O livro de memórias do jornalista australiano Julian Assange, criador
e editor-chefe do WikiLeaks, já tem editora no Brasil. O acordo foi
fechado com a Cia. das Letras. O lançamento será simultâneo em todo o
mundo. No entanto, a data de publicação ainda não está definida.
O Wikileaks é um site conhecido por divulgar documentos sigilosos.
Embora no ar há alguns anos, ele ganhou destaque internacional neste
ano, ao levar a público 77 mil documentos da inteligência americana
sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil telegramas
secretos do Departamento de Estado dos EUA com os bastidores da
diplomacia americana.
Assange está atualmente em liberdade sob fiança no interior da
Inglaterra, enquanto tenta evitar uma extradição para a Suécia, onde as
autoridades querem interrogá-lo sob suspeita de crimes sexuais.
Ontem, o jornal britânico "Guardian" informou que Assange vendeu suas
memórias a uma editora nos EUA e uma no Reino Unido, e deve ter um
manuscrito pronto em março.
Segundo o jornal, Assange vendeu suas memórias à editora Canongate, no
Reino Unido, e Knopf, nos EUA, parte da Random House, pertencente à
Bertelsmann AG.
A notícia dos livros vieram à tona por meio de um tuíte da editora
espanhola Random House Mondadori, com o chefe da divisão literária
Claudio Lopez dizendo ao mundo: "Manuscrito listo em marzo" (manuscrito
pronto em março").
Um porta-voz da Random House em Nova York disse que a editora não tem
informações sobre o assunto no momento. A Canongate também não pôde
confirmar ou negar a notícia.
O "Guardian" informou que um editor da Canongate, Jamie Byng, confirmou a
informação ao site de negócios DailyFinance (www.dailyfinance.com) por
email, dizendo a eles que a editora britânica está lidando com todos os
direitos de tradução.
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