quinta-feira, 31 de maio de 2012

Israel nega desenvolvimento do supervírus de espionagem Flame

Após a declaração do ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Moshe Ya'alon, que justificou um possível ciberataque contra o Irã, um porta-voz do governo israelense foi a público nesta quinta (31) defender um "mal-entendido".
À BBC, o representante de Israel negou qualquer envolvimento do país com o supervírus Flame, que já teria infectado milhares de alvos no Oriente Médio e, segundo especialistas em segurança digital, foi bancado por um governo.
Moshe Ya'alon quando de sua visita ao Brasil, em 2011
Ya'alon disse à rádio do exército israelense: "Há poucos países ocidentais que têm alta capacidade tecnológica ao mesmo tempo em que consideram grave a ameaça nuclear iraniana."
"Eu imaginaria que qualquer um que vê tal ameaça como significante --e não é só o caso de Israel, mas de todo o mundo ocidental, liderado pelos EUA-- poderia tomar qualquer medida possível, incluindo esta [ciberataque com vírus de espionagem Flame], para prejudicar o projeto nuclear do Irã", continuou Ya'alon.
"Não há uma parte sequer da entrevista em que o ministro sugere a participação de Israel no desenvolvimento do vírus", disse o porta-voz não identificado à rede britânica.
ENVOLVIMENTO DOS EUA
Uma autoridade militar americana, que falou em condição de anonimato, disse à rede NBC nesta quarta (30) que um vírus de tamanha sofisticação não poderia ter outra origem que não os EUA.
"Foram os EUA", disse o oficial à NBC.
Oficialmente, os órgãos militares dos EUA evitaram qualquer declaração sobre o assunto.

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