Num esforço para frear a crescente adesão dos consumidores ao iPad, a Intel e a Microsoft trabalham para tornar populares "ultrabooks" híbridos --notebooks e tablets no mesmo aparelho.
Durante o evento IDF (fórum da Intel de desenvolvedores, na sigla em inglês), que aconteceu no dia 11, em Pequim, foram apresentados protótipos que podem nortear o desenvolvimento dessa nova categoria de PCs.
Um dos protótipos mostrados, o Letexo aparenta ser um notebook convencional, enquanto está aberto. Contudo, ao fechar sua tampa sobre o teclado, o monitor fica virado para cima, em vez de escondido. Dessa maneira, o Letexo e sua tela sensível ao toque se tornam um tablet.
Executivo da Intel apresenta o protótipo Letexo, que tem capacidades tanto de notebook quanto de tablet, durante evento em Pequim |
Apesar de ainda não lançado, já se sabe que o novo sistema da Microsoft terá duas interfaces: uma é a área de trabalho a que estamos acostumados; a outra, chamada Metro, é voltada para tablets.
A facilidade em alternar entre as interfaces do Windows 8 vai ao encontro do conceito de dispositivo híbrido que a Intel quer emplacar.
A companhia é a maior fabricante de chips do mundo, mas, no mercado de portáteis (que inclui notebooks, tablets e celulares), ela já divide o trono com a Apple, que, com a ARM e a Samsung, cria os "cérebros" de iPad e iPhone.
Para retomar a hegemonia, a Intel tem na manga a terceira geração de chips Core i3, i5 e i7, codinome Ivy Bridge, que chega neste ano e deve estar nos "ultrabooks" híbridos.
O termo "ultrabook" foi cunhado no ano passado pela Intel para denominar notebooks de baixíssima espessura e desempenho equiparável ao de máquinas parrudas. A Apple vende o MacBook Air, que tem tais características, desde 2008.
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