O criador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, vendeu suas
memórias a duas editoras e deve ter um manuscrito pronto em março,
informou nesta terça-feira o jornal britânico "Guardian".
Segundo o jornal, Assange vendeu suas memórias à editora Canongate, no
Reino Unido, e Knopf, nos EUA, parte da Random House, pertencente à
Bertelsmann AG.
Especialista em computadores, Assange, de 39 anos, enfureceu aos EUA ao
divulgar telegramas diplomáticos secretos em seu site e por se aliar a
jornais ao redor do mundo para ampliar o impacto das divulgações.
Ele está atualmente em liberdade sob fiança no interior da Inglaterra,
enquanto tenta evitar uma extradição para a Suécia, onde as autoridades
querem interrogá-lo sob suspeita de crimes sexuais.
A notícia dos livros vieram à tona por meio de um tuíte da editora
espanhola Random House Mondadori, com o chefe da divisão literária
Claudio Lopez dizendo ao mundo: "Manuscrito listo em marzo" (manuscrito
pronto em março".
Um porta-voz da Random House em Nova York disse que a editora não tem
informações sobre o assunto no momento. A Canongate também não pôde
confirmar ou negar a notícia.
O "Guardian" informou que um editor da Canongate, Jamie Byng, confirmou a
informação ao site de negócios DailyFinance (www.dailyfinance.com) por
email, dizendo a eles que a editora britânica está lidando com todos os
direitos de tradução.
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