Esta é uma aflição da atualidade: você visita amigos ou familiares, só para  eles sacarem um laptop e iniciarem uma apresentação de slides aparentemente  interminável de fotografias --talvez usando um suporte on-line como o Flickr ou  o Picasa. 
Uma ajuda para aprimorar este sistema pode vir de pesquisadores da Deutsche  Telekom, na Alemanha, e da Universidade de Newcastle, no Reino Unido, que  projetaram um curioso método centrado no celular, que pode ser a ponte entre o  que eles chamam de gerações Kodak e Flickr.
O que a geração Kodak perdeu, de acordo com o pesquisador Christian Kray, da  Universidade de Newcastle, é a natureza tátil de segurar uma impressão  fotográfica. 
A equipe teve como objetivo criar uma interação que se assemelhasse a folhear  fotografias em papel. 
Primeiro, os pesquisadores tentaram simplesmente deixar grupos de cinco  pessoas sentadas à uma mesa, pedindo a eles que trocassem fotos digitais em seus  celulares com câmeras embutidas, utilizando Bluetooth. 
"Não funcionou", diz Kray. "Algumas pessoas fizeram pares, deixando outras  sozinhas." 
Regiões espaciais 
Para promover uma maior coesão do grupo, eles buscaram um método que pudesse  compartilhar fotos com todos os membros do grupo simultaneamente. "Nós tivemos a  ideia de usar regiões espaciais ao redor da mesa", diz Kray. 
Uma região era utilizada para enviar imagens para todo o grupo, enquanto uma  outra região exterior -considerando círculos concêntricos-- era onde as fotos  eram baixadas e visualizadas. 
A equipe produziu um software que apresentava um padrão, similar a código de  barras, no topo de cada tela de celular, de forma que uma câmera em nível  superior podia reconhecer em que região cada uma estava. 
Quando um telefone era colocado na área de envio de fotos, a câmera ativava  um comando para transmitir seu conteúdo fotográfico aos outros, via Bluetooth.  
"As pessoas realmente gostaram de compartilhar as fotos assim, com todos  recebendo as fotos ao mesmo tempo e todos tendo algo para segurar", diz Kray.  
Riscos 
No entanto, alguns sentiram falta de controle sobre os downloads. "Eles  acharam que outras pessoas poderiam acabar roubando fotos comprometedoras." 
O sistema poderia ser construído em smartphones --"celulares inteligentes"--  no futuro, usando suas câmeras para procurar os códigos de barras em telefones  de vizinhos, diz Kray. 
"Isso soa como uma tecnologia muito interessante e pode ter outras aplicações  --como o compartilhamento de informações de negócios em reuniões", diz Robert  Caunt, especialista em mercado de eletrônicos da CCS Insight. 
"Mas eu não tenho certeza se o compartilhamento de fotos é o que haverá de  melhor neste sistema. Afinal de contas, as vendas de impressoras fotográficas  ainda estão bastante fortes."
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