A jornada começa exatamente onde God of War 2 parou, com o guerreiro espartano buscando vingança contra Zeus, que traiu o protagonista em diversas ocasiões. Para tanto, Kratos vai atrás da ajuda de titãs exilados para enfrentar os deuses gregos, que habitam o Monte Olimpo.
Como de costume na franquia, tudo em God of War 3 é maiúsculo --os titãs chegam a ter 460 metros de altura, para ter uma ideia. Outra coisa que não mudou foi a mecânica de jogo, permeada por fases lineares e repletas de combates, normalmente com diversos inimigos simultaneamente. De vez em quando, aparece uma cena de exploração ou um quebra-cabeça para dar novos ares ao ritmo da ação.
Mas há novidades, é claro: uma delas são criaturas da mitologia grega nas quais Kratos pode montar e manipular conforme a sua vontade.
Entre as novas armas de Kratos estão duas correntes de poder letal, que criam oportunidades para sequências de golpes inéditas. Além delas, o arco-e-flecha e a lanterna, que cega os inimigos, possibilitam diferentes estratégias de luta.
Os gráficos apresentados são deslumbrantes. Tudo é utilizado para exibir na tela um nível de violência que vai muito além de sangue, passando por vísceras, desmembramentos e decapitações.
Diante de tanta carnificina, não chega a ser uma surpresa o fato de o jogo ter sido classificado para maiores de 18 anos no Brasil, onde é vendido, em média, por R$ 199, com caixa e manual em português.
Ao todo, a pancadaria se estende por cerca de dez horas, o que nem é tanto tempo assim. O jogador que obtiver o troféu de platina durante o jogo descobrirá um site misterioso (www.godofwar.com/spartansstandtall). Ele pode significar algum conteúdo para o game a ser lançado no futuro.
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