O cibercrime foi a segunda modalidade de crime econômico mais incidente
entre empresas em 2011 no país, apontou pesquisa bianual da PwC. Os
delitos vão desde o roubo de dados de cartão de crédito até a violação
da base de dados on-line de empresas.
Entre as 115 companhias ouvidas, 32% disseram ter sido vítimas de
ataques digitais --em 2009, esse tipo de crime sequer era citado. O
líder continua sendo o roubo de ativos, citado por 68% das empresas.
Crimes digitais desbancaram corrupção e suborno.
Fernando Cevallos, gerente sênior de serviço forense da PwC, afirma que
as cifras do comércio eletrônico brasileiro chamam a atenção de
criminosos. "A tendência do fraudador é ver a vantagem que eles podem
ter." O e-bit, consultoria que audita transações na web, previa
movimentação de R$ 18,7 bilhões no ano passado, alta de 26% em relação a
2010.
Embora a incidência de cibercrimes seja alta, 51% dos ouvidos afirmam
que suas empresas ainda não adotaram procedimentos de segurança ou
implantaram métodos de proteção informal.
Apesar de a imagem arranhada ser a maior preocupação das vítimas (63%),
as afetadas relatam prejuízos financeiros nada modestos: 8% perderam
mais de US$ 5 milhões; 5% arcaram com rombo entre US$ 100 milhões e US$ 1
bilhão.
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