quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Alemães criam "e-identidade" única para web

Enquanto o Facebook e o Google duelam pelos dados dos usuários na internet, a Alemanha criou um mecanismo que permite armazenar essas informações em microchips, naquilo que batizou de "e-IDs" (uma espécie de "e-identidades", em sentido aproximado).
As "e-IDs" permitem a identificação e a assinatura de documentos on-line. A ideia, de acordo com o governo alemão, é aumentar o nível de segurança nos meandros da internet.

Há receios, entretanto, de que essas identidades digitais (cuja capacidade de armazenamento engloba local de nascimento, endereço e impressões digitais) facilitem o roubo de dados dos usuários.
Autoridades atribuem o temor ao passado nazista alemão _a Gestapo, polícia secreta hitlerista, entabulava dados minuciosos de cidadãos.
Ainda que 44% da população alemã duvide do sistema de "e-IDs", elas se tornam um instrumento alternativo aos sistemas provedores de identidade do Google e do Facebook, diz a revista britânica "The Economist", cuja aposta vai além: a publicação diz que o Reino Unido deve adotar forma similar de identificação do usuário.
Quem se aborreceu com a nova querela entre Facebook e Google e acha que precisa de mais privacidade tem a opção de usar uma identidade independente na internet.
Com código aberto, o OpenID permite que o usuário acesse múltiplos perfis a partir de uma única conta. É possível controlar a quantidade de informação disponível para compartilhar com sites e serviços.
O controle é feito pelo provedor (única plataforma que obtém a senha), que envia e confirma a identidade do internauta aos sites que ele deseja acessar, sem distribuí-la entre eles.

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