A fábrica da Polaroid, que voltou a produzir filmes para as câmeras fotográficas instantâneas, começa a vendê-los nesta semana, conforme o anúncio feito no ano passado. A ideia de reativação da marca provém do empresário Florian Kaps, que se uniu a outros investidores e grupos de fãs do equipamento.
Batizada de "Projeto Impossível" devido à falência da marca, que sucumbiu à revolução das câmeras digitais, a iniciativa está em desenvolvimento na Inglaterra. Proprietários do modelo clássico Polaroid SX-70 e do modelo 600 vão poder comprar filmes preto-e-branco nesta semana, enquanto filmes coloridos estarão disponíveis em meados de julho.
No seu apogeu, a Polaroid chegou a vender 13 milhões de câmeras SX-70, muitas das quais, segundo o jornal "The Daily Telegraph", estão em pleno funcionamento.
Para recriar o filme, o Projeto Impossível usou muitos dos engenheiros egressos da fábrica original da empresa, na Holanda, que fechou por falência em 2008.
A maior dificuldade, contudo, foi em relação a encontrar os químicos usados no processo de revelação instantânea. A nova produção de filmes usa qualidade "retrô", a partir de cloreto de prata, químico usado pelo artista plástico Man Ray e outros fotógrafos do período pré-Guerra para as revelações.
O novo filme com oito fotos deve custar 18 euros (R$ 38).
Mesmo tendo um preço relativamente alto, o Impossible Project espera vender 1 milhão de filmes no primeiro ano de atuação. Eles projetam um aumento para 3 milhões em 2011 e, eventualmente, 10 milhões no ano seguinte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário