Segundo pesquisa conduzida pela Harvard Business Review, encomendada pela empresa de software SAS Institute, com 2.100 companhias, 69% reconhecem o uso crescente de redes como Facebook e Twitter como estratégia de negócios.
Da mesma forma, 46% consideram esses meios fundamentais para as iniciativas de marketing e 42% declaram que as mídias sociais são essenciais para o futuro.
No entanto, 50% afirmam que a estratégia não será levada a sério entre os executivos de liderança até que seja possível medir os resultados.
A maioria (61%) diz que as próprias companhias precisarão passar por uma curva de aprendizado para melhorar o uso das redes.
Números de mercado mostram que não é por falta de investimentos que as empresas não conseguem obter resultados das redes sociais.
De acordo com a Deloitte, US$ 5 bilhões serão investidos mundialmente em publicidade em sites como Twitter, Facebook e Google+ neste ano, entregando 2 trilhões de anúncios publicitários.
Na mira está uma massa de 1 bilhão de usuários únicos que devem navegar no ano.
Além dos anúncios diretos, essas companhias deverão comprar empresas na intenção de melhor gerenciar o relacionamento nas redes.
O Walmart investiu US$ 300 milhões nos EUA na aquisição recente da Kosmix, companhia iniciante ("startup") de tecnologia para redes sociais, em uma tentativa de aumentar a presença e a interação com os usuários.
Segundo especialistas, uma das dificuldades está em medir quais resultados financeiros os esforços de marketing nas redes sociais trouxeram para as empresas e analisar qual impacto os comentários dos clientes terão nos negócios futuros.
FILÃO BILIONÁRIO
Apesar de empresas e agências de publicidade investirem no monitoramento manual das redes para acompanhar o retorno das campanhas e os comentários, a expectativa é que parte das respostas venha da indústria de software, que está de olho em um filão bilionário.
O volume de informação gerado pelas redes cresce a um ritmo maior que as equipes conseguem monitorar.
"As mídias sociais transformam a indústria da tecnologia. Hoje, praticamente todas as companhias tem como incorporar ferramentas capazes de analisar as redes aos seus softwares, que tendem a ser mais ágeis que o monitoramento manual", afirma Jim Davis, vice-presidentedo SAS Institute.
Além do SAS, que criou divisões específicas de software de análise, outras companhias tentam abocanhar esse bolo bilionário, entre elas IBM, Oracle e SAP.
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