A base tem traços que se estreitam (de 0,9 cm para 0,3 cm) a partir das dobradiças da tampa. Os contornos do teclado e da tela têm medidas que lembram as do Air.
O que a Asus fez de diferente foi usar alumínio escovado na carcaça e oferecer duas opções de cores --azul e rosa--, o que vale elogios.
O teclado não é bom. As teclas são rasas, o que rende erros quando a digitação é rápida. Além disso, ele não tem retroiluminação, o que dificulta o seu uso no escuro.
Apesar de espaçoso, o touchpad sofre com a imprecisão. Cliques acidentais ocorrem, e texto é selecionado de forma esquizofrênica. A textura, ao menos, é agradável.
As caixas de som são potentes para um aparelho tão magro --talvez as melhores encontradas em um ultrabook. Mesmo assim, a Asus tenta exibir músculos que não tem.
Na base da tela, há furinhos falsos que emulam uma extensa caixa de som. Uma segunda olhada, porém, revela que se trata de uma pintura. Os verdadeiros alto-falantes ficam na parte de baixo da carcaça.
A tela, de 11,6 polegadas e com resolução de 1.366x768 pixels, está na média --não decepciona nem impressiona. O processador i5-2467M é da linha Sandy Bridge e está atrasado em relação ao que a Intel já botou no mercado.
Agora, cuidado para não cair da cadeira. O Zenbook custa R$ 3.999, mesmo preço, por exemplo, do Série 9, da Samsung, que tem tela maior e com resolução mais alta. E o concorrente tem processador, SSD e RAM iguais.
Um MacBook Air com especificações parecidas sai pelo mesmo preço. Ou seja, o ZenBook vale a pena somente se você se apaixonar loucamente por seu design.
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