O Wikileaks voltou nesta terça-feira (14/08) após cerca de dez dias fora do ar devido a ataques de negação de serviço (DDoS), que tiram servidores do ar solicitando mais acessos do que eles podem suportar.
De acordo com informações postadas por voluntários do projeto em perfis no Twitter e no Facebook, o site vem sofrendo com a suspensão do seu serviço desde o último dia 3 de agosto. Até a semana passada ninguém sabia quem estava por trás dos ataques.
Agora, segundo o site Mashable, um grupo de hacker, autointitulado "AntiLeaks", assumiu ataques contra a organização. O grupo alegou que atingiu o alvo porque o fundador do Wikileaks, Julian Assange, está solicitando asilo político ao Equador.
"Nós não estamos fazendo isso para chamar a atenção para nós mesmos", disse o AntiLeaks em um post no Twitter. "Somos jovens, cidadãos dos Estados Unidos, e estamos profundamente preocupados com os recentes acontecimentos com Julian Assange e sua tentativa de asilo no Equador. Assange é o cabeça de uma nova raça de terroristas. Estamos fazendo isso como forma de protesto contra sua tentativa de escapar à justiça no Equador. Nós não vamos parar e eles não vão nos parar", completou.
O grupo alegou que não tem relação com o governo norte-americano ou com outros governos considerados inimigos do Wikileaks. No entanto, isso não impediu que as especulações sobre os ataques girassem em torno do documento vazado pelo Wikilekas sobre o Trap Wire - sistema de vigilância antiterrorista que recolhe e analisa as imagens das câmeras de segurança e faz leitura de placas.
Detalhes sobre o TrapWire foram descobertos por outro grupo de hacker, os Anonymous, em e-mails de uma empresa de inteligência, e espalhado pelo Wikileaks no início deste ano. Com a volta do site, os documentos sobre o sistema de vigilância estão novamente disponíveis.
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