O e-mail não deve desaparecer completamente em um futuro próximo, na  opinião de Mary Madden, pesquisadora do Pew Internet & American Life  Project. "No mundo dos negócios, o e-mail ainda é absolutamente central  para que as pessoas conduzam seus negócios e deem continuidade ao  trabalho", afirma. 
"O que estamos vendo é usuários de internet tirando partido de um vasto  leque de opções de comunicação que eles têm ao seu dispor, como e-mail,  redes sociais e Twitter. E eles estão descobrindo as ferramentas que  atendem às suas necessidades em diferentes contextos e em diferentes  aspectos de suas identidades on-line", acrescenta. 
Para o pesquisador Stowe Boyd, nenhum meio de comunicação morre  rapidamente, mas decai em curva. "E estamos caminhando para um declínio  acentuado no uso de e-mail. Nos próximos dez anos, o e-mail vai deixar  de compor a grande parte das mensagens e se tornará minoria", analisa. 
Segundo ele, e-mails não são muito bons para o propósito da maioria das  pessoas, que é o de se comunicar de forma aberta com pessoas que elas  conhecem bem. 
"Ele foi projetado para ser segredo e funciona muito bem para empurrar  mensagens de massa para estranhos. Além disso, o armazenamento e o envio  baseados na ideia de que as pessoas não estão on-line o tempo todo não  faz mais sentido, pois elas estão cada vez mais conectadas." 
Segundo Boyd, as pessoas vão passar cada vez mais tempo on-line.  "Interações em tempo real vão se tornar a modalidade dominante da  cultura da internet no futuro." 
Já a pesquisadora Raquel Recuro acha difícil argumentar que uma  tecnologia possa morrer. "O e-mail ainda é muito usado. Tem problemas, é  claro, como quase todas as outras tecnologias. Penso que, enquanto for  útil para as pessoas, será usado", afirma, acrescentando que não vê  outras ferramentas como substitutas. 
"O e-mail é usado para comunicações mais assíncronas, enquanto o IM, o  Orkut etc. são mais focados em comunicações síncronas."
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