sábado, 31 de outubro de 2009

Prefeituras implantam chips em cães para evitar abandono e maus-tratos

Para evitar abandono, maus-tratos e furto, prefeituras pelo país estão aderindo ao implante de microchips em cães. Em Florianópolis (SC), cem animais receberam o dispositivo na quarta-feira (28).
O chip ainda não é obrigatório, mas todos os cachorros que saem do Centro de Zoonoses da cidade recebem o equipamento --que é menor que um grão de arroz.
A partir do início do próximo ano, todos os cães que passarem pelo centro receberão a peça, onde constam informações do animal e de seu proprietário.
No início deste ano, um projeto de lei que prevê a obrigatoriedade do chips em todos os animais domésticos foi encaminhado para a Câmara Municipal de Florianópolis. Medidas parecidas também estão sendo tomadas em Curitiba e no Rio Grande do Sul.
Para a diretora de Bem-Estar Animal da Prefeitura de Florianópolis, Maria da Graça Dutra, o abandono de animais é uma questão "calamitosa" e uma das medidas para inibi-lo é a identificação eletrônica dos donos. Uma vez constatado o abandono, o responsável pode ser punido com multa e até prisão.
"Não revelamos onde o chip está sendo implantado porque existem pessoas más que podem tentar tirá-lo da pele do cão", disse Dutra.
Outras cidades
A Prefeitura de Curitiba (PR) também se articula para começar a instalação do material nos animais. Inicialmente, apenas os animais de donos interessados que pagarem o valor do microchip receberão o dispositivo. Depois, a oferta deve ser ampliada.
No último mês, foi sancionada no Rio Grande do Sul uma lei que obriga a implantação de chips nos cachorros comercializados no Estado. A medida passa a vigorar daqui a dois meses.
Belo Horizonte (MG) já adotou a obrigatoriedade do chip em pit bulls há dois anos, quando uma portaria da Secretaria Estadual de Defesa Social disciplinou a criação da raça. Mais de 2.000 já receberam o equipamento.

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