Um sex-shop na internet para os muçulmanos, que apresenta produtos de acordo com a sharia, a lei islâmica, acaba de ser inaugurado na Holanda, anunciou o criador do site.
"Recebemos 70.000 visitas nos quatro primeiros dias após o lançamento do portal "El Asira"" (Sociedade, em árabe), declarou Abdelaziz Aouragh, de 29 anos.
O endereço do site foi divulgado como elasira.com ou elasira.net, mas agora está fora do ar. "O acesso está proibido para a página solicitada", diz a mensagem de erro.
O portal, para a venda pela internet de produtos eróticos, o primeiro destinado aos muçulmanos, segundo Aouragh, pretende ajudar os casados a "melhorar a saúde sexual".
Os clientes podem escolher em catálogos reservados aos homens e às mulheres entre 15 produtos: estimulantes, lubrificantes, cremes de massagem ou pílulas supostamente afrodisíacas.
Aparelhos vibratórios, vídeos e revistas pornográficas não figuram nos catálogos.
A apresentação é simples e os produtos têm a garantia de ser "halal", ou seja, sem componentes proibidos pelo rito muçulmano, como as gorduras animais de porco ou o álcool.
"Muitos muçulmanos dificilmente podem conseguir alguns tipos de produtos", explicou Aouragh, que também é muçulmano e trabalha em uma empresa de ajuda a pessoas com deficiência.
"Enquanto não vender brinquedos sexuais ou este tipo de coisa e se concentrar nos cremes e óleos que melhoram a vida dos casais, não há problema", declarou à France Presse o imã Abdul Jabbar.
"O profeta Maomé respondeu a muitas perguntas relativas à sexualidade", recordou Jabbar.
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