultado de anos de desenvolvimento depois da aquisição da fabricante de celulares Danger pela Microsoft.
O enfoque do Kin One e Kin Two, que chegaram às lojas dos EUA em maio, é o público jovem usuário de redes sociais.
Aparelhos com o sistema Windows Phone 7, anunciado em fevereiro no Mobile World Congress, em Barcelona, só devem ser lançados no final do ano.


Total da população on-line ultrapassa 73 milhões no Brasil

O total de internautas brasileiros ultrapassou 73 milhões no Brasil no mês de maio, quando contabilizados acessos em diversos ambientes, como cibercafés, LAN houses, universidades e telecentros, além de residências e estações de trabalho.
Considerando apenas os dois últimos locais, o número de internautas com seis anos de idade ou mais chega a 40,7 milhões de usuários únicos de internet.
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pela empresa de estatísticas comScore, em um estudo que se debruça no panorama de acesso à internet no Brasil.
Para efeito de comparação, uma pesquisa divulgada pelo IBOPE aponta que número de usuários ativos apenas no trabalho e em residências chegou a 37,3 milhões em maio de 2010.
No final do ano passado, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que as LAN houses e residências superam locais de trabalho no acesso à web no Brasil, devido ao aumento de renda.
Segundo o estudo, que é baseado em dados de 2008, os acessos foram feitos, principalmente, de casa (57%), das LAN houses (35,2%) e do trabalho (31%). À época, o estudo da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) indicava que 56 milhões de brasileiros tinham acesso à internet em mais de um local.
O IBGE estima que o total da população brasileira é 193,1 milhões.
PREDOMINÂNCIA
Baseada no mês de maio deste ano, a comScore também indica que o Sudeste é responsável por 67% do total de usuários de internet, 66% de páginas consumidas na rede e 65% dos minutos passados on-line no país.
Logo em seguida, vem a região Sul, cujos internautas correspondem a 14,2% do total. Nordeste, Centro-Oeste e Norte mantêm 10,7%, 6,1% e 2% dos internautas brasileiros, respectivamente.
Dentre os acessos residenciais ou de locais de trabalho, a audiência entre 6 e 14 anos representa 4,8 milhões de usuários únicos, ou 11,9% do total. Pessoas cuja idade está entre 15 e 34 anos são o público majoritário da rede, com 56,1% da fatia, enquanto aqueles com 35 anos ou mais representam 32,1% dos internautas.
No consumo de conteúdo, usuários de 6 a 14 anos são responsáveis por menos que 2% do total de páginas e minutos durante o mês de maio --algo que, de acordo com a comScore, indica que esse segmento representa o consumo mais "leve" da rede nesse sentido.
Usuários com idade entre 15 e 34 anos consomem a maior proporção de páginas e minutos, com mais de 60% do total de páginas e minutos durante o mês.
Dentro desse grupo, os usuários entre 15 e 24 anos representam os consumidores mais vorazes de internet: são responsáveis por 32,6% do tempo passado na internet de todos os grupos analisados. Em termos de conteúdo, eles também lideram: consomem 32,4% das páginas da web, dentro do total de internautas.

Engenheiros do YouTube dizem que HTML5 não supre necessidades do site

A batalha entre HTML5 e Flash Player ganhou um incentivo dos engenheiros do YouTube, site de vídeos do Google.
Enquanto o Flash Player, complemento multimídia da Adobe, domina o mercado, o HTML5 surge como uma alternativa para o uso de conteúdo multimídia on-line.
Após algum tempo fazendo testes com o HTML5, os engenheiros do YouTube afirmaram: "A tag [usada no HTML5] é um grande passo para os formatos abertos, mas o Adobe Flash continuará a desempenhar um papel fundamental na distribuição de vídeo."
O post com os comentários dos desenvolvedores pode ser lido (em inglês) no blog YouTube API Blog.
Segundo os desenvolvedores, é preciso entender o que um site como o YouTube precisa do seu navegador para que possa fornecer uma experiência boa para quem assiste aos vídeos ou quem cria conteúdo.
"Nós precisamos fazer mais do que apenas apontar o navegador para um arquivo de vídeo, como uma tag de imagem faz", diz o post. "A tag

terça-feira, 29 de junho de 2010

Empresa de Taiwan é multada em US$ 30 mi por cartel de LCD

A empresa HannStar, de Taiwan, vai pagar multa de US$ 30 milhões por participar de 2001 a 2006 do cartel global de fabricantes de telas de LCD, anunciou nesta quarta-feira o Departamento de Justiça dos EUA.
A empresa taiwanesa e outras seis (como Samsumg e Sharp) são acusadas de acertar os preços das telas de LCD no mercado global. Os executivos dessas fabricantes são suspeitos ainda de acertar a quantidade a ser produzida, prejudicando companhias como Apple e Dell.
No total, as sete empresas que se declararam culpadas concordaram em pagar multa de mais de US$ 890 milhões à Justiça americana.
No Brasil, a SDE (Secretaria de Direito Econômico) abriu um processo no fim do ano passado para investigar os impactos do cartel no país.

Google está montando rede para concorrer com Facebook, dizem rumores

Rumores que circulam pela internet dão conta de que o Google estaria construindo uma rede social para fazer frente ao poder do Facebook. O serviço seria chamado de Google Me.
O boato começou com um tuíte de Kevin Rose, o fundador do Digg, segundo o site da revista "PC World".
"Ok, umm, grande rumor: O Google deve lançar um competidor para o Facebook logo, o Google Me, segundo uma fonte confiável", teria dito Rose. O post foi apagado.
"Nesse momento, é só um rumor - como os muitos que circulam constantemente na indústria, particularmente sobre algo quente como rede sociais", disse Dan Olds, um analista procurado pela "PC World".
"Mas, se alguém tem o alcance e os recursos para ser um competidor forte ao Facebook, é o Google. Eles têm a técnica para construir uma ferramenta sólida."

Cisco desenvolve tablet de olho em clientes corporativos

A Cisco Systems está desenvolvendo um tablet para clientes corporativos, tornando-se a mais recente companhia a entrar no promissor mercado.
A fabricante de equipamentos para redes lançou o Cius nesta terça-feira, um tablet leve de sete polegadas que utiliza o Android, sistema operacional do Google.
A Cisco está apresentando o Cius, que pode trabalhar tanto com Wi-Fi quanto redes móveis sem fio de alta velocidade, como um dispositivo para colaboração e comunicação nas empresas.
O Cius oferece videoconferência portátil, acesso ao desktop do usuário, e-mail e navegador de Internet, além de outras aplicações desenvolvidas para a plataforma Android.
A Apple praticamente criou o mercado de tablets com sucesso após lançar o iPad em abril.
Diferentemente do produto da Cisco, muitos dos tablets desenvolvidos até o momento são destinados a consumidores, e não a usuários corporativos.

Conheça um editor profissional de fotos na web

O site http://www.sumopaint.com/app/ é um editor de fotos profissional que permite executar quase todo tipo de alteração em uma foto.
Ele permite, inclusive, trabalhar com camadas (ou "layers"), tal como nos editores de fotos mais sofisticados.
Você pode utilizar o Sumo imediatamente, sem ter que se registrar. Mas, fazendo o cadastro, o leitor tem acesso a um espaço na web para guardar suas fotos.
As fotos podem ser guardadas no formato do sumo (assim como o Photoshop utiliza o formato PSD), ou no formato JPG.
As imagens que serão tratadas podem ser abertas a partir do seu micro, de um endereço na internet ou da sua pasta no sumo, caso se cadastre.
Mais do que um bom editor de imagens, o Sumo também é uma comunidade de usuários 'artistas'.
As fotos podem ser colocadas em locais públicos, e também podem ser editadas coletivamente.
Os recursos para edição criativa das fotos são bastante extensos.

Redes sociais são usadas como evidência em processos de divórcio

Esqueceu de deletar sua esposa do seu Facebook e postou fotos de férias com sua amante? O advogado dela no divórcio ficará feliz com isso.
Compartilhar demais em redes sociais está levando a uma grande abundância de evidências em casos de divórcio.
A Academia americana de advogados matrimoniais diz que 81% dos seus membros já usaram ou encontraram evidências em sites como Facebook, MySpace, Twitter e outras redes sociais, incluindo YouTube e Linkedin, nos últimos cinco anos.
"Oh, eu já tive alguns casos engraçados", diz Linda Lea Viken, presidente do grupo. "É bem, bem comum."
O Facebook é o inegável líder no ato de tornar a realidade virtual em drama de divórcio real, diz Viken. Dos advogados pesquisados, 66% citaram o site como a fonte da evidência on-line, ela afirma.
O MySpace fica em segundo lugar, seguido pelo Twitter.
Cerca de um em cinco adultos usam o Facebook para flertar, segundo estudo de 2008 do Pew Internet and American Life Project. E não são apenas fotos de beijos com os amantes que são evidências. Pense em um pai forçando seu filho a deletar a mãe como amiga no site, tentando reforçar sua alienação em relação à ela.
"Esse tipo de evidência foi de nada a uma grande porcentagem dos meus novos casos", disse Viken.

Elevation Partners compra US$ 120 milhões em ações do Facebook

A empresa de investimentos Elevation Partners comprou US$ 120 milhões em ações do Facebook de acionistas privados, o que dá um valor de US$ 23 bilhões para toda a companhia, afirmou uma fonte próxima do assunto.
A compra de ações representa a segunda rodada de investimentos no Facebook da Elevation por meio do mercado secundário, dando à empresa uma participação de 1,5% no maior site de relacionamento do mundo.
Com quase 500 milhões de usuários, o Facebook é classificado como um dos sites mais populares da Web, ao lado de gigantes da Internet como o Google e Yahoo, com o mercado seguindo de perto seus passos na espera de uma oferta pública inicial de ações (IPO).
O Facebook gerou entre US$ 700 milhões e US$ 800 milhões em receitas em 2009, segundo afirmaram à Reuters duas fontes próximas do assunto no início deste mês.
Em abril, o Facebook proibiu seus empregados de venderem ações da empresa a investidores externos, exceto durante os períodos especificados. O Facebook não está atualmente em um período durante o qual os funcionários estão autorizados a venderem ações, disse uma outra fonte à Reuters.
A Elevation Partners, que tem entre seus sócios o vocalista do U2 Bono Vox, e o Facebook preferiram não comentar a notícia.
Entre as empresas com fatia no Facebook incluem-se a Digital Sky Technologies, Microsoft, o magnata de Hong Kong Li Ka-shing e as empresas de capital de risco Accel Partners, Greylock Partners e Meritech Capital Partners.

Pintor faz retrato com iPad; assista

O artista David Jon Kassan fez um retrato usando o aplicativo Brushes do iPad. Durante três horas, o pintor usou os dedos para representar seu modelo em seu estúdio localizado em Nova York, nos EUA. O vídeo foi divulgado no site do artista nesta semana.
A Apple anunciou, na última terça-feira (22), que já vendeu 3 milhões de iPads em menos de três meses do tablet nas lojas.

Tecnologia aplicada no tênis é testada no futebol

Polêmicas decisões de arbitragem na Copa do Mundo realimentaram a discussão sobre o uso de tecnologia de ponta para ajudar os juízes.
Na análise dos jogos, o espaço da tecnologia é cada vez maior, recriando situações que existiram e que poderiam ter existido nas partidas. Mas também já é possível rastrear jogadores e a bola em tempo real.
O sistema Hawkeye, por exemplo, é hoje amplamente usado no tênis, rugbi e críquete, e existem testes para o futebol.
Nessa versão do sistema, Cairos, as traves são imersas em dois campos magnéticos: uma na frente e um atrás do gol. A bola tem um sensor capaz de acusar quando ela cruza a linha do gol.
O juiz usa um relógio que o alerta quando a bola invade a área e confirma a entrada da bola.
Mas mesmo com toda a disponibilidade de tecnologia e a sua aplicação bem-sucedida em outros esportes, a Fifa decidiu não utlizar nenhuma delas na África do Sul.
O juiz e os seus auxiliares são orientados a tomar decisões baseados apenas no que viram ou não viram no momento.

Hulu lança serviço de assinaturas a US$ 10 nos EUA

O site de vídeos on-line Hulu, que está sob pressão das companhias de mídia que o detém para gerar lucro, lançou um serviço de assinaturas com acesso a episódios mais antigos de seriados televisivos populares.
Episódios mais recentes de programas vão permanecer gratuitos no site do Hulu. Mas, por US$ 9,99 mensais, assinantes podem ter acesso integral às temporadas de "Glee", "The Office", "House" e outros shows de emissoras como ABC, Fox e NBC, assim como episódios passados de muitas outras séries.
Inicialmente, o serviço está disponível para computadores, iPad e iPhone (cuja fabricante é a Apple) e algumas TVs e Blu-ray da Samsung. O serviço deve ser expandido para aparelhos da Sony e para o videogame Xbox, da Microsoft, até o começo de 2011.
A seção paga vai conter o mesmo número de anunciantes, mas terá mais conteúdo disponível. Assinantes podem assistir programas em alta definição --acima de 720p (linhas de resolução vertical), comparados com os 480p no modelo gratuito.
O Hulu é propriedade de um conglomerado de donos: News Corp., General Electric, NBC Universal, Disney e Providence.

Google começa a suspender redirecionamento em site na China

O Google anunciou que planeja suspender o redirecionamento automático dos usuários do site Google.cn para a página da companhia em Hong Kong, em um esforço para garantir a renovação da licença para operar na China.
David Drummond, vice-presidente jurídico do Google, informou em um blog que a empresa já havia começado a direcionar pequeno volume de usuários a uma página de aterrissagem no Google.cn, que conduz ao Google.com.hk, e que em breve suspenderia todo o redirecionamento.
O Google fechou seu portal na China em março por preocupações com a censura no país, e passou a direcionar os usuários ao site em Hong Kong. Entretanto, a licença operacional que permite o uso do antigo endereço para redirecionar usuários expira na quarta-feira.
"Ficou claro nas conversas que tivemos com funcionários do governo chinês que eles consideram o redirecionamento inaceitável, e que se continuarmos a redirecionar os usuários nossa licença como provedor de conteúdo de internet não será renovada", escreveu Drummond na madrugada de segunda-feira.
"Sem licença como provedor de conteúdo, não podemos operar um site comercial como o Google.cn, o que significa que o Google ficaria literalmente excluído da China", acrescentou.
A nova página do Google é bastante simples, com uma imagem do logotipo da empresa e uma caixa de buscas desativada. Abaixo, uma mensagem informa que "já nos transferimos para google.com.hk" e "por favor salve nosso endereço em seus favoritos".
O Google anunciou em janeiro que poderia abandonar a China devido à censura, após ter sofrido um sofisticado ataque de piratas originado no país asiático.
A empresa manteve a promessa de pôr fim à autocensura requerida por Pequim como condição para que continuasse a operar na China --o que levou ao redirecionamento para Hong Kong--, mas está trabalhando com o objetivo de manter alguma presença na China.

Ingleses usam internet para tirar sarro da própria seleção

Como quase sempre acontece nestes tempos de alta tecnologia e redes sociais, a derrota de 4 a 1 da Inglaterra para a Alemanha, no domingo, que eliminou a equipe nas oitavas de final da Copa-2010, ganhou uma série de brincadeiras e gozações na terra da rainha. O mais interessante é que, apesar de o erro do árbitro uruguaio Jorge Larrionda ter sido um dos mais graves e até certo ponto decisivo --já que o gol daria o empate por 2 a 2--, os próprios torcedores ingleses aproveitam para 'tirar um sarro' da seleção.

Em poucos horas, a internet já estava repleta de exemplos, como uma imagem que distorcia a linha do gol para 'provar' que a bola chutada por Frank Lampard não entrou.
A maioria, porém, faz críticas ao técnico Fabio Capello, que chega a ser comparado ao famoso e abobalhado personagem britânico 'Mr. Bean', e ao desempenho das principais estrelas da equipe, como o atacante Rooney --que deveria ser substituído piloto Lewis Hamilton... Divirta-se aqui com a galeria de gozações contra os ingleses

Especialista vê "polícia secreta" na internet

Enquanto os membros do Facebook discutem as minúcias dos controles de privacidade de seus perfis, provedores de serviços on-line seguem silenciosamente construindo dossiês sobre as ações de seus usuários.
Para Eben Moglen, professor de Direito na Universidade Columbia (Nova York) e diretor do Centro Legal para Software Livre, a tendência construiu uma "polícia secreta do século 21", que "tem mais dados do que agências de espionagem de regimes totalitários do passado". Moglen diz que é possível até prever quem terá um caso com quem só com base em dados do Facebook.
*
Folha - Somos nós que estamos nos expondo demais?
Eben Moglen - Não creio. É perfeitamente razoável pensar que o capitalismo do século 21 se baseie na descoberta de uma nova matéria-prima -a informação sobre nossas vidas privadas.
O objetivo de sites como o Google é a reorganização da publicidade para favorecer o consumo em estilo americano. Se você sabe o que as pessoas buscam, pode definir sua publicidade por isso.
E ferramentas como redes sociais sabem tudo sobre o consumidor.
As redes sociais espionam deliberadamente?
Sim, esse é seu negócio. A forma que encontraram de ganhar acesso à vida privada é oferecer páginas gratuitas e alguns aplicativos.
É uma péssima troca para o usuário --degenera a integridade da pessoa humana. É como viver num regime totalitário.
O Facebook diz que as pessoas querem compartilhar suas vidas e eles só facilitam.
Sim, é um ótimo argumento. É por isso que a "polícia secreta do século 21" não tortura nem executa, e sim oferece "doces". Nos ensinam a gostar disso.
Quando eu digo que o Facebook é capaz de prever com quem você terá um caso, não é modo de falar.
Em termos técnicos, o Facebook é simplesmente um grande banco de dados. Se dissermos a esse banco de dados: "me dê o log [dado arquivado] de todas as pessoas que checaram algum outro perfil mais de cem vezes hoje", teremos uma lista de pessoas obcecadas.
Mas o site está longe de ser o único --há milhares de bancos de dados na internet.
Mas o Facebook é abertamente sobre exposição...
Toda a internet é sobre exposição. A diferença entre o que você pensa que está publicando e o que está de fato tornando público é na prática muito grande.
Praticamente todos os movimentos na rede estão arquivados em algum servidor externo, fora do controle do usuário.

Publicidade busca novo modelo para a era digital

Depois que a era digital deu poderes para as pessoas escolherem como e quando vão consumir programas de entretenimento e notícias, de preferência sem intervalos comerciais, as empresas estão em busca de novas formas para "encantar" o consumidor --como se diz no novo jargão publicitário.
"O contexto da mídia de massa é de interrupção. O comercial interrompe o programa de TV, a leitura no jornal", diz Barry Wacksman, vice-presidente de crescimento da agência americana R/GA, do grupo Interpublic.
"Mas, na era digital, são as pessoas que vão em busca de informação quando querem comprar um carro, um computador ou um serviço." E as empresas, diz ele, "têm de estar preparadas para que esse contato se dê de forma a encantar o consumidor".
A R/GA é uma das agências mais badaladas do momento. É responsável pela comunicação digital da Nike.
Em 2007, ganhou o leão de titanium, categoria mais importante do Festival Internacional de Publicidade de Cannes, França, com um trabalho que desafia o conceito de campanha publicitária.
A agência criou o Nike Plus, um chip que é colocado nos tênis da marca e que se comunica com o iPod ou o iPhone. É ao mesmo tempo um produto/serviço e uma plataforma de comunicação.
Ele armazena informações sobre treinos e corridas e permite compartilhar essas informações de forma automática no Twitter ou em redes sociais como Facebook.
É um serviço útil para corredores e que ajuda a fidelizar: quem usa o chip, na hora de trocar de tênis vai comprar outro Nike. E o consumidor fidelizado divulga a marca nas redes sociais.
"Entreter, prestar serviço, facilitar a troca de informação sobre a marca entre os consumidores, há várias formas de estabelecer pontos de contato com o cliente", diz Wacksman, que conversou com a Folha em Cannes na semana passada, depois de realizar uma palestra sobre o futuro das agências.
O Grand Prix na categoria titanium em Cannes neste ano também aponta no mesmo caminho da comunicação que presta serviço.
A rede varejista de eletroeletrônicos americana BestBuy inovou ao colocar sua equipe de 2.000 vendedores no Twitter respondendo às dúvidas de consumidores.
Uma campanha de TV foi ao ar divulgando não o site da empresa, mas o endereço no Twitter (@twelpforce).
NOVO MODELO
Para criar esse tipo de campanha, diz Wacksman, é preciso redesenhar as agências de publicidade.
Tradicionalmente, 80% do gasto dos anunciantes vai para compra de mídia (80%). O resto vai para produção das peças e filmes, serviço que costuma ser terceirizado.
Na era digital, a proporção se inverte: os custos de veiculação são menores -muitas campanhas são virais, difundindo-se gratuitamente-, e a produção consome a maior parte do orçamento.
"A produção é intensiva, muitas vezes envolve o desenvolvimento de softwares, e precisa ser feita internamente, de forma integrada com o processo de criação da agência", diz o executivo.

Consumidor não confia em pagamento pelo celular, diz pesquisa do Procon-SP

O consumidor não considera seguro pagar contas por meio do celular, aponta levantamento realizado pela Fundação Procon-SP divulgado nesta terça-feira. Entre os entrevistados pessoalmente, essa opinião é compartilhada por 75,6% do total, patamar um pouco superior ao registrado entre os internautas (66,2%).
A pesquisa constatou que a transmissão de dados e senhas pessoais em um ambiente virtual pórtátil geram a expectativa de insegurança.
As entrevistas pessoais foram realizadas entre os dias 12 e 16 de abril com a aplicação de 245 questionários com 13 questões fechadas. Já a enquete, que continha apenas a questão sobre a segurança no sistema de pagamento, foi direcionada a todos os internautas que visitaram o site do Procon-SP entre 12 e 19 de abril, totalizando 3.840 acessos.
O levantamento mostrou ainda que a maioria dos entrevistados (64,4%) não comparou os planos oferecidos entre as operadoras antes de comprar o celular. O principal motivo alegado --por 46,6% dos que não confrontaram as informações -- foi o fato de só haver interesse por uma empresa.
Outros 22,4% não conseguiram fazer a comparação por não saber como, porque as informações das operadoras são insuficientes ou pela diversidade de apresentação dos planos.

Realismo, imersão e mais emoção cativam consumidores do 3D

Realismo, imersão e mais emoção são as razões apontadas para justificar o crescente interesse do público nas produções 3D, de acordo com um estudo conduzido pela PricewaterhouseCoopers no ano passado.
A pesquisa sobre entretenimento 3D ouviu mais de 90 envolvidos com a tecnologia em diversos setores, como estúdios de cinema, distribuidores de filmes, empresas de games e produção de televisão, além de fornecedores de equipamentos técnicos. O estudo listou alguns fatores que vão contribuir para o crescimento do mercado de 3D, embora ainda seja incerto o futuro da tecnologia em alguns formatos, como a televisão.

Realismo, imersão e mais emoção são as razões apontadas para justificar o crescente interesse do público nas produções 3D, de acordo com um estudo conduzido pela PricewaterhouseCoopers no ano passado.
A pesquisa sobre entretenimento 3D ouviu mais de 90 envolvidos com a tecnologia em diversos setores, como estúdios de cinema, distribuidores de filmes, empresas de games e produção de televisão, além de fornecedores de equipamentos técnicos. O estudo listou alguns fatores que vão contribuir para o crescimento do mercado de 3D, embora ainda seja incerto o futuro da tecnologia em alguns formatos, como a televisão.

3D educa, informa e dá suporte profissional

Se a primeira coisa que lhe vem à mente quando falam em 3D são os Na'vi de "Avatar" ou a possibilidade de assistir a eventos esportivos nesse formato, é melhor ampliar seus horizontes. Afinal, as três dimensões há tempos vão além da esfera do entretenimento.
A chamada tecnologia 3D pode se referir à visualização de imagens que simulam a profundidade de campo, como no citado "Avatar", ou à modelagem 3D por computação gráfica, que cria e manipula objetos e cenários virtuais. Essas duas vertentes têm sido ferramentas importantes em campos como educação, indústria, arquitetura e turismo.

O Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Universidade de São Paulo (USP) realiza desde 1999 pesquisas com tecnologias imersivas. Petrobras, Embraer, Furnas e o espaço educacional Catavento, ligado ao governo de São Paulo, estão entre seus clientes. A Petrobras, por exemplo, usa soluções 3D da USP para analisar a exploração de águas profundas. Já o Catavento lançou em 2009 um passeio virtual pelo Rio de Janeiro desenvolvido pelo LSI.
O responsável pelo Catavento, o educador Sérgio Freitas, tem uma teoria para o 3D estar tão em voga. 'O 3D exige muita computação e os equipamentos estão ficando mais poderosos agora'. O coordenador do laboratório da USP, Marcelo Zuffo, concorda. 'O que houve nos últimos anos foi uma massificação que levou ao barateamento desta tecnologia', argumenta. Zuffo representará o Brasil em uma conferência sobre 3D em Los Angeles nos dias 24 e 25 de julho.
SIMULADORES
Certos parques de diversão aderem ao 3D há tempos para criar experiências capazes de entreter e educar ao mesmo tempo. Curtas animados neste perfil são o foco do cinema Cinétrion, inaugurado há 11 anos no Hopi Hari, em São Paulo.
"A atração é bastante procurada desde a inauguração, não apenas com o atual sucesso do 3D. As sessões possuem entre 70 e 80% de lotação", explica a gerente de comunicação do parque, Fabíola Gaspari. O filme atualmente em cartaz, "Odisseia no Espaço", simula uma viagem interplanetária.
MAQUETES
O Google está "namorando" o 3D aos poucos. No ano passado, o engenheiro do YouTube Peter Bradshaw publicou um vídeo onde ele mesmo lança a tag 'yt3d:enable=true', que libera configurações de visualização em 3D para os vídeos que assim foram tagueados.
O vídeo em questão precisa ser filmado com duas câmeras alinhadas. A tag habilita 14 modos de visualização da imagem. A maioria deles requer óculos anaglíficos (aqueles com filtros em vermelho e ciano). Também é possível optar pela versão 2D de uma das imagens.
Desde 2005 o Google também experimenta com a modelagem 3D no Earth e no Maps. Neste último é possível exibir pontos turísticos como a Casa Branca e a Torre Eiffel em 3D. A novidade deste ano foi a inclusão das maquetes dos 10 estádios da Copa do Mundo na África do Sul, que podem ser acessados em tinyurl.com/estadioscopa2010.
Outra ferramenta da empresa em 3D é o SketchUp, software de modelagem disponível nas versões gratuita e paga (para profissionais). O download desta última custa US$ 495.

Veja como os personagens das animações em 3D são criados

Cada vez mais impressionantes, as animações em 3D são cheias de detalhes, movimentos e características que convencem o espectador.
Para mostrar como essas produções são feitas, o instrutor William Kimura apresenta neste vídeo da TV UOL o software Maya: ferramenta utilizada para dar vida a títulos como "Avatar", "Monstros x Aliens" e "Kung Fu Panda".

Mercado se movimenta e amplia tecnologia 3D

As imagens que saltam da tela e levam o espectador para dentro do filme estão movimentando o mercado de tecnologia 3D. As produções em terceira dimensão caíram no gosto do público, que não se importa em pagar mais pelo ingresso. Para atender a demanda, cada vez mais salas de cinema são adaptadas para as sessões especiais.
A experiência tem agradado tanto que já pode ser levada para casa. Televisores e games em 3D estão chegando às lojas. Em breve, até celulares contarão com o recurso. A tecnologia vai girando a roda da economia produzindo também equipamentos e acessórios próprios, como câmeras para filmagens em 3D, projetores, home theater, Blu-ray player e novas versões dos famosos óculos. Houve época em que eram de papelão, agora até já se fala em vender óculos 3D para que cada espectador vá ao cinema com o seu, inclusive, com correção de grau.

Hoje há no país 140 salas de cinema 3D, só em 2009 foram inauguradas 70 delas. E com elas cresceu também o público, que vinha caindo desde 2004. Os cinemas receberam 112,7 milhões de espectadores em 2009, ante 89,1 milhões no ano anterior.
Os filmes que renderam maior bilheteria em 2010 nos cinemas nacionais até este mês são justamente duas produções em 3D: "Avatar" e "Alice no País das Maravilhas". A renda geral com a arrecadação bruta da venda dos ingressos também subiu. Em 2005 foi de R$ 672 milhões e pulou para R$ 970,4 milhões em 2009, de acordo com levantamento do Filme B, portal especializado em mercado de cinema no Brasil.
"O público quer experiências impactantes, interativas e únicas. Os números comprovam a adesão a esse formato de cinema e nos motivam a investir em mais salas com esta tecnologia", diz a diretora de Marketing da Rede Cinemark, Bettina Boklis. A empresa mantém atualmente 49 salas no Brasil com projetor digital 3D.
Estudo da PricewaterhouseCoopers prevê que o entusiasmo com o 3D vai continuar. Como os ingressos são mais caros e mais gente está indo ao cinema, as bilheterias devem crescer 5,8% ao ano na América do Norte, passando de US$ 11,5 bilhões em 2009 para US$ 15,3 bilhões em 2014.
Na América Latina não deve ser diferente. Com o aumento da oferta de filmes digitais e 3D, além do incentivo a produções locais, as bilheterias devem ir de US$ 1,4 bilhão em 2009 para 1,9 bilhão em 2014, crescimento de 5,3% ao ano.
"O 3D colocou grande dose de espetáculo no universo do cinema e virou um fenômeno mundial", diz Adhemar de Oliveira, diretor de programação do Grupo Espaço Unibanco e Imax. "O interesse é grande porque o 3D torna o filme único, não tem pirataria neste formato."

Por "segurança", China bane namoro on-line de soldados

O governo chinês proibiu os soldados do país de procurar namoradas na internet, com medo de vazamento de dados confidenciais, informou ontem a mídia estatal da China.
A medida está forçando as autoridades do Exército a pensar em maneiras de agir como "cupido" para seus subordinados.
Segundo o jornal "China Daily", a Regulamentação de Assuntos Internos do Exército -- assinada pelo presidente Hu Jintao no início do mês e em vigor desde o dia 15 -- proíbe os soldados de buscar parceiros e empregos ou mesmo fazer amigos on-line.
Escrever em sites e blogs também é vetado, sob a justificativa de que "pessoas com segundas intenções podem usar as informações pessoais dos soldados e ameaçar a segurança do Exército", disse o comandante Yang Jigui.


"A divulgação de segredos militares pela internet tem sido [um problema] sério nos últimos anos, em especial informações sobre armas", disse um coronel aposentado pedindo anonimato.
Um dos casos que alarmaram os militares foi o de um soldado solteiro de 32 anos que recebeu cartas de mais de 30 garotas após sua família colocar seu perfil na internet, na tentativa de ajudá-lo a conseguir uma namorada.
Yang disse que entendia a angústia da família do soldado. "Eles [militares] defendem as fronteiras a maior parte do ano e têm poucas oportunidades de fazer contato com o mundo exterior."
Por conta disso, os comandantes dos 2,3 milhões de membros do Exército Popular de Libertação estão estudando formas de ajudar os soldados solteiros.
Yang afirma ter feito uma reunião, no dia 17, para discutir internamente o problema e pedir que departamentos civis chineses e a Federação de Mulheres do Partido Comunista ajudem a identificar potenciais parceiras para os militares, segundo a imprensa local.
Apesar da proibição oficial, uma busca do "China Daily" na internet, anteontem, encontrou um servidor com diversos sites pessoais contendo informações sobre soldados.
Enquanto isso, na Província de Hainan (sul), um paramilitar organizou uma festa para que oficiais solteiros do Exército pudessem encontrar namoradas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Consumidores têm dificuldade de encontrar iPhone 4 nos EUA

O iPhone 4 sumiu das prateleiras logo depois de ser lançado, mas alguns consumidores ainda conseguiram encontrá-lo na sexta-feira (28), em pelo menos uma dezena de lojas nos Estados Unidos.
O celular inteligente parecia estar com estoques esgotados na maioria dos pontos de venda da Apple nos Estados Unidos, um dia depois do lançamento, em nova indicação de que a Apple está enfrentando dificuldades para atender a demanda.
"A demanda pelo iPhone 4 é inédita. Estamos trabalhando para levar o aparelho a todos o mais rápido possível", disse Natalie Kerris, porta-voz da Apple.
Mas existiam algumas lojas nas quais, para surpresa de alguns consumidores, o iPhone ainda estava disponível.
Na manhã de sexta-feira, Seattle tinha quatro lojas com o iPhone disponível, enquanto Portland, Oregon, outra cidade na costa noroeste dos Estados Unidos, tinha duas lojas nas quais o iPhone estava em estoque.
Até mesmo uma loja em Los Angeles, no The Grove, um dos mais movimentados e conhecidos shopping centers da cidade, tinha algumas unidades disponíveis.
"Vim até a loja porque meu namorado pediu e vi que a fila ainda não estava longa. Por isso decidi esperar para comprar o aparelho", disse Brittany Davis, que estava na primeira posição de uma fila de mais de cem pessoas.
Em uma loja lotada no Bellevue Square --um shopping center sofisticado em Bellevue, Washington-- cerca de 25 compradores tentavam disputar sobras de estoque em uma fila.
"Não achei que fosse conseguir comprar hoje", disse Chris Bohm, que esperou uma hora para fazer a compra.
Apesar disso, a disponibilidade do iPhone parece ser mais exceção que regra.
Contatadas na sexta-feira, cerca de 60 lojas da Apple informaram que o iPhone 4 estava indisponível.
Quando perguntados sobre a data de chegada de novos estoques, os funcionários responderam que não sabiam.
A Apple tem mais de 200 lojas nos Estados Unidos.
O novo iPhone, a quarta encarnação do aparelho, tem um perfil mais fino, recursos para videochamadas e bateria com maior duração que a versão anterior.
Analistas de Wall Street esperam que a Apple tenha registrado vendas de 8 milhões a 9 milhões de unidades do iPhone no terceiro trimestre fiscal, encerrado no sábado. Esse volume inclui modelos anteriores do produto.

Amazon cria aplicativo de vídeo e áudio do Kindle para iPad e iPhone

A Amazon anunciou o lançamento de um aplicativo de áudio e vídeo para o leitor eletrônico Kindle. O aplicativo, entretanto, não é compatível com o e-reader da companhia, mas apenas com os dispositivos da Apple (iPhone, iPod e iPad).
De acordo com o jornal britânico "The Telegraph", a versão do aplicativo eReading Kindle já está atualizada e disponível na parte de aplicativos da companhia, cujo endereço é http://www.amazon.com.
Os primeiros livros a receberem edições especiais com novo conteúdo incluem guias de viagens ou livros sobre o canto dos pássaros, informa o jornal.
"Estamos empolgados em acrescentar esta funcionalidade do Kindle para iPad, iPhone e iPhone Touch. Leitores já vão encontrar algumas das edições com áudio e vídeo na Kindle Store hoje. É apenas o começo --estamos procurando ver com autores e editores como criar para consumidores as novas funcionalidades dos aplicativos", afirmou Dorothy Nicholls, diretora da Amazon.
Segundo o diário britânico, "o movimento indica que a Amazon não está preparada para conceder terreno para o iBook, software da Apple no florescente mercado de livros digitais, mas sugere que a companhia vê dispositivos multifuncionais como uma parte real do futuro das publicações".
A Amazon também indicou que o Kindle para iPhone está otimizado para a alta resolução da retina display do iPhone 4.

Windows 8 terá reconhecimento facial e tecnologia 3D, diz site

A Microsoft fez uma apresentação para fabricantes de hardware que revelou algumas características do próximo sistema operacional da companhia, inicialmente batizado de Windows 8.
As informações são do site Business Insider desta segunda-feira (28).


O texto sobre a conferência vazou na internet, e aponta o novo sistema operacional com suporte para reconhecimento facial. Ou seja, o sistema vai reconhecer o usuário --e logá-lo automaticamente.
Outras novidades englobam tempo otimizado de iniciação do sistema operacional e suporte para mídia 3D.
A ideia é a de que o sistema também traga integração com a programação televisiva via conexão wireless.
O display também deve ser melhorado, segundo a apresentação, para que o usuário consiga observar a tela em qualquer tipo de iluminação ambiente.
"Desenvolvedores poderão construir experiências modernas em dispositivos display pela plataforma Windows 8, para experiências como estereoscópio em 3D e TV em wireless", afirmou a companhia.

Editora lança e-book sobre Michael Jackson um ano após morte

A editora digital FastPencil lançou um e-book para lembrar o aniversário de um ano da morte do cantor Michael Jackson.
O livro, cujo título é "What Really Happened to Michael Jackson, the King of Pop: The Evil Side of the Entertainment Industry" ("o que realmente aconteceu com Michael Jackson, o rei do pop: o lado malvado da indústria do entretenimento", em tradução; ainda sem previsão de lançamento no Brasil), narra a trajetória de ascensão do astro, polêmicas com tabloides, até a possível tese conspiratória de que Jackson foi assassinado.
Leonard Rowe, autor do e-book, é produtor de shows e amigo de longa data da família Jackson. Ele estava trabalhando no último projeto que o cantor preparava antes de morrer, a turnê "This is It".
O livro está disponível por US$ 9,99. Para adquiri-lo, basta ir ao site da editora, cujo endereço é fastpencil.com.
Jackson morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos. Os legistas atestaram que a morte foi por homicídio, devido a grande quantidade de analgésicos ingeridos. Conrad Murray, médico pessoal do astro, é tido como principal suspeito, e deve ter uma audiência em agosto nos EUA.

Ashton Kutcher vira responsável por redes sociais de marca de salgadinhos

O ator Ashton Kutcher se associou ao fabricante de batatas fritas Popchips para supervisionar a gestão da marca nas redes sociais da internet, segundo confirmou a companhia nesta segunda-feira (28).
Kutcher disse que após descobrir o produto fabricado pela empresa californiana se tornou um grande consumidor, o que o levou a entrar em contato com a Popchips para trabalhar com eles.

Segundo o executivo-chefe da Popchips, o ator "queria fazer um investimento significativo" na empresa, em troca de supervisionar a presença da marca em redes sociais.
Apesar de sua ligação com a companhia, Kutcher não terá uma participação diária na gestão nem ocupará um posto diretor.
Em troca de sua imagem e assessoria, o intérprete pediu receber quantidades ilimitadas de pacotes de batatas fritas para ele, sua família e amigos.

Siemens apresenta solicitação para criar banco próprio

O consórcio elétrico Siemens estuda criar seu próprio banco, independente de outras entidades, como consequência da crise financeira, informou nesta segunda-feira a empresa a partir de sua sede em Munique (Alemanha).
Siemens confirmou que já apresentou sua solicitação ao BaFin, o escritório reguladora do mercado alemão, para a criação do banco, com o qual Siemens tentará expandir sua unidade de serviços financeiros, conseguir uma flexibilização no financiamento do grupo e otimizar o risco empresarial, assinalou o consórcio em comunicado.
O chefe financeiro da Siemens, Joe Kaeser, esclarece hoje no jornal "Süddeutsche Zeitung" que este movimento da empresa não se propõe a iniciar uma competição em nível usuário, em referência a sua rival GE (General Electric).
GE está fortemente envolvida no mercado financeiro, embora recentemente tenha vendido o banco alemão GE Money Bank ao espanhol Santander.
"Nossa liquidez se situa em 9 bilhões de euros (US$ 11,1 bilhões), para a qual devemos buscar formas seguras de investir", afirmou Kaeser.

Apple diz que vendeu 1,7 milhão de iPhones 4 até sábado

A Apple anunciou na segunda-feira que vendeu 1,7 milhão de unidades do iPhone 4 no sábado, três dias depois que o aparelho chegou às lojas.
O desempenho fez o aparelho ser o lançamento de maior sucesso da Apple.
Em comunicado, o presidente-executivo da Apple, Steve Jobs, se desculpou aos "consumidores que não foram atendidos" por deficiências no fornecimento da companhia.
"Esse é o lançamento de maior sucesso na história da Apple", disse Jobs.
A Apple não revelou se os números incluem pré-encomendas feitas no site e em lojas da empresa antes do lançamento oficial de 24 de junho nas lojas.

Especialista vê falha de segurança no formato de caixas eletrônicos

Um especialista em segurança identificou falhas no design de alguns caixas eletrônicos, tornando-os vulneráveis a piratas virtuais, que poderiam fazer com que as máquinas liberassem todas as suas reservas de dinheiro.
Barnaby Jack, chefe de pesquisa da empresa de segurança IOActive Labs, irá demonstrar os métodos de "caça-níquel" nos caixas eletrônicos durante a conferência de segurança Black Hat, em Las Vegas, no final de julho.
"Os caixas eletrônicos não são tão seguros como gostaríamos que fossem", disse Jeff Moss, criador da conferência Black Hat e membro do Conselho Consultivo de Segurança do presidente norte-americano Barack Obama. "Barnaby listou uma série de ataques diferentes que fazem todo o dinheiro sair."
Jack se recusou a apresentar as técnicas antes da conferência.
Os bancos podem ficar preocupados quando ele falar, temendo que bandidos adotem seus métodos. Moss disse, no entanto, que o público vai se preocupar com o problema enfrentado pelos operadores de caixa eletrônicos, o que deve levá-los a reforçar a segurança.
Uma das principais formas de ataque é feita através de portas de comunicação, algumas vezes acessíveis a partir de fora de um caixa eletrônico, disse Moss.
"Queremos que todos saibam que há maneiras possíveis de transformar essas máquinas em caça-níqueis, assim buscarão atualizar e modernizar as máquinas", acrescentou.
Joe Grand, especialista em segurança de hardware, disse que não ficou surpreso ao saber da pesquisa de Jack.
"As pessoas estão começando a perceber que os equipamentos de hardware possuem vulnerabilidades de segurança. Medidores de estacionamento, caixas eletrônicos, tudo o que é eletrônico pode ser quebrado", disse Grand. "Muitas vezes um equipamento de hardware é apenas um computador em uma caixa diferente."

Site Foursquare está perto de injeção de capital, diz jornal

A companhia iniciante dona do site de serviços de localização Foursquare está próxima de obter uma nova rodada de financiamento que permitirá sua expansão, publicou o jornal "Wall Street Journal" no domingo.
Os termos do acordo não foram revelados. O financiamento, liderado pela companhia de investimentos Andreessen Horowitz, pode ser anunciado ainda esta semana, segundo a edição online do jornal.
A Foursquare manteve anteriormente "negociações sérias de aquisição" com o Facebook e o Yahoo!, publicou o diário.
A mídia também divulgou anteriormente que o Yahoo estava discutindo a aquisição da Foursquare por cerca de US$ 100 milhões.
Representantes da Foursquare e da Andreessen Horowitz não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Alemanha cobra da Apple mais transparência sobre uso de dados

A Apple deve "deixar imediatamente claro" quais dados coleta dos usuários de seus produtos e com qual propósito, afirmou a ministra da Justiça da Alemanha, em entrevista publicada neste fim de semana pela revista "Der Spiegel".
"Os usuários de iPhones e outros dispositivos de GPS devem estar cientes de que tipo de informações sobre eles estão sendo coletadas", disse Sabine Leutheusser-Schnarrenberger ao semanário alemão.
Segundo a "Der Spiegel", a crítica da ministra é voltada para as mudanças que a Apple fez na sua política de privacidade, por meio da qual a empresa pode coletar dados sobre a localização geográfica dos usuários de seus produtos de forma anônima.
Leutheusser-Schnarrenberger disse esperar que a Apple "abra seus bancos de dados para as autoridades alemãs de proteção de dados" e esclareça quais são as informações que está recolhendo e por quanto tempo a empresa está mantendo os dados.
Um porta-voz da Apple disse que não poder comentar o assunto.
A Alemanha tem uma das legislações de defesa da privacidade mais exigentes do mundo, como resultado da experiência do país com os sistemas estatais de vigilância que foram postos em prática pelos nazistas e pela polícia secreta da Alemanha Oriental, a Stasi.
A ministra alemã de Defesa do Consumidor ganhou as manchetes no início deste mês, quando disse que iria sair do Facebook devido ao que chamou de violações das leis de privacidade.
Enquanto isso, após uma auditoria solicitada pela Alemanha em maio, o Google reconheceu que tinha recolhido equivocadamente durante anos dados pessoais transmitidos por usuários de redes sem fio.
A ministra da Justiça disse que seria "impensável" para a Apple criar perfis dos usuários com base em suas personalidades e localização.
"A Apple tem a obrigação de aplicar corretamente a transparência tantas vezes prometida pelo presidente-executivo Steve Jobs", disse ela.

domingo, 27 de junho de 2010

Luciana Gimenez defende Mick Jagger e diz que 'azarado' vai ao jogo do Brasil

Mick Jagger já ganhou a fama de maior azarado desta Copa do Mundo. O líder e vocalista da banda Rolling Stones apareceu na África do Sul nas oitavas de final.
No primeiro jogo, no sábado, acompanhou o ex-presidente americano Bill Clinton no estádio. Resultado: Gana 2 a 1 nos Estados Unidos.
Neste domingo, foi assistir à seleção de seu país. Resultado: Alemanha 4 a 1 sobre a Inglaterra.
E qual partida Mick Jagger vai assistir nesta segunda-feira? Brasil x Chile. Quem avisa é a apresentadora Luciana Gimenez, mãe de Lucas, 11, filho do líder dos Rolling Stones, que acompanha o pai nos jogos na África do Sul.
"Amanhã o mick ira ao jogo!!!", escreveu a apresentadora do programa Super Pop, da RedeTV, em sua conta no Twitter.

Minutos antes, Luciana já havia defendido o pai de seu filho: "O mick nao e azarado!!", "mick vai torcer sim!!!" e "Podem deixar MEU FILHO E SEU PAI EM PAZ!!!!!!"
Luciana respondia à provocação de anônimos e famosos, como a cantora Cláudia Leitte que havia feito piada no Twitter: 'Desejando que Mick Jagger não torça para o Brasil amanhã. rs Buenassssss!!!!!'.