No período contabilizado --entre julho do ano passado e abril deste ano-- a companhia pediu que mais de 2,5 milhões de links que levavam a páginas de download de produtos seus, como Windows e Office, fossem tirados do ar.
Os dados foram divulgados pelo Google nesta quinta (24) e fazem parte do "Transparency Report", projeto do gigante das buscas que, até então, publicava somente os pedidos de remoção feitos por governos.
As novas estatísticas representam somente os pedidos que foram feitos diretamente ao Google a partir de julho do ano passado e com a alegação de infração do direito autoral.
A fabricante do Windows solicitou mais de 536 mil remoções só no mês de abril e se colocou à frente da indústria fonográfica, representada por, entre outros, EMI, Sony, Universal Music e Warner Music.
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Os dados serão atualizados diariamente, escreveu Lohmann, e a intenção do Google em torná-los públicos é "ajudar na discussão sobre os direitos autorais".
"Não queremos que nossa busca leve a material que viola a lei. Ao mesmo tempo, contudo, queremos ser transparentes para os usuários saberem que tipo de conteúdo foi removido e por que."
"VISTA GROSSA"
Geoff Taylor, executivo-chefe da BPI (Indústria Fonográfica Britânica), diz que o Google faz "vista grossa" ao mostrar resultados que levam a conteúdo compartilhado ilegalmente, segundo a BBC.
"Se já disseram ao Google 100 mil vezes que beemp3 e The Pirate Bay distribuem música ilegalmente, por que eles aparecem [nos resultados de uma busca por música] acima de iTunes e de Amazon?", diz Taylor à reportagem.
A BPI é uma associação de gravadoras da qual fazem parte EMI, Sony, Universal e Warner no Reino Unido. Ela aparece em quarto lugar na lista dos requerentes de remoção de links.
Até abril, os três sites que mais continham conteúdo ilegal com links solicitados para remoção foram filestube.com, torrentz.eu e 4shared.com. O Pirate Bay aparece na 15ª posição.
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