As buscas por termos politicamente delicados para a China aumentaram mais de dez vezes na versão do Google em Hong Kong, na terça-feira passada (23).
Isso aconteceu logo depois que a empresa redirecionou o acesso ao seu buscador na China para o servidor em Hong Kong, informou o jornal "New York Times" neste domingo (28).
Apesar de a ex-colônia britânica fazer parte da China, possui um alto grau de autonomia, como região administrativa especial.
Assim, termos como "Tiananmen" --Praça da Paz Celestial, em Pequim, onde ocorreu o massacre do governo contra protesto em 1989--, "Falun Gong" --prática de treinamento mental fundada em 1992 e perseguida pelo governo chinês-- e "corrupção" saltaram nas buscas nessa versão do buscador.
Ainda assim, essas buscas caíram rapidamente nos dias posteriores, porque a maioria dos chineses não fez questão de pesquisar conteúdos delicados como esses, e também devido ao bloqueio quase total que a China ainda praticava sobre as páginas.
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