quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Motorola quer lançar stream doméstico para aparelhos móveis

A Motorola Mobility pretende lançar no ano que vem um produto que permitirá aos consumidores transmitir vídeos em formato stream a aparelhos móveis, como tablets e celulares, em suas casas, informou na quarta-feira (1º) um executivo da empresa.

O produto, anunciado durante o Reuters Global Media Summit, será destaque na feira Consumer Electronics, logo depois da data marcada para a cisão entre Motorola e Motorola Mobility, que unirá as operações de celulares e decodificadores, em 4 de janeiro.
Daniel Moloney, presidente da Motorola Mobility, vê a oferta como o primeiro passo do esforço para combinar a tecnologia dos celulares à dos decodificadores, o que em cinco anos deve permitir que consumidores acessem qualquer conteúdo em qualquer lugar.
"Temos uma proposta aos consumidores que surgirá com certa rapidez no mercado", disse Moloney.
Embora boa parte da tecnologia para esse tipo de produto já exista, o entrave está na obtenção de acordos entre fabricantes de equipamentos e operadoras de telefonia móvel, de um lado, e fornecedores de programação, do outro, a fim de permitir que os usuários tenham acesso a conteúdo em qualquer lugar.
Por essa razão, o produto inicialmente enviará vídeos apenas para aparelhos usados em casa. Transferir conteúdo a aparelhos utilizados fora de casa pode demorar muito mais, segundo Moloney.
Depois de ser oferecido como aparelho isolado, por meio dos provedores de acesso à Internet, o produto de stream doméstico será integrado aos decodificadores de TV, disse o executivo.
Embora Moloney tenha informado que cabe aos provedores de acesso determinar se o aparelho exigiria ou não o pagamento de assinatura mensal extra, seria possível oferecê-lo como forma de desencorajar usuários de alto valor a adotar outro serviço.
A divisão Home, que produz decodificadores e equipamento para redes de TV a cabo, respondeu por quase um terço das vendas da Motorola Mobility no terceiro trimestre, com receita de US$ 912 milhões, ante US$2 bilhões para os celulares.

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