A companhia de buscas na web anunciou uma renovada versão do Google TV na sexta-feira (28), trazendo novas funcionalidades que visam tornar o produto mais fácil de usar e mais atraente para os consumidores.
Visitantes do Google I/O, evento voltado a desenvolvedores, testam programa da Vevo com o Google TV |
"Há muita sede de usar internet na sala de estar", disse o vice-presidente de gerenciamento de produtos Mario Queiroz, que está liderando o projeto Google TV.
Mas em um sinal dos muitos desafios frustrados do Google para conquistar as salas de estar, bem como as tentativas de outras empresas de tecnologia, como a Apple, Queiroz descreveu a Google TV como uma "aposta de longo prazo."
"Eu não sei o mês exato em que isso vai decolar", disse ele à Reuters durante uma demonstração do novo produto na sede do Google na Califórnia, semana passada. "Eu acho que tem havido um grande progresso em relação ao ano passado e no ano que vem haverá muito mais progresso."
A Google TV, que atualmente vem embutida em alguns modelos de televisores da Sony e de produtos da Logitech International, permite aos consumidores acessar vídeos on-line e sites em suas TVs, bem como se divertir com aplicativos, como games.
O Google não revela quantos usuários tem para o Google TV, que foi lançado com grande alarde no ano passado. Mas alguns analistas dizem que a versão 1.0 do produto tem sido um fracasso.
"A fogueira que eles estavam tentando acender nem sequer gerou faísca", disse o analista James McQuivey, da Forrester Research.
O preço de US$ 299 para o Google TV mais barato era muito alto, disse McQuivey. A Logitech, desde então, reduziu o preço para US$ 100. E o fato de muitas das redes de televisão, talvez sentindo uma ameaça do Google, terem bloqueado seus programas no Google TV criou confusão entre os consumidores, disse ele.
Mas a TV é um segmento muito atrativo para o Google ignorar, concordam analistas, especialmente para uma companhia que gerou 96% de suas receitas em 2010 de publicidade --e, segundo a empresa de pesquisas IDC, o segmento publicitário televiso deve ficar próximo a US$ 70 bilhões nos EUA apenas neste ano.
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