segunda-feira, 30 de abril de 2012

Processo da Oracle contra o Google vai a júri

Jurados começaram a deliberar nesta segunda-feira (30) se o Google violou os direitos autorais da Oracle sobre partes da linguagem de programação Java, uma etapa de um julgamento de altas apostas sobre tecnologias ligadas a smartphones, com mais de US$ 1 bilhão em jogo.
Sede do Google, na Califórnia; processo da Oracle contra a gigante das buscas vai a júri nesta segunda-feira (30)

A Oracle está processando o Google em tribunal federal, sob a acusação de que a plataforma para celulares Android, que pertence à empresa de busca, viola suas patentes e seus direitos autorais sobre o Java, e está buscando cerca de US$ 1 bilhão em indenização.
Dois anos atrás, a Oracle pagou cerca de US$ 7,4 bilhões para comprar a Sun Microsystems, adquirindo o Java, a linguagem de programação incluída na tecnologia Android utilizada em smartphones, no processo.
Em corte nesta segunda-feira, o advogado da Oracle Michael Jacobs disse que as partes do software Java que o Google copiou exigiram talento criativo demais em sua composição.
"É mais ou menos como compor uma sinfonia", disse Jacobs em suas considerações finais.
Mas o advogado do Google, Robert Van Nest, disse que o alto escalão da Sun havia apoiado o Android, e que a Oracle havia decidido contra a criação de um smartphone próprio.
"O processo só foi registrado após a empresa ser mal-sucedida nessa tentativa", disse Van Nest.
O júri deliberará a respeito da violação de direitos autorais antes de ouvir evidências sobre quebra de patentes. O juiz distrital William Alsup também precisa decidir a respeito de algumas questões relacionadas ao tema.
O julgamento, que começou mais cedo neste mês, deve durar oito semanas.




BlackBerry pode perder mais espaço no mercado de smartphones, diz analista

A RIM, fabricante do BlackBerry, que atualmente se encontra em dificuldades, pode ceder uma fatia maior de mercado nos próximos meses, disse o analista Mark Sue, do RBC Capital Markets, nesta segunda-feira (30), na véspera do evento anual da empresa, o BlackBerry World.
Sede da RIM, no Canadá; analista prevê que fatia da empresa no mercado de smartphones pode cair para abaixo de 5%

"No competitivo mercado de smartphones, a Nokia, a RIM, a Motorola, a Sony, a LG e alguns outros estão perdendo fatia de mercado, enquanto a Samsung e a Apple continuam a crescer", escreveu Sue em nota a seus clientes.
Sue disse que, embora a RIM deva lançar uma nova geração de smartphones BlackBerry 10 até o fim deste ano, a companhia pode ver em breve sua participação no mercado mundial de smartphones cair para abaixo de 5%.
A RIM tinha uma fatia de 8,8% do mercado mundial de smartphones no quarto trimestre, de acordo com a agência de pesquisa Gartner, uma queda ante 14,6% no mesmo período no ano anterior. Smartphones da Apple ou que utilizam o sistema Android equivaliam a quase três quartos do mercado, mais do que participação de menos de metade no ano anterior.
Sue, que estabelece como meta de preço para o papel da RIM o valor de US$ 13, também transferiu a ação da categoria de "risco médio" para "risco especulativo".
O papel da RIM fechou a US$ 14,30 no Nasdaq nesta segunda-feira.
O aviso de Sue surge um dia antes do início do grande evento anual da RIM, o BlackBerry World, em Orlando, Flórida.

Associações da França processam Google por uso da palavra 'judeu'


Várias associações francesas processaram o Google para que ele deixe de associar de forma automática a palavra "judeu" aos nomes de personalidades pesquisadas pelos internautas, informou no sábado (28) uma fonte ligada ao caso.
Uma audiência foi marcada para quarta-feira, anunciou à France-Presse o advogado da SOS Racismo, Patrick Kulgman, que considera que a função Suggest (ferramenta de sugestão de buscas) gerou "a criação do que talvez seja o maior arquivo judeu da história".
Disponível na França desde 2008, o Google Suggest permite sugerir o que o internauta procura, tendo como base, em parte, as buscas realizadas por outros internautas.
Em sua queixa, a UEFKJ (União dos Estudantes Judeus da França), a Acuso!-AIPJ (Ação Internacional pela Justiça), a SOS Racismo e o Movimento contra o Racismo e pela Amizade entre os Povos (MRAP) protestam contra o uso do termo "judeu" proposto pelo Google Suggest quando é feita uma busca pelo nome de alguma personalidade.
"Vários usuários da maior ferramenta de busca da França e do mundo se deparam diariamente com a associação não solicitada e quase sistemática do termo 'judeu' junto a nomes de pessoas de primeiro plano da política, da mídia e dos negócios", lamentam essas organizações.
"Eles veem difundidos e intensificados da forma mais visualmente imediata o sentimento da onipresença dos judeus no comando da França", acrescentam essas associações.
Para as associações, o Google Suggest infringe a lei que proíbe a formação de arquivos étnicos.
Em seu site, o Google indica que exclui do Google Suggest "uma categoria restrita que corresponde a termos pornográficos, violentos, de incitação ao ódio e relacionados a direitos autorais".

Justiça do Reino Unido ordena que provedores bloqueiem o Pirate Bay


A Alta Corte do Reino Unido ordenou que provedores de serviços de internet do país bloqueiem o site de compartilhamento de arquivos The Pirate Bay, afirmou nesta segunda-feira (30) a principal associação da indústria fonográfica do Reino Unido.
Logotipo do Pirate Bay, site de compartilhamento de arquivos cujo acesso deve ser bloqueado no Reino Unido
Um juiz da Alta Corte ordenou na sexta-feira (27) que os provedores Sky, Everything Everywhere, TalkTalk, O2 e Virgin Media impeçam o acesso ao site sueco, que ajuda milhões de pessoas a baixar músicas, filmes e jogos de computador protegidos por direitos autorais.
O BPI, grupo da indústria fonográfica britânica, saudou a ordem do juiz Richard Arnold para que os prestadores de serviços bloqueiem o site dentro das próximas semanas.
O presidente-executivo da BPI, Geoff Taylor, disse que sites como o Pirate Bay "destroem empregos no Reino Unido e prejudicam o investimento em novos artistas britânicos".
Os prestadores de serviço disseram que cumprirão a ordem. Um sexto provedor, BT, terá algumas semanas para tomar uma posição, mas o BPI disse esperar que ele também bloqueie o site.
Prestadores de serviços que se recusarem a cumprir a decisão estarão cometendo violação de ordem judicial, o que pode levar a uma grande multa ou à prisão.


Chineses driblam censura on-line e discutem fuga de dissidente cego


Os chineses entraram num jogo de gato e rato com os censores no popular microblog Weibo, semelhante ao Twitter, para expressar apoio ao dissidente e advogado chinês cego Chen Guangcheng, que conseguiu escapar da prisão domiciliar, enquanto o governo da China continua mantendo silêncio sobre o que aconteceu com ele depois da fuga.
Nem a China nem os Estados Unidos fizeram comentários sobre se Chen buscou refúgio na embaixada norte-americana em Pequim, como dizem ativistas e um diplomata estrangeiro, em um drama que ameaça ofuscar um encontro de dois dias de representantes dos dois países em Pequim, a partir de quinta-feira (3), embora ambos os lados digam que o evento seguirá conforme o previsto.
Dissidente chinês Chen Guangcheng aparece em vídeo de ativistas após fuga de prisão domiciliar
Os censores chineses encarregados do que pode e não pode ser transmitido on-line estão encontrando dificuldades para fazer seu trabalho. Eles agiram rapidamente para vetar nas buscas as palavras "homem cego", que antes estavam sendo amplamente empregadas para discutir assuntos relacionados a Chen. Depois, passaram a bloquear palavras relacionadas a "embaixada".
Sem se deixar vencer, o que mostra o status de Chen como uma espécie de herói para muitos chineses por sua iniciativa de contestar abusos de poder, muitos chineses estão usando outras palavras para contornar as restrições, como costumam fazer quando se trata de notícias "sensíveis".
"Incrível! É verdade, o advogado cego foi salvo", escreveu Sikeyadi, cuja foto no perfil é de um homem usando óculos escuros, atrás das grades. "A luz da liberdade brilha com força, aqueles funcionários caninos têm de ser expulsos do país."
"As realizações deste advogado cego me levam a dizer de modo ousado e afirmativo que na China nós temos homens verdadeiramente intrépidos", acrescentou Sikeyadi.
"Realmente espero que o advogado cego finalmente consiga agora alguma justiça", escreveu.
As críticas aos Estados Unidos no Weibo se direcionaram principalmente a seu apoio às Filipinas, atualmente envolvida em uma disputa com a China por atóis no Mar do Sul da China.
Advogado autodidata, Chen atuou contra a esterilização de mulheres e os abortos forçados na China, parte da política chinesa de um filho por família, e era mantido em confinamento extrajudicial na sua casa em seu vilarejo natal, Linyi, desde setembro de 2010, quando foi libertado da prisão.
Seu confinamento com a família sob estrita vigilância de guardas e os espancamentos esporádicos provocaram protestos de simpatizantes na China e críticas de governos estrangeiros e grupos defensores dos direitos humanos.
Apesar da implacável campanha da China contra "rumores" e outros conteúdos da internet considerados subversivos pelo governo chinês, direcionada principalmente aos microblogs, os usuários se tornaram hábeis em contornar essas limitações, como demonstra o drama de Chen.

Especialistas temem guerra cibernética no futuro


Um exercício militar internacional, realizado em março em uma base militar na Estônia, tentou prever as consequências de um novo tipo de conflito, uma guerra cibernética.
A operação Locked Shields não envolveu explosões, tanques ou armas. Na operação, uma equipe de especialistas em TI atacou outras nove equipes, espalhadas em toda a Europa.
Nos terminais da equipe de ataque, localizados no Centro de Excelência da Otan em Defesa Cibernética Cooperativa, foram criados vírus ao estilo "cavalo de Tróia" e outros tipos de ataques pela internet que tentavam sequestrar e extrair dados das equipes inimigas.
O objetivo era aprender como evitar estes ataques em redes comerciais e militares e mostrou que a ameaça cibernética está sendo levada a sério pela aliança militar ocidental.
O fato de a Otan ter estabelecido seu centro de defesa na Estônia também não é por acaso. Em 2007 sites do sistema bancário, da imprensa e do governo do país foram atacados com os chamados DDoS (sigla em inglês para "distribuição de negação de serviço") durante um período de três semanas, o que agora é conhecido como 1ª Guerra da Web.
Os responsáveis seriam hackers ativistas, partidários da Rússia, insatisfeitos com a retirada de uma estátua da época da União Soviética do centro da capital do país, Tallinn.
Os ataques DDoS são diretos: redes de milhares de computadores infectados, conhecidas como botnets, acessam simultaneamente o site alvo, que é sobrecarregado pelo tráfego e fica temporariamente fora de serviço.
Os ataques DDoS são, no entanto, uma arma primitiva quando comparados com as últimas armas digitais. Atualmente, o temor é de que a 2ª Guerra da Web, se e quanto acontecer, possa gerar danos físicos, prejudicando a infraestrutura e até causando mortes.
TRENS DESCARRILADOS E BLECAUTES
Para Richard A. Clarke, assistente de combate ao terrorismo e segurança cibernética para os presidentes americanos Bill Clinton e George W. Bush, ataques mais sofisticados podem fazer coisas como descarrilar trens em todo o país, por exemplo.
"Eles podem causar blecautes, e não apenas cortando o fornecimento de energia, mas danificando de forma permanente geradores que levariam meses para serem substituídos. Eles podem fazer coisas como causar explosões em oleodutos ou gasodutos. Eles podem fazer com que aeronaves não decolem", disse.
No centro do problema estão interfaces entre os mundos físico e digital conhecidas como sistemas Scada, ou Controle de Supervisão e Aquisição de Dados, na sigla em inglês.
Estes controladores computadorizados assumiram uma série de tarefas que antes eram feitas manualmente. Eles fazem de tudo, desde abrir as válvulas de oleodutos a monitorar semáforos.
Em breve estes sistemas serão comuns em casas, controlando coisas como o aquecimento central.
O detalhe importante é que estes sistemas usam o ciberespaço para se comunicar com os controladores, receber a próxima tarefa e reportar problemas. Caso hackers consigam entrar nestas redes, em teoria, conseguiriam também o controle da rede elétrica de um país, do fornecimento de água, sistemas de distribuição para indústria ou supermercados e outros sistemas ligados à infraestrutura.
DISPOSITIVOS VULNERÁVEIS
Em 2007 o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos demonstrou a potencial vulnerabilidade dos sistemas Scada. Com um software, o departamento entrou com comandos errados e atacou um grande gerador a diesel.
Vídeos da experiência mostram o gerador chacoalhando violentamente e depois a fumaça preta toma toda a tela.
O temor é de que, um dia, um governo hostil, terroristas ou até hackers que apenas querem se divertir possam fazer o mesmo no mundo real.
"Nos últimos meses temos vistos várias coisas", disse Jenny Mena, do Departamento de Segurança Nacional. "Atualmente existem mecanismos de buscas que podem encontrar aqueles dispositivos que estão vulneráveis a um ataque pela internet. Além disso, vimos um aumento no interesse nesta área na comunidade de hackers e de hackers ativistas."
Uma razão de os sistemas Scada terem uma possibilidade maior de ataques de hackers é que, geralmente, engenheiros criam o software, ao invés de programadores especializados.
De acordo com o consultor de segurança alemão Ralph Langner, engenheiros são especialistas em suas áreas, mas não em defesa cibernética.
"Em algum momento eles aprenderam a desenvolver software, mas não se pode compará-los a desenvolvedores de software profissionais que, provavelmente, passaram uma década aprendendo", disse.
E, além disso, softwares de infraestrutura podem estar muito expostos. Uma usina de energia, por exemplo, pode ter menos antivírus do que um laptop comum.
Quando as vulnerabilidades são detectadas, pode ser impossível fazer reparos imediatos no software.
"Para isso, você precisa desligar e ligar novamente (o computador ou sistema). E uma usina de energia precisa funcionar constantemente, com apenas uma parada anual para manutenção", disse Langner. Portanto, até o desligamento anual da usina, não se pode instalar novo software.
STUXNET
Em 2010, Ralph Langner e outros dois funcionários de sua companhia começaram a investigar um vírus de computador chamado Stuxnet e o que ele descobriu foi de tirar o fôlego.
O Stuxnet parecia atacar um tipo específico de sistema Scada, fazendo um trabalho específico e, aparentemente, causava pouco dano a qualquer outro aplicativo que infectava.
Era inteligente o bastante para encontrar o caminho de computador em computador, procurando sua presa. E também conseguia explorar quatro erros de software, antes desconhecidos, no Windows, da Microsoft.
Estes erros são extremamente raros o que sugere que os criadores do Stuxnet eram muito especializados e tinham muitos recursos.
Langner precisou de seis meses para analisar apenas um quarto do vírus. Mesmo assim, os resultados que conseguiu foram espantosos.
O alvo do Stuxnet era o sistema que controlava as centrífugas de urânio na usina nuclear de Natanz, no Irã.
Atualmente se especula que o ataque foi trabalho de agentes americanos ou israelenses, ou ambos. Qualquer que seja a verdade, Langner estima que o ataque o Stuxnet atrasou em dois anos o programa nuclear iraniano e custou aos responsáveis pelo ataque cerca de US$ 10 milhões, um custo relativamente pequeno.
OTIMISTAS E PESSIMISTAS
O professor Peter Sommer, especialista internacional em crimes cibernéticos afirma que a quantidade de pesquisa e a programação sofisticada significam que armas do calibre do Stuxnet estariam fora do alcance da maioria, apenas disponíveis para governos de países avançados. E governos, segundo o especialista, costumam se comportar de forma racional, descartando ataques indiscriminados contra alvos civis.
"Você não quer causar, necessariamente, interrupção total. Pois os resultados podem ser imprevistos e incontroláveis. Ou seja, apesar de alguém poder planejar ataques que possam derrubar o sistema financeiro mundial ou a internet, por quê alguém faria isto? Você pode acabar com algo que não é tão diferente de um inverno nuclear."
No entanto, o consultor Ralph Langner afirma que, depois de infectar computadores no mundo todo, o código do Stuxnet está disponível para qualquer que consiga adaptá-lo, incluindo terroristas.
"Os vetores de ataque usados pelo Stuxnet podem ser copiados e usados novamente contra alvos completamente diferentes. Até há um ano, ninguém sabia de uma ameaça tão agressiva e sofisticada. Com o Stuxnet, isso mudou. (...). A tecnologia está lá, na internet."
Langner já fala em uma certeza: se as armas cibernéticas se espalharem, os alvos serão, na maioria, ocidentais, ao invés de alvos em países como o Irã, que tem pouca dependência da internet.
E isto significa que as velhas regras de defesa militar, que favoreciam países poderosos e tecnologicamente avançados como os Estados Unidos, já não se aplicam mais.

Vovós britânicas contam histórias para crianças indianas pelo Skype


Ninguém é capaz de oferecer mais carinho e estímulo do que uma vovó. E agora, esse amor está sendo propagado entre continentes, com avós britânicas contando histórias via Skype para crianças a milhares de quilômetros, na Índia.
Jackie Barrow ainda não é uma avó, mas como uma professora aposentada, ela julgou que estaria qualificada ao ver um anúncio no jornal The Guardian convocando voluntários para ajudar a ensinar crianças na Índia por meio da internet.
Ela se candidatou e, três anos depois, está lendo o clássico livro infantil britânico Not Now Bernard para um pequeno grupo de crianças na cidade indiana de Pune.
Elas adoram e estão muito envolvidas com a experiência. Jackie aproveita para mostrar, por meio da webcam, um ovo de páscoa para mostrar às crianças como a Grã-Bretanha celebrou seu recente feriado.
The Granny Cloud Project (Projeto Vovó em Nuvens) é a criação de Sugata Mitra, mais conhecido pelo seu projeto de computador que levou PCs para algumas das partes mais pobres da Índia. O projeto agora já está sendo reproduzido em outros países e chegou até à América do Sul.
A ideia surgiu quando Mitra percebeu que o computador que tinha em seu escritório, no sul de Déli, chamava a atenção das crianças que viviam em uma favela em frente.
Ele deixou com que algumas delas passassem a mexer na máquina e ficou maravilhado com a rapidez no aprendizado.
Dentro de poucos dias, as crianças eram capazes de navegar pela internet, copiar e colar, arrastar itens e criar pastas. As crianças gostam de desenhar, usando, por exemplo, o programa Microsoft Paint para criar suas pinturas.
Em seguida, elas passaram a fazer o download de jogos. No segundo mês, já haviam descoberto arquivos musicais em MP3 e começaram a baixá-los.
INCENTIVO DE VOVÓ
O professor Mitra notou que elas se saíam melhor quando um adulto estava presente para lhes dar conselhos e oferecer incentivo. Ele pensou que ninguém poderia ser mais incentivador do que uma vovó.
O nome oficial do projeto é Sole (abreviação para self-organized learning environments - ambientes de aprendizagem auto-organizados), mas é mais conhecido como Vovó nas Nuvens, uma referência aos projetos de computação em nuvem (em inglês, cloud computing), que visam compartilhar recursos e dados de forma remota, por meio da internet.
As vovós, ou e-mediadores como elas são chamadas oficialmente, não são professoras, no sentido clássico, e as sessões que elas realizam não são aulas convencionais. Em vez disso, as vovós leem histórias para as crianças e falam sobre temas relevantes para elas e assuntos ligados à Grã-Bretanha.
De acordo com Sugata Mitra, elas são capazes de estimular e valorizar as crianças e assim agir como ''vovós virtuais'' para as crianças.
Jackie vive em uma área rural a 24 quilômetros de Manchester - um outro mundo em relação a Pune. ''Nós falamos sobre o meu jardim. Na primavera, eu mostro a elas fotos das ovelhas no campo, perto da minha casa e, no inverno, retratos da neve. Se vou a Londres, levo fotos minhas por lá. Elas adoram.''
As e-mediadoras estimulam umas às outras, mantendo contato por meio de uma página de Facebook e de um conjunto de páginas wiki.
PROJETO EM EXPANSÃO
Sugata Mitra diz à BBC que atualmente há cerca de 300 vovós envolvidas com o projeto e que ele não para de crescer, mas há também contratempos e Mitra cita-os de forma sincera.
''Após três anos, ainda parece que estamos na fase piloto. Há uma série de coisas que precisamos resolver. Este tipo de e-mediação é voltado para colégios não muito bons, mas eles não querem o projeto. Os professores não têm grande interesse, não há eletricidade suficiente, há centenas de razões pelas quais não funciona'', afirmou.
Usar Skype para conectar as avós com as crianças pode ser barato, mas nem sempre é algo com o qual se pode contar. A conexão muitas vezes cai, como já ocorreu com Jackie. De acordo com Mitra, uma em cada dez sessões apresentam um problema.
Inicialmente, as vovós trabalhavam com escolares de Hydrerabad, onde as diferenças culturais na formação das voluntárias britânicas e as crianças com as quais elas estavam se conectando logo se tornaram óbvias.
''As escolas eram predominantemente muçulmanas, e, olhando para trás, talvez essa não tenha sido a melhor escolha'', afirma Mitra.
Jackie concorda que religião é um tema sensível e diz fazer o máximo possível para evitar quaisquer referências a religião.
No início, ela comenta que havia uma falta de entusiasmo generalizada com a empreitada. ''Havia muitos problemas, Ninguém no colégio parecia preparado para facilitar a realização das sessões. Os professores constantemente não possuem as qualificações necessárias, não são competentes com tecnologia, não falam inglês e talvez se sintam intimidados por esse tipo de intervenção'', afirma.
Agora, as sessões são realizadas com a participação de um clube que promove sessões após as aulas, chamado Khelgar, onde uma vasta equipe oferece apoio às crianças.
Entre eles há Suneeta Kulkarni, que conta com o trabalho incrivelmente desafiador de coordenar a empreitada em toda a Índia.
Ela conta que a iniciativa é altamente recompensadora. ''Já notei fortes diferenças nas crianças. Elas aprenderam muitas palavras e, agora, quando Jackie, mostra alguma frase diante da câmera do computador, eles tentam ler as palavras'', afirma.
IDEIA EXPORTADA
O projeto agora foi estendido para a Colômbia, onde está sendo implementado em quatro escolas.
A iniciativa também vem sendo utilizada em colégios britânicos. Na cidade de Gateshead, onde o nível de alfabetização é abaixo da média nacional britânica, escolas britânicas estão abraçando as ''vovós virtuais'' e fazendo uso de e-mediadores para envolver as crianças desde as primeiras etapas do processo de aprender a ler.
''Os professores também adoram, pois podem fazer pausas para tomar um copo de chá e as crianças ficam muito empolgadas em ver uma vovó aparecer na tela'', comenta Mitra.
Ele diz estar confiante de que o projeto possa ser encampado por uma grande organização e ser implementado mundialmente. ''Em termos de potencial, nós apenas arranhamos a superfície.
Ele também vê grande potencial em expandir o papel dos e-mediadores, criando uma ''nuvem de aposentados''. ''Nós contamos com uma força de trabalho silenciosa, engenheiros aposentados, médicos, encanadores, todos com muita experiência para compartilhar'', afirma.
Esse seria, diz ele, um importante salto cultural na forma com que as populações idosas são vistas. ''Em vez de perguntar, 'o que podemos fazer por eles?', iremos perguntar 'o que eles podem fazer por nós?'.''

Microsoft investe US$ 300 mi em negócio digital da Barnes & Noble


Numa estratégia para fortalecer sua presença no setor de livros digitais, a Microsoft se associou à livraria norte-americana Barns & Noble em uma parceria para o negócio de e-books e tablets.
Com um investimento de US$ 300 milhões, a empresa fundada por Bill Gates terá 17,6% de uma nova subsidiária que congregará as operações do Nook (leitor digital da livraria) e da divisão de livros universitários.
O novo negócio, chamado de Newco, alcança um valor de mercado de US$ 1,7 bilhão com a injeção de recursos da Microsoft.
Com a parceria, os aparelhos equipados com o Windows 8 passarão a ter um aplicativo do Nook. Para a livraria, a adaptação representará uma expansão dos seus negócios para clientes em todo o mundo.
"Isso não é um investimento financeiro. É um investimento estratégico para fortalecer o Windows 8 como uma plataforma para tablets e de e-readers (leitores digitais)", afirmou o analista da BGC Partners, Colin Gillis.

Nokia negocia venda da unidade de luxo Vertu


A fabricante de telefones celulares Nokia está em conversas para vender sua unidade britânica de luxo Vertu, que produz alguns os aparelhos mais caros do mundo, disse nesta segunda-feira uma fonte familiar à estratégia da companhia.
Mais cedo, o jornal "Financial Times" noticiou que conversas com o grupo de "private equity" (fundo de participação em empresas) Permira estavam em estágio avançado para a possível venda, que levantaria 200 milhões de euros (US$ 265 milhões).
Os celulares da Vertu podem apresentar displays de cristal e botões de safira, custando mais de 200 mil libras (US$ 320 mil) devido a componentes feitos de metais preciosos.

O pós-Facebook


Com quase um bilhão de usuários, o Facebook parece inquebrável. Seus números são tão grandes que chegam a se confundir com os da própria Internet. Entrelaçado a praticamente tudo que é social no mundo eletrônico, ele se tornou uma plataforma de interação ampla, usada para fins tão variados quanto publicar fotos, trocar ideias, ler textos ou jogar games cada vez mais complexos. Empresas de todos os tipos usam o cadastro do Facebook como crachá de identificação e todo dia surgem novos produtos e serviços desenvolvidos exclusivamente para ele. Um dos pilares do ambiente digital, é difícil imaginar o futuro sem ele. Não é à toa que a expectativa pela oferta pública de suas ações em Wall Street venha causando tanto furor.
Mas o mundo digital evolui muito rápido, e quem pretende ficar na frente não pode se acomodar se não quiser ser ultrapassado. Até há pouco tempo ninguém imaginava que a Microsoft seria ameaçada em sua hegemonia. Sorrateiramente, o Google foi invadindo o espaço com produtos e serviços integrados, apoiados na nuvem, pois tinha compreendido que o modelo de venda de software estava com os dias contados.
Hoje é importante pensar no que virá depois das mídias sociais. Modelo de comunicação praticamente inexistente há dez anos, hoje essas plataformas de publicação e compartilhamento se tornaram tão populares e influentes a ponto de reconfigurar a visão que se tinha da Internet. Se no final do século passado "estar online" significava ter acesso a bibliotecas do mundo inteiro hoje a experiência é muito mais próxima, informal e restrita. Por mais que redes como o Facebook tenham abrangência global, os grupos de contato e interesse formados nela normalmente consistem de pessoas de uma mesma cidade, bairro, ambiente ou escola, trocando ideias a respeito do que foi publicado por alguns formadores de opinião. Seu uso não é tão diferente do compartilhamento de algo acontecido no jogo de futebol, novela, política, notícia ou publicidade nos papos informais cotidianos.
É curioso perceber que boa parte da interação via redes sociais é muito mais passiva do que a antiga ideia de "surfar" na Internet. Se no século passado a rede era uma experiência dinâmica de descoberta, em que novas opiniões e informações eram descobertos a cada link clicado ou digitado, hoje as redes já vem com a programação pronta. Seu usuário não vê mais uma tela em branco de um browser, aguardando comandos, mas uma lista interminável de conteúdo compartilhado, que raramente traz algo de surpreendente ou desagradável.
No Facebook a web 2.0 foi transformada em um canal personalizado de televisão. A interação, quando há, normalmente é pobre, feita através de ações simples de aprovação e compartilhamento, fácil de se realizar via controle remoto. É bem provável que os novos aparelhos de TV que acessem a Internet sejam utilizados para se assistir a esse grande "canal", com programação ininterrupta, às vezes previsível e repetitiva, entregando para seus telespectadores exatamente aquilo que gostariam de assistir. A evolução digital parece alternar momentos de evolução e retrocesso.
Em um ambiente que se transforma a cada instante, as redes sociais precisam se transformar se pretendem continuar relevantes, como o fez a MTV. Na década de 1980, sua popularidade era incontestável. Junto com a CNN e a ESPN, a MTV revolucionou o formato televisivo ao levar a linguagem do rádio para o vídeo. Seus apresentadores cheios de personalidade entregavam conteúdo ininterrupto, independente das grades de horário, chacoalhando um formato bastante comportado e acomodado. Nos anos oitenta, a experiência de assisti-la era o que havia de mais próximo do que seria mais tarde a Internet, com novas ideias, linguagens e conteúdos o tempo todo. Mas a glória durou pouco.
A Internet (e serviços como o MySpace, iTunes e YouTube) tornaram a ideia de uma TV que lançava artistas uma coisa velha e engessada. O problema não estava na MTV, mas na TV como um todo. Para se manter sintonizada, a emissora precisou mudar de linguagem e de programação, e apanhou um bocado até se transformar em uma emissora que estrutura e populariza novas formas de humor e entretenimento, fazendo uma bela curadoria de conteúdo de tudo que é produzido nas mídias sociais.
O Facebook precisa ficar igualmente esperto se não quiser correr o risco de envelhecer rapidamente. Por mais que ele seja a maior rede do mundo, sua experiência é fria, passiva, simplória. Usuários de videogames, MMORPGs e de outras redes mais intensas até estão nele, mas não conseguem entender como um ambiente tão sem graça cause fascínio. Suas queixas são parecidas com aquelas feitas pelos usuários de Internet sobre a TV na virada do século.
Dentre essas redes, o Club Penguin chama a atenção. Seus usuários são crianças e pré-adolescentes, que não conseguem imaginar uma relação completa sem a ajuda de telas ou botões. A interação ali começa com a definição da própria personalidade e apresentação para o mundo. Como todos ali são pingüins genéricos, as personalidades não são definidas por nomes de família, local de residência ou trabalho. Em uma verdadeira meritocracia, todos começam iguais e só ganham importância conforme sua participação e interação social.
Decorando seus iglus, participando de conversas privadas, vestindo cuidadosamente suas aves-avatares conforme a ocasião e cuidando de seus Puffles para que não fujam, muitos desses habitantes do Século 21 aprendem o que há de interessante (e de deprimente) no mundo adulto à medida que participam de festas, economizam suas moedas e produzem notícias para o jornalzinho local.
Se o Facebook não compreender (e incorporar) essas mudanças, pode perder importância tão rapidamente quanto a ganhou, já que é fácil imaginar essas que hoje são crianças migrando para uma nova rede, mais ativa, estimulante e debatedora, muito mais real, duradoura e interessante do que a passividade do asséptico mundo azul em que só é permitido "curtir" e "compartilhar".

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Apple negocia com Hollywood conteúdo para ser exibido em sua futura TV


A Apple deu início a negociações a fim de realizar exibições do tipo streaming de filmes de propriedade da EPIX, empresa controlada por três importantes estúdios de cinema. De acordo com fontes, os filmes seriam exibidos em dispositivos que incluem o tão aguardado aparelho de TV de marca Apple.
A empresa deu início a negociações com a EPIX, companhia que existe há três anos e que foi criada conjuntamente pelos estúdios Lions Gate, MGM e Paramound Pictures.
A Apple já vende a Apple TV --uma set-top box, dispositivo que funciona como se fosse um decodificador de sinal-- pelo valor de US$ 99. Ligada a um televisor, a Apple TV permite que usuários façam streaming de conteúdo da Netflix e do canal da MLB (liga de beisebol norte-americana).
Uma das fontes disse à Reuters que todas as negociações dizem respeito tanto à atual Apple TV quanto a dispositivos que ainda estão por vir.
Concepção artística de como seria a TV da Apple
Acredita-se que a Apple deva lançar um novo produto de TV entre este ano e o começo de 2013, o que deve alimentar sua próxima fase de crescimento e causar mudanças significativas no mercado.
A Apple foi incapaz de assegurar os direitos de transmissão do conteúdo de Hollywood ao longo de boa parte do ano passado. As negociações com a EPIX estão em estágios preliminares, e nenhum acordo é previsto a curto prazo, disse a fonte.
A empresa pode ver as negociações dificultadas por um acordo de 2010 que envolve a EPIX e a Netflix, empresa que paga US$ 200 milhões por ano para ter o direito de transmissão exclusiva dos filmes da EPIX.
O contrato de exclusividade que tem a Netflix sobre o conteúdo da EPIX dura até setembro --antes da suposta divulgação do novo produto televisivo da Apple.

Yahoo! expande seu processo de patentes contra o Facebook


A batalha judicial entre o Yahoo! e o Facebook está ainda mais intensa. Em documentos judiciais, apresentados nesta sexta-feira (27), o Yahoo! inclui mais duas patentes em sua acusação contra o Facebook, alegando roubo de propriedade intelectual.
O processo anterior já acusava dez violações.
Além de aumentar seus ataques, o Yahoo! se defende das acusações de litígio feitas pelo Facebook.
O Yahoo! aumenta seu ataque contra o Facebook, alegando a propriedade sobre 12 patentes
"Como dissemos anteriormente, as tecnologias do Yahoo! são as bases de nosso negócio, que engaja 700 milhões de visitantes únicos e representa o espírito de inovação sobre o qual o Yahoo! foi construído", disse a empresa em comunicado oficial.
Em resposta, o Facebook disse que "continua perplexo pelas ações inconstantes do Yahoo!" e que continuará a se defender vigorosamente.
Entenda o caso
A disputa foi iniciada no dia 22 de março, quando o Yahoo! decidiu processar o Facebook, acusando-o de violar dez de suas patentes.
Em resposta, o Facebook moveu uma ação contra o Yahoo!, também acusando-o de violar suas propriedades intelectuais.
Esses contra-ataques utilizando-se das próprias patentes é uma defesa muito utilizada por empresas acusadas pelo mesmo motivo.
Para aumentar seu portfólio e, consequentemente, sua defesa, o Facebook comprou 750 patentes da IBM.
Recentemente, o Facebook também pagou US$ 550 milhões por patentes que a Microsoft havia comprado da AOL. O acordo cede à rede social 650 patentes e aplicações e licencia outras 275.
Toda essa disputa coincide com o momento em que o Facebook se prepara para realizar a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) do Vale do Silício.

Vendas de serviços digitais podem impulsionar margens da Amazon


Os ótimos resultados trimestrais da Amazon.com estão ajudando a convencer os céticos nos mercados americanos de que vale a pena comprar papeis da varejista da internet, que está tentando se transformar em uma empresa de tecnologia.
As ações da Amazon saltaram 15% nesta sexta-feira depois que a empresa apresentou os resultados do primeiro trimestre e margens bem acima das expectativas, adicionando US$ 10 bilhões em valor de mercado e marcando a maior alta diária desde outubro de 2009.
O presidente-executivo, Jeff Bezos, tentou convencer investidores a ficarem na companhia no longo prazo quando flertava com prejuízos nos trimestres recentes. Ele está tentando transformar a Amazon de uma versão online de uma grande varejista, como o Wal-Mart, em um provedora de serviços de tecnologia.
Alguns investidores argumentam que sua valorização de mais de 70 vezes acima dos lucros - superando empresas como a Apple Inc e Google Inc que produzem resultados recordes - se justifica porque a Amazon está a caminho de uma enorme expansão de margem. A companhia se expande para serviços mais lucrativos como a hospedagem de websites em nuvem para fornecer um ambiente online conectando compradores e vendedores.
"Estes serviços vão se tornar uma parte crescentemente importante dos negócios totais da Amazon e será um guia para a lucratividade futura", disse o analista Carlos Kirjner, da Bernstein Research, em relatório.
A Amazon está tentando ser "nem uma livraria ou uma varejista, mas uma companhia que usa tecnologia e sua escala para transformar cadeiras de valores" do varejo à distribuição editorial e de vídeo.

Funcionários da Foxconn ameaçam saltar de prédio durante protesto na China


Trabalhadores de uma fábrica chinesa controlada pela Foxconn, principal fabricante de produtos da Apple, ameaçaram saltar do alto de um edifício em protesto contra baixos salários, um mês após ambas companhias anunciarem um acordo acerca das condições de trabalho
O protesto aconteceu em Wuhan, no centro da China, em uma das fábricas da Foxconn. A companhia emprega cerca de 1,2 milhão de pessoas na China, e monta, entre outros produtos, iPhones e iPads.
A manifestação envolvia cerca de 200 operários, segundo o Information Centre for Human Rights, grupo de ativistas de Hong Kong.
Um representante da Foxconn declarou que o protesto se referia a ajustes no local de trabalho e envolvia novos operários na fábrica. Ele afirmou que não se tratava de uma greve.
"A disputa foi resolvida após negociações que envolveram os departamentos jurídico e de recursos humanos, bem como o governo local", disse Simon Tsing, porta-voz da companhia em Taiwan.
A Foxconn e a Apple fecharam acordo para tratar de violações de condições de trabalho e para a melhora do ambiente dos trabalhadores.
O acordo foi fechado quase dois anos depois de uma série de suicídios de operários em fábricas da Foxconn atrair atenção para as condições de trabalho na indústria chinesa. Os eventos causaram questionamentos sobre o verdadeiro preço que tinha cada um dos produtos da Apple.
A Foxconn é a maior empregadora do setor privado na China.
Na terça-feira, a Apple reportou alta de quase 100% em seu lucro trimestral, depois de uma disparada nas vendas do iPad, superando com folga as expectativas do mercado financeiro.
Tsing não quis revelar quantos funcionários se envolveram nessa última disputa. Ele disse que nenhum deles havia saltado do edifício.

Twitter atualiza aplicativo para Android e iOS


Na última quinta-feira (26) o Twitter liberou a atualização de seu aplicativo para celulares com os sistemas operacionais Android e iOS.
A atualização foca em novas funções para os usuários descobrirem as atividades de outras pessoas na rede social.
O blog oficial do Twitter ressalta algumas das novidades nas ferramentas. Veja abaixo as principais:
  • Descobrir: A aba agora vem com a opção "Atividade", que exibe quem seus amigos começaram a seguir, assim como os tuítes que eles favoritaram e retuitaram recentemente.
  • Procurar: A ferramenta exibe sugestões de "quem seguir", além de autocompletar as buscas das pessoas.
  • Notificações: Agora o usuário recebe notificações do tipo "Push" sempre que alguém o seguir, retuitar ou favoritar seu tuíte.
Novo aplicativo do Twitter conta com pequenas melhorias
É possível baixar a atualização gratuitamente tanto na AppStore (iOS) quanto no Google Play (Android).






Kindle Fire domina 54,5% do mercado de tablets com Android


Um novo estudo, lançado nesta quinta-feira (26), revela que o Kindle Fire, da Amazon, domina mais de metade do mercado de tablets com Android nos EUA.
A pesquisa, que foi realizada pela comScore, revela que a presença do Kindle Fire saltou de 29,4% em dezembro de 2011 para 54,4% em fevereiro de 2012 no país.
Kindle Fire, tablet da Amazon, exibido em evento em Nova York
No mesmo período em que o tablet da Amazon popularizou-se nos EUA, seus principais concorrentes perderam espaço. O Samsung Galaxy Tab, que ocupa o segundo lugar entre os tablets mais populares com Android do país, teve uma queda de 23,8% para 15,4% em sua participação no mercado. O Motorola Xoom, no terceiro lugar, caiu de 11,8% para 7%.
O estudo ainda revela que usuários de tablets com telas maiores consomem mais conteúdo do que donos de aparelhos com pequenas telas.

Blackberry 10 será lançado em outubro, diz site

A RIM (Research in Motion) prepara-se para lançar o Blackberry 10 em outubro deste ano.
As informações são do site "N4BB", que não nomeia suas fontes mas garante que elas "estão familiarizadas com o assunto".
Segundo o "N4BB", o próximo smartphone da RIM será anunciado apenas em meados de agosto. O site também afirma que o celular terá tela sensível ao toque.
Fachada da sede da RIM, dona da marca BlackBerry, em Waterloo, no Canadá
Ainda de acordo com o portal, a RIM também planeja lançar um novo Blackberry com teclado físico no início de 2013.

Vendas da Apple disparam na China, mas crescimento pode cair


A Apple provavelmente verá alta de quase 100% em seu crescimento no mercado chinês este ano. Mas o ritmo provavelmente se reduzirá posteriormente, com competidores lançando novos produtos no maior mercado mundial de telefonia móvel.
Para que a mais valiosa companhia de tecnologia do planeta obtenha fatia maior no mercado chinês, ela terá de desenvolver um iPhone que funcione com a tecnologia da maior das operadoras chinesas de telefonia móvel, resolver uma disputa quanto à marca iPad e criar mais pontos oficiais de venda.
As vendas da Apple na China continental, Hong Kong e Taiwan se expandiram para US$ 7,9 bilhões no primeiro trimestre, um quinto do total da empresa. As vendas estão a caminho de dobrar em 2012, ante os US$ 13,3 bilhões do ano passado.
"Talvez não vejamos a reprodução do notável ritmo de crescimento deste ano nos próximos anos, a menos que a Apple desenvolva grandes produtos que acompanhem a demanda e o gosto dos consumidores", disse Candice Wang, analista do grupo de pesquisa Analysis International.
A Apple vem tendo sucesso nas vendas nas cidades chinesas maiores e mais ricas, mas não consegue o mesmo resultado no mercado chinês mais amplo, por causa dos níveis de renda ainda baixos do país.
Os consumidores mais prósperos em geral consideram a Apple como símbolo de status, dizem os analistas, e estão dispostos a desconsiderar alguns problemas --como o fato de que a tecnologia Siri de assistência pessoal por comando de voz não funciona em chinês.
Mas para a população mais pobre, especialmente de cidades menores, a situação é outra. O iPhone 4S básico custa 4.988 yuan (US$ 790), o que supera o salário mensal de muitos chineses.

TIM vai participar de leilão 4G


A TIM confirmou nesta sexta-feira que vai participar do leilão das frequências da rede 4G, previsto para ocorrer em junho. A tecnologia 4G oferece velocidades até dez vezes maiores para banda larga móvel.
Na teleconferência em que divulgou os resultados da companhia no primeiro trimestre, o presidente Luca Luciani afirmou que a TIM já está se preparando para concorrer ao leilão.
Segundo o executivo, a TIM possui 1.000 antenas conectadas em fibra óptica no Rio de Janeiro e em São Paulo. Até o fim do ano, serão 1.800.
Luciani afirmou que o nível de preço base do leilão permite que sejam feitos investimentos após a compra da licença. "O valor da licença deixa espaço para investir depois", disse.
RESULTADOS
A companhia, que detém a segunda maior participação de mercado, teve receitas de R$ 4,4 bilhões entre janeiro e março, um crescimento de 19% em comparação com o mesmo período de 2011.
O lucro líquido no primeiro trimestre cresceu 30%, para R$ 276,4 milhões.
Ao comentar os resultados da companhia, Luca destacou o crescimento dos serviços de internet, nos planos pré e pós-pago. "A internet está explodindo no Brasil", disse Luca.
A TIM encerrou o primeiro trimestre com 67,2 milhões de clientes, sendo que 57,6 milhões são usuários de serviços pré-pago.
A margem Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia caiu 27,5% no primeiro trimestre de 2011 para 26,2% nos três primeiros meses deste ano, redução explicada pelo crescimento da receita com aparelhos, informou a TIM.
Atualmente a TIM tem a segunda maior participação de mercado de telefonia móvel no Brasil, de 26,8%. A companhia conquistou a posição em agosto do ano passado, ao ultrapassar a Claro, hoje com 24,6%. A líder é a Vivo, com 29,8% dos clientes de telefonia móvel do país.

Governo espera "disputa a tapas" em leilão de 4G


O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), João Rezende, anunciou nesta sexta-feira que o preço mínimo total dos seis lotes da faixa de frequência de 2,5 GHz, que será destinada para serviços de tecnologia 4G, será de R$ 3,8 bilhões.
Os serviços 4G (de quarta geração) abrangem transmissão de voz e banda larga móvel, que pode ser acessada por smartphones e modems móveis (plaquinhas), por exemplo.
Rezende afirmou que a velocidade dos serviços com tecnologia 4G deverá ser em média dez vezes maior do que as atuais velocidades. O governo espera que o leilão atraia novas empresas para o mercado de telefonia móvel no país. "O Brasil é um dos mercados mais seguros para atração de investimento", disse Rezende.
Os interessados no leilão poderão enviar suas propostas para o leilão em 5 de junho, e os envelopes serão abertos na agência no dia 12 de junho. A empresa que der o maior lance vai arrematar o lote de frequência de seu interesse.
"Vai ser uma disputa de tapas para ganhar", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
"Temos o compromisso de levar infraestrutura de qualidade, moderna, para as grandes regiões do Brasil. Não só para os grandes eventos, como a Copa, mas para dotar a malha urbana brasileira com alta tecnologia", disse Rezende.
RURAL
A Anatel divulgou também o preço máximo dos serviços de telefonia móvel para a zona rural, referente ao leilão da faixa de 450 MHz. Essa faixa será totalmente dedicada aos serviços nas áreas rurais e leiloada juntamente com a faixa de 2,5 GHz.
O preço máximo do serviço de voz e banda larga móvel será de R$ 63, sem impostos. Vencerá o leilão dessa faixa a empresa que ofertar um preço mínimo para os serviços.
A cesta de serviços para a zona rural prevê 100 minutos de voz e banda larga a velocidade de 256 kbps.
PRAZOS
O edital, que será publicado hoje, determina que as empresas vencedoras devem levar o serviço 4G para todas as sedes da Copa das Confederações até abril de 2013, para todas as sedes da Copa de 2014 até dezembro de 2013, todas as capitais e cidades com mais de 500 mil habitantes até dezembro de 2014.
Cidades com mais de 200 mil habitantes terão atendimento previsto para até dezembro de 2015, cidades com mais de 100 mil habitantes, até o fim de 2016.
Cidades entre 30 mil e 100 mil habitantes terão o serviço até 2017, de acordo com o edital. Todas as cidades do país terão banda larga 3G (com velocidades inferiores à 4G) até 2019.

Quando a promoção de hoje é o arrependimento de amanhã


Quanto vale um cupom de US$ 150? Para Matt Sumell, acabou custando um relacionamento e um pouco do orgulho.
Em janeiro de 2011, Sumell comprou no site de promoções LivingSocial um pernoite em um hotel romântico por US$ 150 (economia de uns 50%). Planejava usá-lo com sua namorada, só que o relacionamento acabou.
Mas Sumell, escritor de ficção e professor de inglês em Los Angeles, não é de jogar dinheiro fora.
Karen Eddinger (centro), sua filha Dorey Miller (esquerda) e seu neto Sebastian visitam o Museu da Criança em Seattle; elas usaram o Groupon para comprar entradas mais baratas
Então, 11 meses depois, às vésperas de o cupom expirar, ele deixou o bom senso de lado e convidou uma moça com quem começara a sair um mês antes.
"Eu falei para ela: 'Vamos lá, vamos dar um passeio, vai ser ótimo'."
Não foi.
"O hotel era em frente a um Hooters [restaurante famoso pelas garçonetes com decotes], e era na semana dos motociclistas", explicou.
Segundo ele, isso significava que o hotel estava tomado por motos rosnando e homens de meia-idade usando roupas apertadas de couro.
Ambiente à parte, o pernoite pareceu apressado e desconfortável. "A coisa toda foi bem esquisita", disse ele.
É assim para pessoas cujo lazer é ditado menos pela vontade própria do que pela dominação dos sites de promoções diárias.
A rápida disseminação de serviços on-line --como Groupon, LivingSocial e Amazon Local-- permitiu que milhões experimentassem restaurantes, aulas e atividades de lazer que do contrário não poderiam pagar (ou de que não tomariam conhecimento).
No entanto, eles também estão compelindo algumas dessas pessoas a gastar tempo com coisas que elas não necessariamente queriam fazer.
Para alguns, trata-se de comer em um restaurante de que a pessoa não gosta.
Para outros, é fazer aulas que prometem que "você consegue aprender salsa", a despeito de toda uma vida de provas em contrário.
Kimberly e Stephen Kuhn em um bar de Palm Harbor, na Flórida, encontrado por meio do Groupon; o casal já chegou a usar sete cupons de promoção em um só dia

Para a corretora imobiliária Karen Eddinger, de Seattle, significou se matricular em uma aula de culinária, embora ela odeie cozinhar quase com a mesma intensidade com que odeia assistir aulas. "Realmente não sei por que eu comprei isso", disse ela.
Recentemente, Eddinger levou seu neto para visitar o Museu das Crianças de Seattle pela segunda vez desde outubro, não porque ele tenha gostado, mas porque ela e o ex-marido coincidentemente compraram a mesma promoção do Groupon.
Cupons não são novidade, e os consumidores há muito tempo tomam decisões erradas na intenção de poupar uns tostões.
Mas os sites de promoções são um passo além, em termos de conveniência (chegam por e-mail, e as compras são feitas com um clique), economia (desconto de 50% em estabelecimentos de luxo são comuns) e experiências (quer voar de asa-delta? Tem um Groupon para isso).
"Uma promoção às vezes parece uma coisa realmente maravilhosa, como se você tivesse enganado o sistema e conseguido uma vantagem especial", disse Dan Ariely, autor do livro "Predictably Irrational" (previsivelmente irracional), sobre como nossas percepções distorcidas da economia resultam em decisões ruins.
"Por isso, você tem uma sensação extra de realização, pela qual está disposto a pagar em termos de tempo e dinheiro."
Jamie Roo, diretora de marketing em Nova York, viu-se no ano passado comendo em um restaurante do qual ela e o marido há muito tempo concluíram que não gostavam, só porque ela não havia resistido a uma promoção que viu alguns dias antes no site da Amazon. "Nós, de alguma maneira, convencemo-nos a voltar", disse.
Como era de se esperar, a promoção não tornou a comida mais gostosa. "A moral da história é: não vão só porque é uma promoção."


Google comemora sucesso de tradutor e anuncia venda do SketchUp

O Google comemorou na quinta-feira (26) o sexto aniversário de seu tradutor on-line, com a notícia de que mais de 200 milhões de pessoas por mês usam esse serviço gratuito, e anunciou a venda de seu programa de modelos em 3D SketchUp.
A ferramenta traduz o equivalente a 1 milhão de livros por dia, disse Franz Ochm, pesquisador do Google Translate, no blog do serviço.
"Imaginamos um futuro no qual todos possam consumir e compartilhar qualquer informação, não importa o seu idioma", completou.
No tradutor do Google, "Aviões do Forró" virava "Black Eyed Peas"

Och trabalhou como pesquisador na DARPA, agência do Exército americano, antes de se unir ao Google em 2003, no qual se integrou a uma equipe voltada a aperfeiçoar o sistema de tradução no computador.
O Google Translate, que permite aos usuários copiar ou escrever textos em uma janela para que sejam traduzidos rapidamente em outra, começou a funcionar em 2006 com poucos idiomas.
"Agora podemos traduzir para até 64 idiomas, incluindo vários com pouca presença na web, como bengali, basco, suaíli, iídiche e até esperanto", afirmou Och.
O uso do tradutor automático ocorre cada vez mais por meio de smartphones, e 92% de seu tráfego tem origem fora dos Estados Unidos, segundo dados do Google.
SKETCHUP
Também na quinta, a empresa também anunciou a venda --a um preço não revelado-- de seu programa SketchUp, usado para fazer modelos de edifícios em 3D.
O comprador será a empresa californiana Trimble, criada em 1978 e especializada em programas de cartografia e guias.
"A Trimble comprometeu-se a investir em nosso crescimento, e estaremos em condições de inovar e desenvolver novas funcionalidades melhores do que nunca", afirmou o Google.
O SketchUp é "uma das ferramentas para fazer modelos em 3D mais populares do mundo, com mais de 30 milhões de ativações apenas em 2011", segundo o Google.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Comissão dos EUA contrata conselheiro externo para caso do Google


A Federal Trade Commission, que faz avaliações antitruste nos Estados Unidos, contratou um conselheiro externo para conduzir sua investigação antitruste sobre o Google, afirmou o presidente da comissão nesta quinta-feira (26).
A agência, que está conduzindo uma avaliação sobre as práticas de negócios do Google, ainda não decidiu se abrirá um processo contra o maior mecanismo de buscas na internet do mundo, disse o presidente da FTC, Jon Leibowitz.
Segundo ele, a FTC recorreu a um advogado de fora de seu quadro de funcionários para conduzir o caso, pela primeira vez em anos, por causa da importância do assunto.
Beth Wilkinson, do escritório de advocacia Paul, Weiss, Rifkind, Wharton & Garrison, começará os trabalhos na segunda-feira, disse Leibowitz a um grupo de repórteres durante uma viagem a San Francisco e ao Vale do Silício.

Saiba mais sobre o Drive, serviço de armazenamento do Google


Se você tem uma conta de algum serviço do Google, como Gmail, Youtube, Docs ou outro, poderá contar com o novo serviço de armazenamento chamado Google Drive.
Ele disponibiliza 5 Gbytes de espaço para armazenar qualquer tipo de arquivo nas nuvens.
Embora parecido com o conceito do Google Docs, o Drive permite o acesso e compartilhamento em dispositivos móveis como celulares Android e, em breve, em iPhone e iPads.
O serviço é gratuito até o limite de 5 Gbytes --para mais espaço é preciso pagar. O serviço será disponibilizado para todos os usuários do google, mas será liberado aos poucos. Para saber se o serviço já foi liberado para sua conta, entre no site do Google Docs e informe suas credenciais. Você receberá um e-mail assim que o serviço estiver disponível.
Uma vantagem do serviço para quem usa o Gmail é que você não precisará anexar grandes arquivos ao e-mail. Basta coloca-lo no Drive e enviar um link.
O serviço também conta com um visualizador de arquivos que suporta 30 diferentes tipos, incluindo Adobe Ilustrator e Photoshop.

Google vai integrar Drive a sistema operacional Chrome OS


O novo serviço de armazenamento na nuvem Google Drive será bastante integrado ao sistema operacional Chrome OS, disse o executivo da empresa Sundar Pichai.
As informações são da "Wired".
Lançado no último ano, o Chrome OS já está funcionando em alguns notebooks da Samsung e da Acer. Um dos diferenciais do sistema é o seu funcionamento integrado à nuvem.
Google Drive, serviço de armazenamento de arquivos do Google, em diferentes plataformas
"Com os Chromebooks, [o Google Drive] fica ainda mais potente, porque ele começa a funcionar naturalmente. Seu drive local já é o Google Drive", disse Pichai, que é vice-presidente sênior de Chrome e Apps.
Se o usuário do Chrome OS desejar, basicamente tudo o que ele costuma salvar em seu computador será armazenado no Google Drive. "Nós... efetivamente integraremos o [Google] Drive no sistema de arquivos nativo do Chrome OS", disse Pichai.
De acordo com o executivo, a integração entre ambos os serviços deverá ser implantada na 20ª versão do Chrome OS. Por enquanto, o Google ainda está na fase de testes da 19ª versão.

Apple está dez anos atrás da Microsoft em segurança, diz especialista


"Bem-vindo ao mundo da Microsoft, Mac. Está cheio de malware [software malicioso]", disse Eugene Kaspersky, executivo-chefe da empresa de antivírus que leva seu sobrenome, em entrevista ao site "Computer Business Review".
"Acho que ela [Apple] está dez anos atrás da Microsoft em termos de segurança."
Kaspersky disse que os recentes ataques que a Apple sofreu com o malware Flashback são só o começo de uma onda de ameaças. "Cibercriminosos reconheceram agora que o Mac é uma área interessante", afirmou.
Eugene Kaspersky, fundador da Kaspersky, na sede da empresa
Para ele, o interesse se justifica pelo aumento de venda de Macs --só no primeiro trimestre deste ano, a Apple vendeu 4 milhões de computadores, segundo o "CBR".
Para Kaspersky, o principal problema é que a empresa ainda não está acostumada com esse tipo de preocupação. "A Apple está entrando no mesmo mundo em que a Microsoft já está há mais de dez anos: atualizações, pacotes de segurança e coisas do tipo."
Agora a Apple deverá investir cada vez mais em segurança, caso queira manter a credibilidade com os seus clientes, disse o executivo.
Apesar de ter lançado atualizações que eliminam o malware Flashback, a empresa foi criticada pela demora para reagir.

Steve Jobs queria ser Willy Wonka, diz biografia


O novo livro do jornalista Ken Segall sobre a Apple revela que Steve Jobs, cofundador da empresa, já tentou realizar um concurso semelhante ao de Willy Wonka no livro "A Fantástica Fábrica de Chocolate".
A obra "Insanely Simple: The Obsession That Drives Apple's Success" ("Insanamente simples: a obsessão que levou a Apple ao sucesso", em tradução livre) conta este e outros casos da história da Apple.
Em determinado capítulo, o autor afirma que quando a Apple estava prestes a vender o milionésimo iMac, Steve Jobs quis colocar um cartão dourado escondido na caixa de um dos computadores.
Assim como no filme o ingresso dourado levava o vencedor à "fantástica fábrica de chocolates", o tíquete de Jobs daria acesso à sede da Apple em Cupertino, onde ele apresentaria sua empresa vestido de Willy Wonka --com direito a chapéu, bengala e toda a roupa do personagem.
Biografia afirma que Steve Jobs já quis realizar concurso semelhante ao de Willy Wonka
Segundo o livro, Jobs pensou em toda a campanha publicitária para o concurso e chegou até a pedir para que sua equipe desenhasse o tal cartão.
Segall ainda explica por que a campanha não aconteceu; Segundo ele, na Califórnia era proibido realizar promoções que obrigassem alguém a comprar determinado produto para poder participar.

Personalidades podem ser classificadas pelas redes sociais, diz estudo


Um estudo desenvolvido na China e em Singapura indica que, analisando a presença das pessoas nas redes sociais, é possível classificar suas personalidades. As informações são do Mashable
A pesquisa parte da teoria dos "Cinco Grandes Fatores de Personalidade", que separa as pessoas em cinco grupos.
Essa teoria psicológica procura classificar as personalidades dos indivíduos de acordo com sua maneira de se comunicar e com a linguagem utilizada.
Os pesquisadores asiáticos foram além e aplicaram a teoria sobre a léxica das pessoas nas redes sociais.
Para isso, eles enviaram um questionário de personalidade a 200 chineses. Simultaneamente, também analisaram seus respectivos perfis no "RenRen" --rede similar ao Facebook na China.
Rede social chinesa RenRen se assemelha ao Facebook
Após comparar as informações obtidas, eles perceberam que muitos dos dados coletados no RenRen de fato coincidiam com as respostas dos questionários.
O estudo indica que isso pode trazer um aperfeiçoamento nas pesquisa, já que nem sempre as pessoas são sinceras em tais questionários.

Google implanta mudanças em seu algoritmo de buscas


O Google colocou em prática, na última terça-feira (24), as prometidas mudanças em seu algoritmo de buscas. O anúncio foi feito em um dos blogs oficiais da empresa, o Google Webmasters.
A ideia é que as mudanças ajam como um filtro que evite sites que não respeitam as diretrizes de qualidade do Google.
"Nós sempre punimos o webspam em nosso rankings, e esse algoritmo representa outro progresso nos nossos esforços para reduzir o webspam e promover conteúdo de alta qualidade", diz Matt Cutts, engenheiro do Google, no post do Google Webmasters.
Página inicial de busca do Google; que agora conta com novo algoritmo
A novidade foi percebida nesta quarta-feira (25) por alguns sites específicos, como o"Search Metrics" que comparou os resultados de busca atuais com os da semana anterior.
O "Search Metrics" analisou mais de cinco milhões de URL's e 50 mil palavras-chave para comparar as mudanças.
Entre os sites penalizados na busca, foram identificados "Techdirt", "Last.fm" e "Cult of mac". Já entre os beneficiados, estão "Spotify", "New Yorker" e ""SlideShare".