O presidente do Comitê de Inteligência da Câmara de Representantes dos
Estados Unidos, Mike Rogers, acusou a China de promover uma espionagem
cibernética que, segundo sua opinião, alcançou "um nível intolerável".
A China está travando "uma extensa guerra comercial" contra os EUA e
seus aliados no Ocidente, disse Rogers durante uma audiência, em uma
crítica mais explícita contra as supostas práticas de Pequim.
Segundo Rogers, os supostos ataques cibernéticos da China com o objetivo
de obter segredos militares e industriais dos Estados Unidos são apenas
"a ponta do iceberg".
"Há mais companhias que foram afetadas mas que não querem falar sobre
isto à imprensa pelo temor de provocar mais ataques dos chineses",
afirmou Rogers, republicano por Michigan.
Rogers se queixou que as agências de inteligência dos Estados Unidos não
compartilham devidamente informações sobre os ataques cibernéticos e
indicou que deveriam ajudar mais as empresas a enfrentar essas ameaças.
O governo de Pequim, porém, diz que as acusações de espionagem cibernética contra empresas americanas são infundadas.
Ao referir-se à ameaça dos ciberataques, o legislador Dutch
Ruppersberger, o democrata de maior categoria no Comitê, afirmou que
espiões virtuais obtiveram arquivos de defesa dos EUA, incluindo dados
sobre sistemas de mísseis e aviões não tripulados.
No entanto, Ruppersberger não atribuiu esses incidentes à China, que é
parceira econômica dos EUA e sua principal credora no exterior.
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