Apple, Google, Intel e quatro outras companhias de tecnologia terão que enfrentar, por determinação judicial, um processo antitruste que alega que elas ilegalmente fizeram acordos para limitar a contratação de funcionários umas das outras.
A juíza Lucy Koh em San Jose, Estado da Califórnia, rejeitou o pedido das companhias de abandonar as queixas apresentadas sob uma lei federal antitruste e sobre a própria legislação antitruste estadual.
Em uma decisão tomada na quarta-feira (18) à noite, Koh falou que a existência de acordos de "não interferência" consiste em uma "plausível inferência de que tais acordos foram negociados, alcançados e aplicados nos níveis mais altos" das companhias.
"O fato de que todos os seis acordos bilaterais idênticos foram alcançados em segredo entre sete réus em um período de dois anos sugere que estes acordos são resultado de algo programado, não de uma coincidência", acrescentou.
Outros réus são a Adobe Systems, A Intuit, a Pixar (da Walt Disney) e a Lucasfilm. Koh recusou uma alegação feita sob a lei de competição justa da Califórnia.
Advogados das empresas não estavam imediatamente disponíveis para comentários.
O processo conjunto foi aberto por cinco engenheiros de software que acusam as companhias de conspirar para limitar salários e mobilidade de empregos ao eliminar a concorrência de empregos, custando a trabalhadores centenas de milhares de dólares.
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