A contribuição das companhias do setor de telecomunicações sem fio para o
sistema operacional Linux vem crescendo rapidamente, o que destaca o
sucesso da plataforma de código aberto nos celulares inteligentes,
informa um relatório da Linux Foundation.
O relatório, lançado oficialmente nesta quarta-feira (1), mostra que o
papel das empresas que tradicionalmente contribuem para o sistema, Red
Hat, Novell e IBM, está se moderando ligeiramente, enquanto companhias
que têm forte foco no Linux para aparelhos móveis vêm se tornando cada
vez mais importantes no desenvolvimento da plataforma.
Com o sucesso do Google Android, que tem por base o Linux, esse sistema
operacional se tornou força importante no mercado de software para
celulares inteligentes. O Google pretende reproduzir no setor de
Internet móvel, que se desenvolve rapidamente, o seu sucesso nas buscas
de Internet para computadores
No começo do ano, Intel e Nokia, a maior fabricante mundial de celulares
em volume, fundiram suas versões do Linux e criaram o MeeGo, que chegou
aos consumidores por meio de um pequeno fabricante de computadores
tablet, até agora. Mas um lançamento maior, pela própria Nokia, é
aguardado para o ano que vem.
A Intel ultrapassou a Novell e a IBM e se tornou a segunda maior
contribuinte para o Linux, enquanto a Nokia subiu ao quinto posto.
O Linux, o mais popular dos sistemas operacionais gratuitos e de fonte
aberta para computadores, está disponível a todos que queiram
utilizá-lo, revisá-lo e compartilhá-lo.
O relatório indica que mais de 70% das contribuições vêm de
programadores que estão sendo pagos por seu trabalho no desenvolvimento
do Linux por empresas que esperam se beneficiar dos avanços que esse
trabalho permitirá na plataforma.
Os fornecedores de software Linux ganham dinheiro ao vender melhoras e
assistência técnica, e o Linux concorre diretamente com a Microsoft, que
cobra pelo Windows e se opõe ao compartilhamento livre dos códigos de
seus programas.
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