Organizações antirracismo da França querem que a versão francesa do
Google pare de sugerir o acréscimo da palavra "judeu" quando usuários
digitam certos nomes.
Como usuários do Google.fr
querem saber frequentemente se políticos, atores ou outras celebridades
são judias ou não, a palavra "judeu" é frequentemente sugerida pelo
recurso de autocompletar do Google, cujas sugestões são baseadas em
algoritmos de buscas passadas.
Nesta quarta-feira, o juiz Martine Provost-Lopin aceitou um pedido das
partes envolvidas para que um mediador resolva o conflito.
As organizações que se posicionam contra o Google neste caso são a SOS
Racisme, o Mouvement contre le racisme (MRAP) e a Ligue Internationale
Contre le Racisme et l'Antisémitisme (LICRA).
"Vamos discutir mais filosofia que lei, mais soluções técnicas do que
quem está certo ou errado", disse o advogado da SOS Racisme, Patrick
Klugman.
A próxima audiência está marcada para o dia 27 de junho.
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