Após rumores, Adam Bain, presidente de receita global do Twitter,
anunciou oficialmente nesta semana a abertura de um escritório da
empresa no Brasil. O início das operações ainda não tem data definida.
Nas duas últimas semanas, uma equipe da plataforma esteve no país em
busca de profissionais e de contatos nos setores de tecnologia e
publicidade.
O Brasil é um dos seus quatro maiores mercados, segundo o próprio Twitter, que tem 140 milhões de usuários ativos no mundo.
Nos EUA, está renovando seu modelo de negócios com produtos como os "tweets promocionais", que agora exporta para outros países.
"O Brasil é muito aberto a testar novidades. É um bom laboratório",
afirma Everson Lopes, diretor de operações do Ideiasnet, um dos
pioneiros entre os fundos de investimento em empresas de tecnologia do
país.
"Aqui, o Twitter precisa encontrar um caminho para não competir diretamente com o Facebook e o Google."
Para elevar sua receita com publicidade (que deve gera US$ 260 milhões
neste no, segundo a consultoria eMarketer), a empresa aposta em uma
maior integração tecnológica com parceiros, o que deve deixar os
"tweets" mais dinâmicos e customizados e a gestão de campanhas
publicitárias mais amigável.
"O Twitter busca se reinventar", diz Felipe Bogéa, cofundador da
55Social, start-up (empresa iniciante) que fornece software de gestão de
campanhas em mídias sociais. "Ele será mais agressivo comercialmente,
com foco em uma maior capacidade de monetização."
Para Martha Gabriel, coordenadora do MBA em marketing da HSM Educação, a
proximidade deve trazer ganhos para os mercados de publicidade e de
desenvolvimento de software.
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