Ativistas cibernéticos derrubaram sites do governo do Zimbábue depois que a mulher do ditador processou um jornal por publicar uma mensagem divulgada no WikiLeaks, vinculando-a ao comércio ilegal de diamantes.
A mulher do ditador Robert Mugabe, Grace, pede US$ 15 milhões por conta
da publicação de detalhes de mensagens dos EUA reveladas pelo WikiLeaks,
afirmando que ela ganhou "tremendos lucros" com os diamantes ilegais.
Os ativistas, atuando com o nome Anonymous, disseram em nota em seu
site: "Estamos atacando Mugabe e seu regime do ZANU-PF (União Nacional
Africana do Zimbábue-Frente Nacional) que proibiram a imprensa livre e
ameaçam processar qualquer um que publique o WikiLeaks".
O portal do governo do Zimbábue estava fora do ar nesta quinta-feira e o
site do Ministério das Finanças exibia uma mensagem dizendo que estava
em manutenção.
O Anonymous anteriormente tirou do ar os sites da Visa e da Mastercard,
depois que as empresas restringiram pagamentos ao WikiLeaks.
O site WikiLeaks enfureceu os Estados Unidos e afetou as relações com
alguns países ao publicar centenas de mensagens confidenciais de
diplomatas norte-americanos. O site alega que tem em seu poder um total
de 250 mil mensagens.
O fundador e editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange, está em prisão
domiciliar sob fiança no Reino Unido, preparando-se para se defender de
um pedido de extradição da Suécia, onde autoridades querem interrogá-lo
sobre alegações de crimes sexuais.
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