Deputados cobraram da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) nesta  quarta-feira (28) a elaboração de um plano de contingência para serviços de  atendimento telefônico de emergência, como o 193 do Corpo de Bombeiros e 190 da  Polícia Militar. 
Os parlamentares são os da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e  Informática da Câmara. 
"A emergência tem que funcionar exatamente na hora de uma emergência",  reclamou o deputado Julio Semeghini (PSDB-SP), que cobrou da agência uma ação  rápida para regulamentar mecanismos de contingência das redes das operadoras de  telefonia a fim de evitar problemas como a pane ocorrida em São Paulo no início  de setembro, quando os telefones de atendimento dos Bombeiros e PM ficaram mudos  por mais de uma hora. 
O líder do PSDB, deputado José Aníbal (SP), autor do requerimento para a  audiência, criticou a atuação da Agência na fiscalização e definição de regras  que assegurem a qualidade do serviço, principalmente no caso dos serviços de  emergência. 
Os diretores de Relações Institucionais da Telefônica, Fernando Freitas, e de  Operações, Ari Falarini, apresentaram durante a audiência pública as iniciativas  da empresa para melhorar a rede de voz, com a implantação de rotas adicionais de  contingência para os códigos emergenciais. 
Segundo Freitas, o plano, que tem ações imediatas (já implementadas), de  curto prazo e de médio prazo, tem um cronograma até dezembro de 2011, com uma  previsão de investimentos da ordem de R$ 90 milhões. 
De acordo com a empresa, estão sendo construídas rotas específicas de  contingência em todo o Estado de São Paulo, para assegurar o encaminhamento do  tráfego em caso de falha do sistema de sinalização atual. 
Além de cobrar uma regulamentação da Anatel, os deputados pediram à agência  que avalie se o plano apresentado pela Telefônica para evitar novas panes  aumenta de forma satisfatória a segurança das redes, principalmente para as  rotas dos serviços de emergência. 
O representante da Anatel na audiência, Nelson Mitsuo Takayanagi, informou  que o órgão regulador está fazendo um levantamento da infraestrutura, a fim de  identificar os pontos críticos das redes em todo o país. Ele se comprometeu  ainda em levar o problema para área de fiscalização da agência, para que seja  feita uma avaliação dos serviços e um estudo sobre como melhorá-los. 
Após apresentar as ações da empresa, o diretor de Relações Institucionais da  Telefônica informou que o volume de reclamações contra a empresa junto ao Procon  de São Paulo caiu cerca de 60% nos últimos seis meses, e 45% junto a Anatel.  
A comissão deverá formalizar a cobrança feita verbalmente à Anatel hoje  durante a audiência. O presidente da CCTCI, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO),  informou que irá encaminhar ao órgão regulador ofício solicitando providências  para evitar que panes como a ocorrida nos serviços de emergência de São Paulo se  repitam.
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