A aposta do Google para entrar no setor de livros eletrônicos estreará
nos EUA antes do fim de 2010 e no restante do mundo no primeiro
trimestre de 2011, quase um ano após sua data de lançamento original.
De acordo com declarações do diretor de gestão de produtos da companhia,
Scott Dougall, ao diário "Wall Street Journal", a abertura da livraria
digital do Google, cercada por problemas técnicos e legais durante
meses, ocorrerá nas próximas semanas.
"Dada a complexidade do projeto, não queríamos lançar algo que não estivesse completo", disse Dougall.
O atraso no lançamento do Google Editions, previsto, inicialmente, para o
primeiro trimestre de 2010, permitiu à companhia antecipar contratos em
várias frentes, como o das livrarias independentes.
Espera-se que as pequenas editoras forneçam grande parte da oferta da
livraria digital, com a qual muitas já estão trocando arquivos, segundo o
jornal.
A companhia quis diferenciar sua biblioteca de outras, como a da Amazon,
ao desenhar um modelo aberto, no qual os livros podem ser comprados
diretamente na própria rede ou em livrarias associadas, através da conta
do usuário no Google.
A aposta do Google, que não obriga o usuário a possuir nenhum aparelho,
também oferece uma opção para que as pessoas comprem livros através da
plataforma sem precisar visitar o site da companhia, com um sistema de
venda direta das livrarias.
A chegada do Google ao mundo editorial a tempo para o Natal poderia
triplicar o número de vendas de livros digitais este ano nos Estados
Unidos, de US$ 301 milhões, em 2009, para US$ 966 milhões, em 2010,
segundo a empresa de consultoria Forrester Research.
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