A nova executiva-chefe da empresa, Meg Whitman, que substituiu Apotheker, havia prometido decidir rapidamente sobre a questão, que estava começando a alienar parceiros, investidores e compradores de computadores HP.
Meg Whitman, executiva-chefe da HP, num evento político em 2008 |
A HP continua a avaliar o futuro do software, o que inclui a possibilidade de desenvolver um novo tablet acionado por ele, disse Whitman em entrevista.
"A questão que temos na mesa agora é o que fazer com o software WebOS, e se voltaremos ao mercado com aparelhos WebOS", disse ela. "Obviamente não seria o mesmo aparelho, mas uma versão 2.0."
Whitman, candidata derrotada ao governo da Califórnia, disse que decidiu manter a divisão de computadores porque "os números em favor disso pareciam cada vez mais convincentes".
Promover a cisão da unidade teria custado US$ 1,5 bilhão em despesas extraordinárias à companhia, e mais US$ 1 bilhão em custos anuais, informou a HP.
A retenção da divisão de computadores representa nova reviravolta de estratégia de uma companhia que havia anunciado poucas semanas atrás que a escolha mais provável seria a venda da unidade.
"Essa é a decisão mais pragmática e permitirá que continuem a aproveitar plenamente os benefícios de uma cadeia de suprimentos plenamente integrada", disse Mark Fabi, analista do Gartner, acrescentando que a escolha também demonstrava o poder de decisão de Whitman como executiva-chefe.
"E isso era algo que estava claramente em falta na companhia ao longo dos últimos 12 meses", acrescentou.
A maior companhia mundial de tecnologia em faturamento chocou os investidores ao anunciar em agosto que estava avaliando escolhas estratégicas para a divisão que inclui a fabricação de computadores, e que suspenderia a produção de seu novo tablet, como parte de uma virada estratégica que a afastaria dos produtos para o consumidor.
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