Uma coalizão de provedores de serviços on-line --que inclui o Google, a Microsoft e a AT&T-- se uniu a grupos de direitos humanos da internet, a fim de apresentar propostas para o Congresso dos EUA para "modernizar" as leis de privacidade.
As informações foram dadas pelo site da revista Wired na terça-feira (30).
Segundo o grupo, a ideia é que, para que pessoas que tenham a privacidade de documentos garantida na internet (em redes sociais, por exemplo), é preciso proteção de documentos das empresas ao acesso fácil de policiais e outras autoridades governamentais.
O jornal "The New York Times" informa que, na prática, autoridades policiais ou outros representantes do governo teriam que obter um mandato de busca baseado em uma demonstração de causa provável antes que pudesse obter e-mail, fotos ou outros documentos eletrônicos armazenados em um serviço como o Gmail, Flickr ou Facebook de uma pessoa.
Atualmente, grande parte da informação que é acessível por meio de uma intimação, que pode ser emitida sem um mandato judicial.
A coalizão disse que os novos princípios que não afetariam o acesso à informação digital privada para fins de segurança nacional. Isso também não seria usado para fins comerciais, como marketing dirigido --fonte crescente de preocupação entre os usuários.
Rivais com interesses distintos (e até com rixas judiciais) compõem a coalizão.
Kevin Bankston, advogado da ONG Electronic Frontier Foundation, disse que os membros do grupo têm desacordo sobre várias questões. No entanto, ele afirma que "todos nós podemos concordar que essa área do direito precisa ser atualizada, para refletir as mudanças na tecnologia."
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