quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Banda larga brasileira cresce 58% em um ano

A banda larga foi o serviço de comunicação que mais cresceu no terceiro trimestre de 2012, em comparação anual, com alta de 58% no período. O setor alcançou 83 milhões de conexões, sendo 63,6 mi de dispositivos móveis e 19,4 mi de fixos.

Depois da banda larga, o que mais cresceu foi a TV paga, com taxa de 29%, seguida por telefonia móvel (14%) e fixa (2%).


Os dados são da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), cujo levantamento mostra que as comunicações bateram 337 milhões de acessos no trimestre. Juntos, os segmentos ganharam 39 milhões de acessos do fim de setembro de 2011 ao deste ano, o que representa alta de 13%.

Houve aumento significativo na cobertura 3G, que cresceu 81%, chegando a mais 1.375 municípios - o que totaliza 3.066 cidades conectadas dessa forma. E a telefonia móvel registrou o maior crescimento em números absolutos, por conta da ativação de 31,6 milhões de linhas de celulares.

Crianças etíopes aprendem a mexer em tablet por conta própria

A organização One Laptop Per Child (OLPC, Um Laptop por criança) tem como objetivo disponibilizar computadores para crianças que não têm acesso a escolas, e um experimento feito pelo grupo na Etiópia mostra como a tecnologia pode ser importante na educação.

Crianças de duas vilas remotas do país africano, que jamais tiveram aulas e não sabem ler nem escrever, ganharam tablets da organização com programas pré-instalados para ver se elas eram capazes de se alfabetizarem por conta própria, de acordo com o MIT Technology Review.

O dispositivo usado foi o Motorola Xoom, que roda Android, com jogos de treinamento para ajudar na alfabetização, livros digitais, filmes, desenhos e outros programas. O fundador da OLPC, Nicholas Negroponte, afirmou que as primeiras observações foram bastante encorajadoras.

A cada semana técnicos da OLPC visitavam as vilas e trocavam os cartões de memória do tablet para checar como eles foram usados pelas crianças. Após meses de experiência, as crianças se tornaram heavy users dos dispositivos, aprenderam a "canção do alfabeto" e a escrever palavras por conta própria.

O mais impressionante, segundo Negroponte, foi o que aconteceu após cinco meses de uso do tablet. "Eles hackearam o Android!", afirmou o cientista norte-americano, "Alguém desativou a câmera do tablet e as crianças descobriram como fazer para reativá-la", contou. Elas também descobriram como fazer para personalizar o dispositivo, e, assim, o tablet de cada criança era diferente do outro, mesmo com o recurso tendo sido desabilitado pelos técnicos da OLPC.

Negroponte disse que, por mais que os resultados inicias tenham sido surpreendentes, ainda não é possível tirar uma conclusão de que é possível aprender a ler e escrever apenas com o uso da tecnologia.

Nexus 7 vende perto de 1 milhão de unidades por mês

Lançado em julho, o Nexus 7 é comprado por quase um milhão de pessoas a cada mês, afirmou o CFO da Asus, David Chang, ao Wall Street Journal.

O tablet feito pela fabricante taiwanesa em parceria com o Google ganhou um novo modelo nesta semana com mais capacidade (32GB) e possibilidade de conexão 3G por US$ 299.

Desde que chegou ao mercado, a Asus registrou um crescimento de quase 200% na venda de tablet e, de acordo com Chang, a procura pelo aparelho cresce a cada mês. "No começo, edram 500 mil unidades por mês, depois 600, 700 mil. No último mês, foi próximo de um milhão", afirmou.

Por mais que o Nexus 7 esteja vendendo muito bem, ele está bem longe do principal concorrente. O iPad vendeu 14 milhões de unidades no último trimestre e, na sexta-feira, 2, o iPad mini chega às lojas com a possibilidade de conquistar o mercado do tablet da Asus - os aparelhos com telas menores e mais baratos.

Saraiva quer vender seu comércio eletrônico, diz agência

Maior rede de livrarias do Brasil, a Saraiva tenta vender seu segmento de comércio eletrônico, de acordo com a Reuters. O negócio inclui seu acervo de livros digitais, atualmente o maior do país.

Fontes disseram à agência que a ideia da Saraiva é se focar exclusivamente nos negócios relacionados à cadeia de 102 lojas físicas, que são mais lucrativas do que o comércio virtual. Outro ponto é dar mais atenção à sua editora.

Embora seja dona da maior coleção digital do Brasil, com 12 títulos nacionais, a Saraiva não tem tanto retorno do segmento, que vende R$ 500 mil por mês. Somadas, todas as vendas online da empresa representam 33% das operações de varejo, sendo que ainda apresentaram queda anual no segundo trimestre.

As informações coincidem com outra especulação, surgida no começo do mês, de que a Amazon iria comprar a Saraiva inteira para finalmente iniciar as operações no Brasil.

Em relação a isso, uma das fontes da Reuters disse que "o principal desafio para a Amazon será, inicialmente, superar o obstáculo das editoras. Ao adquirir (as operações) da Saraiva, ela encurtaria essa distância de forma significativa". "Os ativos (da Saraiva) em termos de relacionamento com editoras e distribuidoras podem ser importantes para a Amazon", completou.

Panasonic diz que vai perder US$ 9,6 bilhões no ano

A Panasonic avisou nessa quarta-feira, 30, que deve ter prejuízo de 765 bilhões de ienes (US$ 9,6 bi) no ano fiscal que termina em março de 2013. Se a previsão se concretizar, será a quarta perda em cinco anos, acumulando deficit de quase US$ 25 bilhões.

A companhia, segundo a Reuters, está limpando seu balanço de ativos de risco, fazendo baixas contábeis que alcançam cifras bilionárias em ativos intangíveis e partes das unidades de energia e de seu negócio móvel. Isso tudo acompanha os planos de reestruturação preparados pelo novo presidente da Panasonic, Kazuhiro Tsuga.

Esperava-se que a empresa fosse registrar lucro líquido de 50 bilhões de ienes, mas a meta do lucro operacional foi cortada de 260 bilhões de ienes para 140 bilhões. A Panasonic informou ainda que realizará uma baixa contábil de 238 bilhões de ienes relacionada à unidade móvel e aos negócios de painéis solares e pequenas baterias de lítio - usadas em PCs e smartphones.

As vendas de smartphones serão interrompidas na Europa e a companhia vai suspender os planos de investimento na unidade solar da Malásia, além de consolidar a produção doméstica de baterias. Em abril começa a diminuição no número de unidades, que vai dos atuais 88 para 56.

Microsoft promete devolver dinheiro de quem pagou a mais por Windows 8

Após informar que a atualização para o Windows 8 Pro custaria R$ 69, mas começar a vendê-lo por R$ 83, a Microsoft anunciou nesta terça (30) que irá devolver todo o dinheiro dos consumidores que adquiriram o software com preço errado.
De acordo com a nota, os consumidores terão ressarcimento por meio do mesmo modo de pagamento que utilizaram para comprar o Windows 8. Ainda segundo a empresa, a licença adquirida não será afetada pela devolução do dinheiro, que deve acontecer em até 30 dias.
Tela do Windows 8; donos de PCs podem baixar a versão Pro por R$ 69 no site da empresa
O Procon disse que a Microsoft será notificada pelo erro, que foi corrigido um dia após ter sido detectado, e de o site ter ficado fora do ar por algumas horas.
Leia a íntegra da nota abaixo.
*
A Microsoft informa que reembolsará integralmente os clientes que adquiriram no site de Windows a versão para download da licença de atualização (upgrade) do Windows 8 Pro por um valor acima do valor anunciado de R$ 69,00.
A restituição do valor será feita pelo mesmo método de pagamento escolhido pelo cliente no momento da aquisição e ocorrerá até o fechamento da próxima fatura - no caso de pagamento feito via cartão de crédito --ou em até 30 (trinta) dias-- se foi feito via PayPal.
A operação de reembolso não afetará a licença do Windows 8 Pro adquirida por tais clientes no dia 26 de outubro último.
Eventuais dúvidas poderão ser direcionadas ao atendimento a clientes da Microsoft no telefone 0800-047-4688, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

TIM fecha parceria para fornecer 4G com Ericsson, Huawei e Nokia Siemens

A TIM anunciou parceria com as empresas Ericsson, Huawei e Nokia Siemens para fornecer serviço 4G de telefonia celular no Brasil.
A operadora deverá oferecer infraestrutura de suporte à rede 4G, primeiramente, nas cidades que vão sediar a Copa das Confederações, que acontece em junho do ano que vem: Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA). A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) deu prazo para que o serviço esteja funcionando até abril de 2013.
"Faremos o que for possível para antecipar essa data", disse à Folha o diretor de suprimentos e logística da Tim Brasil, Daniel Hermeto.
A rede 4G deverá ser ampliada para as cidades que sediarão a Copa do Mundo em 2014
--São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Manaus (AM) e Natal (RN).
Essa não é a primeira parceria entre as fornecedoras e TIM. No ano passado, a empresa de tecnologia móvel fechou contrato de três anos com Ericsson, Huawei e Nokia Siemens para ampliar a infraestrutura das redes GSM e 3G.
É estimado que a rede 4G possibilite uma navegação 10 vezes mais rápida para dispositivos móveis que a atual 3G.
O contrato entre a TIM e as fornecedoras de tecnologia 4G é firmado após a empresa participar de leilão promovido pela Anatel, em junho deste ano, quando investiu cerca de R$ 400 milhões na compra de lotes que permitem a implementação da rede.
Na ocasião, Claro, Oi, Vivo, Sky e Sunrise também compraram lotes.
Na semana passada, a Oi anunciou que deverá inaugurar sua rede 4G até dezembro deste ano, no Rio de Janeiro, e em março de 2013, em São Paulo. A Oi também informou que, até junho de 2013, sua infraestrutura 4G deverá ser suficiente para atender as cidades sedes da Copa das Confederações.

Executivo demitido da Apple recusou-se a pedir desculpas por novos mapas, diz jornal

A demissão de Scott Forstall, antigo responsável pelo software da Apple, deu-se em grande parte porque o executivo não assinou um pedido de desculpas público pelo fiasco do aplicativo de mapas do iOS 6, versão atual do sistema de iPad e iPhone, segundo o "New York Times".
A informação é reiterada por reportagens publicadas pela rede CNN, pelo "Wall Street Journal" pelo site "The Verge".
Scott Forstall, antigo vice-presidente sênior de software para dispositivos móveis da Apple, durante evento
Na carta, assinada pelo presidente-executivo Tim Cook e divulgada no mês passado, a empresa se retrata pelo mau funcionamento do Maps, app desenvolvido pela Apple para substituir o serviço de localização embutido no iPhone, que era fornecido pelo Google desde a primeira versão do celular.
Forstall teria se recusado a firmar a mensagem por considerar um "exagero" a maneira como o problema estava sendo tratado. Em seguida, foi "convidado a deixar" a empresa.
O aplicativo de mapas do iOS 6 apresenta informações erradas, como nomes de vias e locais públicos, além de imagens distorcidas --problemas que não eram relatados com o app do Google.
Fostall era uma figura controversa dentro da empresa americana, segundo as publicações, e havia informalmente se tornado o representante do iOS, já que era encarregado do desenvolvimento do sistema.
A CNN diz que o executivo é um desafeto de Jony Ive, o chefe de design da Apple e um dos nomes mais fortes dentro da companhia atualmente, o que também teria motivado parcialmente sua saída.
Segundo o "Wall Street Journal", Forstall era "apadrinhado" por Steve Jobs, e seu nome era cotado como um dos possíveis sucessores de Jobs no comando da companhia.
Forstall (dir.), conversa com Steve Jobs, então presidente-executivo da Apple, durante evento da empresa
A "mudança gerencial", como definiu a Apple, foi anunciada pela empresa nesta segunda (29).
As responsabilidades de Forstall serão divididas por quatro executivos. John Browett, executivo responsável por vendas no varejo, também teve sua demissão publicada na segunda.

Executivo da Apple foi demitido por não assinar carta aberta, diz jornal

A demissão de Scott Forstall, antigo responsável pelo software da Apple, deu-se em grande parte porque o executivo não assinou um pedido de desculpas público pelo fiasco do aplicativo de mapas do iOS 6, versão atual do sistema de iPad e iPhone, segundo o "New York Times".
Scott Forstall, antigo vice-presidente sênior de software para dispositivos móveis da Apple, durante evento
A informação é reiterada por reportagens publicadas pela rede CNN, pelo "Wall Street Journal" pelo site "The Verge".
Na carta, assinada pelo presidente-executivo Tim Cook e divulgada no mês passado, a empresa se retrata pelo mau funcionamento do Maps, app desenvolvido pela Apple para substituir o serviço de localização embutido no iPhone, que era fornecido pelo Google desde a primeira versão do celular.
Forstall teria se recusado a firmar a mensagem por considerar um "exagero" a maneira como o problema estava sendo tratado. Em seguida, foi "convidado a deixar" a empresa.
O aplicativo de mapas do iOS 6 apresenta informações erradas, como nomes de vias e locais públicos, além de imagens distorcidas --problemas que não eram relatados com o app do Google.
Fostall era uma figura controversa dentro da empresa americana, segundo as publicações, e havia informalmente se tornado o representante do iOS, já que era encarregado do desenvolvimento do sistema.
A CNN diz que o executivo é um desafeto de Jony Ive, o chefe de design da Apple e um dos nomes mais fortes dentro da companhia atualmente, o que também teria motivado parcialmente sua saída.
Segundo o "Wall Street Journal", Forstall era "apadrinhado" por Steve Jobs, e seu nome era cotado como um dos possíveis sucessores de Jobs no comando da companhia.
Forstall (dir.), conversa com Steve Jobs, então presidente-executivo da Apple, durante evento da empresa
A "mudança gerencial", como definiu a Apple, foi anunciada pela empresa nesta segunda (29).
As responsabilidades de Forstall serão divididas por quatro executivos. John Browett, executivo responsável por vendas no varejo, também teve sua demissão publicada na segunda.

Após fiasco de aplicativo de mapas, Apple demite executivos de software e de vendas

O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, anunciou na segunda (29) a saída dos chefes das unidades de software e varejo na maior reorganização executiva em uma década após problemas com o novo programa de mapeamento da companhia e resultados trimestrais decepcionantes.
Os movimentos, que vêm pouco mais de um ano após a posse de Cook, foram descritos pela empresa como uma forma de aumentar a "colaboração" entre seus negócios de hardware, software e serviços de negócios.
O chefe de software, Scott Forstall, um dos arquitetos originais do sistema operacional Mac e chefe do software do smartphone da companhia, deixará a empresa no próximo ano e até lá irá trabalhar como consultor para Cook.
Os críticos do fracasso com o programa de mapas, que levou Cook a se desculpar com os consumidores, pediram a saída de Forstall.
Scott Forstall, executivo da Apple, enquanto apresentava as características do app de mapas do iOS 6
A Apple informou que já está em andamento uma busca para um novo chefe de varejo para substituir John Browett e que a equipe de varejo se reportaria diretamente a Cook.
Browett havia irritado o pessoal de varejo, quando decidiu reduzir o número de empregados do setor.
Na semana passada, a Apple entregou resultados financeiros decepcionantes pelo segundo trimestre consecutivo, e as vendas do iPad ficaram aquém das metas de Wall Street.

Coleta de dados por aplicativos envolve incertezas judiciais

Angry Birds, o aplicativo pago mais vendido para o iPhone nos Estados Unidos e Europa, foi baixado mais de 1 bilhão de vezes por jogadores entusiásticos de todo o mundo, que muitas vezes dedicam horas a arremessar passarinhos ruidosos contra grupo de porcos ladrões de ovos.
Embora os jogadores comuns conheçam as qualidades destrutivas específicas de alguns desses pássaros, muitos não estão cientes de uma faceta: o jogo tem grande capacidade de recolher informações pessoais sobre seus usuários.
Quando Jason Hong, professor associado do Instituto de Interação Ser Humano-Computador, na Universidade Carnegie Mellon, entrevistou 40 usuários, apenas dois deles sabiam que o jogo armazenava dados sobre sua localização, usados posteriormente para encaminhar a eles publicidade dirigida.
"Quando faço palestras sobre isso, há pessoas que pegam os celulares e apagam o jogo na hora", disse Hong, especialista em privacidade nos aplicativos móveis, em entrevista. "Em termos gerais, a maioria das pessoas desconhece o que está acontecendo".
Quanto mais pessoas passam a usar apps, mais os marqueteiros buscam maneiras de monetizá-los
E o que está acontecendo, de acordo com especialistas, é que aplicativos como o Angry Birds e outros softwares que parecem ainda mais inócuos, como aqueles que transformam o celular em lanterna, oferecem definições de dicionário ou oferecem citações da Bíblia, em muitos casos também estão recolhendo informações pessoais, em geral sobre a localização e sexo do usuário, bem como o número de identificação do celular inteligente. Mas em certos casos eles também coletam informações de listas de contato e fotos das galerias de imagens.
Com a transição da internet para os aparelhos móveis, as questões de privacidade dos apps para celulares ganharam destaque no debate sobe que informações podem ser coletadas, quando e por quem. No ano que vem, mais pessoas terão acesso à internet via smartphones e tablets do que por meio de computadores pessoais, de acordo com o grupo de pesquisa Gartner.
A mudança deixa os consumidores em uma área de indefinição jurídica, na qual as proteções existentes à privacidade não acompanharam bem a evolução da tecnologia.
O avanço da internet móvel deflagrou um debate entre os ativistas da privacidade e as empresas on-line, que consideram que o acúmulo de informações pessoais serve como espinha dorsal a uma internet na qual a publicidade é a principal fonte de receita.
Nos Estados Unidos, as práticas de coletas de dados dos produtores de apps são pouco regulamentadas, se é que o são; alguns deles nem mesmo revelam que dados estão recolhendo, e para que fim.
POR MAIS TRANSPARÊNCIA
Em fevereiro deste ano, Kamala Harris, secretária da Justiça da Califórnia, chegou a um acordo com seis grandes operadoras de plataformas de aplicativos móveis para que estas vendam ou distribuam apenas apps cujas normas de privacidade possam ser revisadas pelos usuários antes do download.
Ao anunciar o acordo voluntário com a Amazon, Apple, Google, Hewlett-Packard, Microsoft e Research in Motion, cujas plataformas de distribuição respondem pela maior parte do mercado norte-americano de aplicativos móveis, Harris ressaltou que a maioria dos aplicativos móveis não divulgava normas de privacidade.
"O custo de usar um aplicativo móvel não deveria ser a perda de privacidade", ela declarou quando do acordo.
Mas a simples revelação de normas não basta, por si só.
O Twitter (aplicativo na foto) mostra propagandas entre os textos enviados por usuários
A Rovio Entertainment, da Finlândia, produtora do Angry Birds, revela suas normas de coleta de dados em um texto de 3.358 palavras disponível em seu site. Mas como no caso da maioria dos produtores de aplicativos em todo o mundo, o aviso da Rovio serve mais para evitar responsabilidade do que para informar positivamente.
A companhia aconselha os usuários que não desejem que seus dados sejam recolhidos ou que publicidade personalizada seja dirigida a seus aparelhos a visitar o site da Flurry, a companhia que analisa os dados recolhidos por ela, e que registrem seus dados em dois sites setoriais que compilam listas de usuários que não desejam que dados sobre eles sejam recolhidos. Mas a empresa finlandesa aponta que nem todas as companhias respeitam essas listas de restrição voluntária.
Como último recurso, a Rovio aconselha aqueles que desejam evitar coleta de dados a não utilizar seu produto: "Se você quer ter certeza de que publicidade relacionada a comportamento não lhe seja dirigida, por favor não use ou acesse nossos serviços".
A despeito de múltiplos pedidos de entrevista, por telefone e pela internet durante cinco dias, a Rovio não respondeu minhas perguntas.
'LI E CONCORDO'
Práticas de privacidade como as da Rovio pouco fazem por informar o consumidor. A maioria das pessoas clica nas autorizações sem ler o texto, diz Hong, da Carnegie Mellon. O instituto em que ele trabalha está desenvolvendo uma ferramenta de software chamada App Scanner cujo objetivo é ajudar os consumidores a identificar que tipo de informação um aplicativo recolhe, e para que provável propósito.
As revisões propostas na regulamentação de proteção de dados da União Europeia, agora em debate nos comitês de liberdades civis, justiça e assuntos internos do Parlamento Europeu, requereriam que as empresas de Web obtenham consentimento explícito dos usuários antes de recolher dados. Uma proposta também daria aos consumidores a capacidade de escolher que informação uma loja de aplicativos pode deter sobre eles, sem restringir sua capacidade de usar o software que ela fornece.
Mas a redação dessas cláusulas revisadas, que só devem entrar em vigor no final de 2013, ou ainda mais tarde, levou as empresas mundiais de tecnologia, a maioria das quais sediadas nos Estados Unidos, a empreender um esforço de lobby por normas menos rigorosas de consentimento, para não prejudicar a os modelos de negócios sustentados por publicidade que bancam muitos aplicativos gratuitos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Steam dá desconto em 58 jogos 'apavorantes' por causa do Halloween

O Steam, plataforma de distribuição de jogos digitais da Valve, reduziu o preço de 58 jogos em comemoração ao Halloween.
Games "assustadores, apavorantes, aterrorizantes e medonhos", com diz a descrição no sito, estão com descontos entre 50% e 75%. "Left 4 Dead 2" foi de US$ 19,99 para US$ 4,99, mesmo preço de "BioShock" e "BioShock 2".
"Left 4 Dead 2", um dos games que está com desconto no Steam
O indie "They Bleed Pixels", inspirado em histórias de terror de H. P. Lovercraft, está por US$ 3,99 (redução de 66% sobre o preço original). "Limbo", outro independente muito elogiado pela crítica, pode ser comprado pela bagatela de US$ 2,99 (antes custava US$ 9,99).
A promoção do dia das bruxas começou nesta segunda-feira (29) e vai até a próxima quinta (1).

Microsoft aposta em novos apps e recursos para Windows Phone 8 crescer entre celulares

A Microsoft apresentou novidades do Windows Phone 8, seu novo sistema operacional para celulares, em evento em San Francisco nesta segunda-feira (29).
Joe Belfiore, vice-presidente da empresa e diretor de Windows Phone, começou a apresentação falando sobre novos aplicativos e recursos.
Segundo a Microsoft, a Windows Store já reúne mais de 120 mil aplicativos. Pouco, se comparado ao Google Play, que já tem cerca de 650 mil apps para Android, e à App Store, que oferece por volta de 700 mil apps para iOS.
Nokia Lumia 920, celular com Windows Phone 8
Para ganhar mais espaço nesse mercado, a empresa aposta em aplicativos famosos. No evento em San Francisco, ela apresentou uma série de programas adaptados ao Windows Phone 8 e disse que 46 dos 50 apps mais populares em plataformas rivais terão versões para o novo sistema.
Um novo app de Facebook permitirá colocar notificações, eventos e fotos da rede social na tela de bloqueio. Twitter, "Words with Friends" e "Draw Something" são outros títulos que ganharão novas versões para o Windows Phone 8.
O novo app do Skype funcionará de modo permanente, permitindo enviar e receber ligações e mensagens a qualquer hora. O Pandora, popular serviço de música por streaming, será oferecido com um ano de transmissão sem propaganda.
NOVOS RECURSOS
Além de aplicativos, a Microsoft apresentou novos recursos embutidos no Windows Phone 8.
Um deles é o Data Sense, desenvolvido para o usuário ter mais controle sobre o seu uso de dados quando conectado à internet pela rede do celular. Além de informar o consumo de cada aplicativo, ele procura hotspots wi-fi ao redor e comprime as páginas da web visitadas, diminuindo a quantidade de dados transferida e permitindo navegar até 45% a mais usando o mesmo plano, segundo a Microsoft.
O Kid's Corner é uma interface especial para crianças. Os pais podem personalizar um ambiente apenas com aplicativos e funções que julguem seguros para seus filhos. Assim, estes podem usar o aparelho dos pais e ter acesso apenas a recursos predefinidos.
O Rooms permite montar grupos de usuários para facilitar o compartilhamento de conteúdo. Assim, você pode exibir determinadas fotos apenas para um grupo predeterminado, em vez de selecionar um a um as pessoas que podem ver as imagens.
Fotos tiradas com a câmera do celular poderão ser transmitidas automaticamente para o SkyDrive, serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft, permitindo sua visualização em diversos aparelhos.
APARELHOS
Steve Ballmer, CEO da Microsoft, subiu ao palco para apresentar aparelhos da Nokia, da HTC e da Samsung com Windows Phone 8.
O Nokia Lumia 920, o HTC 8X e o Samsung Ativ S foram os principais modelos exibidos. A empresa finlandesa terá ainda os modelos Lumia 822, 820 e 810, enquanto a sul-coreana terá o Ativ Odyssey.
Eles devem chegar em novembro ao mercado norte-americano.
WINDOWS 8
Na semana passada, a Microsoft lançou oficialmente o Windows 8, seu novo sistema para computadores, e seu tablet Surface, que usa o Windows RT, sistema voltado para dispositivos móveis de plataforma ARM. Os dois sistemas permitirão uma forte integração a aparelhos com Windows Phone 8.
O novo sistema para celular ainda terá suporte a chips com múltiplos núcleos --diferentemente da versão atual, que suporta apenas chips com núcleo único.
A tela inicial do Windows Phone 8 será mais personalizável: se você usa muito SMS, por exemplo, o tamanho do bloco dinâmico dessa função ("tile", em inglês) poderá ocupar mais espaço. O usuário poderá escolher entre três tamanhos para os ícones.
À esq., tela do Windows 8; à dir., o Windows Phone 8
O sistema também suportará outras resoluções, além da de 800x480 pixels. Aparelhos com Windows Phone 8 podem ter 1.280x768 e 1.280x720. De acordo com a Microsoft, todos os aplicativos vão rodar normalmente no novo sistema e nas novas resoluções de tela.
O sistema de mapas será da Nokia, que funcionará mesmo se o celular estiver off-line.
Outra novidade é que o Windows Phone 8 terá suporte ao NFC (Near Field Communication), tecnologia para comunicação sem fio, de curta distância, entre dispositivos. Como uma das funções mais importantes do padrão é utilizá-lo para pagamentos, o WP 8 virá com uma carteira virtual embarcada.
A nova versão do navegador da empresa, o Internet Explorer 10, virá junto com o sistema contará com a tecnologia SmartScreen de "anti-phishing", para proteger os usuários de ameaças virtuais.
A Microsoft disse que usuários da versão 7.5 do sistema, de codinome Mango, lançado em setembro do ano passado, não poderão atualizar para a versão 8. Algumas funções novas poderão ser aproveitadas no Windows Phone 7.8.

Google lança smartphone Nexus que recarrega bateria sem fio

O Google lançou nesta segunda (29) três novos produtos da linha Nexus, sendo um smartphone --produzido em parceria com a LG-- e dois tablets. Os equipamentos vêm com a versão mais recente do Android, a 4.2 Jelly Bean.
Primeiro celular feito em parceria com a LG, já que as versões anteriores foram produzidas por HTC e Samsung, o Nexus 4 tem processador de quatro núcleos e tela de 4,7 polegadas, com 320 pixels por polegada --pouco menos que os 326 pixels por polegada que as telas Retina da Apple têm.
Uma das principais novidades do aparelho é a possibilidade de recarregar sua bateria sem fios. Para tanto, o Nexus 4 vem com uma espécie de dock no qual o dono do celular coloca o aparelho em cima, sem nenhuma conexão física. Em versões com 8 Gbytes e 16 Gbytes de memória interna, o lançamento custará de US$ 299 a US$ 349 nos EUA.
O Google preparou uma propaganda para mostrar os lançamentos em ação. Assista abaixo.

Também equipadas com Android 4.2 Jelly Bean, as novas versões do Nexus 7 e do Nexus 10 têm telas com 300 pixels por polegada, assim como o "irmão menor". O novo sistema operacional permite que sejam instalados vários perfis de usuário num mesmo tablet --tornando-os, segundo o Google, "os primeiros tablets realmente compartilháveis".
Na versão com tela de 7 polegadas, os preços variam de US$ 199 (16 Gbytes, apenas wi-fi) a US$ 299 (32 Gbytes, 3G). Já o Nexus 10 tem preços que vão de US$ 399 (16 Gbytes, 3G) a US$ 499 (32 Gbytes, 3G).

Samsung vende mais que o dobro de smartphones que Apple no 3º trimestre

A Samsung ampliou sua liderança no mercado global de smartphones no terceiro trimestre deste ano e vendeu mais que o dobro de aparelhos que a sua rival Apple, segundo a empresa de pesquisas Juniper Research.
A fabricante sul-coreana vendeu 56,3 milhões de aparelhos entre julho e setembro deste ano, 109% a mais que a sua principal concorrente, a Apple, que comercializou 26,9 milhões de iPhones no mesmo período.
Samsung Galaxy S 3, smartphone topo de linha da empresa sul-coreana, que é líder no mercado de celulares
Um dos destaques da Samsung foi o Galaxy S 3, aparelho que respondeu por 18 milhões dos smartphones vendidos no trimestre pela empresa (32% do total).
Apesar da grande distância entre as empresas, a consultoria projeta que a Apple recupere participação neste último trimestre, com o período das festas de fim de ano e o lançamento do iPhone 5.
iPhone 5, anunciado em 12 de setembro de 2012; aparelho deve melhorar vendas da Apple no 4º trimestre deste ano
Além das duas rivais, que cada vez mais concentram a disputa no mercado de smartphones, a Juniper também destacou a manutenção da tendência de perda de participação da Nokia e da RIM (Research In Motion), que faz o BlackBerry, duas fabricantes que já dominaram o mercado de celulares no passado.
A Nokia vendeu 6,3 milhões de aparelhos no trimestre passado, um desempenho 63% inferior ao mesmo período de 2011. As vendas da RIM, por sua vez, totalizaram 7,7 milhões de unidades.
Outra sul-coreana foi destaque no levantamento. A LG vendeu 7 milhões de telefones no trimestre e registrou crescimento de 24% na comparação anual.

Google cancela evento em Nova York por causa de furacão

O Google cancelou o evento sobre Android que estava agendado para hoje às 10h da manhã em Nova York (12h no horário de Brasília). O motivo foi o furacão Sandy, que chega à cidade nesta segunda-feira. Ainda não há uma nova data para o evento.
Era esperado que a empresa apresentasse uma nova linha de tablets Nexus (poucos dias após o lançamento do iPad mini, da Apple, e do Surface, da Microsoft) e novidades sobre smartphones da companhia.
Todo o sistema de transporte público da área metropolitana de Nova York, onde vivem cerca de 19 milhões de pessoas, está fechado, assim como parques e escolas. Áreas costeiras foram esvaziadas, e a Bolsa ficará fechada em caráter excepcional pela primeira vez desde 11 de setembro de 2001.
Também foram cancelados pelo menos 7.400 voos procedentes ou com destino à costa leste americana até terça-feira (30).

Aplicativos de celular "seguem" e monitoram pacientes

Para muitos pacientes com condições médicas crônicas, como dor, depressão ou diabetes, o padrão é previsível: quanto mais eles sofrem, mais se retraem. Muitos só chegam ao médico se estiverem em crise.
Agora, surge uma solução da era digital: um aplicativo de celular que vai atrás do paciente, observando seus deslocamentos e a frequência com que ele faz ligações ou envia mensagens de texto.
O aplicativo usa a tecnologia de GPS para acompanhar a localização e o movimento da pessoa. Se os hábitos do paciente se desviam do habitual, sugerindo seu afastamento, o aplicativo avisa o médico.
"É um sistema que tem o potencial de prevenir crises", disse Michael Seid, professor de pediatria do Centro Médico do Hospital Infantil de Cincinnati. Desde o ano passado, 15 pacientes com problemas gastrointestinais participam de um teste. Os resultados, até agora, indicam que alguns deles claramente mudam seus padrões de comunicação e movimento antes do surgimento de sintomas severos.
"Quando a sua dor aumenta, você fica menos propenso a ir ao parque ou ao shopping", disse Seid.
O software ainda está em teste. Mas pesquisadores e especialistas em saúde mental dizem que ele se mostra promissor em captar alterações comportamentais que indiquem que alguém tenha deixado de tomar seu remédio ou que precise de uma alteração na dosagem.
Adam Kaplin, professor de psicologia e neurologia da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, disse que está preocupado com a nova tecnologia. "Mas posso dizer, enfaticamente, que eles acertaram no fato de que existe a necessidade de identificar essas pessoas antes que elas caiam na toca do coelho."
Kaplin teme, por exemplo, os falsos alertas, ou seja, quando pessoas não estão deprimidas nem com dor, apenas querem um tempo para si ou estão gripadas. Além disso, afirma, os pacientes podem se sentir excessivamente monitorados.
As empresas e pesquisadores responsáveis pela tecnologia dizem ques estão preocupadas com a privacidade. Mas observam que é preciso haver consentimento dos pacientes.
Um dos principais centros de pesquisa nesse campo é o Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde Alex Pentland, professor de dinâmica humana, supervisiona o programa. Ele diz que a ideia de coletar movimentos e comunicações do paciente pode dar aos médicos uma noção mais precisa do comportamento da pessoa do que apenas escutar as suas descrições.
"Não é só que os humanos sejam ruins nisso, eles são péssimos e tendenciosos de muitas maneiras", diz ele sobre a autoavaliação do paciente.
A Cogito, empresa vinculada ao Laboratório de Mídia do MIT, começou a testar a tecnologia no Sistema de Saúde da Administração de Veteranos em Boston. O objetivo é mensurar se um soldado pode estar desenvolvendo o transtorno do estresse pós-traumático, segundo Joshua Feast, fundador da Cogito.
Deborah Estrin, professora de ciência da computação na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, está estudando se dados obtidos em celulares são capazes de indicar quando um paciente com dor crônica se tornou repentinamente sedentário.
Estrin disse que o trabalho abre possibilidades de tratamentos individualizados com base no padrão de comportamento de cada paciente.
"Estou muito animada, mas há trabalho a ser feito", afirmou ela, acrescentando: "Se a saúde fosse fácil, não seríamos tão doentes".

Dotcom anuncia que seu novo projeto na internet será "gratuito" e "legal"

O fundador do Megaupload, Kim Dotcom, afirmou nesta segunda-feira que seu novo projeto na internet, chamado Megabox e que será lançado em 19 de janeiro, será fácil de utilizar, "gratuito" e "legal".
Dotcom --que está em liberdade condicional na Nova Zelândia à espera do início o março próximo de seu julgamento de extradição para os Estados Unidos, que o acusam de pirataria informática e outros delitos-- criou uma conta na rede social Facebook para seu novo portal Megabox.
"Aqui está o novo Megabox com espaço ilimitado para sua música", anunciou Dotcom nas imagens no Facebook junto à promessa de que o novo serviço será "de graça, fácil e legal".
Na sexta-feira passada, o empresário alemão anunciou no Twitter o lançamento do "novo Mega", justamente quando se completava o aniversário da batida em sua residência que terminou com sua detenção.
Kim Dotcom na Nova Zelândia
O próprio Dotcom também publicou uma foto aérea de sua mansão situada nos arredores da cidade de Auckland, onde foi detido junto com outros três empresários do Megaupload em 19 de janeiro passado (20 na Nova Zelândia), na operação que também incluiu detenções na Europa, o fechamento do portal, o confisco de seus bens e o congelamento de suas contas.
No entanto, o lançamento do Megabox poderia pôr em perigo a liberdade condicional de Dotcom ou poderia abrir a porta para que ele seja acusado de novo, informou o portal Computerworld New Zealand, ao citar documentos judiciais apresentados na semana passada pelo Departamento de Justiça americana.
Dotcom assegurou em uma declaração jurada na Nova Zelândia que não tinha previsto relançar o Megaupload ou serviços similares até que o processo judicial contra si fosse resolvido.
Seu advogado nos EUA, Ira Rothken, considerou que, aparentemente e pela segunda vez, os EUA estão atacando uma nova tecnologia antes de investigá-la completamente, após assegurar que seu cliente é inocente.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Novo case "transforma" iPad em computador Macintosh dos anos 1980


Em um mercado que não faltam acessórios para aparelhos iOS, a ThinkGeek tenta se diferenciar da concorrência com seu novo case para iPad que reproduz o visual de um Macintosh “das antigas”.
Por 25 dólares, o usuário leva para o seu tablet todo o ar vintage de um Mac de 1984, característica tão em alta nos dias atuais. Além da clássica carcaça e a tela em P&B, a capa traz uma entrada para os saudosos disquetes.
O acessório tem 2mm de espessura e pode ser utilizado como um case normal e até mesmo acompanhando da Smart Cover (que protege apenas a parte da frente do aparelho) nos iPads de segunda e terceira geração.
A má notícia para os consumidores brasileiros é que o site do ThinkGeek costuma oferecer fretes bastante salgados para o nosso país.

Suspeito de ter roubado casa de Steve Jobs é preso nos EUA


As autoridades do condado de Santa Clara, na Califórnia, prenderam um homem suspeito de ter entrado na casa do cofundador da Apple Steve Jobs, que morreu em outubro do ano passado, para roubar mais de US$ 60 mil em computadores e objetos pessoais, informou nesta terça (14) o jornal "Mercury News".
O nome de Steve Jobs voltou a ganhar destaque na imprensa americana depois que o mesmo jornal informou que a casa do antigo presidente-executivo da Apple, situada na cidade de Palo Alto, havia sido roubada no último dia 17 de julho.
Em declarações ao jornal local, o promotor do condado de Santa Clara Tom Flattery afirmou que o suspeito teria roubado "computadores e artefatos pessoais" avaliados em mais de US$ 60 mil. No entanto, Flattery não detalhou os objetos roubados.
Casa de Steve Jobs, em Palo Alto, em imagem de arquivo; residência teve US$ 60 mil em equipamentos roubados
O suspeito do roubo, identificado como Kariem McFarlin, de 35 anos, foi detido no último dia 2 de agosto e indiciado formalmente por roubo e venda de objetos roubados, sendo que a justiça estipulou uma fiança de US$ 500 mil. Se for declarado culpado na audiência marcada para a próxima segunda (20), o suspeito poderá pegar uma pena de máxima de sete anos e oito meses em prisão.
O crime, que segundo Flattery foi "completamente aleatório", só foi divulgado à imprensa após a apresentação das acusações contra McFarlin.

Wikileaks volta a funcionar depois de dez dias fora do ar

O Wikileaks voltou nesta terça-feira (14/08) após cerca de dez dias fora do ar devido a ataques de negação de serviço (DDoS), que tiram servidores do ar solicitando mais acessos do que eles podem suportar.

De acordo com informações postadas por voluntários do projeto em perfis no Twitter e no Facebook, o site vem sofrendo com a suspensão do seu serviço desde o último dia 3 de agosto. Até a semana passada ninguém sabia quem estava por trás dos ataques. 

Agora, segundo o site Mashable, um grupo de hacker, autointitulado "AntiLeaks", assumiu ataques contra a organização. O grupo alegou que atingiu o alvo porque o fundador do Wikileaks, Julian Assange, está solicitando asilo político ao Equador. 

"Nós não estamos fazendo isso para chamar a atenção para nós mesmos", disse o AntiLeaks em um post no Twitter. "Somos jovens, cidadãos dos Estados Unidos, e estamos profundamente preocupados com os recentes acontecimentos com Julian Assange e sua tentativa de asilo no Equador. Assange é o cabeça de uma nova raça de terroristas. Estamos fazendo isso como forma de protesto contra sua tentativa de escapar à justiça no Equador. Nós não vamos parar e eles não vão nos parar", completou.

O grupo alegou que não tem relação com o governo norte-americano ou com outros governos considerados inimigos do Wikileaks. No entanto, isso não impediu que as especulações sobre os ataques girassem em torno do documento vazado pelo Wikilekas sobre o Trap Wire - sistema de vigilância antiterrorista que recolhe e analisa as imagens das câmeras de segurança e faz leitura de placas. 

Detalhes sobre o TrapWire foram descobertos por outro grupo de hacker, os Anonymous, em e-mails de uma empresa de inteligência, e espalhado pelo Wikileaks no início deste ano. Com a volta do site, os documentos sobre o sistema de vigilância estão novamente disponíveis.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Google anuncia compra da marca Frommers, referência em guias de viagens

O Google irá comprar a marca de guia de viagens Frommers, que pertence à companhia JWB, em um esforço para aumentar o enfoque da multinacional em fornecer dicas e análises sobre produtos e serviços ao redor do mundo. As informações são do jornal Wall Street Journal.
O valor na negociação não foi divulgado, mas o processo de aquisição deve acontecer muito em breve. Assim como fez com outras empresas que foram adquiridas, a companhia de Mountain View não informou imediatamente se os tradicionais guias de viagens da Frommers, que começaram a ser vendidos em 1957, continuarão a ser impressos ou se passarão a ser liberados apenas online.
De acordo com o jornal, não está claro se a Frommers poderá ser fundida à marca da Zagat, famosa editora de reviews de restaurantes dos EUA, que também foi adquirida  pelo Google no ano passado. Todo esse esforço, conforme apontou o jornal, é para combater o Facebook e atrair mais usuários quanto estes procuram por recomendações de produtos e serviços na Internet.
Consumismo corporativo
Este ano foi marcado por diversas aquisições feitas pelo Google, em diversos segmentos digitiais. Apenas em 2012 a companhia anunciou a compra do serviço de mensagens Meebo, do cliente de e-mail para iOS Sparrow e do serviço de assinaturas digitais DocuSign.
O grande destaque, no entanto, foi a finalização aquisição da Motorola Mobility em maio deste ano, que custou à empresa 12,5 bilhões de dólares. Sob administração da companhia de Mountain View, foi feito um anúncio de que o Google irá demitir mais de 4 mil postos de trabalho da empresa - cerca de 20% da força de trabalho - e fechar 30% dos escritórios da Motorola ao redor do mundo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Samsung diz que não planeja comprar RIM ou licença do BlackBerry

A Samsung Electronics, da Coreia do Sul, informou nesta quinta (9) que não estudou a aquisição da Research In Motion ou de uma licença sobre o novo sistema operacional para aparelhos móveis da fabricante, que é dona da marca BlackBerry.
Se não surgir apoio de potenciais parceiros como a Samsung, a canadense RIM pode enfrentar dificuldades ainda mais graves. A companhia está estudando diversas opções para reverter a severa crise que seus negócios vivem.
As ações da RIM haviam registrado alta de mais de cinco% na manhã de quarta-feira (8) depois que um analista informou que ela poderia licenciar a Samsung para o uso do sistema operacional BlackBerry 10.
"A RIM já perdeu a iniciativa no mercado de smartphones, e o que resta dela não parece muito atraente para empresas como a Samsung", disse Lee Sei-cheol, analista da Meritz Securities. "Caso eles detenham uma carteira generosa de patentes, esse pode ser o ativo mais atraente para potenciais compradores".
Fachada da sede da RIM, dona da marca BlackBerry, em Waterloo, no Canadá
A Samsung, maior fabricante mundial de smartphones, é a maior vendedora de modelos equipados com o sistema operacional Google Android, mas também produz modelo equipados com o Microsoft Windows e com o seu software próprio para celulares.
A estratégia da empresa de produzir aparelhos para múltiplas plataformas gerou especulações de que ela poderia adquirir licença também sobre o sistema BlackBerry, para estender sua vantagem diante de rivais como a Apple e reduzir sua dependência quanto ao Google, que se tornou dono de uma fabricante de smartphones desde a aquisição da Motorola Mobility.
BLACKBERRY RENOVADO
A RIM antecipa usar seu novo sistema operacional, conhecido como BB10, em uma nova linha de BlackBerrys cujo lançamento deve ocorrer no começo do ano que vem. A nova geração de aparelhos é vista como última chance da RIM para reverter a firme queda na participação de mercado do BlackBerry.
As ações da RIM caíram em mais de 80 por cento desde o começo de 2011, quando a Apple e outras fabricantes de smartphones começaram a ampliar sua vantagem diante da RIM, no passado a líder do segmento.
As ações da Samsung fecharam com alta de 1,5 por cento na quinta-feira, ante alta de dois por cento no mercado sul-coreano.

Hackers retaliam derrubada do site de compartilhamento 'Demonoid'

O grupo de hackers Anonymous atacou páginas ligadas ao governo da Ucrânia após a derrubada do site de compartilhamento de arquivos por torrent "Demonoid", um dos mais acessados do gênero.
O site ucraniano, um dos 300 mais visitados a partir dos EUA, foi retirado do ar por seu provedor após este ser contatado por autoridades.
O site "Demonoid", em captura de tela feita pelo blog "MegaLab.it"; retirado do ar, portal foi "vingado" pelo grupo de hackers Anonymous
Por meio do ataque do tipo DDoS (negação de serviço distribuída), os hackers lograram tirar do ar temporariamente os sites de órgãos do governo ucraniano como a associação antipirataria, a agência pelos direitos autorais e o conselho de radiodifusão.
A "operação", que tem o objetivo de restabelecer os serviços do site de compartilhamento (além da retaliação), foi chamada pelo grupo de "OpDemonoid" e divulgada por meio de um blog.
O envolvimento governamental na derrubada do "Demonoid" foi noticiado pelo jornal local "Kommersant" nesta segunda (3).
Os usuários do site temem agora a exposição de sua atividade, segundo a BBC.
Outro site do gênero, o sueco "The Pirate Bay" vive frequentes batalhas legais e períodos de instabilidade.

McAfee anuncia ferramenta para 'trancar' fotos do Facebook


A fabricante de antivírus McAfee anunciou o Social Protection, aplicativo para Facebook cuja função é "controlar exatamente" quem pode ver suas fotos na rede social. Além disso, a ferramenta impedirá que as imagens sejam baixadas ou impressas.
O Facebook oferece a opção de selecionar quem pode ver suas fotos. A diferença entre a proteção nativa da rede social e o McAfee Social Protection é que este impede que os selecionados amigos compartilhem o conteúdo com outras contas, dentro ou fora do site.
Imagem de divulgação do McAfee Social Protection, que promete trancafiar as imagens postadas no Facebook
A McAfee promete que capturas de tela (função conhecida como "print screen") também será desabilitada nas imagens que o usuário quiser proteger.
Dessa maneira, seriam necessários o nome de usuário e a senha de uma conta que tem acesso às fotos para ver as fotografias protegidas --ou outro método mais trabalhoso, como capturar a tela usando uma câmera fotográfica.
A ferramenta foi demonstrada pela McAfee em seu escritório de Santa Clara (EUA), relata o site da "PCWorld".
Para usar o recurso, segundo o site, será necessária uma "rápida instalação". Usuários não autorizados verão somente versões embaçadas dos instantâneos.
A data de lançamento do Social Protection ainda não foi divulgada.

ThinkPad 2, tablet da Lenovo com Windows 8, chega em outubro

Em outubro, quando for lançado, o Microsoft Surface não estará sozinho.
A Lenovo anunciou nesta quinta (9) o tablet de 10,1 polegadas ThinkPad 2, que estará disponível no mesmo mês da chegada de seu concorrente direto e do sistema que usa --o Windows 8.
Não foi divulgado o preço a que será vendido o aparelho, que sucede o ThinkPad --de sistema Android.
Tablet da Lenovo, ThinkPad 2 foi "especificamente desenhado" para o Windows 8, segundo a empresa
O ThinkPad 2 é dotado de processador Intel Atom (arquitetura x86), o que significa que o tablet suportará todos os programas que hoje são usados no Windows.
A Microsoft também está desenvolvendo uma versão do novo sistema para a arquitetura ARM, presente na maior parte dos tablets à venda hoje.
"Os consumidores desejam um dispositivo versátil e que corresponda aos diversos modos que usam tecnologia", disse Dilip Bhatia, diretor da linha ThinkPad, em comunicado à imprensa.
MAIS LEVE QUE O IPAD
As 10 polegadas de tela do ThinkPad 2 suportarão 1.366x768 pixels de resolução (ante 2.048x1.536 do iPad), terá câmeras frontal e traseira e saída HDMI.
O tablet será mais leve que o iPad (600 g ante 662 g) e será mais espesso (9,8 mm ante 9,4 mm).
Em relação ao Surface (versão Pro, com CPU da Intel), o ThinkPad 2 é mais leve --o tablet da Microsoft pesa 930 g-- e mais fino (o Surface tem 13,5 mm de espessura).
A resolução das telas do Surface e do ThinkPad 2 é a mesma.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Samsung afirmou que inspecionará nesta quarta (9) a planta de Huizhou (China) de sua fornecedora HEG Electronics, acusada de explorar menores e de outras irregularidades trabalhistas pela ONG China Labor Wach. "A Samsung Electronics conduziu duas inspeções separadas envolvendo as condições de trabalho na HEG, mas não encontrou qualquer irregularidade", diz o comunicado da empresa. "Um time de inspetores composto por funcionários da Samsung na Coreia será despachado para Huizhou para iniciar de imediato uma investigação e tomar as medidas apropriadas para eventuais problemas."

A Samsung afirmou que inspecionará nesta quarta (9) a planta de Huizhou (China) de sua fornecedora HEG Electronics, acusada de explorar menores e de outras irregularidades trabalhistas pela ONG China Labor Wach.
"A Samsung Electronics conduziu duas inspeções separadas envolvendo as condições de trabalho na HEG, mas não encontrou qualquer irregularidade", diz o comunicado da empresa.
"Um time de inspetores composto por funcionários da Samsung na Coreia será despachado para Huizhou para iniciar de imediato uma investigação e tomar as medidas apropriadas para eventuais problemas."
Plantas da Samsung são vistas na planta coreana de Suwon; empresa, aliada de sua fornecedora HEG Electronics, teria violado leis trabalhistas na China

Google Maps passa a mostrar trânsito de cinco novas cidades brasileiras

O Google Maps passou a mostrar informações sobre o trânsito de Brasília, Campinas (SP), Fortaleza, Porto Alegre e Salvador. Os dados, atualizados em tempo real, podem ser verificados tanto na versão de desktop quanto em dispositivos móveis.
As metrópoles se juntam a Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, cidades que já dispunham da capacidade.
Google Maps passou a mostrar informações sobre o trânsito de Fortaleza (imagem) e outras quatro cidades
O anúncio foi feito por meio de um blog oficial do Google, em que a empresa celebra a ampliação do serviço para 130 novas cidades nos EUA e as capitais de Colômbia, Costa Rica e Panamá.
"Esperamos que essa atualização lhes poupe tempo e paciência ao viajar até um destino", escreve no comunicado Raphaël Marinier, engenheiro de software do Google Maps.
Em junho, as cidades brasileiras que eram cobertas pelo serviço de trânsito do Maps ganharam monitoração em novas vias.
Todas as cidades que dispõem da capacidade têm mais de 1 milhão de habitantes. Para completar a lista, o Google deveria incluir os municípios de Belém, Goiânia, Manaus, São Gonçalo (RJ) e São Luís.

Técnica usada no filme 'Armageddon' não salvaria a Terra na vida real, diz estudo

No filme "Armageddon", o personagem de Bruce Willis usa uma bomba nuclear para salvar a Terra do impacto de um asteroide gigante. Essa ideia tem muito de ficção e pouco de ciência, portanto não funcionaria na vida real, afirmaram cientistas em um estudo publicado na terça-feira (7).
A bomba de Willis teria tanto impacto na rocha quanto uma bombinha de São João e seria usada tarde demais, quando o planeta já estaria condenado, acrescentaram.
O ator Bruce Willis em cena do filme "Armageddon"
"O nível da nossa tecnologia atual não é nem de perto suficiente para proteger a Terra de um asteroide como aquele usando esse tipo específico de defesa de meteoros", destacaram os estudantes da Universidade de Leicester (centro da Inglaterra) no artigo intitulado "Bruce Willis poderia salvar o mundo?".
No filme campeão de bilheteria de 1998, Willis interpreta um perfurador de petróleo escalado pela Nasa para deter um asteroide do tamanho do Texas em rota de colisão com a Terra.
Ele pousa no asteroide e fixa um dispositivo nuclear que, uma vez detonado, divide a rocha em dois pedaços que passam raspando de cada lado da Terra.
Os pesquisadores explicaram que explodir um asteroide daquele tamanho, com cerca de mil quilômetros de diâmetro, exigiria usar uma bomba 1 bilhão de vezes mais forte do que a maior bomba já detonada na Terra, a soviética Big Ivan, que explodiu em um campo de testes em 1961.
De qualquer forma, o asteroide teria que ser detectado muito mais cedo do que no filme, escreveram os cientistas no periódico "Journal of Special Physics Topics".
Os 18 dias de prazo de "Armageddon" não seriam tempo suficiente "para Bruce viajar ao asteroide e perfurá-lo até o núcleo, nem mesmo para partilhar momentos significativos com Ben Affleck ou Liv Tyler pelo caminho", destacou o estudo.
No filme, Liv Tyler interpreta a filha de Willis, e Affleck, seu namorado.
Na verdade, o asteroide teria que ser detectado e explodido a 13 bilhões de quilômetros da Terra, ou seja, nos limites do Sistema Solar, para dar às duas metades tempo suficiente para alterar o curso e não caírem no planeta.
No entanto, nem tudo é negativo nesse estudo.
Se o fim do mundo está previsto para 12 de dezembro de 2012, data supostamente indicada no calendário maia, teríamos alguns meses de vantagem para fazer algo a respeito.
"Um método alternativo possível seria mover o asteroide com dispositivos de propulsão presos a ele", explicou Ben Hall, de 22 anos, coautor do estudo.
"O que é certo é que a maior parte dos métodos exigiriam uma detecção muito precoce de um asteroide desse tipo e um planejamento muito cuidadoso para se chegar à solução", concluiu.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fundador do Megaupload diz que foi espancado pela polícia da Nova Zelândia

Kim Dotcom, o fundador do site de compartilhamento de arquivos on-line Megaupload, envolvido em investigações norte-americanas sobre pirataria e fraude, disse na terça-feira que a polícia da Nova Zelândia o chutou e socou durante uma incursão em sua mansão.
Dotcom, um cidadão alemão que está lutando contra uma extradição da Nova Zelândia para os Estados Unidos, disse que ficou aterrorizado durante a batida policial em janeiro por policiais armados, usando helicópteros.
Kim Dotcom, fundador do Megaupload, deixa corte na Nova Zelândia
Ele disse que quando ouviu a gritaria e os barulhos foi para um quarto seguro, onde a polícia o encontrou.
"E aí eles estavam todos em cima de mim. Eu levei um soco na cara, foi derrubado com chutes", disse Dotcom na corte.
"Eu estava gritando e com dor... Eu disse para eles que não havia necessidade de me bater ou machucar e pedi que, por favor, parassem."
Agindo a pedido do FBI, autoridades da Nova Zelândia vasculharam a propriedade alugada de Dotcom perto de Auckland e confiscaram computadores e discos rígidos, obras de arte e carros de luxo.
Entretanto, a incursão e apreensão de evidência foi desde então considerada ilegal, e a audiência da corte vai determinar o que deve acontecer com o material apreendido nesta semana.
O FBI diz que Dotcom liderava um grupo que lucrou US$ 175 milhões desde 2005 por copiar e distribuir músicas, filmes e outros conteúdos protegidos por direitos autorais sem autorização.
Advogados do extravagante empresário dizem que a empresa apenas oferecia armazenamento on-line.
Dotcom e outras três pessoas foram presas na incursão. Ele foi mantido sob custódia por um mês antes de ter a fiança concedida.
A audiência está programada para durar até quinta-feira.
Uma corte da Nova Zelândia deve ouvir o pedido das autoridades dos EUA para extraditar Dotcom por acusações de pirataria na internet, lavagem de dinheiro e infração de direitos autorais em março.

Google Chrome já tem um terço do mercado de navegadores, diz pesquisa

A guerra entre navegadores ganha outro capítulo. Nesta terça (7), o site de monitoramento de internet StatCounter divulgou dados que apontam para um crescimento em participação de mercado do Google Chrome até o patamar de 33,8% em julho.
O número põe o navegador 1,8% à frente do Internet Explorer, da Microsoft, que já havia sido ultrapassado pelo concorrente em maio, segundo o StatCounter.
Google Chrome, navegador que já conquistou um terço dos internautas, segundo a StatCounter
Em junho, o Chrome detinha 32,8%, segundo a mesma empresa. O Internet Explorer era responsável por 32,3% dos acessos.
Os dois líderes são seguidos de Firefox (23,7%), Safari (7,1%) e Opera (1,7%). O browser da Mozilla perdeu 0,5% em relação ao mês anterior, enquanto o da Apple e o da Opera se mantiveram praticamente estáveis.
Empresas de monitoramento e pesquisa web costumam apresentar resultados significantemente díspares.
O Google Chrome foi lançado há quatro anos. O Internet Explorer data de 1995.

Primeiro jogo de aposta com dinheiro real chega ao Facebook

A produtora britânica Gamesys, junto com o Facebook, lançou nesta terça (7) o aplicativo "Bingo Friendzy", primeiro jogo de apostas que usa dinheiro de verdade dentro da rede social.
Inicialmente, o game de visual infantil estará disponível somente no Reino Unido. Apostas monetárias poderão ser feitas apenas por maiores de 18 anos --todos os usuários britânicos podem jogar sem se valer de dinheiro.
Reprodução da página do jogo "Bingo Friendzy", o primeiro aplicativo que usa dinheiro real dentro do Facebook
Já existiam outros apps de aposta na rede social, mas dentro dos quais só se apostava dinheiro indiretamente, por meio dos Créditos do Facebook.
"Jogos de azar são muito populares e fortemente regulados no Reino Unido. Para milhões de jogadores de bingo isso já é uma experiência, portanto faz sentido que nós também os ofereçamos", disse Julien Cordorniou, responsável por games do Facebook na Europa, no Oriente Médio e na África ao "Financial Times".
"O bingo está entre os mais leves entre os jogos de aposta, além de ter costumeiramente [em plataformas on-line] salas de bate-papo, então é uma escolha óbvia para nós", disse Codorniou.
Segundo a publicação, a Zynga, maior parceiro do Facebook e proprietária de títulos como "City Ville" e "Draw Something" pretende lançar uma versão que use dinheiro real de seu primeiro título, o "Zynga Poker".
Cordorniou disse que já estão em curso outras parcerias, mas com "nada concreto" por enquanto.
Não foi divulgado quando ou se jogos de azar com dinheiro real serão lançados no Brasil.

Jogo com 200 mil desenhos feitos à mão por ex-funcionários da Disney chega ao iOS

Os traços, a trilha sonora e o enredo não deixam dúvidas de que "The Act" é um desenho animado à moda antiga, em duas dimensões e todo feito à mão --diferente da geração Pixar.
Cena do jogo The Act, para iOS
Porém basta um comando errado e fim. Você leva um "game over" e descobre que a produção é um game.
Há pouco mais de um mês na App Store, "The Act" não é tão óbvio porque poderia ser um filme da década de 1980 perdido nos porões da Disney. O jogador acompanha uma animação bem acabada e precisa agir dentro dela.
Edgar, um atrapalhado limpador de janelas, tenta se dividir entre salvar seu preguiçoso irmão de um transplante de cérebro acidental e conquistar a garota dos seus sonhos, uma enfermeira que deve ser uma prima distante de Jessica Rabbit, de "Roger Rabbit".
Ao contrário do que normalmente ocorre no mundo dos games, o jogador precisa controlar, na maior parte do tempo, as emoções do personagem, e não suas ações.
Para flertar com a musa, por exemplo, é necessário observar as reações dela e demonstrar interesse na medida certa. Um passo estabanado e ela sai correndo.
Os comandos são acionados ao deslizar o dedo na tela do iPad, do iPhone ou do iPod touch para esquerda ou para a direita. A direção e a velocidade do movimento determinam a intensidade das ações.
Cena do jogo The Act, para iOS
PARA FLIPERAMA
Apesar de apontar para uma tendência atual --a convergência entre filmes e games--, "The Act" não é um projeto novo. Demorou nove anos para ficar pronto.
O mais impressionante é que o jogo não foi desenvolvido com nenhum console em mente, e sim com os fliperamas (que em 2003 já estavam em decadência).
O idealizador é Omar Khudari, que, depois de passar a metade final da década de 1990 investindo em empresas de internet, decidiu fundar uma produtora, a Cecropia.
A empresa seria a responsável por dar vida ao sonho que ele carregava desde a década de 1980: criar um jogo em que as emoções dos personagens fossem controladas.
Depois de dois anos sofrendo com os resultados das animações, a Disney deu uma ajuda indireta ao projeto.
Com o sucesso de filmes como "Toy Story" e "Os Incríveis", a companhia resolveu fechar seu estúdio de animação na Flórida, responsável por desenhos em 2D como "O Rei Leão", "A Bela e a Fera" e "Aladdin".
Khudari contratou mais de 40 dos 250 ex-empregados do Mickey. Quando o trabalho deles terminou, "The Act" tinha mais de 230 mil desenhos individuais para seus 22 minutos de animação (a maior reclamação contra o jogo é que é curto demais!).
Em 2007, a Cecropia fechou as portas. O mundo dos fliperamas não existia mais, e nenhum gigante dos consoles se interessou pelo título.
A salvação do projeto aconteceu em 2009, quando a React Entertainment comprou os direitos de "The Act" e a Chillingo, responsável por "Cut the Rope", decidiu distribuí-lo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Semelhante ao MacBook Air no visual, Asus Zenbook UX21 tem teclado ruim

É bom a Asus se cuidar com a sanha de processos da Apple. O Zenbook UX21 é a cara do MacBook Air. Entre os ultrabooks do mercado, é o que tem visual mais semelhante ao do fininho da maçã.
A base tem traços que se estreitam (de 0,9 cm para 0,3 cm) a partir das dobradiças da tampa. Os contornos do teclado e da tela têm medidas que lembram as do Air.
O que a Asus fez de diferente foi usar alumínio escovado na carcaça e oferecer duas opções de cores --azul e rosa--, o que vale elogios.
O teclado não é bom. As teclas são rasas, o que rende erros quando a digitação é rápida. Além disso, ele não tem retroiluminação, o que dificulta o seu uso no escuro.
Apesar de espaçoso, o touchpad sofre com a imprecisão. Cliques acidentais ocorrem, e texto é selecionado de forma esquizofrênica. A textura, ao menos, é agradável.
As caixas de som são potentes para um aparelho tão magro --talvez as melhores encontradas em um ultrabook. Mesmo assim, a Asus tenta exibir músculos que não tem.
Na base da tela, há furinhos falsos que emulam uma extensa caixa de som. Uma segunda olhada, porém, revela que se trata de uma pintura. Os verdadeiros alto-falantes ficam na parte de baixo da carcaça.
A tela, de 11,6 polegadas e com resolução de 1.366x768 pixels, está na média --não decepciona nem impressiona. O processador i5-2467M é da linha Sandy Bridge e está atrasado em relação ao que a Intel já botou no mercado.
Agora, cuidado para não cair da cadeira. O Zenbook custa R$ 3.999, mesmo preço, por exemplo, do Série 9, da Samsung, que tem tela maior e com resolução mais alta. E o concorrente tem processador, SSD e RAM iguais.
Um MacBook Air com especificações parecidas sai pelo mesmo preço. Ou seja, o ZenBook vale a pena somente se você se apaixonar loucamente por seu design.

Acer Aspire S3 liga rápido e sustenta diversas tarefas sem engasgar

Apertou o botão de ligar? Em dez segundos, o micro vai acender. Fechou a tampa e pediu que ele hibernasse? Quando quiser, ele estará acordado em dois segundos.
O Acer Aspire S3 cumpre à risca uma das promessas dos ultrabooks: boot quase instantâneo, para não bater aquela preguiça de guardar o computador desligado.

Dell Inspiron 14z quase foge à categoria de ultrabooks, mas tem bom custo-benefício

Quase no limite do que a Intel enquadra como ultrabook, o Inspiron 14z tem espessura de 2,09 cm (o limite é 2,1 cm). Além dessa especificação, a massa de 1,9 kg, o armazenamento híbrido (HD e SSD) e a presença de um leitor de DVD tornam o 14z um notebook convencional.
Por outro lado, é difícil achar um laptop com placa gráfica e processador tão potentes quanto os do 14z na mesma faixa de preço. Ele dá conta até de rodar boa parte dos jogos da atualidade.
A rapidez de inicialização é uma diretriz pensada para ultrabooks --e o 14z peca nisso. O boot é menos veloz que o de sistemas com SSD puro.
Quando fechado, o notebook é bonito. A carcaça parece de alumínio escovado. Aberto, porém, os cantos arredondados em demasia e as largas bordas que ladeiam a tela fazem o 14z parecer um computador infantil.
O teclado é confortável, ainda que as teclas Backspace e Enter sejam um pouco menores que o normal.
O touchpad é sofrível. Com textura brilhosa e que parece aderir o óleo dos dedos, ele torna o toque um pouco desagradável. Sua velocidade de resposta e sua precisão também deixam a desejar.
A tela de 14 polegadas da máquina tem brilho um pouco abaixo do encontrado nos concorrentes e comporta resolução máxima de medíocres 1.366x768 pixels.
Os alto-falantes do 14z estão em uma posição pouco usual: ficam na parte inferior da máquina, voltados para a frente. Dessa maneira, o som não fica obstruído pela tampa quando o usuário quer manter o notebook fechado e ouvir música --em compensação, as próprias mãos quando digitando se tornam uma barreira acústica.
O áudio leva assinatura da marca Skullcandy e reproduz sons mais bem do que a média --o que não significa boa qualidade.
Portas USB 3.0 e de rede cabeada (Ethernet) são pontos positivos.

Com bateria que dura seis horas, HP Folio 13 é voltado a escritório

Se há um lugar em que não basta ter rostinho bonito, é o escritório. Quando a rotina de quem carrega o notebook para todo lado exige uma carcaça dura na queda e um tanto de tecnologia corporativa, o HP Folio 13 não decepciona.
Em 1,8 cm de espessura, abriga itens como porta Ethernet e um chip de criptografia TPM (Trusted Platform Mode), para a segurança dos dados.
Com a bateria totalmente carregada, você pode ficar tranquilo por seis horas.
No quesito desempenho, uma novidade inteligente: quando um programa não usa dois núcleos de processamento do chip Core i5, um deles pode aumentar a frequência de 1,6 para até 2,3 GHz --uma espécie de overclock nativo.
O design foge do padrão criado por Steve Jobs, com um ar mais sóbrio e robusto, como a tampa de alumínio.
Na parte de baixo, um plástico preto resistente e sem frescuras. E até o teclado iluminado tem botões mais rígidos que o padrão, apesar de eles serem bem confortáveis para digitar, com espaçamento mais que suficiente entre as letras.
O touchpad, pelo contrário, poderia ser maior e mais sensível. Rolar uma página deslizando os dedos, por exemplo, é uma tarefa árdua.
A qualidade da imagem da tela de 13,3 polegadas está bem acima da média, considerando a espessura.
O som não é maravilhoso, mas ao menos os alto-falantes gritam alto. Um destaque é a webcam, capaz de captar imagens a 1.280x1.024 pixels.
Uma reclamação vai para o barulho excessivo do sistema de refrigeração. E a culpa é de uma tecnologia bastante útil, chamada Cool Sense.
Um acelerômetro determina se a máquina está sobre uma superfície estável ou não. Se você estiver com ela no colo, a ventoinha passará a trabalhar com mais força, evitando superaquecimento da parte em contato com seu corpo. O ruído é o efeito colateral dessa função, que pode ser desativada.

Windows 8 abre portas para ultrabooks híbridos

O sistema, projetado especialmente para telas sensíveis ao toque, abre as portas para aparelhos híbridos, que combinam as funcionalidades de tablets com as de notebooks tradicionais.
Segundo Angela McIntyre, analista da consultoria Gartner, 110 modelos de ultrabooks devem ser lançados até o começo de 2013 --40 terão telas sensíveis.
Entre eles, de 10 a 20 aparelhos poderão ter formatos diferentes --teclados físicos destacáveis, telas que giram no próprio eixo ou tampas com telas em suas duas faces.
"Será difícil determinar a fronteira entre tablets e ultrabooks", afirma McIntyre.
Isso, de acordo com ela, vai gerar um período de observação do mercado tanto por parte dos fabricantes como dos consumidores para determinar aquilo que agrada. "Ainda há muita coisa desconhecida".
Ainda assim, ultrabooks tradicionais também deverão sentir algumas mudanças com o Windows 8.
A Microsoft afirma que seu novo sistema ficará entre 10% e 20% mais rápido que o Windows 7 no momento em que a máquina é ligada --ótimo para aparelhos desenvolvidos para ser ligeirinhos.
Do mundo móvel, os ultrabooks também vão conhecer as lojas de aplicativos (na forma da Windows Store).
Assim, a Intel espera, numa cartada, ameaçar dois mercados que a Apple domina: no de tablets, derrubar a participação do iPad de 70% para 50% até o meio de 2013; e também fazer cócegas na concorrente no segmento dos computadores sofisticados. Em 2009, a Apple tinha 91% de participação na categoria, segundo a consultoria NDP.
ATUALIZAÇÃO
Para quem comprar um computador com Windows 7 (com exceção das versões Starter e Enterprise) até 31 de janeiro de 2013, a atualização para o novo sistema operacional, por download, custará R$ 29 --em 131 países, inclusive no Brasil.
Para ter uma ideia, a atualização do Windows Vista para o 7 custa, hoje, US$ 199.
Os demais usuários de Windows 7, XP ou Vista poderão fazer a atualização para o Windows 8 Pro, via internet, pagando US$ 40.
Quem preferir comprar a mídia numa loja física vai desembolsar US$ 70. O download da atualização trará, ainda, um software de auxílio para o usuário. Entre os recursos, um assistente para configuração do sistema e outro para migração dos arquivos e dos aplicativos.
Para tentar aquecer as vendas antes do lançamento da Microsoft, alguns fabricantes já estão anunciando a futura atualização gratuita do sistema operacional.
Em Portugal e em outros países da Europa, a Acer, por exemplo, vai oferecer o upgrade para quem comprar ultrabooks com Windows 7 até 31 de janeiro de 2013.
 

Novos touchpads vão emular tela sensível ao toque no Windows 8

No Windows 8, gestos aparentemente possíveis apenas em máquinas com tela sensível ao toque vão acontecer também em notebooks sem o recurso.
O novo sistema entenderá comandos que começam fora, na carcaça dos aparelhos, e terminam dentro do touchpad.
Os comandos de escorregar os dedos das bordas direita (que traz o menu "charms") e esquerda (que leva a programas que estão sendo usados) já são possíveis em aparelhos disponíveis hoje.
A Folha realizou essas operações sem engasgo em um ultrabook Série 9, da Samsung. O aparelho, que vem com Windows 7, rodava a última versão de testes do Windows 8.
A novidade faz com que o touchpad se torne uma região híbrida, capaz de aceitar comandos reservados para "touchscreens" e guiar a setinha, que antes era coisa do mouse.
Um representante da Microsoft disse à Folha que a empresa espera que fabricantes de hardware aprimorem os touchpads de seus produtos para que as tarefas sejam realizadas com mais precisão.
Os avanços da Apple nessa área têm sido um problema para os fabricantes de PCs, que não têm conseguido obter resultados parecidos.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Microsoft deve deixar de usar nome Metro no Windows 8

A Microsoft está abandonando o nome que dava à interface voltada para telas sensíveis ao toque do não lançado Windows 8, desde sua apresentação referida como Metro.
Acredita-se que a rede de varejo alemã Metro AG tenha levado a empresa americana a desistir da denominação.
Em um documento interno a que teve acesso o site "The Verge", a Microsoft diz que a decisão envolve "discussões com um importante parceiro europeu."
Interface Metro, do Windows 8, deve deixar de ser referida como tal pela Microsoft
A equipe do Windows está trabalhando em um termo substituto, segundo a declaração. Até que esteja pronto, os funcionários foram aconselhados a se referir à Metro como "interface de estilo Windows 8."
A interface Metro será uma das duas disponíveis no novo sistema operacional da Microsoft --que será lançado em outubro. Ela usa blocos coloridos para mostrar inforrmações curtas e para permitir a navegação por entre os aplicativos do sistema. O tamanho avantajado dos "tijolos" facilita o uso do sistema em tablets. A outra interface disponível será a área de trabalho convencional.
Um antigo livreto da Microsoft que explica a escolha do nome, publicado pelo site "istartedsomething" diz: "Metro é o codinome para nossa linguagem visual. Nós o chamamos Metro porque ela é moderna e limpa, rápida e em movimento. É sobre conteúdo e tipografia. E é inteiramente autêntica."