O consórcio elétrico Siemens estuda criar seu próprio banco,
independente de outras entidades, como consequência da crise financeira,
informou nesta segunda-feira a empresa a partir de sua sede em Munique
(Alemanha).
Siemens confirmou que já apresentou sua solicitação ao BaFin, o
escritório reguladora do mercado alemão, para a criação do banco, com o
qual Siemens tentará expandir sua unidade de serviços financeiros,
conseguir uma flexibilização no financiamento do grupo e otimizar o
risco empresarial, assinalou o consórcio em comunicado.
O chefe financeiro da Siemens, Joe Kaeser, esclarece hoje no jornal
"Süddeutsche Zeitung" que este movimento da empresa não se propõe a
iniciar uma competição em nível usuário, em referência a sua rival GE
(General Electric).
GE está fortemente envolvida no mercado financeiro, embora recentemente
tenha vendido o banco alemão GE Money Bank ao espanhol Santander.
"Nossa liquidez se situa em 9 bilhões de euros (US$ 11,1 bilhões), para a
qual devemos buscar formas seguras de investir", afirmou Kaeser.
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