Natal será dos smartphones, não do tablet, diz diretor da Vivo

Apesar da popularização dos tablets mundo afora, o Natal deste ano, no Brasil, ainda será dos smartphones, celulares com acesso à internet cujas vendas crescem ao ritmo de 60% na comparação com 2010, segundo Paulo Cesar Teixeira, diretor-geral da Telefônica/Vivo.
Teixeira disse que a procura entre os clientes que usam celulares pré-pagos é ainda maior e se concentra entre o público mais jovem. "O que o jovem quer é ter acesso às redes socais, mesmo que o aparelho seja mais simples e não tenha todos os serviços", disse o executivo.
Para Teixeira, o alto preço ainda é empecilho à expansão dos tablets no Brasil. A Vivo vende modelos da ZET e Samsung, mas não comercializa o iPad, da Apple, justamente por conta do elevado custo do aparelho --que também não consta do catálogo de nenhuma outra operadora de telefonia do país.
A expectativa da Vivo, diz, é começar a vender o iPad a partir do próximo ano, quando deve começar a produção nacional dos tablets da Apple. Teixeira disse que é esperada uma redução de 20% a 25% no preço graças à desoneração tributária promovida pelo governo --que negociou a instalação de fábricas da taiwanesa Foxconn no país.
TELEFONIA FIXA
A Vivo lançou nesta segunda-feira o serviço de telefonia e internet fixa no Rio de Janeiro, segunda cidade fora da sua área de concessão, o Estado de São Paulo, a receber o serviço. A primeira foi Porto Alegre, no começo do mês.
Apesar de fixo, o serviço tem o suporte da rede móvel da operadora, que restringiu a área de abrangência dos aparelhos.
A Vivo oferece planos a partir de R$ 19,90 para 60 minutos de chamadas --ou R$ 9,90 para clientes de celular pós-pago da operadora ou para quem migrar seu número fixo para a companhia.
O consumidor terá, porém, de comprar um telefone da Vivo por R$ 149 --o valor pode ser parcelado em 12 vezes. O aparelho tem agenda eletrônica e envia e recebe torpedos.
A operadora também lançou um pacote de telefonia fixa, internet e wi-fi. O plano básico custa R$ 44,80 por mês. Nesse caso, o cliente tem de comprar um "box" --que reúne acesso à telefone fixo e à internet e roteador Wi-Fi-- pelo custo de até R$ 299.