quinta-feira, 31 de maio de 2012

Facebook é uma 'empresa de vigilância', diz hacker que colaborou no WikiLeaks

Num painel cheio de convidados engravatados, bem em linha com a formalidade e a seriedade do tema proposto ("Privacidade e Proteção de Dados On-line: Como Empresas, Governos e Usuários Podem Promover a Privacidade On-line"), um dos participantes chamava atenção por seu visual (bermuda, tênis, tatuagens): era Jacob Appelbaum, um dos líderes do Tor Project (software que permite aos internautas se comunicar de forma anônima na rede), ex-porta-voz do WikiLeaks e especialista em informática da Universidade de Washington.
Mas foi quando começou a falar que Appelbaum realmente roubou a cena, transformando-se numa das principais atrações do primeiro dia da Rio RightsCon e fazendo jus à alcunha de "o homem mais perigoso do ciberespaço", que a revista "Rolling Stone" lhe deu em um longo perfil.
Com um discurso fluido e engajado, o americano atacou todas as formas de controle on-line instituídas por governos e empresas, afirmou que nem questões de segurança nacional deveriam servir como argumento para restrições e vigilância na rede e ainda atacou dois dos patrocinadores da conferência, o Facebook e o Skype.
Jacob Appelbaum é um dos líderes do projeto Tor, rede que permite usar a internet com mais privacidade
"O Facebook é basicamente uma empresa de vigilância. Eu o chamo de 'Stasibook' [em referência à Stasi, a polícia política da extinta Alemanha Oriental], porque você está sempre espionando e delatando seus amigos."
Para Appelbaum, o principal problema é que empresas como o Facebook e o Skype limitam propositalmente a segurança e a privacidade de seus usuários, seja porque lucram com seus dados ou porque cumprem exigências governamentais.
"Sob pretexto de segurança nacional, são criadas backdoors nos sistemas [para que os usuários possam ser rastreados] que podem ser usadas por outras pessoas. Os usuários estão sendo colocados em risco pelo próprio governo. Não deveríamos enfraquecer o sistema por causa da segurança pública."
Por causa desse acesso governamental aos dados dos cidadãos, o americano disse que "cada vez que você liga para seus amigos via Skype, está colocando-os em risco." "Deveríamos rejeitar essas empresas que comprometem nossa segurança e usar outros mecanismos, como os que permitem ligações encriptadas de ponta a ponta, trocas de mensagens seguras."
Acostumado à vigilância do governo americano (desde que foram divulgadas suas ligações com o WikiLeaks) e às críticas que recebe por conta do Tor Project (que, por tornar os usuários quase irrastreáveis, acaba sendo usado também para venda de drogas e outras atividades ilegais), Appelbaum tem respostas prontas para os ataques mais comuns:
"Maus elementos podem usar o Tor assim como usam celulares, estradas. Censurar a internet não é a forma de lidar com isso. A causa da pornografia infantil não é a internet, são as pessoas que cometem esse crime. Restringir a privacidade on-line não vai acabar com os estupradores de crianças".
"Essa é uma decisão que precisamos tomar como sociedade: é melhor todos estarmos seguros [ao usarmos tecnologias de comunicação], incluindo alguns dos vilões, do que ficarmos todos inseguros. Cada vez que alguém diz que devemos abrir exceções em direitos fundamentais por questões de segurança, devemos desafiar essa noção. A internet mudou a maneira como lidamos com segurança nacional. Não são apenas os provedores que podem violar a segurança, mas qualquer um com US$ 1.000."

Uso diário do Twitter cresce entre adultos nos EUA, diz pesquisa

Pesquisa publicada nesta quinta-feira (31) pelo centro de pesquisas Pew diz que cerca de 15% dos adultos nos EUA utilizam Twitter.
Os números também apontam que 8% dos entrevistados utilizam a rede social diariamente. Se comparado a 2010, o índice é quatro vezes superior.
O estudo indica o crescimento do uso de smartphones como um dos motivos para tamanho crescimento do uso diário do Twitter.
Proporcionalmente, o maior uso da rede social fica por conta dos adultos na faixa etária entre 18 e 29 anos. A pesquisa indica que 26% dos entrevistados nessa idade utilizam o Twitter, sendo que 20% o faz diariamente.
O estudo entrevistou 2.254 indivíduos com 18 anos ou mais.
Para ver a pesquisa na íntegra (em inglês) clique aqui.

Google World Wonders promove viagem virtual por pontos turísticos do mundo

O Google lançou nesta quinta-feira o projeto World Wonders, um percurso virtual por 132 lugares emblemáticos do mundo, que inclui a cidade de Ouro Preto e a região amazônica, no Brasil, além do centro histórico do México e do golfo da Califórnia, entre outros.
A plataforma digital permite que o usuário conheça vários lugares mundo, como as ruínas de Pompeia (Itália), os antigos templos de Kyoto e o monumento megalítico de Stonehenge (Reino Unido).
Mulher observa pontos turísticos retratados no projeto Google World Wonders
Na América Latina, o Google World Wonders, que inclui o Brasil com cidades como a de Ouro Preto, ainda deverá ser ampliado, já que os responsáveis da plataforma asseguraram que precisam apenas obter as permissões correspondentes.
A plataforma inclui vídeos e cerca de 1.100 imagens, captadas em 18 países. Para facilitar a visualização das ruínas arqueológicas e dos espaços naturais de diferentes continentes, as fotos também giram em 360 graus.
Depois do lançamento, o desafio desta plataforma é ampliar o número de imagens e incorporar muito mais países, explicou o diretor do Google Cultural Institute, Steve Crossan, ao lado do diretor de engenharia do Google, Luc Vincent.
As imagens se apoiam em textos históricos, fornecidos pela Unesco e apresentados em seis idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, japonês e hebraico). Em algumas ocasiões, o projeto inclui modelos em 3D, como o caso do popular Palácio de Versalhes, na França.
Segundo o Google, a Europa está muito bem representada com imagens do porto de Bordeaux, da parte antiga de Lyon, das margens do Rio Sena, do delta do Rio Pó, do centro histórico de Nápoles, da cidade de Siena, do Templo de Hércules e da parte antiga de Berna, entre outras.
Outros espaços de fora da Europa também ganharam destaque, como o Memorial da Paz de Hiroshima e o castelo de Himeji-jo, ambos no Japão. Também é possível explorar o golfo da Califórnia e a mítica rota 66 nos EUA, além do distrito histórico de Québec (Canadá), o parque nacional de Kakadu (Austrália), "a cidade branca" de Tel-Aviv e Jerusalém.
De acordo com os responsáveis, alguns objetivos desta iniciativa do Google são "democratizar a cultura", ou seja, levá-la para todos os cantos do mundo, e colaborar com a educação.
Para captar as imagens, os organizadores do projeto contaram com diferentes veículos, que variavam de acordo com a complexidade de acesso de cada local. Já a tecnologia usada nas gravações consistia no uso de um cilindro com oito lentes laterais e outra superior, assim como a do Street View.
Neste caso, os responsáveis não usaram somente carros para transportar o dispositivo, mas também bicicletas, trens, motos de neve (na Suíça) e inclusive lanchas, no caso da região amazônica.
Além da Unesco, o projeto também contou com apoio do World Monuments Fund e da Getty Images, ambos com objetivo de ajudar a preservar patrimônios da humanidade e locais de relevância cultural.



Facebook cria agendamento de posts e cargos para administrar páginas

Agora o Facebook permite que administradores de páginas de marcas agendem posts e dividam-se em cargos especiais. As mudanças começaram a ser implantadas nesta quinta-feira (31).
A nova ferramenta para páginas na rede social permite que os administradores agendem um post para qualquer dia e horário até seis meses no futuro. Também é possível criar uma publicação hoje e divulgá-la como se tivesse sido feita até um ano atrás.
Para agendar o post, basta clicar no relógio posicionado no canto esquerdo inferior da publicação e configurar data e horário.
O Facebook está implantando o agendamento aos poucos, portanto ele ainda não está disponível para todos.
Outra novidade é a classificação dos administradores de páginas em cinco cargos com diferentes poderes. Veja quais são:
Tabela explica quais são os poderes concedidos a cada um dos cargos de administradores de páginas
Assim como a ferramenta de agendamento, os novos cargos administrativos não estão disponíveis para todos.

Google faz pedido por domínios .google, .docs, .youtube e .lol

Acabou hoje o prazo para requerer novos nomes de domínios genéricos de primeiro nível (também chamados de gTLDs --generic top-level domains-- ou de domínios de topo genéricos) junto à Icann (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers; em português, Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números).
A lista de nomes requeridos vai ser publicada só no dia 13 de junho, mas o Google já revelou alguns de seus pedidos num post em seu blog oficial.
Domínios relacionados a serviços da empresa, como .docs e .youtube, além de um que leva o nome da empresa, .google, estão na lista. A empresa também diz que requereu domínios com "potencial interessante e criativo", como o .lol ("lol" é uma abreviação de "laughing out loud" --rindo alto, em inglês).
Domínios genéricos de primeiro nível integram o topo da hierarquia do sistema de nomes de domínios de internet, o DNS. Estão incluídas nesta categoria, por exemplo, as extensões .com, .org, .gov e .net.
Há só 21 domínios desse tipo, e a Icann promove um programa para aumentar esse número.
Os domínios genéricos de primeiro nível foram criados em 1984. Inicialmente, seis domínios desse tipo foram criados, entre os quais o .com e o .org. Em 1985, o .net foi implementado. Desde então, só 14 novos domínios entraram na lista.
Com o programa, a Icann diz que pretende "aumentar a competição e as opções do consumidor".

Google anuncia mudanças no negócio de comércio eletrônico

O Google revelou nesta quinta-feira grandes mudanças em seu negócio de vendas online, que provavelmente se mostrarão controversas no segmento de comércio eletrônico.
A partir de setembro, os resultados de buscas por produtos para usuários nos Estados Unidos serão influenciados pelo valor pago por vendedores e anunciantes, disse um executivo da empresa. Antes, os resultados eram exibidos principalmente por relevância, e o programa era gratuito.
A companhia também irá renomear o serviço, atualmente chamado Google Product Search, para Google Shopping.
"Estamos começando a transição do Google Product Search nos EUA para um modelo puramente comercial", disse o vice-presidente de administração de produtos do Google Shopping, Sameer Samat. "Isso concederá a vendedores maior controle sobre a posição em que seus produtos aparecem no Google Shopping".
O Google está presente no setor de listagem e busca de produtos há cerca de uma década. Durante esse período, a empresa forneceu a vendedores acesso gratuito a compradores.
O Google lucrava por meio da exibição de anúncios pagos de produtos junto às listagens orgânicas, ou gratuitas, de outros produtos, de acordo com o presidente-executivo da Mercent, Eric Best. A Mercent ajuda vendedores a disponibilizar seus produtos por meio do Google e de outros sites de comércio online, como Amazon.com e eBay.
"Hoje, esse modelo desaparece", disse Best. "É um grande acontecimento".

Zuckerberg conheceu sua mulher na fila do banheiro

Realizado no quintal da casa de US$ 7 milhões em que o casal vive, em Palo Alto, o casamento de Mark Zuckerberg com Priscilla Chan foi orquestrado com o cuidado usual dos eventos para celebridades.
Fotos distribuídas pelo departamento de relações públicas do Facebook mostravam uma imagem sorridente dos noivos, que se conheceram em Harvard e namoraram pelos últimos nove anos.
Fontes anônimas mas bem informadas revelaram aos jornalistas que o cardápio incluía sushi e comida mexicana e que Billie Joe Armstrong, do Green Day, cantou na festa.
Até mesmo a data, 19 de maio, era significativa. O casamento aconteceu um dia depois da oferta pública inicial das ações do Facebook, a culminação da vida profissional que Zuckerberg iniciou ao criar o Facebook, no alojamento de alunos de Harvard em 2004.
Mas a maior curiosidade não era sobre o vestido da noiva (criado por Claire Pettibone) ou sobre quanto tempo demoraria para que os acionistas processassem o Facebook pelas falhas em sua abertura de capital (seis dias). Na verdade, a maior curiosidade das pessoas era sobre quem exatamente era a princesa que conquistou o príncipe herdeiro do Vale do Silício.
De fato, para as pessoas que ainda confundem o Zuckerberg real com o personagem construído para representá-lo no filme "A Rede Social", particularmente a cena em que sua ex-namorada o esnoba --e as perspectivas de futuros romances para o jovem Mark parecem medíocres--, o fato mesmo de que ele tenha namorado alguém por tanto tempo pode causar choque.
Chan, 27, ao contrário de outras das pessoas com status social elevado na região (por exemplo a exótica irmã de Zuckerberg, Randi), não está interessada em ser uma celebridade do Vale do Silício.
Recentemente formada pela escola de medicina da Universidade da Califórnia em San Francisco, ela planeja se tornar pediatra. Quanto a isso, parece estar seguindo o caminho de outras cônjuges notáveis do Vale do Silício que têm carreiras próprias, como Laurene Powell Jobs, viúva de Steve Jobs e empresária de sucesso independentemente do marido, e Anne Wojcicki, mulher de Sergey Brin, do Google, e fundadora da 23andMe, uma empresa de testes genéticos.
Chan protege sua privacidade e até o momento prefere evitar falar com a mídia a não ser que isso sirva aos interesses profissionais de Zuckerberg. Ainda que tenha uma página ativa no Facebook (com interesses como "não à proposição 8" e iogurte Fage), ela é raramente fotografada em ocasiões sociais. Chan não quis conceder entrevista para este artigo.
"Priscilla não precisa ser capa de revista", diz Heidi Rozen, uma empresária de capital para empreendimentos que vive há muito tempo no vale. "Vivemos em um ecossistema ao modo dos reality shows. Mas existem variáveis quanto a isso, e algumas pessoas adotam abordagem mais cuidadosa."
VESTIDO
Uma das poucas pessoas que falaram publicamente sobre o casamento foi Pettibone, que ganhou destaque por Chan ter escolhido um de seus vestidos para a cerimônia.
A estilista diz que só percebeu que Chan estava usando uma de suas criações quando o marido comentou sobre isso depois de ver uma foto da noiva. "Não é nosso modelo mais vendido", disse Pettibone sobre o vestido de US$ 4.700 (R$ 9.433) um dos 40 em sua coleção para noivas. "Mas é respeitável."
Todos os vestidos de noiva da grife são produzidos sob encomenda, e por isso Pettibone conta que pesquisou os pedidos para descobrir onde o vestido havia sido vendido. A loja responsável foi a Little White Dress, em Denver, e aparentemente quem fez o pedido não foi Chan em pessoa.
Depois do casamento, diz a estilista, o número de visitantes ao seu site disparou, e o varejo está solicitando amostras para mostrar às noivas. "Não há nada melhor que um casamento de celebridades para criar destaque", disse Pettibone.
Pessoas que conhecem Chan e aceitaram conversar para este artigo, mas pedindo que seus nomes não fossem mencionados porque não querem correr o risco de ofender a noiva ou Zuckerberg, disseram que ela é uma pessoa de poucas palavras mas bastante enérgica e que protege muito o marido, a quem conheceu na fila do banheiro em uma festa na universidade, em 2003.
Sobre o primeiro encontro, Chan disse à revista "New Yorker" em 2010 que "ele era um cara meio nerd, mas extrovertido"; ela mencionou os copos de cerveja com piadas sobre computadores criados por Zuckerberg.
Em Palo Alto, Chan tem alguns amigos próximos, entre os quais Jessica Vascellaro, repórter do "Wall Street Journal", e seu noivo Sam Jessin, executivo de produto do Facebook; Jessica e Aaron Sitting, ambos funcionários importantes do Facebook (Zuckerberg foi padrinho de seu casamento); e Brittany Morin, a mulher de David Morin, ex-funcionário do Facebook e fundador da rede social fotográfica Path.
O casal prefere jantar em casa com os amigos a festas ruidosas, dizem pessoas que os conhecem. Mimam muito o seu cão puli, chamado Beast, que fotografam constantemente e para o qual criaram uma página no Facebook. Chan gosta de cozinhar (ou sua página do Facebook assim diz), e sua pizza de limão e ricota é famosa entre os amigos.
O mais importante é que ela foi bem aceita pela família Zuckerberg, muito unida (Mark Zuckerberg tem três irmãs). A família vem de Dobbs Ferry, Nova York, mas muitos de seus membros frequentam o Vale do Silício, a trabalho ou como visitantes.
"Estão criando uma nova espécie de dinastia", disse uma pessoa próxima aos Zuckerberg, que pediu que seu nome não fosse mencionado para não ofender a família.
Chan nasceu em 24 de fevereiro de 1985, e se mudou com a família para Braintree, Massachusetts, quando estava começando o curso secundário, de acordo com artigo recente do "Patriot Ledger", um jornal local. Em 2003, ela foi a oradora na formatura da Quincy High School, onde jogava tênis e venceu um concurso de ciência e tecnologia, e seu discurso de formatura foi inspirado por "Oh, the Places You'll Go", um livro do Dr. Seuss.
A família de origem chinesa de Chan não foi alvo de muito interesse na mídia. Mas Dennis Chan se identifica no Facebook como pai de Priscilla e de duas outras filhas, Michelle e Elaine. Priscilla Chan se formou em biologia em Harvard em 2007, antes de se mudar para Palo Alto e retomar o relacionamento com Zuckerberg, que havia saído de Cambridge dois anos antes.
"Ela sempre foi uma parte importante da história do Facebook", diz David Kirkpatrick, autor de "The Facebook Effect", que narra a meteórica ascensão da companhia. "É extremamente importante que Priscilla já o conhecesse antes de ele se tornar bilionário".
PERFIL
Em 2005, um perfil de Zuckerberg no jornal universitário "Harvard Crimson" revelou que ele havia oferecido emprego a Chan no Facebook. "Eu adoraria", ela respondeu, e ofereceu um chocolate a ele.
Mas ao contrário de outras das colegas com quem Zuckerberg teve relacionamentos, ela ficou na universidade. "Ela não se deixou hipnotizar por Mark", diz Kirkpatrick. "E o trata como o cara que ela ama, e não como o Mark Zuckerberg pelo qual as demais pessoas se apaixonaram".
Vivendo a 5.000 quilômetros de distância, Zuckerberg e Chan passaram algum tempo separados e Zuckerberg teve outros relacionamentos. Ele namorou uma aluna da Universidade da Califórnia em Berkeley, de acordo com o livro de Kirkpatrick.
Quando Chan reatou o namoro com ele ao se mudar para o Vale do Silício, em 2007, contratada como professora de ciências para a quarta e quinta série da Harker School, uma escola particular em San Jose, ela negociou os termos do namoro, o que incluía a possibilidade de casamento, diz uma pessoa que conhece Chan. Zuckerberg relutou, disse essa pessoa, afirmando que sua imagem juvenil era vantajosa para a empresa.
O casal concordou em que não viveriam juntos, mas que Zuckerberg dedicaria pelo menos cem minutos por semana de seu tempo a Chan e sairia com ela pelo menos uma vez por semana, de acordo com o livro. Kirkpatrick revela que Zuckerberg certa vez abandonou um encontro de executivos da News Corp para o qual havia sido convidado, explicando a Rupert Murdoch, o presidente da companhia, que tinha de levar Chan ao cinema. O casal também fechou acordo quanto a tirarem duas semanas de férias no exterior a cada ano, e já visitou Dubai, Mumbai e a China. Um amigo disse que este ano estão pensando em viajar ao Peru.
Em 2010, Chan se mudou para a casa alugada em que Zuckerberg vivia, no bairro de College Terrace, em Palo Alto, perto da antiga sede do Facebook. (Depois, se mudaram para a casa na qual o casamento foi realizado.)
Jessica Roth, dona de uma loja de sapatos em College Terrace, diz que costumava ver Zuckerberg e Chan indo a pé jantar no Palo Alto Sol, um dos restaurantes que forneceu comida para seu casamento. Chan visitou a loja de Roth, European Cobblery, uma vez.
"Ela se comportou de modo neutro, sem mostrar emoção", disse Roth. "É reservada". Mas no Halloween, ela conta, Chan se vestiu de ervilha e distribuiu doces para a garotada do bairro, incluindo os filhos de Roth.
Entre as questões que parecem interessar a Chan está a doação de órgãos, agora uma das causas sociais que o Facebook apoia. Zuckerberg disse a Robin Roberts, em entrevista no programa
"Good Morning, America", meses atrás, que quando Chan estava na escola de medicina o casal muitas vezes conversava no jantar sobre as crianças desesperadamente doentes de que ela tratava, e de como as vidas delas mudavam quando conseguiam órgãos para transplante. Zuckerberg descreveu como "inacreditáveis" as transformações que isso propiciava para as crianças.
A despeito de ter namorado e agora estar casada com um dos homens mais ricos do mundo, não parece provável que Chan deixe de ser pragmática. Uma pessoa que comentou sobre o relacionamento do casal contou a seguinte história: um dia, Randi, a irmã de Zuckerberg, estava fazendo compras com sua futura cunhada quando Chan parou para admirar um par de sapatos de US$ 600.
"Você deveria comprar, tem dinheiro para isso", disse Randi Zuckerberg. Mas Chan devolveu os sapatos à prateleira. "O dinheiro não é meu", ela respondeu.

Microsoft lança versão final de testes do Windows 8; veja como baixar

A Microsoft lançou nesta quinta-feira (31) o Windows 8 Release Preview, nova versão de testes do próximo sistema operacional da empresa.
Ele pode ser baixado em 14 idiomas no endereço preview.windows.com e, segundo a Microsoft, "funciona muito bem no mesmo hardware que executa o Windows Vista e o Windows 7". As especificações recomendadas são estas:
  • Processador: 1 GHz;
  • Memória: 1 Gbyte (sistema 32 bits) ou 2 Gbytes (64 bits)
  • Espaço de armazenamento: 16 Gbytes (32 bits) ou 20 Gbytes (64 bits)
  • Gráficos: Microsoft DirectX 9 ou superior com driver WDDM
O sistema pede uma resolução de tela de 1.024x768 pixels "para acessar a Windows Store e para baixar e executar aplicativos", diz a empresa. Esse requerimento impede uma boa experiência com o sistema em muitos netbooks --vários usam resolução de 1.024x600.
O Release Preview deve ser a última versão de testes públicos do Windows 8. Seu lançamento estava inicialmente previsto para a primeira semana de junho. Nesta semana, uma edição chinesa do sistema vazou e podia ser encontrada em fóruns de discussão e sites de BitTorrent.
Algumas das maiores novidades da nova versão em relação ao Consumer Preview, lançado em fevereiro, é o navegador Internet Explorer 10, que agora vem com o plugin Adobe Flash Player integrado e maior suporte a controle por toques --é possível, por exemplo, alternar entre páginas deslizando o dedo.
Foram adicionados novos aplicativos do Xbox (de música e jogo) e do buscador Bing (como Viagem, Notícias e Esportes), e alguns programas já presentes no Consumer Preview, como Email, Fotos e Pessoas, foram atualizados.
Opções de personalização para a tela inicial, suporte a múltiplos monitores e navegação pela Windows Store, loja de aplicativos da Microsoft, também ganharam ajustes.
O Windows 8 ainda não tem uma data oficial de lançamento.

YouTube: uma indústria que pretende ir além dos vídeos virais

O portal de vídeos mais popular da internet, o YouTube, está a caminho de transformar-se em uma indústria audiovisual profissionalizada, organizada e rentável, com uma visão de negócio que vai além do fenômeno viral.
Durante os últimos meses, foram surgindo em sua plataforma canais temáticos, com produções exclusivas e por parte de uma iniciativa financiada pelo YouTube, empresa de propriedade da Google, que aspira ser uma peça-chave na distribuição de conteúdos, especialmente no setor de entretenimento.
Entre as novas incorporações à rede, estão propostas como o DanceOn, que conta com o respaldo de Madonna, assim como o Wigs, dedicado a séries de ficção produzidas para atrair um público feminino e nas quais participam cineastas como o colombiano Rodrigo García (do filme "Albert Nobbs").
Nessa oferta inicial, cinco canais são dedicados aos espectadores latinos: 123 UnoDosTres, ClevverTeve, NuevOn, Tutele e Monotransistor.
O canal do YouTube NuevOn, voltado ao público latino
"Acreditamos que o setor ruma para conceitos de canais que atuam como seletores de conteúdo para a audiência. Os consumidores veem vídeos hoje em todo tipo de dispositivos e é muito prático se você se inscreve em vários canais", explicou à Efe o chefe de programação original de entretenimento do YouTube, Jamie Byrne.
Por trás desta ideia está a intenção de construir comunidades de consumidores de vídeos por nichos de mercado, desde temas de saúde até tecnologia e gastronomia, passando por esporte, música, cinema e famosos.
Nessa fidelização, as inscrições aos canais ganham importância frente ao êxito pontual que possa ter um vídeo, já que gera uma base estável de espectadores para os anunciantes.
O YouTube deve investir US$ 200 milhões (R$ 409,7 milhões) para promover seus chamados "YouTube Original Channels", e espera recuperar a médio prazo o custo de seu financiamento por meio das receitas geradas pela publicidade.
Um dos casos mais bem-sucedidos economicamente é o do NuevOn, um canal nascido pela associação da companhia Electus, do produtor de televisão Ben Silverman (da série "Ugly Betty"), e da empresa latina de produção e marketing Latin World Entertainment, da qual é cofundadora a atriz colombiana Sofia Vergara.
O NuevOn estreou em 16 de abril centrado em famosos e estilo de vida para um público hispânico e já recebeu mais de um milhão de visitas e 13 mil inscrições.
Atualmente, o canal oferece cinco programas semanais, entre eles "Minha vida com Toty" (Toty é o apelido familiar de Sofia), protagonizado pelo filho da atriz, Manolo.
"Que eu saiba, nosso canal é o único que tem 100% de seu espaço comercial vendido", assegurou seu chefe-executivo, Luis Balaguer, que indicou que o NuevOn já dá lucros.
"Isto é totalmente experimental, estamos aprendendo durante a execução, inclusive na maneira de lidar com o mercado", explicou.
Balaguer apontou que, pelas características do YouTube e pelo tipo de consumidor, os capítulos dos programas não podem durar mais de cinco minutos e devem primar pelo conteúdo frente à qualidade técnica da produção, visto que as gravações são feitas com câmeras que vão de uma Canon 7D a um iPhone.
"O NuevOn é uma incubadora de novos talentos e ideias. Agora temos uma plataforma para testá-las e aperfeiçoá-las", manifestou Balaguer, que adiantou que eles estão desenvolvendo 15 novos programas e que o canal recebe inúmeras propostas de produtoras na América Latina que querem vender conteúdos.
Apesar dos novos canais do YouTube estarem centrados em atender uma audiência americana, Balaguer destacou o interesse despertado pelo NuevOn no México e na Espanha, segundo e terceiro mercado do canal.
O YouTube, segundo reconheceu Byrne, tem vontade de ampliar para outros países sua iniciativa de canais originais, mas a empresa quis deixar claro que esse projeto não alterará a essência do portal, que seguirá sendo um terreno fértil e heterogêneo onde germinam os vídeos virais.

Uso de internet no celular cresce 340% em um ano

O número de brasileiros que passou a utilizar a internet pelo celular mais que triplicou em apenas um ano. Apesar de apenas 17% das pessoas acessarem a rede por meio de seus celulares em 2011, esse número era de 5% no ano anterior --crescimento de 340%--, segundo pesquisa do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil).
Uso de internet no celular aumentou no Brasil
"Não há erro que possa contestar esses números", diz Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação). "A tendência de crescimento é exponencial."
A porcentagem de brasileiros que acessavam a internet pelo celular se mantinha estável na pesquisa anual TIC Domicílios, do CGI.br: desde 2008, variava entre 6% e 5%. Em 12 meses, subiu para 17%.
Cappi diz que países de infraestrutura precária, como os africanos souberam usar o celular para levar acesso à população. "Países africanos utilizam o celular como inclusão não só digital, mas também financeira."
SEGUNDA TECNOLOGIA NOS LARES
O celular é a segunda tecnologia mais presente nos domicílios brasileiros, atrás apenas da televisão. Ele faz parte do cotidiano de 87% dos lares no país, enquanto a TV chega a 98% deles. Em 2008, 72% das residências tinham o aparelho.
Para Tatiana Jereissati, coordenadora da pesquisa TIC Domicílios 2011, o celular tem muito potencial. "A penetração do celular entre a população é muito grande."
Em relação a outros dispositivos tecnológicos, como desktops e notebooks, a penetração é muito maior. Os computadores de mesa chegam a apenas 37% das residências, e os portáteis, a 18%.
INTERNET BRASILEIRA
A pesquisa TIC Domicílios 2011, realizada anualmente pelo CGI.br, foi realizada em 25 mil domicílios de 317 municípios brasileiros em 2011.
Este é o 7o ano em que ela é realizada, e a coleta das informações foi feita pelo Ibope Inteligência entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. O erro amostral é de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.

Rio RightsCon começa com discussões sobre progresso tecnológico e seus desdobramentos

"O futuro já está aqui, ele só não está distribuído igualmente ainda." Foi com essa citação ao escritor William Gibson ("Neuromancer") que Andrew McLaughlin, vice-presidente do Tumblr, resumiu sua apresentação, que abriu a conferência de direitos humanos e tecnologia RightsCon, na manhã desta quinta (31), no Rio.
McLaughlin, um especialista em políticas públicas e governamentais ligadas à tecnologia, ex-funcionário do Google e da Casa Branca, mostrou uma visão positiva sobre o progresso e a disseminação da tecnologia. "Computadores estão ficando mais baratos, conexões estão ficando mais rápidas e isso vai ser o padrão pelo resto das nossas vidas", disse o americano, que também argumentou que os usuários estão passando de uma posição de consumo passivo para a criação ativa.
"Cada vez mais vemos tecnologias complicadas se tornando fáceis de usar, o que vai fazer com que mais gente possa criar aplicativos e serviços importantes mesmo sem saber programação."
McLaughlin também apresentou o outro lado da moeda: como o desenvolvimento tecnológico facilita e aumenta a vigilância governamental, tanto a legal quanto a ilegal, assim como a capacidade de empresas monitorarem e acumularem informações sobre seus clientes.
"Essa tecnologia pode ser usada para o mal. Ela permite que quem controla a rede vigie as pessoas e censure o que quiser", disse, citando como exemplo o Egito, quando o governo tirou a internet do ar, em 2011, para tenta conter as manifestações públicas que levaram à queda do regime.
Outro dos palestrantes da manhã, o venezuelano Thor Halvorssen, criador da Human Rights Foundation, aprofundou a discussão sobre o potencial mau uso da internet e da tecnologia. Ele argumentou que a liberdade na internet está diretamente ligada à liberdade política em cada país e mostrou fotos de uma campanha na qual governantes como Hugo Chávez (Venezuela), Raul Castro (Cuba) e Mahmoud Ahmadinejad (Irã) aparecem apavorados diante de um mouse.
"Esses governos estão tão assustados que precisam bloquear a internet para ter um monopólio da verdade", disse.
Halvorssen também criticou a Nokia, a Cisco, o Yahoo! e outras companhias americanas e ocidentais por oferecerem a tecnologia que permite a países como a China perseguir críticos do governo. "Essas companhias foram criadas em países democráticos, a própria criação delas é uma mostra do poder da democracia. Elas não precisam apoiar a tirania para lucrar."
O venezuelano também apresentou o outro lado da questão: "As mesmas tecnologias usadas para censurar e vigiar oferecem a possibilidade de criar sociedades livres."
A Rio RightsCon, que reúne participantes de 25 países, terá uma série de 15 painéis até a sexta (1º), sobre temas como privacidade on-line, o futuro da internet na América Latina e propriedade intelectual na rede.

29% dos brasileiros conectados à internet faz compras virtuais

Menos de um terço dos brasileiros realizaram e-commerce em 2011, segundo pesquisa do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Apesar do crescimento de dez pontos percentuais entre 2010 e 2011, de 19% para 29%, a questão cultural é um empecilho para o comércio virtual na internet.
"Ainda há uma grande questão cultural no Brasil, de pesquisar na internet, mas comprar pessoalmente", diz Juliano Cappi, do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação).
"O cartão de crédito é um limitador das compras na internet", diz Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação). "Ainda é um problema."
Mais da metade dos brasileiros com acesso à web fez pesquisas de preços virtuais nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2011, do CGI.br: 59%. Mas metade desses usuários ainda prefere fazer a compra física.
A proporção de usuários que fizeram pesquisa subiu de 50% para 59% entre 2010 e 2011.
Se considerados apenas os que fazem pesquisa por produtos e serviços na internet, metade deles realiza compras virtuais.
A pesquisa TIC Domicílios 2011, realizada anualmente pelo CGI.br, foi realizada em 25 mil domicílios de 317 municípios brasileiros em 2011.
Este é o 7º ano em que ela é realizada, e a coleta das informações foi feita pelo Ibope Inteligência entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. O erro amostral é de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.

Advogados do Megaupload pedem arquivamento de processo nos EUA

A defesa do site Megaupload, acusado de violação de direitos autorais e pirataria na Internet, recorreu para que as acusações nos Estados Unidos sejam arquivadas e milhões de dólares em ativos sejam desbloqueados, informou um advogado norte-americano nesta quinta-feira.
O Megaupload, que as autoridades tiraram do ar em janeiro, era um dos sites mais acessados de toda a internet, com dados armazenados por milhões de usuários, para acesso gratuito ou pago.
Kim Dotcom, fundador do Megaupload, em Hong Kong, em 1999
O FBI (polícia federal dos EUA) acusou Kim Dotcom, o fundador do site, de comandar um esquema que gerou mais de US$ 175 milhões em lucros em poucos anos, por meio de cópia e distribuição não autorizadas de música, filmes e outras formas de conteúdo protegido por direitos autorais.
Advogados do site alegam que as autoridades norte-americanas não podem mover ações criminais contra o Megaupload porque ele tem sede em Hong Kong e não recebeu intimação formal.
Os ativos da Megaupload foram congelados e executivos da empresa acabaram presos na Holanda e Nova Zelândia em janeiro sob mandados de prisão do FBI por lavagem de dinheiro, pirataria na Internet e troca ilegal de arquivos.
O advogado do site nos Estados Unidos afirmou que o FBI cometeu um erro básico.
"Pela lei nos Estados Unidos não se pode indiciar e intimar uma empresa que não tenha presença no país", declarou Ira Rothken à Radio New Zealand.
Dotcom, de 39 anos, o presidente-executivo da Megaupload, passou quase um mês preso depois que a polícia neozelandesa fez buscas na luxuosa casa onde morava e o tirou do cômodo em que se escondia.
As autoridades norte-americanas pediram a extradição de Dotcom e três outros executivos.

ONG usa Facebook para conectar quem doa laptop a quem recebe

Em muitas instituições de caridade, os doadores pouco sabem sobre os beneficiados, mas uma organização assistencial belga que distribui laptops usa o Facebook para conectar os dois lados.
A YouBridge, que tem patrocínio da Intel e o apoio do presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, pede que as pessoas doem dinheiro para a distribuição de laptops e permite que façam contato online com as pessoas, de países subdesenvolvidos, que os recebem.
A YouBridge já tem projetos em Uganda, Nepal e Bangladesh, pelos quais já doou mais de 200 laptops a professores, profissionais de saúde e outros trabalhadores.
A ideia é que doadores e beneficiados entrem em contato não apenas por curiosidade, mas para trocar conhecimentos e conselhos.
"O poder da rede é imenso", ressalta Jonas de Cooman, 31, fundador da YouBridge.
Geertrui van Rompuy-Windels, mulher de Van Rompuy, preside o conselho de consultores da YouBridge, e o presidente da CE doou o primeiro laptop.
De Cooman disse que a expansão da YouBridge deve ao botão "curtir" do Facebook. Algumas das pessoas que curtiram a YouBridge no site também fizeram doações para ajudar na distribuição de laptops.
"Todas as pessoas, especialmente os jovens, estão muito preocupadas de como são vistas em suas redes sociais", afirmou. "Elas podem doar dinheiro para uma boa causa e mostrar aos integrantes de sua rede, depois, o projeto que apoiaram", acrescentou.
A YouBridge lançou o site oficial no Facebook em 14 de maio, e até agora recebeu "curtir" mais de 700 vezes.
De Cooman e equipe são voluntários, e a política deles é cobrir os custos físicos da operação por meio de patrocínios, o que significa que as doações vão exclusivamente para os projetos.

Menos da metade dos brasileiros está conectada à internet

Apesar dos avanços dos últimos anos, menos da metade das pessoas têm acesso à internet no Brasil. 45% da população se conectou à rede mundial de computadores nos três meses anteriores à pesquisa TIC Domicílios 2011, realizada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil). Em 2007, esse percentual era de 41%.
O local de maior acesso dos brasileiros continua sendo o domicílio: 69% das pessoas se conectam à web em casa.
Em seguida vêm os centros públicos de acesso pago (como lan houses), com 28%, e gratuito (como bibliotecas), com 6%.
Enquanto a porcentagem de brasileiros que utiliza centros de acesso pago tem caído drasticamente nos últimos anos, os acessos de centros gratuitos têm se mantido estáveis.
CENTROS PÚBLICOS X DOMICÍLIOS
Em 2007, a maioria dos brasileiros pagavam para acessar a internet de um centro público, como lan houses e cyber cafés. Enquanto 49% das brasileiros pagavam para acessar a internet de um centro público privado, apenas 40% acessava de casa. Em apenas cinco anos, a proporção se inverteu.
"O que todos nós queremos é a nacionalização da internet no domicílio", diz Alexandre Barbosa, gerente do CETIC.br (Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação).
Nos centros públicos de acesso gratuito, como telecentros, o valor permaneceu estável em 6% no mesmo período.
A pesquisa TIC Domicílios 2011 foi realizada em 25 mil domicílios de 317 municípios brasileiros em 2011, e este é o 7o ano em que ela é realizada. O erro amostral é de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
A coleta foi feita entre outubro de 2011 e janeiro de 2012, realizada pelo Ibope Inteligência.

Com 975 g, 'ultrabook mais leve do mundo' é anunciado pela Gigabyte

A fabricante de hardware taiwanesa Gigabyte, conhecida por suas placas-mãe, anunciou hoje o X11, um notebook com tela de 11,6 polegadas, chassi de fibra de carbono e peso de 975 g, que a empresa afirma ser o menor entre todos os portáteis já lançados.
O ultrabook, que custará entre US$ 999 e US$ 1.299, ainda não tem data de lançamento marcada.


Ultrabook X11, da Gigabyte, tem tela de 11,6 polegadas e pesa 975 g; seu chassi é de fibra de carbono
Espécie de precursor dos ultrabooks, o Macbook Air com o mesmo tamanho de tela pesa 1,08 kg (ou 105 g a mais que o X11). O ultrabook da Sony SVT11115FBS, também de 11,6 polegadas, pesa 1,4 kg.
Em um vídeo feito pela filial chinesa do site "Engadget", um representante da Gigabyte diz que é possível tornar o produto "ainda mais leve".
No vídeo, a balança usada para pesar o aparelho acusa massa de 973 g.

 O X11 será dotado de processador Intel Core de terceira geração (codinome Ivy Bridge) ainda não especificado, disco de estado sólido (SSD) de 128 Gbytes e 4 Gbytes de memória.
No começo deste mês, a japonesa NEC anunciou um ultrabook com peso de 999 g e tela de 13,3 polegadas.
Ultrabook é uma categoria de PCs cunhada pela Intel que designa máquinas com alto poder de processamento e peso e espessura baixos em relação a um notebook convencional.

Banda larga móvel supera o acesso discado no país

Pela primeira vez na história, o Brasil tem mais conexões 3G que acessos discados. Enquanto a tecnologia de banda larga móvel já está presente em 18% dos lares do país, alta de oito pontos percentuais em relação à 2010, o acesso discado perde cada vez mais importância para os brasileiros, conectando apenas 10% das residências à internet.
Seguindo a tendência mundial de crescimento da tecnologia de banda larga, essas conexões representam 87% de todos os lares conectados. A banda larga fixa, apesar de permanecer estável entre 2010 e 2011, representa a maioria das conexões do Brasil: 68%.
A pesquisa TIC Domicílios 2011 foi realizada em 25 mil domicílios de 317 municípios brasileiros em 2011, e este é o 7o ano em que ela é realizada. O erro amostral é de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
A coleta foi feita entre outubro de 2011 e janeiro de 2012, realizada pelo Ibope Inteligência.

Computadores de mesa estão perdendo espaço para portáteis no Brasil

Os desktops, presentes em 79% dos domicílios brasileiros com computador em 2011, estão cada vez mais perdendo espaço para os portáteis, que já chegaram a 39% dos lares.
Notebooks ganham espaço no mercado brasileiro
Em 2008, os computadores de mesa estavam em 95% destas residências, enquanto os notebooks alcançavam apenas 10%.
Os dados, da pesquisa anual realizada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), mostram que a inclusão digital tem chegado a mais brasileiros.
A proporção total de domicílios brasileiros com computador passou de 35% para 45% entre 2010 e 2011. No mesmo período, os lares com internet passaram de 27% para 38%.
TABLETS E CELULARES
A pesquisa foi realizada em 25 mil domicílios brasileiros no ano passado, e pela primeira vez passou a medir também o número de tablets no Brasil. Apenas 1% dos lares com computador possuem o dispositivo, enquanto, na classe A, essa proporção chega a 10%.
Os celulares são a segunda tecnologia mais presente nos domicílios, perdendo apenas para a televisão: está em 87% dos lares brasileiros (a TV chega a 98% deles).
A pesquisa TIC Domicílios 2011 foi realizada em 25 mil domicílios de 317 municípios brasileiros em 2011, e este é o 7o ano em que ela é realizada. O erro amostral é de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos.
A coleta foi feita entre outubro de 2011 e janeiro de 2012, realizada pelo Ibope Inteligência.

Israel nega desenvolvimento do supervírus de espionagem Flame

Após a declaração do ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Moshe Ya'alon, que justificou um possível ciberataque contra o Irã, um porta-voz do governo israelense foi a público nesta quinta (31) defender um "mal-entendido".
À BBC, o representante de Israel negou qualquer envolvimento do país com o supervírus Flame, que já teria infectado milhares de alvos no Oriente Médio e, segundo especialistas em segurança digital, foi bancado por um governo.
Moshe Ya'alon quando de sua visita ao Brasil, em 2011
Ya'alon disse à rádio do exército israelense: "Há poucos países ocidentais que têm alta capacidade tecnológica ao mesmo tempo em que consideram grave a ameaça nuclear iraniana."
"Eu imaginaria que qualquer um que vê tal ameaça como significante --e não é só o caso de Israel, mas de todo o mundo ocidental, liderado pelos EUA-- poderia tomar qualquer medida possível, incluindo esta [ciberataque com vírus de espionagem Flame], para prejudicar o projeto nuclear do Irã", continuou Ya'alon.
"Não há uma parte sequer da entrevista em que o ministro sugere a participação de Israel no desenvolvimento do vírus", disse o porta-voz não identificado à rede britânica.
ENVOLVIMENTO DOS EUA
Uma autoridade militar americana, que falou em condição de anonimato, disse à rede NBC nesta quarta (30) que um vírus de tamanha sofisticação não poderia ter outra origem que não os EUA.
"Foram os EUA", disse o oficial à NBC.
Oficialmente, os órgãos militares dos EUA evitaram qualquer declaração sobre o assunto.

Quando os argentinos saem à conquista dos Estados Unidos

EM BUENOS AIRES - Os mercados estão no norte, o talento no sul, e a tecnologia em toda parte: é essa, em poucas palavras, a fórmula sobre a qual a Globant.com, produtora argentina de software para empresas, edificou sua estratégia. E ela funciona: criada em 2002 com apenas US$ 5 mil em investimento, a companhia agora tem 2,5 mil funcionários, quatro escritórios nos Estados Unidos, um no Reino Unido e 20 na América Latina. Sua longa lista de clientes inclui algumas das empresas mais inovadoras do mercado, do Google à Electronic Arts, passando por LinkedIn e Zynga.
A receita: 90% do faturamento vem do norte, enquanto 80% do desenvolvimento tecnológico e artístico é realizado no sul. "Faltam talentos nos grandes mercados, e eles sobram em cidades relativamente pequenas, em lugares inesperados onde ninguém dá oportunidade a essas pessoas", me diz Guibert Englebienne, vice-presidente de tecnologia da Globant, em sua sede em Buenos Aires.
Os "talentos" que interessam a Englebienne são designers e programadores. Ele utiliza esses recursos, indispensáveis para quem deseja inovar hoje em dia, em um contexto de inovação aberta, para evitar a maior armadilha do mercado B2B (business to business), a oferta de software pouco robusto aos clientes com os quais uma companhia, por exemplo um banco, tem contratos.
"As novas gerações são mais autônomas, tão inclinadas a produzir quanto a consumir. Pertencem a comunidades mundiais abertas e dispõem de tecnologia melhor em casa", diz Englebienne. "A maioria das empresas as veem como desafios. Nós ajudamos nossos clientes a seduzi-las".
"Todos os meus funcionários anseiam por participar do processo de criação", diz Englebienne. Quando um cliente propõe um novo problema, a empresa cria uma lista para o contato entre as pessoas interessadas em discutir o assunto. "Realizamos diversas sessões de brainstorming" (sempre em inglês), para "escutar melhor a inteligência distribuída por toda a organização".
"Estamos no negócio de 'fitness', de colocar as pessoas em forma", prossegue. "Permitimos a nossos clientes, a nossos funcionários e aos países em que operamos que estejam sempre prontos para participar da concorrência da qual emergirá o mundo do amanhã". Ele considera que o mundo seja mais plano (no sentido de mais aberto), e que "as necessidades são tão grandes que inovações procedentes do mundo inteiro serão utilizadas sem que a terceirização externa seja sinal de baixa qualidade".
O desafio consiste em identificar talentos em número suficiente para que a companhia possa operar em nível mundial. Na Argentina, como em muitos lugares, a educação está com pelo menos 50 anos de atraso. Por isso o constante esforço da empresa em formar profissionais e o investimento nos Globant Labs, que realizam pesquisas sobre projetos futuristas tais como robótica, biotecnologia, realidade ampliada, jogos etc.
A Globant não se interessa pelos mercados do sul. "A demanda mundial de serviços digitais provém em 90% dos Estados Unidos, Reino Unido e Japão. Perderíamos tempo em outros lugares", diz. "Os mercados que nos importam são aqueles em que a corrupção desapareceu, que se baseiam em rigorosa meritocracia e nos quais a tomada de decisões é rápida". Mas quando pergunto se ele planeja se radicar em Nova York, diz que "não necessariamente". O componente cultural conta muito para as companhias cuja base é o pessoal especializado. "É preciso cuidar disso constantemente. Esforçamo-nos para ter sempre um pé no escritório e o outro no avião". O mundo é plano, como ele disse, mas sua prática indica que não seja homogêneo.

Sistema permite carregar baterias de eletrônicos sem usar fios

Pense como seria conveniente se fosse possível recarregar equipamentos eletrônicos sem ter de ligá-los à tomada --ou mesmo tirá-los da pasta.
A WiTricity Corporation de Watertown, Massachusetts, desenvolveu uma tecnologia para efetuar transferência de energia sem fio. A empresa fabrica e licencia um sistema de ondas magnéticas e eletrônicas que transforma o carregamento sem fio em uma função incluída em smartphones e em outros equipamentos.
Eric Giler, o principal executivo da empresa, disse que os produtos eletrônicos de consumo que usam sistemas da WiTricity (abreviatura de "wireless electricity" ou "eletricidade sem fio") serão lançados neste ano. Os sistemas não serão vendidos diretamente aos consumidores, mas para fabricantes de equipamentos que os embutirão em telefones, em laptops e em outros produtos.
Sistema da WiTricity permite carregar bateria de dispositivos eletrônicos a metros de distância e sem usar fio
A WiTricity assinou um acordo de transferência de tecnologia e licenciamento com a MediaTek, uma companhia de semicondutores em Taiwan, para colaborar em sistemas de carregamento sem fio de telefones celulares, computadores tablet, controladores de jogo e outros dispositivos, disse Giler.
A WiTricity também está desenvolvendo tecnologia para recarga sem fio de veículos elétricos e, mais tarde, para uso em dispositivos médicos implantados, como bombas cardíacas, disse Katie Hall, sua diretora tecnológica.
A tecnologia se baseia na indução magnética --o processo usado para recarregar escovas de dente elétricas. Na escova de dente, a base tem uma espiral magnética que gera um campo magnético. Uma segunda espiral, na escova, capta parte daquele campo, induzindo uma corrente elétrica. Mas as escovas elétricas só transferem energia a uma distância muito pequena da base.
A WiTricity amplia o raio de indução, carregando sem fio dispositivos eletrônicos que estão a um metro de distância da fonte de eletricidade, explicou Giler.
Usando essa tecnologia, uma dona de casa pode conectar uma espiral WiTricity em uma tomada na sala. E o aspirador de pó robótico a um metro de distância, também equipado com uma espiral WiTricity, pode ser recarregado sem fio.
A tecnologia foi desenvolvida por Marin Soljacic, um professor de física do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, e colegas. Ele foi divulgado na revista "Science" em 2007, ano em que a empresa foi fundada. O doutor Soljacic, que recebeu um prêmio MacArthur de US$ 500 mil em 2008, faz parte do conselho da WiTricity, que comercializa o sistema.
Ele ampliou o alcance da indução ao refinar o desenho das ondas magnéticas que geram campos magnéticos oscilantes.
A espiral magnética que é ligada a uma tomada é criada para ressoar na mesma frequência que a espiral embutida no smartphone ou em outro equipamento. Os dispositivos se unem em um campo magnético contínuo, e a ressonância resultante é suficiente para induzir uma carga elétrica em baterias descarregadas.
A tecnologia da WiTricity vem a calhar, disse A. Douglas Stone, presidente do Departamento de Física Aplicada da Universidade de Yale em New Haven, Connecticut, e não apenas para os bilhões de pessoas que usam equipamentos eletrônicos pessoais.
Os carros elétricos poderão se tornar mais atraentes para alguns consumidores se puderem ser carregados sem fio, em vez de ligados a cabos. E, em breve, a tecnologia poderá beneficiar implantes médicos eletrônicos recarregáveis, como marcapassos.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Detalhes do Asus Nexus 7, possível tablet do Google, aparecem em site

Um site que exibe resultados de testes de equipamentos revelou detalhes sobre um possível tablet do Google.
Ele seria fabricado pela Asus com o nome Nexus 7 --o que parece indicar uma tela de sete polegadas. Até hoje, a linha de aparelhos Nexus (que oferecem uma versão pura do Android, sem modificações) inclui apenas smartphones.
As informações do Nexus 7 estão exibidas em uma página da Rightware, empresa que produz, entre outras coisas, soluções de "benchmark" (teste de desempenho).
Outros dados incluem processador Nvidia Tegra 3 (núcleo quádruplo, 1,3 GHz) e resolução de 1.280x768 pixels.
Baseado em outras informações no site, o "Android Police" afirma que o tablet provavelmente usa o Android Jelly Bean, que seria a versão 4.1 do sistema operacional do Google.

Sony anuncia dois smartphones Xperia à prova d'água

A Sony anunciou, nesta quarta-feira (30), dois novos modelos de smartphone da linha Xperia.
Batizados de Xperia go e Xperia acro S, ambos são à prova d'água e resistentes a poeira. Além disso, segundo a Sony, os aparelhos possuem vidro reforçado contra arranhões.
De acordo com a empresa, ambos os aparelhos serão lançados no terceiro trimestre deste ano. Os preços não foram divulgados.
Novos modelos de celular da Sony, o Xperia go e o Xperia acro S, resistentes a água e poeira
O Xperia acro S contará com tela de 4,3 polegadas (resolução de 1.280x720 pixels), câmera de 12,1 megapixels e processador de núcleo duplo de 1,5 GHz. O aparelho será lançado com o sistema Android 4.0.
O Xperia go terá tela de 3,5 polegadas, câmera de 5 megapixels e processador de núcleo duplo de 1 GHz. O celular será lançado com Android 2.3, mas a Sony garante que o usuário poderá atualizá-lo para a versão 4.0.


Google lança serviço de informações de lugares integrado à sua rede social

Tela do Google+ Local exibindo avaliações de um estabelecimento



O Google revelou, nesta quarta-feira (30), em seu blog oficial, o Local, ferramenta de informações sobre estabelecimentos.
Entre outras coisas, o serviço permite que usuários procurem, avaliem, comentem e indiquem lugares específicos --restaurantes, museus e hotéis, por exemplo-- para seus amigos.
O Local é semelhante ao Google Places, mas apresenta mais dados e é integrado à rede social Google+.

Japão tenta resgatar indústria de televisores, ícone de seu poder tecnológico

O televisor, antigo produto mais vendido da indústria eletrônica do Japão, se transformou em um empecilho para gigantes como Sony, Panasonic e Toshiba, asfixiados pela queda da demanda, pela alta dos custos e pela concorrência feroz da Coreia do Sul.
Para trás ficam sucessos como as famosas telas Trinitron da Sony, que venderam mais de 280 milhões de unidades em quatro décadas até 2008, quando deixaram de ser fabricadas.
Hoje, são empresas sul-coreanas como Samsung e LG as que lideram em grande medida o desenvolvimento tecnológico do setor.
Homem observa televisores da Panasonic e da Sony em uma loja de eletrônicos de Tóquio
A queda global dos preços, a pouca rentabilidade de uma divisão que sofre também em função da força do iene e a dura concorrência obrigaram os líderes da eletrônica japonesa a buscar novas estratégias para evitar o "blecaute" de seus televisores.
Alguns optaram por abandonar sua fabricação no Japão e levá-la a outros países, como a Toshiba, que na última semana anunciou o fim de suas operações na única fábrica japonesa que ainda produzia seus televisores, a de Fukaya, ao norte de Tóquio.
O grupo, que apoia suas vendas de televisores em sua linha "Regza", agora produzirá todos os seus aparelhos na Indonésia, na China, na Polônia e no Egito para cortar custos em uma divisão que, no último ano fiscal, causou perdas de 50 bilhões de ienes (R$ 1,2 bilhões) à empresa.
A Toshiba também planeja reduzir o número de modelos a menos da metade dos que possui atualmente em um prazo de dois anos, além de se concentrar em impulsionar as vendas em mercados emergentes, como a Índia, o Oriente Médio e a África.
A Hitachi, perante a queda da demanda no Japão, deve abandonar sua produção doméstica de televisores de tela plana até o final de setembro para levá-la a outros lugares da Ásia, como China e Taiwan, com o objetivo de baratear custos e reduzir o tamanho desta divisão.
Mas talvez o movimento que mais tenha chamado atenção nestes dias é a negociação entre dois pesos pesados, como a Sony e a Panasonic. Segundo fontes da indústria, as marcas estudam a possibilidade de trabalharem juntas para desenvolver televisores de tela plana de nova geração.
Ambas acabam de publicar perdas recordes no ano fiscal 2011: a Panasonic perdeu mais de € 7,4 bilhões (R$ 19,2 bilhões); a Sony, em seu quarto ano consecutivo de prejuízos, mais de € 4,4 bilhões (R$ 11,4 bilhões).
Boa parte destas perdas se deve à sua divisão de televisores, que no caso da Sony, antiga líder do setor, vem há oito anos perdendo espaço para seus vizinhos da Coreia do Sul, que ganham terreno cada vez mais rápido.
"É necessária uma mudança de estratégia. As empresas coreanas foram muito rápidas, e continuam sendo, no desenvolvimento de tecnologias", indicou à Efe um porta-voz da Panasonic, empresa que ainda não confirmou oficialmente as conversas para uma aliança com a Sony.
As duas empresas estão voltadas para a tecnologia das telas CHEIRAI (diodos orgânicos emissores de luz), que, ao não requerer iluminação traseira, permite fazer painéis mais finos que as telas de LCD e de plasma, além de, no futuro, poder possibilitar a fabricação de televisores flexíveis.
Por enquanto, as revolucionárias telas CHEIRAI são utilizadas sobretudo em dispositivos como smartphones e tablets, mas fabricá-las em série com tamanhos maiores serão um desafio, devido a seus elevados custos.
A Sony foi, de fato, a primeira que a levar ao mercado um televisor CHEIRAI, de 11 polegadas e 3 mm de espessura, em 2007, mas as deixou de vender em 2010 dada a baixa procura.
Desde abril, o grupo se encontra também em negociações com a taiwanesa AU Optronics para que ambos desenvolvam juntas esta tecnologia, e tenta unir forças também com a Panasonic, o que permitiria baratear os custos e se aproximar de seus rivais sul-coreanos.
A Samsung e a LG planejam levar ao mercado seus televisores CHEIRAI de 55 polegadas e uma com espessura de 4 mm, de baixo consumo e grande resolução, no fim deste ano.
Por enquanto, os grupos japoneses não informaram a data de uma possível produção das televisões CHEIRAI, mas a Sony, em todo caso, assegura que espera voltar a ter sua divisão de televisores rentável em 2014.

Data de leilão da tecnologia 4G deve ser mantida, diz ministro

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), João Rezende, estão certos de que o conselho diretor da agência reguladora irá rejeitar os pedidos de impugnação de itens do leilão da tecnologia 4G.
Programado para ocorrer no dia 12 de junho, o processo poderia ser adiado caso as mudanças fossem acatadas, contrariando as intenções do governo.
"A data do leilão fica mantida. A maioria das questões é improcedente. As que nós poderíamos eventualmente discutir causariam um problema adicional, fazer uma nova publicação do edital e, com isso, esperar mais 45 dias para fazer leilão. Então, como regra geral, não vai ter mexida", afirmou o ministro.
João Rezende, presidente da Anatel, descartou ainda a possibilidade das operadoras tentarem questionar o edital na Justiça.
"Tenho certeza leilão vai acontecer no dia 12, sem nenhum tipo de impugnação nem judicial, nem administrativa. O conselho é soberano, vota como achar melhor, mas a área técnica já informou que não acata as impugnações. Achamos que o conselho também não vai acatar", completou.
Ele acredita que o governo atingirá os objetivos de arrecadação com a oferta das faixas de frequência para a tecnologia 4G.
A expectativa é de que sejam recebidos, pelo menos, R$ 4 bilhões, ainda que nem todas as frequências sejam vendidas. O preço mínimo por todos os lotes é de R$ 3,8 bi.
"É normal ter leilão de sobras, mas nós achamos que vamos conseguir atingir a meta do governo", destacou Rezende.

Tráfego da internet no Brasil ficará oito vezes maior até 2016, diz empresa

O tráfego de dados da internet brasileira será multiplicado por oito até 2016, muito acima da média global, aponta estudo.
Os dados são da pesquisa "Visual Networking Índex", da fabricante de equipamentos de rede Cisco, divulgada nesta quarta (30).
O tráfego mensal de dados no Brasil, que foi de 420 petabytes mensais em 2011, deve atingir 3.500 petabytes em 2016, diz o levantamento (incremento de 8,3 vezes).
Um petabyte é o mesmo que 1.024 Tbytes, que, por sua vez, representam 1.024 Gbytes cada.
Ainda conforme o estudo da Cisco, cerca de 617 milhões de dispositivos, entre computadores, smartphones e tablets estarão conectados à internet no ano de 2016.
A velocidade média da banda larga brasileira quase triplicará em quatro anos, passando dos 4,9 Mbps atuais para 14 Mbps, diz a pesquisa.
Nesse ano, cada um dos brasileiros seria responsável por 43,4 Gbytes de tráfego mensais --crescimento de 620%.

Orkut ganha integração com contas do Google+

Usuários da rede social Orkut podem integrar suas contas com o Google+.
A novidade foi anunciada no blog oficial do Orkut, na última terça-feira (29).
"A partir de agora, será mais fácil para os usuários do Orkut que também usam o Google+ compartilhar suas atualizações com seus amigos do Orkut: basta conectar os dois perfis", diz o texto no blog.
Ao unificar as contas, o usuário passará a assumir o mesmo nome em ambas as redes sociais. Além disso, tudo o que a pessoa postar publicamente no Google+ aparecerá no Orkut.
No entanto, o Google ainda avisa que "os posts que você compartilhar no Google+ apenas com um grupo de usuários ou com um círculo específico, permanecerão somente no Google+, obedecendo as suas opções de privacidade".
A unificação das contas em ambas redes sociais, assim como o compartilhamento do Google+ no Orkut é opcional.

Ministro de Israel diz que ciberataque contra Irã é 'justificável'

O ministro israelense de Assuntos Estratégicos, Moshe Ya'alon, justificou o uso de poderosos vírus de computador como o Flame, descoberto recentemente, para conter a ameaça nuclear iraniana.
"É justificável, para quem acredita que a ameaça iraniana é uma ameaça significativa, tomar várias medidas, incluindo esta, para pará-lo", disse Ya'alon à rádio do exército de seu país na terça (29), alimentando especulações sobre um possível envolvimento de Israel neste programa de computador.
"Israel é líder em novas tecnologias e suas ferramentas oferecem todos os tipos de possibilidades", disse Yaalon, que também é vice-primeiro-ministro.
Moshe Ya'Alon, ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, fala a Michel Temer durante visita ao Brasil, em 2011
CIBERARMA
O programa de antivírus russo Kaspersky Lab anunciou na segunda ter identificado um vírus com potencial destrutivo sem precedentes, chamado Flame, e usado como uma "ciberarma" contra vários países.
"A complexidade e funcionalidade do programa recentemente detectado são muito superiores aos de todas as ameaças cibernéticas conhecidas hoje", disse a empresa russa em um comunicado.
Segundo a Kaspersky, o Flame é "vinte vezes mais poderoso do que o Stuxnet", um vírus detectado em 2010 e usado contra o programa nuclear iraniano.
O Flame é capaz de "roubar informações importantes contidas em computadores, sistemas de informação, documentos arquivados, contatos, usuários e até mesmo gravações de áudio", informou a empresa russa.
De acordo com a imprensa ocidental, o Flame foi usado para atacar o Ministério do Petróleo iraniano e o principal terminal de petróleo do Irã.
"As descobertas preliminares indicam que o código malicioso foi liberado há mais de dois anos, desde março de 2010", afirmou a Kaspersky Lab.
"Não é parecido com nada do que conhecemos até hoje. É como se tivessem juntado todos os programas maliciosos para criar um único", explicou Froimovitch Ilan, engenheiro da representante da Kaspersky em Israel, Power Communication.
O especialista afirmou ser provável que o criador do Flame seja um Estado ou grupo de Estados.
"É improvável que um indivíduo, ou mesmo uma empresa privada possa investir tanto tempo e dinheiro em tal iniciativa. Este deve ser o trabalho de um governo ou vários governos", argumentou Froimovitch.
Ele não quis dizer se acreditava que Israel estava por trás dessa operação. "Há provavelmente alguns outros países ocidentais, que podem trabalhar em um programa desse tipo", disse.
CONTRA-ATAQUE
O Irã anunciou nesta terça-feira que produziu com sucesso um vírus capaz de identificar e destruir o Flame. Segundo a agência iraniana Fars, ele seria "particularmente ativo" em Irã, Sudão, Síria, Israel, Arábia Saudita e Egito.
O Flame é particularmente ativo no Oriente Médio, mas também foi utilizado em outras partes do mundo, disse Heslault Lawrence, diretor do grupo de segurança da Symantec, em Paris.
Depois dos vírus Stuxnet e Duqu, um outro programa semelhante, Flame, marca "um novo passo" na guerra cibernética, "é importante compreender que tais ciberarmas podem ser facilmente usadas contra qualquer país", disse Yevgeny Kaspersky, CEO de softwares antivírus.

Em quatro anos, internet praticamente triplicará, diz Cisco

O volume de troca de dados na web crescerá em taxa anual composta de 29% durante os próximos quatro anos, o que fará da internet mundial em 2016 representar 2,77 vezes o que é hoje, segundo a empresa de equipamentos de rede Cisco.
Tal crescimento é previsto pela companhia principalmente levando-se em conta a forte e ascendente demanda por vídeo de alta resolução e da cada vez maior adesão a smartphones e tablets.
38 MILHÕES DE DVDS POR HORA
Até 2016, o tráfego mundial de informação deve ter se tornado 1,3 zettabyte --ou 1,3 Gbyte multiplicado por dez elevado à 12ª potência--, o equivalente a 38 milhões de DVDs por hora, disse a Cisco em seu índice de previsões de rede publicado nesta quarta (30) sobre crescimento de 2011 a 2016.
Em comparação, o tráfego total gerado de 1984 a 2012 até agora foi de 1,2 zettabytes, o que indica que o tráfego de dados previsto para 2016 será maior do que todos os anos anteriores somados, disse o gerente da Cisco Thomas Barnett.
Globalmente, o segmento de vídeo responderá por 54 por cento de todo o consumo de tráfego na Internet em 2016.

No Brasil, 16% dos PCs têm proteção zero contra ameaças, diz estudo

Um estudo indica que 15,5% dos computadores no Brasil não têm software contra ameaças virtuais instalado, o que os torna mais vulneráveis a invasões de hackers e a vírus.
Os dados são de um levantamento divulgado pela companhia de segurança digital McAfee nesta terça (29), em que foram analisados cerca de 28 milhões de computadores por mês em 24 países diferentes durante o ano passado.
O país ficou em 17º lugar entre os países analisados que têm mais PCs desprotegidos. No mundo, a média de máquinas com exposição total foi de 17%.
"A liberdade de navegar na internet tem o custo de uma possível exposição indesejada", diz o vice-presidente da McAfee Steve Petracca na nota oficial, divulgada em um blog da empresa.
Os cinco países estudados com mais computadores carentes de software de proteção foram Singapura (21,75%), México (21,57%), Espanha (21,37%), Japão (19,35%) e EUA (19,32%).
A Finlândia aparece no levantamento como o país mais "prevenido", com 90,33% de PCs com software de proteção contra ameaças --ou 9,67% de desprotegidos.
É bom lembrar que um antivírus ou firewall --que combate ataques de hackers-- não torna um PC invulnerável, segundo Rosen Sharma, ex-presidente do departamento de tecnologia da McAfee.
"Na verdade, a taxa de detecção de vírus dos softwares é muito ruim. Se não ter antivírus é como estar pelado, tê-lo é vestir uma roupa transparente", disse Sharma ao site "TechCrunch".

Interface do Android varia com a marca do smartphone; veja as principais diferenças

HTC, LG, Motorola, Samsung e Sony usam o mesmo sistema para dispositivos móveis: o Android, do Google.
Mas isso não significa que ele se comporte igualmente em todos os smartphones.
Cada companhia aplica uma interface própria sobre a versão pura do Android, como uma roupagem especial, que deixa o programa com a cara da empresa.
Essa "roupa" enaltece o que é considerado prioridade por cada uma das fabricantes: integração com as redes sociais, navegação facilitada ou outras formas de organização e sincronização de contatos, por exemplo.

"As interfaces próprias existem para que nós possamos colocar funções especiais, como fazer o aparelho aumentar o som automaticamente quando está dentro de um bolso ou uma bolsa. Isso não está disponível no Android padrão", diz Murilo Boccia, gerente de produtos da HTC na América Latina.
Se por um lado as empresas defendem as personalizações, alguns consumidores reclamam da falta de unidade visual. A diferença da posição de botões e aplicativos entre os diferentes telefones com Android causa confusão, segundo os usuários.
Mesmo entre modelos da mesma empresa, as funções e botões do Android podem ser diferentes. Há outro problema: como os fabricantes e as operadoras de celular são livres para modificar o sistema, fica a critério delas se os aparelhos receberão atualizações ou não.
O Google, desde o lançamento do Android 4, tomou algumas medidas para minimizar os problemas: lançou um manual de estilo para desenvolvedores de aplicativos e tornou obrigatório o suporte para a interface Holo, a padrão do Android.
DIAS CONTADOS?
Chris Ziegler, editor do site de tecnologia "The Verge", disse que as customizações do Android estão meio antiquadas hoje em dia.
Segundo Ziegler, as interfaces personalizadas surgiram porque as primeiras versões do Android eram "horríveis", mas agora, com o novo Ice Cream Sandwich, o "Google progrediu muito até lançar a última versão".

Com funções básicas de smartphone e preços baixos, celulares híbridos ganham espaço

Telefones híbridos, que mesclam funções de smartphones com o preço e a simplicidade de modelos mais básicos, ganham mais espaço no mercado.
Fabricantes já começaram a abrir os olhos para a nova categoria.
A Motorola lançou, no fim de abril, o Motogo!. Chamado de "web-phone", ele tem programas pré-instalados, custa R$ 330 e não possui loja de aplicativos.
O celular Motogo!, da Motorola
A Nokia oferece o modelo Asha 303, que sai por R$ 399.
A Mozilla Foundation, empresa criadora do popular navegador Firefox, anunciou para 2013 um sistema operacional para dispositivos móveis, em HTML5, que possibilitará a criação de apps baseados na web.
Com o sistema, celulares mais baratos poderão ter algumas funções semelhantes às dos smartphones.

Facebook bloqueia usuárias que aparecem seminuas em fotos da Marcha das Vadias

O Facebook bloqueou a conta de manifestantes da Marcha das Vadias após elas terem publicado na rede social fotos em que apareciam com os seios à mostra.
A marcha, que ocorreu neste sábado (26) em algumas cidades brasileiras, pretende chamar a atenção para os diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres.
Pelo menos duas manifestantes em São Paulo e uma no Rio tiveram seus perfis bloqueados e ficaram impossibilitadas de interagir na rede social temporariamente, segundo uma usuária que foi censurada. Era possível entrar no Facebook, mas não compartilhar nenhum tipo de conteúdo no site.
Em Belo Horizonte, a página oficial da marcha na cidade publicou nota dizendo que fotos publicadas na rede social também foram censuradas.
Procurada, a empresa não quis se pronunciar. A assessoria de imprensa disse que o Facebook não se manifesta sobre casos específicos.
A militante do movimento feminista Luka Franca, 26, teve seu perfil bloqueado por 24 horas após publicar uma foto sua, ao lado de sua filha, de 3 anos, com os seios descobertos.
Luka Franca (à dir.), 26, teve seu perfil no Facebook bloqueado após a publicação desta foto na rede social
"Eu coloquei a foto no domingo à tarde. Quando entrei no Facebook no dia seguinte, pela manhã, meu perfil estava bloqueado", diz Franca. "Eu podia apenas entrar no bate-papo e aprovar pedidos de amizade. Só percebi quando fui 'curtir' o que um amigo tinha publicado".
Segundo Luka, a foto havia sido publicada em um álbum privado.
CRITÉRIO SUBJETIVO
Segundo os padrões da comunidade da rede social, "o Facebook tem uma política rígida contra o compartilhamento de conteúdo pornográfico e impõe limitações à exibição de nudez".
Para a foto ter sido excluída --e a usuária, bloqueada--, pelo menos um usuário denunciou a publicação das fotos no site. Para definir o que pode ou não ser considerado pornográfico ou nudez, cada caso é avaliado separadamente.
Na mesma página, a rede social diz que "se você encontrar algo no Facebook que considerar uma violação aos nossos termos, informe-nos". Apesar do pedido, há a ressalva que "denunciar um conteúdo não garante que ele será removido do site".
PUNIÇÃO NA REDE
Quando bloqueado, um usuário fica impedido de acessar diversas funções do site temporariamente, como publicar, compartilhar ou "curtir" uma publicação ou um compartilhamento feito por terceiros. Caso o perfil seja reincidente por mais duas vezes, a conta é desativada.
"É tipo um colégio marista", diz a militante. "Se você tomar três suspensões, na terceira você é expulsa."
Ela diz que, como forma de protesto, um amigo compartilhou a mesma foto na rede social. "Ela [a foto] ficou quase o dia todo no ar, mas depois foi removida", diz. "Ele não foi bloqueado, só retiraram a foto do perfil dele. Eu e a Paula Lion [outra usuária que teve o mesmo problema] ficamos 24 horas bloqueadas".

Tablet Slate 2, da HP, chega ao Brasil por quase R$ 4.000

A HP lançou nesta terça-feira (29) no Brasil a segunda versão do seu tablet corporativo, o Slate, que usa Windows 7 e tem processador da Intel, além de uma porta USB, todas características pouco recorrentes nos dispositivos do tipo.
Mas o que espanta de verdade no Slate 2 é seu preço: a HP sugere o valor de R$ 3.759, cerca de 64% a mais do cobrado pela versão mais cara do novo iPad (R$ 2.299, 64 Gbytes, Wi-Fi e 3G) na loja da Apple.
Tablet corporativo HP Slate 2, de 8,9 polegadas, lançado com preço sugerido de R$ 3.759
Outra peculiaridade do tablet de 8,9 polegadas é a presença de uma tecla "Ctrl+Alt+Del" --também presente no seu antecessor. A resolução da tela, sensível ao toque, é de 1.024x600 pixels.
O Slate 2 tem, além da porta USB, conectividade Wi-Fi --o 3G é opcional. Sua capacidade de armazenamento interno é de 64 Gbytes e pode ser expandida por um cartão SD.
O processador do Slate 2 é um Atom Z670 de 1,5 GHz, lançado pela Intel no ano passado com foco em tablets --é, inclusive, compatível com Android 4.
As câmeras frontal e traseira do tablet têm resolução VGA e de 3 Mpixels, respectivamente.
Com o Slate 2, a empresa quer atingir o mercado corporativo, graças ao que considera um "ecossistema fortemente integrado" a computadores e impressoras da marca.
Além disso, a HP aposta na criação e visualização de conteúdo com "entrega imediata", já que o tablet usa o mesmo Windows que é empregado em desktops e notebooks.
Durante o evento de lançamento, realizado em São Paulo, a empresa disse que o dispositivo não será atualizado para o próximo sistema da Microsoft, o Windows 8.
"Mas já temos prontos produtos que serão lançados simultaneamente ao novo sistema", disse Augusto Rosa, presidente do grupo de computação pessoal da HP no país.

Samsung lança primeiro Chromebox, desktop portátil com sistema do Google

Com uma nova linha de notebooks leves desenvolvidos pela Samsung, o Google vai tentar angariar mais adeptos para um computador cujo sistema operacional gira em torno de seu popular navegador, o Chrome.
O lançamento de uma nova geração de Chromebooks, que ocorreu nesta terça-feira, dá ao Google e à Samsung uma nova oportunidade de convencer consumidores e empresas a comprar esse computador pouco convencional, em vez de optar por máquinas com os sistemas da Microsoft e da Apple.
A geração inclui uma versão nova do Chromebook, cujo primeiro modelo foi lançado no ano passado, e o inédito Chromebox, uma versão compacta, em formato de caixa, do Chromebook, que pode ser conectada a um monitor maior para exibir o mesmo sistema.
O inédito Chromebox (à esq.) e a nova versão do Chromebook (à dir.)
Diferentemente de computadores convencionais do mesmo tipo, os Chromebooks não têm disco rígido. Eles funcionam como terminais dependentes de uma conexão à internet.
O laptop vem com 16 Gbytes de memória flash -o mesmo tipo de memória encontrado em smartphones, tablets e alguns iPods. Duas portas USB permitem conectar HDs externos e outros dispositivos.
Os Chromebooks tiveram uma recepção inicial fria quando foram lançados no ano passado.
"Eles tinham menos a oferecer do que tablets, então eles não foram tão interessantes para o consumidor", diz Mika Kitagawa, analista do Gartner.
O Google diz que sempre teve a intenção de ir devagar com os Chromebooks, dando a seus engenheiros o tempo necessário para entender os meandros dessas máquinas e fazer as melhorias necessárias.
A nova versão do Chromebook, o Samsung Series 5 550, é 2,5 vezes mais rápida que a anterior e suporta vídeos em alta definição. Outra novidade é que ele permite editar documentos offline. Há também mais integração com a loja de aplicativos do Chrome, a Chrome Web Store.
A tela, como a da versão anterior, tem 12,1 polegadas.
O notebook só ficará à venda on-line. Nos EUA, os preços são de US$ 449 para as máquinas só com conexão Wi-Fi e de US$ 549 para as com conexão Wi-Fi e 3G.
O preço do Chromebox é de US$ 329.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Corte francesa apoia Google em caso de pirataria de televisão

Um tribunal francês decidiu que o Google não é responsável por filtrar o conteúdo do YouTube, prejudicando o canal de TV francês TF1, que buscou compensação por filmes e transmissões de esportes protegidos por copyright que foram disponibilizados no site de compartilhamento de vídeos.
O TF1 exigiu compensação de € 141 milhões, mas o tribunal obrigou o canal a pagar € 80 mil devido aos gastos legais realizados pelo Google por conta do processo.
A decisão espelha um caso de 2011 na França em que o site de compartilhamento de vídeos Dailymotion foi classificado como uma "plataforma" para conteúdo e não como um "editor" de conteúdo.
As decisões significam que os sites não são legalmente responsáveis por evitar que conteúdo pirateado seja disponibilizado em suas plataformas, desde que tomem medidas para removê-lo quando o dono dos direitos alertá-los a respeito.
O Google enfrenta outros casos similares. Um nos Estados Unidos envolve a gigante da mídia Viacom. Na Itália, o processo é do canal de TV Mediaset, pondo em questão se o YouTube é responsável por disponibilizar conteúdo pirata.
Uma corte alemã decidiu em abril que o YouTube é responsável pelo conteúdo disponibilizado e tem de retirar vídeos protegidos por copyright ou enfrentar uma multa elevada.
Em abril, um tribunal de apelações dos Estados Unidos também alvejou o Google ao retomar processos da Viacom, da English Premier League e de outras empresas de mídia sobre o uso de conteúdo protegido por copyright no YouTube.

A próxima geração de iPhones deverá ter tela maior que a dos modelos anteriores, diz o site 9to5Mac. Fotos vazadas por uma empresa especializada em conserto de peças de equipamentos da Apple, publicadas hoje pelo site, mostram um suposto protótipo do iPhone 5 com uma tela de 4 polegadas, de proporção 16:9.

A próxima geração de iPhones deverá ter tela maior que a dos modelos anteriores, diz o site 9to5Mac.
Fotos vazadas por uma empresa especializada em conserto de peças de equipamentos da Apple, publicadas hoje pelo site, mostram um suposto protótipo do iPhone 5 com uma tela de 4 polegadas, de proporção 16:9.
Foto publicada pelo site 9to5Mac de um suposto protótipo do iPhone 5
Se as imagens forem legítimas e de fato retratarem um protótipo do iPhone 5, o próximo smartphone da Apple deverá ter uma tela com a mesma largura que a do anterior, mas um pouco mais alta (o 9to5Mac não esclareceu se a altura geral do aparelho mudaria, ou se simplesmente a tela ocuparia mais espaço verticalmente, reduzindo a moldura do iPhone).
O iPhone mais recente, o 4S, tem tela de 3,5 polegadas, de proporção 4:3.
A empresa que vazou as fotos, a iFixyouri, disse que haverá uma terceira cor de iPhone além do branco e do preto.
As fotos também sugerem que o conector do cabo do aparelho vai ser menor.
Além disso, o conector do fone de ouvido fica na parte inferior do aparelho fotografado --o do iPhone 4S fica na parte superior.
Outro site de tecnologia, o BGR, também publicou hoje uma foto de um suposto protótipo do próximo iPhone, enviada por outra empresa que conserta peças de equipamentos da Apple, a uBreakiFix.

ONU vai advertir países membros sobre riscos do vírus Flame

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) encarregada em ajudar os países membros a manter em segurança seus projetos nacionais de infraestrutura vai emitir um alerta sobre o risco do vírus Flame, recentemente descoberto no Irã e em outras regiões do Oriente Médio.
"Este é o alerta [sobre cibersegurança] mais sério que já emitimos", disse Marco Obiso, coordenador de segurança cibernética para a União Internacional de Telecomunicações da ONU, com sede em Genebra, na Suíça.
O alerta confidencial dirá aos países membros que o vírus Flame é um instrumento de espionagem perigoso com a capacidade potencial de ser usado para atacar os sistemas de infraestrutura essencial, disse Obisto em uma entrevista.
"Eles devem ficar alertas", disse ele. As evidências sugerem que o vírus, chamado de Flame, pode ter sido desenvolvido em nome do mesmo país, ou países, que encomendou o Stuxnet, o qual atacou o programa nuclear do Irã em 2010, de acordo com o Kaspersky Lab, o fabricante russo de softwares de segurança que ganhou crédito por descobrir as infecções.
"Acho que esta é uma ameaça muito mais séria do que o Stuxnet", disse Obiso.

Pagamentos móveis chegarão aos US$ 171 bilhões em 2012, diz Gartner

As transações por dispositivos móveis, como celulares, smartphones e tablets, podem movimentar US$ 171,5 bilhões em 2012, diz estudo da Gartner liberado nesta terça-feira (29).
O número é 60% maior que os US$ 105,9 bilhões de 2011. O aumento é liderado principalmente por transações via web e SMS.
O SMS é a tecnologia dominante usada para pagamentos nos mercados em desenvolvimento, enquanto nos mercados móveis mais maduros, a maioria das transações são feitas pela internet. Na América do Norte a web é responsável por 80% de todos os pagamentos móveis feitos no continente. Na Europa Ocidental o índice chega a 88%.
O uso tecnologia NFC (transmissão de dados sem fio que funciona ao aproximar o celular do terminal de cobrança) permanecerá relativamente baixo até 2015, diz a pesquisa.
A longo prazo, a Gartner acredita que as transações chegarão a US$ 617 bilhões até 2016, com 448 milhões de usuários que utilizam estes serviços --em 2011 o número foi de 160,5 milhões de pessoas e, para 2012, a previsão é de 212,2 milhões.
O estudo da Gartner ainda diz que em 2016 a Ásia será a região que mais utilizará pagamentos via dispositivos móveis, e a África será a segunda colocada. Ambas somarão mais de 60% de todas as transações, bem à frente da Europa e da América do Norte.