Uma notícia sobre pessoas que chegaram a pagar o aluguel de um imóvel que  sequer existia pode soar conhecida, porque vira e mexe acontece. Para evitar  isso, o ideal é ir até o imóvel antes, mas, para quem não pode, há maneiras de  se prevenir. 
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Uma delas, segundo a advogada Joung Won Kim, membro da comissão de defesa do  consumidor da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), é dividir o pagamento em  três partes. Uma quantia deve ser dada antes, para garantir ao locador que você  quer o imóvel. Outra, na hora em que chegar ao local e constatar que o imóvel é,  de fato, como foi descrito. A última parcela pode ser paga depois da temporada.  "Assim, você não dá uma entrada de 80% do valor total para um locador que não é  idôneo", diz Kim. 
Outra recomendação da advogada é incluir no contrato uma cláusula penal, que  garanta que cada uma das partes receberá determinada quantia se se sentir  prejudicada. 
E, se o locatário se sentir lesado ao chegar no imóvel e vir que ele é bem  diferente do informado, ele pode procurar um órgão de defesa do consumidor. "É  bom guardar as fotos enviadas pelo locador", diz Renata Reis, supervisora da  área de habitação do Procon-SP. O órgão tenta resolver o caso de modo  conciliatório, e, quando não consegue, envia ao tribunal de pequenas causas.  
De acordo com Renata, a troca de e-mails vale como documento. "O importante é  materializar o contrato, e o e-mail funciona nesses casos." 
Renata diz que algumas informações são fundamentais no contrato de aluguel de  curta duração, como a descrição minuciosa do imóvel, o período combinado e o  valor estipulado --informando inclusive a forma de pagamento. "Assim, você evita  transformar suas férias de fim de ano em um pesadelo." 
Já o locador que se sentir prejudicado deve procurar o tribunal de pequenas  causas caso o dano seja de até 20 salários mínimos, segundo Renata.
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