A plataforma digital permite que o usuário conheça vários lugares mundo, como as ruínas de Pompeia (Itália), os antigos templos de Kyoto e o monumento megalítico de Stonehenge (Reino Unido).
Mulher observa pontos turísticos retratados no projeto Google World Wonders |
A plataforma inclui vídeos e cerca de 1.100 imagens, captadas em 18 países. Para facilitar a visualização das ruínas arqueológicas e dos espaços naturais de diferentes continentes, as fotos também giram em 360 graus.
Depois do lançamento, o desafio desta plataforma é ampliar o número de imagens e incorporar muito mais países, explicou o diretor do Google Cultural Institute, Steve Crossan, ao lado do diretor de engenharia do Google, Luc Vincent.
As imagens se apoiam em textos históricos, fornecidos pela Unesco e apresentados em seis idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, japonês e hebraico). Em algumas ocasiões, o projeto inclui modelos em 3D, como o caso do popular Palácio de Versalhes, na França.
Segundo o Google, a Europa está muito bem representada com imagens do porto de Bordeaux, da parte antiga de Lyon, das margens do Rio Sena, do delta do Rio Pó, do centro histórico de Nápoles, da cidade de Siena, do Templo de Hércules e da parte antiga de Berna, entre outras.
Outros espaços de fora da Europa também ganharam destaque, como o Memorial da Paz de Hiroshima e o castelo de Himeji-jo, ambos no Japão. Também é possível explorar o golfo da Califórnia e a mítica rota 66 nos EUA, além do distrito histórico de Québec (Canadá), o parque nacional de Kakadu (Austrália), "a cidade branca" de Tel-Aviv e Jerusalém.
De acordo com os responsáveis, alguns objetivos desta iniciativa do Google são "democratizar a cultura", ou seja, levá-la para todos os cantos do mundo, e colaborar com a educação.
Para captar as imagens, os organizadores do projeto contaram com diferentes veículos, que variavam de acordo com a complexidade de acesso de cada local. Já a tecnologia usada nas gravações consistia no uso de um cilindro com oito lentes laterais e outra superior, assim como a do Street View.
Neste caso, os responsáveis não usaram somente carros para transportar o dispositivo, mas também bicicletas, trens, motos de neve (na Suíça) e inclusive lanchas, no caso da região amazônica.
Além da Unesco, o projeto também contou com apoio do World Monuments Fund e da Getty Images, ambos com objetivo de ajudar a preservar patrimônios da humanidade e locais de relevância cultural.
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