Passo seguinte ao iPod na forma de consumir música, os serviços de streaming de faixas, como o Spotify, são, até o momento, ótimos para os usuários. E só para eles.
Em rentabilidade para artistas e para os próprios serviços, ainda estão longe de uma situação confortável.
O Spotify, que foi fundado na Suécia e que estreou nos EUA em julho, anunciou neste mês prejuízo de US$ 41,5 milhões em 2010, apesar de já ter somado mais de 2 milhões de assinaturas pagas.
Tela da versão para Mac do aplicativo do serviço de música Spotify |
Valores tão baixos tornam os serviços inviáveis especialmente para gravadoras pequenas, como a americana Prosthetic Re-cords, especializada em metal, que retirou seu catálogo do Spotify por considerá-lo pouco lucrativo.
O Spotify afirma que já pagou US$ 100 milhões a gravadoras e detentores de direitos desde o seu lançamento e que já é a segunda maior fonte de receita de música digital para gravadoras na Europa.
EM RECUPERAÇÃO
O executivo-chefe do Rdio, Drew Larner, afirmou à "Fast Company" que a indústria fonográfica está se recuperando, e que gravadoras e artistas devem ter paciência até que o sistema se estabeleça.
"Serviços de assinatura para música sob demanda atingirão o ponto de inflexão que outros serviços de mídia alcançaram", acredita Larner.
Nem o Spotify nem semelhantes, como o MOG e o Rdio, estão disponíveis no Brasil (o Rdio chegará ao país no dia 1º de novembro). Alguns são gratuitos e incluem anúncios, mas é possível pagar por recursos como reprodução off-line e para remover as propagandas.
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