Representantes da Apple e da taiwanesa Proview trocaram acusações ontem
durante uma audiência judicial em Xangai, em mais um capítulo da disputa
das duas empresas em torno da propriedade da marca iPad na China.
A fabricante de telas LCD Proview, que registrou a marca iPad em oito
países em 2000, afirma que o acordo que vendeu os direitos para a Apple,
em 2006, não incluía a China, por se tratar de uma subsidiária
independente da sede. A empresa fundada por Steve Jobs disse que o
acerto era universal.
"A Apple não tem direito de vender iPads sob esse nome. O acordo para
venda da marca não é válido sob a lei chinesa", disse Xie Xianghui,
advogado da Proview.
Segundo relato da agência Associated Press, a audiência durou quatro
horas e foi marcada por pedidos do juiz para que os dois lados
mantivessem a calma.
A Proview diz que a Apple impediu a comercialização do seu produto e chegou a mostrar um computador que levava o nome "IPAD".
"Eles não têm mercado, vendas ou clientes. Eles não têm nada", respondeu
o advogado a Apple. "O iPad é tão popular que está em falta. Temos de
considerar o bem do público."
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