quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ativistas atacam sites do Zimbábue em apoio ao WikiLeaks

Ativistas cibernéticos derrubaram sites do governo do Zimbábue depois que a mulher do ditador processou um jornal por publicar uma mensagem divulgada no WikiLeaks, vinculando-a ao comércio ilegal de diamantes.

A mulher do ditador Robert Mugabe, Grace, pede US$ 15 milhões por conta da publicação de detalhes de mensagens dos EUA reveladas pelo WikiLeaks, afirmando que ela ganhou "tremendos lucros" com os diamantes ilegais.
Os ativistas, atuando com o nome Anonymous, disseram em nota em seu site: "Estamos atacando Mugabe e seu regime do ZANU-PF (União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Nacional) que proibiram a imprensa livre e ameaçam processar qualquer um que publique o WikiLeaks".
O portal do governo do Zimbábue estava fora do ar nesta quinta-feira e o site do Ministério das Finanças exibia uma mensagem dizendo que estava em manutenção.
O Anonymous anteriormente tirou do ar os sites da Visa e da Mastercard, depois que as empresas restringiram pagamentos ao WikiLeaks.
O site WikiLeaks enfureceu os Estados Unidos e afetou as relações com alguns países ao publicar centenas de mensagens confidenciais de diplomatas norte-americanos. O site alega que tem em seu poder um total de 250 mil mensagens.
O fundador e editor-chefe do WikiLeaks, Julian Assange, está em prisão domiciliar sob fiança no Reino Unido, preparando-se para se defender de um pedido de extradição da Suécia, onde autoridades querem interrogá-lo sobre alegações de crimes sexuais.

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