A queda geral do sistema deixou milhões de usuários do BlackBerry frustrados e desprovidos de acesso a e-mails, mensagens instantâneas e navegação online, em cinco continentes.
BlackBerry Torch 9800, da RIM, na feira de tecnologia Gitex, em Dubai |
O processo nos Estados Unidos, protocolado em um tribunal federal de Santa Ana (Califórnia), foi apresentado em nome de todos os proprietários de BlackBerry com contratos ativos de e-mail, Internet e mensagens que tenham sofrido interrupções de serviço.
Nele, a RIM é acusada de violação de contrato, negligência e enriquecimento indevido.
O processo canadense, aberto na quarta-feira junto ao tribunal superior de Quebec, representa os proprietários canadenses de BlackBerry que tinham contratos ativos no momento da paralisação.
A petição alega que a RIM não restituiu os prejuízos que os usuários sofreram com a paralisação dos serviços e que "precisa assumir plena responsabilidade por esses danos".
Mensagens encaminhadas à RIM solicitando comentários não foram respondidas imediatamente.
CONTRATO IMPLÍCITO
O processo dos Estados Unidos foi aberto por Eric Mitchell, morador de Sherman Oaks, Califórnia. Embora ele não tenha contrato direto com a RIM, ele pagou pelo uso dos serviços exclusivos do BlackBerry como parte de seu contrato com a operadora de telefonia móvel Sprint, de acordo com a queixa.
Isso faz com que tenha um "contrato implícito" com a RIM, o processo alega, acrescentando que com a paralisação, entre 11 e 14 de outubro, Mitchell "pagou por um serviço que não recebeu"
Os queixosos buscam desde compensação em dinheiro pelos serviços pagos à companhia até honorários de advogados e outras despesas legais.
O processo norte-americano estima que a RIM fature pelo menos US$ 3,4 milhões por dia no país em receita de serviços, coletados através de operadoras como Sprint e Verizon.
O tamanho de uma ação judicial nos EUA incluiria 2,4 milhões de pessoas apenas na Califórnia, segundo os autos da queixa protocolada.
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