Arte Fora do Museu, como já adianta o nome, esquadrinha a metrópole em roteiros, como um dedicado a sua arquitetura moderna, outro a murais de artistas como Tomie Ohtake e Di Cavalcanti, outro exclusivo para trabalhos da dupla Osgemeos, entre outros.
No total, são quase cem itens elencados nesse museu a céu aberto. Cada prédio, obra pública ou mural vem acompanhado por imagens, um depoimento em vídeo de um especialista, entre eles o designer Ricardo Ohtake e Fabio Cypriano, crítico de artes visuais da Folha.
Grafite dos irmãos gêmeos Otávio e Gustavo Pandolfo no Cambuci |
"Teve um critério, como toda exposição que existe em qualquer museu", diz Lavignatti. "É fazer uma curadoria para o que vai ser exposto ou não, a gente partiu do mesmo princípio para fazer o aplicativo."
Um dos critérios usados, segundo Lavignatti, era que as obras fossem modernas, por isso marcos arquitetônicos como a estação da Luz ficaram de fora, e que todas ficassem no espaço público, com acesso gratuito.
Na seleção, estão marcos da paisagem urbana de autoria desconhecida para muitos, como a enigmática zebra que Cláudio Tozzi pintou num prédio da avenida Ipiranga, o mural de ondas cromáticas de Tomie Ohtake na empena cega de um prédio na rua Xavier de Toledo ou as paredes do acesso à estação São Bento do metrô, assinadas por Maurício Nogueira Lima.
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