Para evitar abandono, maus-tratos e furto, prefeituras pelo país estão  aderindo ao implante de microchips em cães. Em Florianópolis (SC), cem  animais receberam o dispositivo na quarta-feira (28). 
O chip ainda não é obrigatório, mas todos os cachorros que saem do  Centro de Zoonoses da cidade recebem o equipamento --que é menor que um  grão de arroz. 
A partir do início do próximo ano, todos os cães que passarem pelo  centro receberão a peça, onde constam informações do animal e de seu  proprietário. 
No início deste ano, um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade do  chips em todos os animais domésticos foi encaminhado para a Câmara  Municipal de Florianópolis. Medidas parecidas também estão sendo tomadas  em Curitiba e no Rio Grande do Sul. 
Para a diretora de Bem-Estar Animal da Prefeitura de Florianópolis,  Maria da Graça Dutra, o abandono de animais é uma questão "calamitosa" e  uma das medidas para inibi-lo é a identificação eletrônica dos donos.  Uma vez constatado o abandono, o responsável pode ser punido com multa e  até prisão. 
"Não revelamos onde o chip está sendo implantado porque existem pessoas  más que podem tentar tirá-lo da pele do cão", disse Dutra. 
Outras cidades 
A Prefeitura de Curitiba (PR) também se articula para começar a  instalação do material nos animais. Inicialmente, apenas os animais de  donos interessados que pagarem o valor do microchip receberão o  dispositivo. Depois, a oferta deve ser ampliada. 
No último mês, foi sancionada no Rio Grande do Sul uma lei que obriga a  implantação de chips nos cachorros comercializados no Estado. A medida  passa a vigorar daqui a dois meses. 
Belo Horizonte (MG) já adotou a obrigatoriedade do chip em pit bulls há  dois anos, quando uma portaria da Secretaria Estadual de Defesa Social  disciplinou a criação da raça. Mais de 2.000 já receberam o equipamento.
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