terça-feira, 14 de agosto de 2012

Novo case "transforma" iPad em computador Macintosh dos anos 1980


Em um mercado que não faltam acessórios para aparelhos iOS, a ThinkGeek tenta se diferenciar da concorrência com seu novo case para iPad que reproduz o visual de um Macintosh “das antigas”.
Por 25 dólares, o usuário leva para o seu tablet todo o ar vintage de um Mac de 1984, característica tão em alta nos dias atuais. Além da clássica carcaça e a tela em P&B, a capa traz uma entrada para os saudosos disquetes.
O acessório tem 2mm de espessura e pode ser utilizado como um case normal e até mesmo acompanhando da Smart Cover (que protege apenas a parte da frente do aparelho) nos iPads de segunda e terceira geração.
A má notícia para os consumidores brasileiros é que o site do ThinkGeek costuma oferecer fretes bastante salgados para o nosso país.

Suspeito de ter roubado casa de Steve Jobs é preso nos EUA


As autoridades do condado de Santa Clara, na Califórnia, prenderam um homem suspeito de ter entrado na casa do cofundador da Apple Steve Jobs, que morreu em outubro do ano passado, para roubar mais de US$ 60 mil em computadores e objetos pessoais, informou nesta terça (14) o jornal "Mercury News".
O nome de Steve Jobs voltou a ganhar destaque na imprensa americana depois que o mesmo jornal informou que a casa do antigo presidente-executivo da Apple, situada na cidade de Palo Alto, havia sido roubada no último dia 17 de julho.
Em declarações ao jornal local, o promotor do condado de Santa Clara Tom Flattery afirmou que o suspeito teria roubado "computadores e artefatos pessoais" avaliados em mais de US$ 60 mil. No entanto, Flattery não detalhou os objetos roubados.
Casa de Steve Jobs, em Palo Alto, em imagem de arquivo; residência teve US$ 60 mil em equipamentos roubados
O suspeito do roubo, identificado como Kariem McFarlin, de 35 anos, foi detido no último dia 2 de agosto e indiciado formalmente por roubo e venda de objetos roubados, sendo que a justiça estipulou uma fiança de US$ 500 mil. Se for declarado culpado na audiência marcada para a próxima segunda (20), o suspeito poderá pegar uma pena de máxima de sete anos e oito meses em prisão.
O crime, que segundo Flattery foi "completamente aleatório", só foi divulgado à imprensa após a apresentação das acusações contra McFarlin.

Wikileaks volta a funcionar depois de dez dias fora do ar

O Wikileaks voltou nesta terça-feira (14/08) após cerca de dez dias fora do ar devido a ataques de negação de serviço (DDoS), que tiram servidores do ar solicitando mais acessos do que eles podem suportar.

De acordo com informações postadas por voluntários do projeto em perfis no Twitter e no Facebook, o site vem sofrendo com a suspensão do seu serviço desde o último dia 3 de agosto. Até a semana passada ninguém sabia quem estava por trás dos ataques. 

Agora, segundo o site Mashable, um grupo de hacker, autointitulado "AntiLeaks", assumiu ataques contra a organização. O grupo alegou que atingiu o alvo porque o fundador do Wikileaks, Julian Assange, está solicitando asilo político ao Equador. 

"Nós não estamos fazendo isso para chamar a atenção para nós mesmos", disse o AntiLeaks em um post no Twitter. "Somos jovens, cidadãos dos Estados Unidos, e estamos profundamente preocupados com os recentes acontecimentos com Julian Assange e sua tentativa de asilo no Equador. Assange é o cabeça de uma nova raça de terroristas. Estamos fazendo isso como forma de protesto contra sua tentativa de escapar à justiça no Equador. Nós não vamos parar e eles não vão nos parar", completou.

O grupo alegou que não tem relação com o governo norte-americano ou com outros governos considerados inimigos do Wikileaks. No entanto, isso não impediu que as especulações sobre os ataques girassem em torno do documento vazado pelo Wikilekas sobre o Trap Wire - sistema de vigilância antiterrorista que recolhe e analisa as imagens das câmeras de segurança e faz leitura de placas. 

Detalhes sobre o TrapWire foram descobertos por outro grupo de hacker, os Anonymous, em e-mails de uma empresa de inteligência, e espalhado pelo Wikileaks no início deste ano. Com a volta do site, os documentos sobre o sistema de vigilância estão novamente disponíveis.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Google anuncia compra da marca Frommers, referência em guias de viagens

O Google irá comprar a marca de guia de viagens Frommers, que pertence à companhia JWB, em um esforço para aumentar o enfoque da multinacional em fornecer dicas e análises sobre produtos e serviços ao redor do mundo. As informações são do jornal Wall Street Journal.
O valor na negociação não foi divulgado, mas o processo de aquisição deve acontecer muito em breve. Assim como fez com outras empresas que foram adquiridas, a companhia de Mountain View não informou imediatamente se os tradicionais guias de viagens da Frommers, que começaram a ser vendidos em 1957, continuarão a ser impressos ou se passarão a ser liberados apenas online.
De acordo com o jornal, não está claro se a Frommers poderá ser fundida à marca da Zagat, famosa editora de reviews de restaurantes dos EUA, que também foi adquirida  pelo Google no ano passado. Todo esse esforço, conforme apontou o jornal, é para combater o Facebook e atrair mais usuários quanto estes procuram por recomendações de produtos e serviços na Internet.
Consumismo corporativo
Este ano foi marcado por diversas aquisições feitas pelo Google, em diversos segmentos digitiais. Apenas em 2012 a companhia anunciou a compra do serviço de mensagens Meebo, do cliente de e-mail para iOS Sparrow e do serviço de assinaturas digitais DocuSign.
O grande destaque, no entanto, foi a finalização aquisição da Motorola Mobility em maio deste ano, que custou à empresa 12,5 bilhões de dólares. Sob administração da companhia de Mountain View, foi feito um anúncio de que o Google irá demitir mais de 4 mil postos de trabalho da empresa - cerca de 20% da força de trabalho - e fechar 30% dos escritórios da Motorola ao redor do mundo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Samsung diz que não planeja comprar RIM ou licença do BlackBerry

A Samsung Electronics, da Coreia do Sul, informou nesta quinta (9) que não estudou a aquisição da Research In Motion ou de uma licença sobre o novo sistema operacional para aparelhos móveis da fabricante, que é dona da marca BlackBerry.
Se não surgir apoio de potenciais parceiros como a Samsung, a canadense RIM pode enfrentar dificuldades ainda mais graves. A companhia está estudando diversas opções para reverter a severa crise que seus negócios vivem.
As ações da RIM haviam registrado alta de mais de cinco% na manhã de quarta-feira (8) depois que um analista informou que ela poderia licenciar a Samsung para o uso do sistema operacional BlackBerry 10.
"A RIM já perdeu a iniciativa no mercado de smartphones, e o que resta dela não parece muito atraente para empresas como a Samsung", disse Lee Sei-cheol, analista da Meritz Securities. "Caso eles detenham uma carteira generosa de patentes, esse pode ser o ativo mais atraente para potenciais compradores".
Fachada da sede da RIM, dona da marca BlackBerry, em Waterloo, no Canadá
A Samsung, maior fabricante mundial de smartphones, é a maior vendedora de modelos equipados com o sistema operacional Google Android, mas também produz modelo equipados com o Microsoft Windows e com o seu software próprio para celulares.
A estratégia da empresa de produzir aparelhos para múltiplas plataformas gerou especulações de que ela poderia adquirir licença também sobre o sistema BlackBerry, para estender sua vantagem diante de rivais como a Apple e reduzir sua dependência quanto ao Google, que se tornou dono de uma fabricante de smartphones desde a aquisição da Motorola Mobility.
BLACKBERRY RENOVADO
A RIM antecipa usar seu novo sistema operacional, conhecido como BB10, em uma nova linha de BlackBerrys cujo lançamento deve ocorrer no começo do ano que vem. A nova geração de aparelhos é vista como última chance da RIM para reverter a firme queda na participação de mercado do BlackBerry.
As ações da RIM caíram em mais de 80 por cento desde o começo de 2011, quando a Apple e outras fabricantes de smartphones começaram a ampliar sua vantagem diante da RIM, no passado a líder do segmento.
As ações da Samsung fecharam com alta de 1,5 por cento na quinta-feira, ante alta de dois por cento no mercado sul-coreano.

Hackers retaliam derrubada do site de compartilhamento 'Demonoid'

O grupo de hackers Anonymous atacou páginas ligadas ao governo da Ucrânia após a derrubada do site de compartilhamento de arquivos por torrent "Demonoid", um dos mais acessados do gênero.
O site ucraniano, um dos 300 mais visitados a partir dos EUA, foi retirado do ar por seu provedor após este ser contatado por autoridades.
O site "Demonoid", em captura de tela feita pelo blog "MegaLab.it"; retirado do ar, portal foi "vingado" pelo grupo de hackers Anonymous
Por meio do ataque do tipo DDoS (negação de serviço distribuída), os hackers lograram tirar do ar temporariamente os sites de órgãos do governo ucraniano como a associação antipirataria, a agência pelos direitos autorais e o conselho de radiodifusão.
A "operação", que tem o objetivo de restabelecer os serviços do site de compartilhamento (além da retaliação), foi chamada pelo grupo de "OpDemonoid" e divulgada por meio de um blog.
O envolvimento governamental na derrubada do "Demonoid" foi noticiado pelo jornal local "Kommersant" nesta segunda (3).
Os usuários do site temem agora a exposição de sua atividade, segundo a BBC.
Outro site do gênero, o sueco "The Pirate Bay" vive frequentes batalhas legais e períodos de instabilidade.

McAfee anuncia ferramenta para 'trancar' fotos do Facebook


A fabricante de antivírus McAfee anunciou o Social Protection, aplicativo para Facebook cuja função é "controlar exatamente" quem pode ver suas fotos na rede social. Além disso, a ferramenta impedirá que as imagens sejam baixadas ou impressas.
O Facebook oferece a opção de selecionar quem pode ver suas fotos. A diferença entre a proteção nativa da rede social e o McAfee Social Protection é que este impede que os selecionados amigos compartilhem o conteúdo com outras contas, dentro ou fora do site.
Imagem de divulgação do McAfee Social Protection, que promete trancafiar as imagens postadas no Facebook
A McAfee promete que capturas de tela (função conhecida como "print screen") também será desabilitada nas imagens que o usuário quiser proteger.
Dessa maneira, seriam necessários o nome de usuário e a senha de uma conta que tem acesso às fotos para ver as fotografias protegidas --ou outro método mais trabalhoso, como capturar a tela usando uma câmera fotográfica.
A ferramenta foi demonstrada pela McAfee em seu escritório de Santa Clara (EUA), relata o site da "PCWorld".
Para usar o recurso, segundo o site, será necessária uma "rápida instalação". Usuários não autorizados verão somente versões embaçadas dos instantâneos.
A data de lançamento do Social Protection ainda não foi divulgada.

ThinkPad 2, tablet da Lenovo com Windows 8, chega em outubro

Em outubro, quando for lançado, o Microsoft Surface não estará sozinho.
A Lenovo anunciou nesta quinta (9) o tablet de 10,1 polegadas ThinkPad 2, que estará disponível no mesmo mês da chegada de seu concorrente direto e do sistema que usa --o Windows 8.
Não foi divulgado o preço a que será vendido o aparelho, que sucede o ThinkPad --de sistema Android.
Tablet da Lenovo, ThinkPad 2 foi "especificamente desenhado" para o Windows 8, segundo a empresa
O ThinkPad 2 é dotado de processador Intel Atom (arquitetura x86), o que significa que o tablet suportará todos os programas que hoje são usados no Windows.
A Microsoft também está desenvolvendo uma versão do novo sistema para a arquitetura ARM, presente na maior parte dos tablets à venda hoje.
"Os consumidores desejam um dispositivo versátil e que corresponda aos diversos modos que usam tecnologia", disse Dilip Bhatia, diretor da linha ThinkPad, em comunicado à imprensa.
MAIS LEVE QUE O IPAD
As 10 polegadas de tela do ThinkPad 2 suportarão 1.366x768 pixels de resolução (ante 2.048x1.536 do iPad), terá câmeras frontal e traseira e saída HDMI.
O tablet será mais leve que o iPad (600 g ante 662 g) e será mais espesso (9,8 mm ante 9,4 mm).
Em relação ao Surface (versão Pro, com CPU da Intel), o ThinkPad 2 é mais leve --o tablet da Microsoft pesa 930 g-- e mais fino (o Surface tem 13,5 mm de espessura).
A resolução das telas do Surface e do ThinkPad 2 é a mesma.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A Samsung afirmou que inspecionará nesta quarta (9) a planta de Huizhou (China) de sua fornecedora HEG Electronics, acusada de explorar menores e de outras irregularidades trabalhistas pela ONG China Labor Wach. "A Samsung Electronics conduziu duas inspeções separadas envolvendo as condições de trabalho na HEG, mas não encontrou qualquer irregularidade", diz o comunicado da empresa. "Um time de inspetores composto por funcionários da Samsung na Coreia será despachado para Huizhou para iniciar de imediato uma investigação e tomar as medidas apropriadas para eventuais problemas."

A Samsung afirmou que inspecionará nesta quarta (9) a planta de Huizhou (China) de sua fornecedora HEG Electronics, acusada de explorar menores e de outras irregularidades trabalhistas pela ONG China Labor Wach.
"A Samsung Electronics conduziu duas inspeções separadas envolvendo as condições de trabalho na HEG, mas não encontrou qualquer irregularidade", diz o comunicado da empresa.
"Um time de inspetores composto por funcionários da Samsung na Coreia será despachado para Huizhou para iniciar de imediato uma investigação e tomar as medidas apropriadas para eventuais problemas."
Plantas da Samsung são vistas na planta coreana de Suwon; empresa, aliada de sua fornecedora HEG Electronics, teria violado leis trabalhistas na China

Google Maps passa a mostrar trânsito de cinco novas cidades brasileiras

O Google Maps passou a mostrar informações sobre o trânsito de Brasília, Campinas (SP), Fortaleza, Porto Alegre e Salvador. Os dados, atualizados em tempo real, podem ser verificados tanto na versão de desktop quanto em dispositivos móveis.
As metrópoles se juntam a Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, cidades que já dispunham da capacidade.
Google Maps passou a mostrar informações sobre o trânsito de Fortaleza (imagem) e outras quatro cidades
O anúncio foi feito por meio de um blog oficial do Google, em que a empresa celebra a ampliação do serviço para 130 novas cidades nos EUA e as capitais de Colômbia, Costa Rica e Panamá.
"Esperamos que essa atualização lhes poupe tempo e paciência ao viajar até um destino", escreve no comunicado Raphaël Marinier, engenheiro de software do Google Maps.
Em junho, as cidades brasileiras que eram cobertas pelo serviço de trânsito do Maps ganharam monitoração em novas vias.
Todas as cidades que dispõem da capacidade têm mais de 1 milhão de habitantes. Para completar a lista, o Google deveria incluir os municípios de Belém, Goiânia, Manaus, São Gonçalo (RJ) e São Luís.

Técnica usada no filme 'Armageddon' não salvaria a Terra na vida real, diz estudo

No filme "Armageddon", o personagem de Bruce Willis usa uma bomba nuclear para salvar a Terra do impacto de um asteroide gigante. Essa ideia tem muito de ficção e pouco de ciência, portanto não funcionaria na vida real, afirmaram cientistas em um estudo publicado na terça-feira (7).
A bomba de Willis teria tanto impacto na rocha quanto uma bombinha de São João e seria usada tarde demais, quando o planeta já estaria condenado, acrescentaram.
O ator Bruce Willis em cena do filme "Armageddon"
"O nível da nossa tecnologia atual não é nem de perto suficiente para proteger a Terra de um asteroide como aquele usando esse tipo específico de defesa de meteoros", destacaram os estudantes da Universidade de Leicester (centro da Inglaterra) no artigo intitulado "Bruce Willis poderia salvar o mundo?".
No filme campeão de bilheteria de 1998, Willis interpreta um perfurador de petróleo escalado pela Nasa para deter um asteroide do tamanho do Texas em rota de colisão com a Terra.
Ele pousa no asteroide e fixa um dispositivo nuclear que, uma vez detonado, divide a rocha em dois pedaços que passam raspando de cada lado da Terra.
Os pesquisadores explicaram que explodir um asteroide daquele tamanho, com cerca de mil quilômetros de diâmetro, exigiria usar uma bomba 1 bilhão de vezes mais forte do que a maior bomba já detonada na Terra, a soviética Big Ivan, que explodiu em um campo de testes em 1961.
De qualquer forma, o asteroide teria que ser detectado muito mais cedo do que no filme, escreveram os cientistas no periódico "Journal of Special Physics Topics".
Os 18 dias de prazo de "Armageddon" não seriam tempo suficiente "para Bruce viajar ao asteroide e perfurá-lo até o núcleo, nem mesmo para partilhar momentos significativos com Ben Affleck ou Liv Tyler pelo caminho", destacou o estudo.
No filme, Liv Tyler interpreta a filha de Willis, e Affleck, seu namorado.
Na verdade, o asteroide teria que ser detectado e explodido a 13 bilhões de quilômetros da Terra, ou seja, nos limites do Sistema Solar, para dar às duas metades tempo suficiente para alterar o curso e não caírem no planeta.
No entanto, nem tudo é negativo nesse estudo.
Se o fim do mundo está previsto para 12 de dezembro de 2012, data supostamente indicada no calendário maia, teríamos alguns meses de vantagem para fazer algo a respeito.
"Um método alternativo possível seria mover o asteroide com dispositivos de propulsão presos a ele", explicou Ben Hall, de 22 anos, coautor do estudo.
"O que é certo é que a maior parte dos métodos exigiriam uma detecção muito precoce de um asteroide desse tipo e um planejamento muito cuidadoso para se chegar à solução", concluiu.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fundador do Megaupload diz que foi espancado pela polícia da Nova Zelândia

Kim Dotcom, o fundador do site de compartilhamento de arquivos on-line Megaupload, envolvido em investigações norte-americanas sobre pirataria e fraude, disse na terça-feira que a polícia da Nova Zelândia o chutou e socou durante uma incursão em sua mansão.
Dotcom, um cidadão alemão que está lutando contra uma extradição da Nova Zelândia para os Estados Unidos, disse que ficou aterrorizado durante a batida policial em janeiro por policiais armados, usando helicópteros.
Kim Dotcom, fundador do Megaupload, deixa corte na Nova Zelândia
Ele disse que quando ouviu a gritaria e os barulhos foi para um quarto seguro, onde a polícia o encontrou.
"E aí eles estavam todos em cima de mim. Eu levei um soco na cara, foi derrubado com chutes", disse Dotcom na corte.
"Eu estava gritando e com dor... Eu disse para eles que não havia necessidade de me bater ou machucar e pedi que, por favor, parassem."
Agindo a pedido do FBI, autoridades da Nova Zelândia vasculharam a propriedade alugada de Dotcom perto de Auckland e confiscaram computadores e discos rígidos, obras de arte e carros de luxo.
Entretanto, a incursão e apreensão de evidência foi desde então considerada ilegal, e a audiência da corte vai determinar o que deve acontecer com o material apreendido nesta semana.
O FBI diz que Dotcom liderava um grupo que lucrou US$ 175 milhões desde 2005 por copiar e distribuir músicas, filmes e outros conteúdos protegidos por direitos autorais sem autorização.
Advogados do extravagante empresário dizem que a empresa apenas oferecia armazenamento on-line.
Dotcom e outras três pessoas foram presas na incursão. Ele foi mantido sob custódia por um mês antes de ter a fiança concedida.
A audiência está programada para durar até quinta-feira.
Uma corte da Nova Zelândia deve ouvir o pedido das autoridades dos EUA para extraditar Dotcom por acusações de pirataria na internet, lavagem de dinheiro e infração de direitos autorais em março.

Google Chrome já tem um terço do mercado de navegadores, diz pesquisa

A guerra entre navegadores ganha outro capítulo. Nesta terça (7), o site de monitoramento de internet StatCounter divulgou dados que apontam para um crescimento em participação de mercado do Google Chrome até o patamar de 33,8% em julho.
O número põe o navegador 1,8% à frente do Internet Explorer, da Microsoft, que já havia sido ultrapassado pelo concorrente em maio, segundo o StatCounter.
Google Chrome, navegador que já conquistou um terço dos internautas, segundo a StatCounter
Em junho, o Chrome detinha 32,8%, segundo a mesma empresa. O Internet Explorer era responsável por 32,3% dos acessos.
Os dois líderes são seguidos de Firefox (23,7%), Safari (7,1%) e Opera (1,7%). O browser da Mozilla perdeu 0,5% em relação ao mês anterior, enquanto o da Apple e o da Opera se mantiveram praticamente estáveis.
Empresas de monitoramento e pesquisa web costumam apresentar resultados significantemente díspares.
O Google Chrome foi lançado há quatro anos. O Internet Explorer data de 1995.

Primeiro jogo de aposta com dinheiro real chega ao Facebook

A produtora britânica Gamesys, junto com o Facebook, lançou nesta terça (7) o aplicativo "Bingo Friendzy", primeiro jogo de apostas que usa dinheiro de verdade dentro da rede social.
Inicialmente, o game de visual infantil estará disponível somente no Reino Unido. Apostas monetárias poderão ser feitas apenas por maiores de 18 anos --todos os usuários britânicos podem jogar sem se valer de dinheiro.
Reprodução da página do jogo "Bingo Friendzy", o primeiro aplicativo que usa dinheiro real dentro do Facebook
Já existiam outros apps de aposta na rede social, mas dentro dos quais só se apostava dinheiro indiretamente, por meio dos Créditos do Facebook.
"Jogos de azar são muito populares e fortemente regulados no Reino Unido. Para milhões de jogadores de bingo isso já é uma experiência, portanto faz sentido que nós também os ofereçamos", disse Julien Cordorniou, responsável por games do Facebook na Europa, no Oriente Médio e na África ao "Financial Times".
"O bingo está entre os mais leves entre os jogos de aposta, além de ter costumeiramente [em plataformas on-line] salas de bate-papo, então é uma escolha óbvia para nós", disse Codorniou.
Segundo a publicação, a Zynga, maior parceiro do Facebook e proprietária de títulos como "City Ville" e "Draw Something" pretende lançar uma versão que use dinheiro real de seu primeiro título, o "Zynga Poker".
Cordorniou disse que já estão em curso outras parcerias, mas com "nada concreto" por enquanto.
Não foi divulgado quando ou se jogos de azar com dinheiro real serão lançados no Brasil.

Jogo com 200 mil desenhos feitos à mão por ex-funcionários da Disney chega ao iOS

Os traços, a trilha sonora e o enredo não deixam dúvidas de que "The Act" é um desenho animado à moda antiga, em duas dimensões e todo feito à mão --diferente da geração Pixar.
Cena do jogo The Act, para iOS
Porém basta um comando errado e fim. Você leva um "game over" e descobre que a produção é um game.
Há pouco mais de um mês na App Store, "The Act" não é tão óbvio porque poderia ser um filme da década de 1980 perdido nos porões da Disney. O jogador acompanha uma animação bem acabada e precisa agir dentro dela.
Edgar, um atrapalhado limpador de janelas, tenta se dividir entre salvar seu preguiçoso irmão de um transplante de cérebro acidental e conquistar a garota dos seus sonhos, uma enfermeira que deve ser uma prima distante de Jessica Rabbit, de "Roger Rabbit".
Ao contrário do que normalmente ocorre no mundo dos games, o jogador precisa controlar, na maior parte do tempo, as emoções do personagem, e não suas ações.
Para flertar com a musa, por exemplo, é necessário observar as reações dela e demonstrar interesse na medida certa. Um passo estabanado e ela sai correndo.
Os comandos são acionados ao deslizar o dedo na tela do iPad, do iPhone ou do iPod touch para esquerda ou para a direita. A direção e a velocidade do movimento determinam a intensidade das ações.
Cena do jogo The Act, para iOS
PARA FLIPERAMA
Apesar de apontar para uma tendência atual --a convergência entre filmes e games--, "The Act" não é um projeto novo. Demorou nove anos para ficar pronto.
O mais impressionante é que o jogo não foi desenvolvido com nenhum console em mente, e sim com os fliperamas (que em 2003 já estavam em decadência).
O idealizador é Omar Khudari, que, depois de passar a metade final da década de 1990 investindo em empresas de internet, decidiu fundar uma produtora, a Cecropia.
A empresa seria a responsável por dar vida ao sonho que ele carregava desde a década de 1980: criar um jogo em que as emoções dos personagens fossem controladas.
Depois de dois anos sofrendo com os resultados das animações, a Disney deu uma ajuda indireta ao projeto.
Com o sucesso de filmes como "Toy Story" e "Os Incríveis", a companhia resolveu fechar seu estúdio de animação na Flórida, responsável por desenhos em 2D como "O Rei Leão", "A Bela e a Fera" e "Aladdin".
Khudari contratou mais de 40 dos 250 ex-empregados do Mickey. Quando o trabalho deles terminou, "The Act" tinha mais de 230 mil desenhos individuais para seus 22 minutos de animação (a maior reclamação contra o jogo é que é curto demais!).
Em 2007, a Cecropia fechou as portas. O mundo dos fliperamas não existia mais, e nenhum gigante dos consoles se interessou pelo título.
A salvação do projeto aconteceu em 2009, quando a React Entertainment comprou os direitos de "The Act" e a Chillingo, responsável por "Cut the Rope", decidiu distribuí-lo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Semelhante ao MacBook Air no visual, Asus Zenbook UX21 tem teclado ruim

É bom a Asus se cuidar com a sanha de processos da Apple. O Zenbook UX21 é a cara do MacBook Air. Entre os ultrabooks do mercado, é o que tem visual mais semelhante ao do fininho da maçã.
A base tem traços que se estreitam (de 0,9 cm para 0,3 cm) a partir das dobradiças da tampa. Os contornos do teclado e da tela têm medidas que lembram as do Air.
O que a Asus fez de diferente foi usar alumínio escovado na carcaça e oferecer duas opções de cores --azul e rosa--, o que vale elogios.
O teclado não é bom. As teclas são rasas, o que rende erros quando a digitação é rápida. Além disso, ele não tem retroiluminação, o que dificulta o seu uso no escuro.
Apesar de espaçoso, o touchpad sofre com a imprecisão. Cliques acidentais ocorrem, e texto é selecionado de forma esquizofrênica. A textura, ao menos, é agradável.
As caixas de som são potentes para um aparelho tão magro --talvez as melhores encontradas em um ultrabook. Mesmo assim, a Asus tenta exibir músculos que não tem.
Na base da tela, há furinhos falsos que emulam uma extensa caixa de som. Uma segunda olhada, porém, revela que se trata de uma pintura. Os verdadeiros alto-falantes ficam na parte de baixo da carcaça.
A tela, de 11,6 polegadas e com resolução de 1.366x768 pixels, está na média --não decepciona nem impressiona. O processador i5-2467M é da linha Sandy Bridge e está atrasado em relação ao que a Intel já botou no mercado.
Agora, cuidado para não cair da cadeira. O Zenbook custa R$ 3.999, mesmo preço, por exemplo, do Série 9, da Samsung, que tem tela maior e com resolução mais alta. E o concorrente tem processador, SSD e RAM iguais.
Um MacBook Air com especificações parecidas sai pelo mesmo preço. Ou seja, o ZenBook vale a pena somente se você se apaixonar loucamente por seu design.

Acer Aspire S3 liga rápido e sustenta diversas tarefas sem engasgar

Apertou o botão de ligar? Em dez segundos, o micro vai acender. Fechou a tampa e pediu que ele hibernasse? Quando quiser, ele estará acordado em dois segundos.
O Acer Aspire S3 cumpre à risca uma das promessas dos ultrabooks: boot quase instantâneo, para não bater aquela preguiça de guardar o computador desligado.

Dell Inspiron 14z quase foge à categoria de ultrabooks, mas tem bom custo-benefício

Quase no limite do que a Intel enquadra como ultrabook, o Inspiron 14z tem espessura de 2,09 cm (o limite é 2,1 cm). Além dessa especificação, a massa de 1,9 kg, o armazenamento híbrido (HD e SSD) e a presença de um leitor de DVD tornam o 14z um notebook convencional.
Por outro lado, é difícil achar um laptop com placa gráfica e processador tão potentes quanto os do 14z na mesma faixa de preço. Ele dá conta até de rodar boa parte dos jogos da atualidade.
A rapidez de inicialização é uma diretriz pensada para ultrabooks --e o 14z peca nisso. O boot é menos veloz que o de sistemas com SSD puro.
Quando fechado, o notebook é bonito. A carcaça parece de alumínio escovado. Aberto, porém, os cantos arredondados em demasia e as largas bordas que ladeiam a tela fazem o 14z parecer um computador infantil.
O teclado é confortável, ainda que as teclas Backspace e Enter sejam um pouco menores que o normal.
O touchpad é sofrível. Com textura brilhosa e que parece aderir o óleo dos dedos, ele torna o toque um pouco desagradável. Sua velocidade de resposta e sua precisão também deixam a desejar.
A tela de 14 polegadas da máquina tem brilho um pouco abaixo do encontrado nos concorrentes e comporta resolução máxima de medíocres 1.366x768 pixels.
Os alto-falantes do 14z estão em uma posição pouco usual: ficam na parte inferior da máquina, voltados para a frente. Dessa maneira, o som não fica obstruído pela tampa quando o usuário quer manter o notebook fechado e ouvir música --em compensação, as próprias mãos quando digitando se tornam uma barreira acústica.
O áudio leva assinatura da marca Skullcandy e reproduz sons mais bem do que a média --o que não significa boa qualidade.
Portas USB 3.0 e de rede cabeada (Ethernet) são pontos positivos.

Com bateria que dura seis horas, HP Folio 13 é voltado a escritório

Se há um lugar em que não basta ter rostinho bonito, é o escritório. Quando a rotina de quem carrega o notebook para todo lado exige uma carcaça dura na queda e um tanto de tecnologia corporativa, o HP Folio 13 não decepciona.
Em 1,8 cm de espessura, abriga itens como porta Ethernet e um chip de criptografia TPM (Trusted Platform Mode), para a segurança dos dados.
Com a bateria totalmente carregada, você pode ficar tranquilo por seis horas.
No quesito desempenho, uma novidade inteligente: quando um programa não usa dois núcleos de processamento do chip Core i5, um deles pode aumentar a frequência de 1,6 para até 2,3 GHz --uma espécie de overclock nativo.
O design foge do padrão criado por Steve Jobs, com um ar mais sóbrio e robusto, como a tampa de alumínio.
Na parte de baixo, um plástico preto resistente e sem frescuras. E até o teclado iluminado tem botões mais rígidos que o padrão, apesar de eles serem bem confortáveis para digitar, com espaçamento mais que suficiente entre as letras.
O touchpad, pelo contrário, poderia ser maior e mais sensível. Rolar uma página deslizando os dedos, por exemplo, é uma tarefa árdua.
A qualidade da imagem da tela de 13,3 polegadas está bem acima da média, considerando a espessura.
O som não é maravilhoso, mas ao menos os alto-falantes gritam alto. Um destaque é a webcam, capaz de captar imagens a 1.280x1.024 pixels.
Uma reclamação vai para o barulho excessivo do sistema de refrigeração. E a culpa é de uma tecnologia bastante útil, chamada Cool Sense.
Um acelerômetro determina se a máquina está sobre uma superfície estável ou não. Se você estiver com ela no colo, a ventoinha passará a trabalhar com mais força, evitando superaquecimento da parte em contato com seu corpo. O ruído é o efeito colateral dessa função, que pode ser desativada.

Windows 8 abre portas para ultrabooks híbridos

O sistema, projetado especialmente para telas sensíveis ao toque, abre as portas para aparelhos híbridos, que combinam as funcionalidades de tablets com as de notebooks tradicionais.
Segundo Angela McIntyre, analista da consultoria Gartner, 110 modelos de ultrabooks devem ser lançados até o começo de 2013 --40 terão telas sensíveis.
Entre eles, de 10 a 20 aparelhos poderão ter formatos diferentes --teclados físicos destacáveis, telas que giram no próprio eixo ou tampas com telas em suas duas faces.
"Será difícil determinar a fronteira entre tablets e ultrabooks", afirma McIntyre.
Isso, de acordo com ela, vai gerar um período de observação do mercado tanto por parte dos fabricantes como dos consumidores para determinar aquilo que agrada. "Ainda há muita coisa desconhecida".
Ainda assim, ultrabooks tradicionais também deverão sentir algumas mudanças com o Windows 8.
A Microsoft afirma que seu novo sistema ficará entre 10% e 20% mais rápido que o Windows 7 no momento em que a máquina é ligada --ótimo para aparelhos desenvolvidos para ser ligeirinhos.
Do mundo móvel, os ultrabooks também vão conhecer as lojas de aplicativos (na forma da Windows Store).
Assim, a Intel espera, numa cartada, ameaçar dois mercados que a Apple domina: no de tablets, derrubar a participação do iPad de 70% para 50% até o meio de 2013; e também fazer cócegas na concorrente no segmento dos computadores sofisticados. Em 2009, a Apple tinha 91% de participação na categoria, segundo a consultoria NDP.
ATUALIZAÇÃO
Para quem comprar um computador com Windows 7 (com exceção das versões Starter e Enterprise) até 31 de janeiro de 2013, a atualização para o novo sistema operacional, por download, custará R$ 29 --em 131 países, inclusive no Brasil.
Para ter uma ideia, a atualização do Windows Vista para o 7 custa, hoje, US$ 199.
Os demais usuários de Windows 7, XP ou Vista poderão fazer a atualização para o Windows 8 Pro, via internet, pagando US$ 40.
Quem preferir comprar a mídia numa loja física vai desembolsar US$ 70. O download da atualização trará, ainda, um software de auxílio para o usuário. Entre os recursos, um assistente para configuração do sistema e outro para migração dos arquivos e dos aplicativos.
Para tentar aquecer as vendas antes do lançamento da Microsoft, alguns fabricantes já estão anunciando a futura atualização gratuita do sistema operacional.
Em Portugal e em outros países da Europa, a Acer, por exemplo, vai oferecer o upgrade para quem comprar ultrabooks com Windows 7 até 31 de janeiro de 2013.
 

Novos touchpads vão emular tela sensível ao toque no Windows 8

No Windows 8, gestos aparentemente possíveis apenas em máquinas com tela sensível ao toque vão acontecer também em notebooks sem o recurso.
O novo sistema entenderá comandos que começam fora, na carcaça dos aparelhos, e terminam dentro do touchpad.
Os comandos de escorregar os dedos das bordas direita (que traz o menu "charms") e esquerda (que leva a programas que estão sendo usados) já são possíveis em aparelhos disponíveis hoje.
A Folha realizou essas operações sem engasgo em um ultrabook Série 9, da Samsung. O aparelho, que vem com Windows 7, rodava a última versão de testes do Windows 8.
A novidade faz com que o touchpad se torne uma região híbrida, capaz de aceitar comandos reservados para "touchscreens" e guiar a setinha, que antes era coisa do mouse.
Um representante da Microsoft disse à Folha que a empresa espera que fabricantes de hardware aprimorem os touchpads de seus produtos para que as tarefas sejam realizadas com mais precisão.
Os avanços da Apple nessa área têm sido um problema para os fabricantes de PCs, que não têm conseguido obter resultados parecidos.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Microsoft deve deixar de usar nome Metro no Windows 8

A Microsoft está abandonando o nome que dava à interface voltada para telas sensíveis ao toque do não lançado Windows 8, desde sua apresentação referida como Metro.
Acredita-se que a rede de varejo alemã Metro AG tenha levado a empresa americana a desistir da denominação.
Em um documento interno a que teve acesso o site "The Verge", a Microsoft diz que a decisão envolve "discussões com um importante parceiro europeu."
Interface Metro, do Windows 8, deve deixar de ser referida como tal pela Microsoft
A equipe do Windows está trabalhando em um termo substituto, segundo a declaração. Até que esteja pronto, os funcionários foram aconselhados a se referir à Metro como "interface de estilo Windows 8."
A interface Metro será uma das duas disponíveis no novo sistema operacional da Microsoft --que será lançado em outubro. Ela usa blocos coloridos para mostrar inforrmações curtas e para permitir a navegação por entre os aplicativos do sistema. O tamanho avantajado dos "tijolos" facilita o uso do sistema em tablets. A outra interface disponível será a área de trabalho convencional.
Um antigo livreto da Microsoft que explica a escolha do nome, publicado pelo site "istartedsomething" diz: "Metro é o codinome para nossa linguagem visual. Nós o chamamos Metro porque ela é moderna e limpa, rápida e em movimento. É sobre conteúdo e tipografia. E é inteiramente autêntica."

Usuários de smartphones sofrem mais com quedas de ligações e spam

Pesquisa feita pela consultoria Pew Research aponta que usuários de smartphones enfrentam mais problemas do que os donos de celulares comuns, como queda de ligações e marketing não solicitado.
De acordo com o estudo, feita no mês de abril nos Estados Unidos, semanalmente 35% dos usuários de smartphones sofrem pelo menos uma queda de ligação. O índice para celulares comuns é menor, de 28%.
Usuário de smartphone usa aplicativo nos EUA; donos desses aparelhos enfrentam mais problemas
Eles também recebem mais ligações oferecendo produtos (26%, ante 23% no caso dos celulares comuns) e spam (29%, nove pontos percentuais a mais que os usuários de celulares comuns).
Também há um maior índice de reclamações dentre os usuários de smartphones em relação à velocidade de download. Metade deles relatam que enfrentam períodos de baixa velocidade, ante 31% dos usuários de outros celulares.
A pesquisa também apontou que 79% dos usuários enviam mensagens de texto, sendo que cerca de 70% deles recebem spam ocasionalmente.
Nos EUA, é ilegal tanto fazer marketing quando se usa uma máquina que faz ligações aleatórias para números existentes, assim como usar mensagens gravadas para divulgar um produto ou serviço.
No caso de textos não solicitados, as empresas do país não podem enviar spam ou oferecer produtos via telefone se o dono da linha estiver estiver inscrito no registro nacional "Do Not Call" (Não Me Ligue, na tradução literal).
BAIXA VELOCIDADE
Mais da metade dos donos de celulares (55%) usam os aparelhos para navegar na internet, trocar emails e baixar aplicativos, mas a grande maioria (77%) reclama da qualidade do serviço, relatando que frequentemente enfrentam baixas velocidades de conexão.
DIFERENÇAS ÉTNICAS
A pesquisa também apontou que negros e hispânicos relatam mais dificuldades com os celulares do que usuários brancos.
Segundo o estudo, isso ocorreria porque as duas minorias usarem mais o celular como principal ou única forma de fazer ligações e acessar a internet.

Samsung diz que iPhone foi baseado em desenhos da Sony; veja imagem

Surge mais um capítulo da novela acerca das patentes da Apple e da Samsung. Desta vez, os advogados da empresa coreana estão acusando a companhia de Steve Jobs de ter copiado conceitos de design da japonesa Sony ao desenvolver o iPhone.
"O design 'revolucionário' do iPhone deriva dos desenhos de um competidor --a Sony", lê-se no documento, feito público e apresentado para uma corte de San Jose, na Califórnia.
Imagem de um documento da Samsung utilizado em processo contra a Apple. A empresa sul-coreana diz que o iPhone teria sido inspirado em desenhos da japonesa Sony
Os advogados dizem que, em 2006, foi designada a Shin Nishibori, da Apple, a função de criar um dispositivo "como o da Sony": "sem botões ou ornamentos em excesso, que coubesse na mão, retangular e com uma tela e com cantos arredondados."
O responsável por apresentar os conceitos da Sony a Steve Jobs e ao designer Jonathan Ive foi o executivo da Apple Tony Fadell, à época responsável pelos iPods.
Após análises internas, o design "estilo Sony" ganhou força dentro da empresa, em detrimento de outras vertentes que eram cogitadas para o desenvolvimento do que viria a ser o iPhone.
A Samsung também teria se baseado no design da Sony para criar seus telefones, segundo o documento.
"A Apple, que vendeu seu primeiro iPhone 20 anos depois de a Samsung iniciar seus esforços em telefonia móvel, usou os exatos mesmos conceitos de design --licenciados sob domínio público-- que a Samsung emprestou dos concorrentes, como a Sony."

Empresa acusa Facebook de 'inflar' cliques em anúncios publicitários

Uma publicação feita por uma pequena empresa no Facebook, no início desta semana, colocou em xeque a credibilidade do sistema de publicidade da maior rede social do mundo.
A start-up Limited Run, que faz plataformas para músicos venderem suas obras na internet, divulgou um comunicado em sua própria página no Facebook em que anunciava estar deixando a rede.
Motivo: a descoberta de que 80% dos cliques feitos em seus anúncios na rede social são provenientes de robôs e não pessoas. O Facebook cobra das empresas por cliques feitos por usuários.
A Limited Run disse ter chegado à conclusão ao perceber que, do número total de cliques registrados pela rede social, somente 20% de fato acessavam seu site.
Após usar seis diferentes serviços de análise de audiências, além de uma ferramenta própria, a start-up afirma ter verificado a existência dos robôs. O Facebook informou que está investigando a questão.
A existência de perfis falsos se tornou uma preocupação nos últimos meses para a companhia.
Ontem, a empresa informou em um documento enviado à SEC (órgão que regula o mercado de ações nos Estados Unidos) que cerca de 9% de seus usuários, o equivalente a 83 milhões de perfis, podem ser falsos.
Ontem, a ação do Facebook chegou a ser negociada pela primeira vez abaixo de US$ 20. No fim do dia, recuperou-se um pouco e fechou a US$ 20,04, em queda de 4,02% -a sexta seguida.

Twitter confirma abertura de escritório no Brasil

Após rumores, Adam Bain, presidente de receita global do Twitter, anunciou oficialmente nesta semana a abertura de um escritório da empresa no Brasil. O início das operações ainda não tem data definida.
Nas duas últimas semanas, uma equipe da plataforma esteve no país em busca de profissionais e de contatos nos setores de tecnologia e publicidade.
O Brasil é um dos seus quatro maiores mercados, segundo o próprio Twitter, que tem 140 milhões de usuários ativos no mundo.
Nos EUA, está renovando seu modelo de negócios com produtos como os "tweets promocionais", que agora exporta para outros países.
"O Brasil é muito aberto a testar novidades. É um bom laboratório", afirma Everson Lopes, diretor de operações do Ideiasnet, um dos pioneiros entre os fundos de investimento em empresas de tecnologia do país.
"Aqui, o Twitter precisa encontrar um caminho para não competir diretamente com o Facebook e o Google."
Para elevar sua receita com publicidade (que deve gera US$ 260 milhões neste no, segundo a consultoria eMarketer), a empresa aposta em uma maior integração tecnológica com parceiros, o que deve deixar os "tweets" mais dinâmicos e customizados e a gestão de campanhas publicitárias mais amigável.
"O Twitter busca se reinventar", diz Felipe Bogéa, cofundador da 55Social, start-up (empresa iniciante) que fornece software de gestão de campanhas em mídias sociais. "Ele será mais agressivo comercialmente, com foco em uma maior capacidade de monetização."
Para Martha Gabriel, coordenadora do MBA em marketing da HSM Educação, a proximidade deve trazer ganhos para os mercados de publicidade e de desenvolvimento de software.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sharp começará neste mês a entregar tela para novo iPhone


A Sharp começará neste mês a despachar as telas do iPhone que a Apple muito provavelmente lançará até outubro, antes da pré-temporada de compras de fim de ano.
"Os embarques começarão em agosto", declarou nesta quinta-feira o novo presidente da fabricante japonesa, Takashi Okuda, sem especificar um dia.
Modelo posa com o iPhone 4S, da Apple, em evento em São Paulo
A Apple está planejando um grande anúncio para 12 de setembro, o que alimenta os rumores de que a mais valiosa companhia de tecnologia do mundo apresentará um novo iPhone.
A Sharp, que a Apple creditou no ano passado como fornecedora, é uma das três companhias que devem fabricar a tela do novo smartphone, ao lado de LG Display e Japan Display.
A Apple dará uma tela maior para o iPhone após a Samsung Electronics ter lançado o mais recente Galaxy com um visor de 4,8 polegadas.
Fontes haviam adiantado à Reuters que a tela terá uma diagonal de quatro polegadas, 30% a mais do que nos atuais iPhones.
A Samsung teve lucro operacional recorde de 5,8 bilhões de dólares no trimestre até junho, beneficiada pelas fortes vendas do novo celular.
A tela do iPhone será mais fina do que em versões anteriores graças à nova tecnologia "in-cell", que incorpora os sensores de toque à tela de cristal líquido, eliminando assim a camada de toque usada nos iPhones atuais.
Samsung e Apple se enfrentaram nesta quinta-feira no começo de um julgamento importante em meio à briga por patentes em que a companhia norte-americana acusa a sul-coreana de se apropriar de recursos como multitoque e rolagem de tela.

Imagem de divulgação do jogo "Angry Birds Space", sequência da série que faz sucesso em celulares


Mais de um em cada 12 perfis do Facebook são potencialmente falsos. Segundo dados publicados pela própria empresa, cerca de 83 milhões das 955 milhões contas de usuário que tem a rede social (8,7% do total) podem ser falsas.
Para a empresa, 28% dos perfis falsos são "contas mal classificadas", como animais de estimação e empresas --que deveriam ganhar uma "página" ao invés de um perfil.
A rede social estima que contas "extras" --a segunda conta de uma pessoa que já tem um perfil-- representem 55% dos perfis falsos.
O restante dos cadastros impróprios (cerca de 1,5 milhão) é composto por "indesejáveis": pessoas mal-intencionadas que se valem de um "fake" para enviar propaganda ou aplicar golpes.
Facebook: um em cada 12 perfis são potencialmente falsos, segundo estimativa da própria rede social
"Geramos a maior parte de nossa receita a partir de publicidade", lê-se no documento. "A [eventual] perda de anunciantes [decorrente de um número substancial de perfis falsos] poderia seriamente comprometer nosso negócio."
Perfis falsos do Facebook são duplicatas, mal classificados ou mal intencionados

EMERGENTES SÃO MAIS 'FAKE'



"Acreditamos que o número de contas falsas em mercados desenvolvidos como EUA e Austrália sejam significantemente mais baixo que em mercados em desenvolvimento, como Indonésia e Turquia", diz o relatório.
"Contudo, essas estimativas se baseiam em análise interna de uma limitada amostra de perfis, verificando nomes que parecem ser inverídicos ou outros comportamentos que parecem ilegítimos."
Os dados foram divulgados em um relatório feito público pela SEC (Securities and Exchange Comission, equivalente à brasileira Comissão de Valores Mobiliários).
O Facebook foi alvo de investigação desde sua oferta pública inicial de ações, que aconteceu em fevereiro.
Seus papéis se desvalorizaram significantemente desde então: valiam US$ 38 e, hoje, têm preço de pouco menos de US$ 21.








Proprietária de 'Angry Birds' não entrará na bolsa antes de 2013


A empresa finlandesa Rovio, criadora do jogo "Angry Birds", um sucesso mundial, não entrará na bolsa antes do segundo semestre de 2013, informou seu diretor financeiro Mikko Setälä, em uma entrevista ao jornal sueco "Dagens Industri".
"Preparamos uma entrada na bolsa para 2013. Mas os acionistas não adotaram as decisões para saber quando acontecerá, nem se acontecerá", disse Setälä.
"Se entrarmos na bolsa, talvez aconteça no segundo semestre do ano que vem. Não temos nenhuma necessidade de levantar mais dinheiro de maneira imediata", completou.
A Rovio, fundada em 2003 e consagrada por mais de 1 bilhão de downloads das diferentes versões de "Angry Birds", revelou um projeto de eventual entrada na Bolsa em 2011, que mencionava Nova York e Hong Kong.
A expectativa aumentou depois da publicação dos impressionantes resultados de 2011, ano no qual a Rovio registrou um lucro líquido (antes de impostos) de 48 milhões de euros, para um volume de negócio de 75,4 milhões.
Analistas financeiros fizeram então avaliações astronômicas, de bilhões de euros.
Ao ser questionado sobre uma avaliação de 7 bilhões de euros, Setälä chamou a quantia de "especulação".
Os principais proprietários são os três fundadores da Rovio, o pai de um deles, que hipotecou a casa para manter o fluxo da empresa, e diversos fundos de capital de risco, que investiram us$ 42 milhões em 2011, incluindo o grupo do fundador do Skype, Niklas Zennström.
Imagem de divulgação do jogo "Angry Birds Space", sequência da série que faz sucesso em celulares








E-commerce brasileiro aposta em site personalizado


Um site de vendas diferente para cada consumidor, com ofertas específicas de produtos e serviços, em uma mesma loja virtual.
Na busca por mais personalização no atendimento para aumentar a taxa de conversão de visitantes on-line em compradores efetivos, varejistas de comércio eletrônico investem em tecnologia para monitorar o internauta.
São ferramentas, adquiridas de empresas especializadas ou desenvolvidas pelas próprias lojas, capazes de mapear os cliques dos consumidores não apenas dentro dos sites de vendas, mas também em endereços variados na web, como redes sociais e sites de busca.
Assim, as varejistas traçam o perfil do cliente e oferecem a ele itens com mais chance de serem comprados.
No exterior, a Amazon.com, que está para iniciar operações no Brasil, é a que mais tem avançado em relação a tecnologias.
No mercado doméstico, destacam-se Nova Pontocom (com lojas virtuais de Ponto Frio, Extra e Casas Bahia), B2W (Americanas.com e Submarino), Magazine Luiza, Saraiva e Dafiti (vestuário e calçados), de acordo com consultores ouvidos pela Folha.
A forma de mapeamento do consumidor e o nível de personalização variam.
"Os sites mais desenvolvidos alteram 50% dos elementos da página de acordo com o perfil do internauta", diz João Bernartt, presidente da Chaordic Systems, empresa de personalização digital.
"Tecnicamente, será possível chegar a 100% de mudança no futuro, mas creio que as empresas optem por manter campos fixos, como espaços promocionais."
Malte Huffmann, sócio-diretor da Dafiti, diz que, com a personalização, a compra fica mais fácil. "E nada é obrigatório: o consumidor sempre pode desistir."
O site do Ponto Frio oferece links para redes sociais como Facebook e Twitter. Ao conectá-las por ali, o usuário é avisado de que as informações publicadas nas redes serão vistas pela varejista. "Se o consumidor autoriza, temos acesso", diz Vicente Rezende, diretor de marketing da Nova Pontocom.
TRANSPARÊNCIA
Mas Leandro Bissoli, advogado especializado em direito digital e sócio do escritório Patricia Peck Pinheiro, diz que há sites que permitem, sem explicitar o procedimento, que o internauta seja monitorado por empresas de venda de bens ou serviços.
"Ainda não existe, no Brasil, lei que proíba o mapeamento da web, mas, se o uso de dados pessoais por uma empresa lesar o consumidor, é possível entrar na Justiça."
A Proteste, associação de defesa do consumidor, destaca que o cliente precisa ser avisado pelos site sempre que estiver sendo monitorado e poder decidir se permite.

EUA ampliam regras de privacidade infantil na internet


Os EUA publicaram ontem novas regras sobre publicidade e proteção de dados de crianças na internet, que podem afetar a forma como redes sociais e sites de adultos lidam com dados de crianças.
Sugeridas pela Comissão Federal de Comércio (FTC), as novas regras, que devem entrar em vigor após um período de 40 dias de consulta pública, são uma atualização do Coppa, lei que trata da privacidade de crianças na internet e que data de 1998 --antes, portanto, de Facebook, Twitter e afins.
O Coppa estabelece que sites voltados especificamente para crianças precisam de autorização de pais para coletar qualquer informação, como nome e e-mail de usuários com menos de 13 anos.
Porém, essa restrição tem sido driblada quando as crianças se conectam aos jogos por meio de redes sociais.
Pela nova regra, redes como Facebook não poderão mais coletar informação de criança sem o consentimento verificável dos pais.
Não basta enviar um e-mail para um endereço fornecido pela criança.
É preciso fornecer dados de cartão de crédito ou enviar uma assinatura por fax.
A responsabilidade sobre a violação das regras não estará restrita ao site. A empresa responsável pela coleta de dados e o portal que estiver hospedando o site também terão de responder.
ANÚNCIO DIRIGIDO
A atualização do Coppa também deve garantir a efetiva proibição do uso de publicidade dirigida com base no comportamento da criança na internet.
Anunciantes e empresas como o Facebook já se manifestaram contra as novas regras, que estão em discussão já há alguns anos. Eles dizem que a indústria já adota padrões de conduta que proíbem as práticas que a nova legislação quer coibir.
Recentemente, porém, o FTC tentou processar a rede social OpenFeint por violar as regras do Coppa, mas teve de encerrar a investigação por falta de clareza na legislação.
Na contramão da nova legislação, o Facebook anunciou recentemente que quer liberar a rede para menores de 13 anos, oferecendo ferramentas para os pais controlarem melhor a conta filhos.

Sharp cortará 5 mil empregos no mundo todo até março de 2013


A japonesa Sharp cortará cinco mil postos de trabalho no mundo todo até março de 2013 como parte de seu plano de reestruturação, informou nesta quinta-feira a agência Kyodo, que cita fontes ligadas à empresa.
A Sharp anunciou na semana passada que estudava produzir pela primeira vez demissões em larga escala e vender escritórios para compensar os péssimos resultados do período abril-junho, que serão publicados ainda nesta quinta.
A empresa deverá registrar uma perda líquida de 100 bilhões de ienes (US$ 1,26 bilhão) nesse trimestre, o primeiro do ano fiscal 2012 no Japão, sobretudo devido à contínua deterioração das vendas de telas de LCD e painéis solares.
Contribuíram para o fraco desempenho os 150 bilhões de ienes (US$ 1,90 bilhão) que a empresa foi obrigada a pagar como compensação à americana Dell por um escândalo de fixação de preços no mercado do LCD.
A companhia registrou uma perda líquida recorde de 376 bilhões de ienes (US$ 4,75 bilhões) no exercício 2011, e prevê perder 30 bilhões de ienes (US$ 380 milhões) no atual ano fiscal, embora a perda possa ser maior em função dos custos da reestruturação.