Esqueça a torre preta ou cinza clássica, posicionada abaixo da mesa e
com barulho de ventoinha. Para enfrentar os grafismos coloridos de
notebooks e netbooks e a moda dos tablets, os desktops se reinventaram
para agradar também aos mais jovens.
Os chamados desktops tudo em um, que agrupam tela e hardware em uma só
peça, são as apostas de diversas empresas. Antes com alto custo, uma
máquina tudo em um pode ser comprada hoje por menos de R$ 1.500.
O formato, popularizado pelo iMac, da Apple, evoluiu nos últimos anos, e
há versões com truques na manga que podem fazer a diferença na hora de
comprar a primeira máquina para uma criança.
Alguns modelos da HP, por exemplo, contam com tela sensível ao toque e
aplicativos para desenho com as mãos. "Esse tipo de aparelho proporciona
maior interatividade e colaboração na realização de tarefas", diz Luiz
Tedesco, gerente da área de desktops da empresa.
Já a Lenovo acredita na interatividade sem toque, mas com gestos: um
sistema de reconhecimento gestual, que emula o acessório Kinect, da
Microsoft, acompanha o Ideacentre B300. Apesar dos gráficos simplórios,
os jogos são satisfatórios e podem divertir os mais novos.
Mesmo com a reinvenção, o crescimento do mercado de notebooks ameaça os
desktops --em 2010, 7,15 milhões de notebooks foram vendidos, contra
6,85 milhões de desktops, segundo a Abinee (Associação Brasileira da
Indústria Elétrica e Eletrônica).
Nenhum comentário:
Postar um comentário