A Apple encerrou seu ano fiscal de 2011, em setembro, com faturamento de
US$ 108 bilhões, alta de 66% ante 2010. Segundo o balanço divulgado
pela empresa, o lucro no período foi de US$ 25,9 bilhões, crescimento de
85%.
No quarto trimestre, o faturamento foi de US$ 28,2 bilhões. O lucro, de
US$ 6,62 bilhões ou US$ 7,05 por ação, ficou ligeiramente abaixo da
expectativa dos especialistas, que esperavam US$ 7,39 por papel.
Às 19h30, horário de Brasília, as ações da Apple recuavam mais de 6% como reflexo dos resultados.
BRASIL EM DESTAQUE
Durante a conferência com analistas, Tim Cook, presidente-executivo da
Apple, destacou os mercados mais promissores para a empresa e citou
Brasil, Rússia e países do Oriente Médio.
"Vemos que países que historicamente não tinham demanda forte hoje já
representam oportunidades significativas para a empresa. Estamos
entusiasmados com as possibilidades de explorarmos os produtos que
temos", afirmou Cook.
Nos últimos três meses até setembro, a Apple vendeu no mundo 17,07
milhões de iPhones, alta de 21% sobre o mesmo trimestre do ano anterior.
No mesmo período foram 11,12 milhões de iPads, mais que o dobro de
2011. Também foram vendidos 4,89 milhões de Macs e 6,62 milhões de
iPods.
A empresa também destacou otimismo em relação ao iPhone 4S, cujas vendas
começaram na última sexta (14). No primeiro fim de semana foram 4
milhões de aparelhos. No entanto, o CEO não conseguiu prever quanto a
oferta de aparelhos vai atender a demanda. Há diversos trimestres o
celular da Apple falta nas prateleiras de diversos países.
"Estamos confiantes que vamos ter grande fornecimento, mas não quero
prever quando chegarmos a um equilíbrio de oferta e demanda porque a
procura está especialmente grande agora", afirmou.
TABLETS
Tim Cook destacou ainda seu otimismo sobre o mercado de tablets.
"Acredito que há espaço para um mercado (de tablets) ainda maior do que o
existente para computadores. Não tenho previsões, mas é algo que
acredito fortemente", disse.
Durante a conferência com analistas, Tim Cook, novo presidente-executiva
da Apple, afirmou o compromisso da empresa em continuar inovando em
produtos como software e hardware e agradeceu as manifestações de
consumidores e do mercado após a morte de Steve Jobs, há duas semanas.
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