Os dados fazem parte de pesquisa divulgada pela consultoria Acision.
"As empresas de telefonia lançaram pacotes 'agressivos' de SMS, com preços competitivos, o que ampliou a sua utilização", diz Carlos Humberto Perissé, diretor da Quanti Pesquisa de Mercado, que participou do estudo.
Apesar do crescimento no total de mensagens enviadas, o número de brasileiros que utilizam o serviço se manteve estável no período, 89%.
"As principais razões para a não utilização é a praticidade: a pessoa não sabe como funciona ou não gosta. Muitos ainda preferem falar."
A rejeição é maior entre aqueles que não possuem smartphones. "Isso porque outros aparelhos não têm um teclado adequado para o envio de SMS. A barreira, no entanto, já não é mais o preço, como era há pouco tempo."
O estudo mostra ainda que o uso de SMS ainda fica abaixo de outros países da América Latina. O Brasil fica atrás, por exemplo, da Venezuela e da Argentina.
Para Vancrei Oliveira, vice-presidente da Acision na América Latina, as operadoras precisarão oferecer serviços personalizados para manter a taxa de crescimento do segmento.
Entre as opções está a de disponibilizar pacotes que incluam, por exemplo, a alternativa de guardar a mensagem em serviço de armazenamento on-line.
Para Oliveira, os aplicativos de mensagens instantâneas --como WhatsApp e BlackBerry Messenger (disponíveis em smartphones)-- não ameaçam o SMS.
"Os usuários de smartphones são justamente aqueles que mais utilizam o SMS. Isso porque já estão habituados ao uso de mensagens e, quando outra pessoa não tem um aplicativo, eles enviam a mensagem paga."
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